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PROJETO FORRAGICULTURA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais
COMPARAÇÃO DO CESCIMENTO DE FORRAGEIRAS DO GENERO BRACHIARIA EM CLIMA TROPICAL
ILHÉUS, BA
2015
Ana Paula Sousa Santos de Matos
Flávia dos Santos Nunes
COMPARAÇÃO DO CESCIMENTO DE FORRAGEIRAS DO GENERO BRACHIARIA EM CLIMAS TROPICAIS
Este trabalho foi desenvolvido no campo agrostológico da UESC, pelos alunos do curso de Medicina Veterinária na área de Forragicultura, orientado pela prof. Laura Maria Bloisi.
ILHÉUS, BA
2015
Projeto: 
COMPARAÇÃO DO CESCIMENTO DE FORRAGEIRAS DO GENERO BRACHIARIA EM CLIMA TROPICAL.
RESUMO
As pastagens constituem a fração mais barata da alimentação de herbívoros. A partir do momento que a plantação de pastagens foi se tornando agricultura de pastos, houve uma grande especialização das plantas forrageiras com o objetivo de aumentar a produção de matéria seca bem como as capacidades nutritiva das mesmas. Este experimento foi realizado com o objetivo de comparar o crescimento do B.brizantha, B.humidícola e B.ruziziensis, sendo estes cultivados em condições tropicais, onde foram feitas três medidas, sendo a primeira aos 30 dias, a segunda aos 37 dias e a terceira aos 122 dias as medias de crescimento foram comparadas de acordo com cada medição, e demostradas através de gráficos usando o programa Excel.
PALAVRAS CHAVE: plantas forrageiras, B.brizantha, B.humidícola, B.ruziziensis.
INTRODUÇÃO
As plantas forrageiras constituem a base da alimentação animal, uma vez que através desta é fornecido aos animais a maioria dos nutrientes em quantidades satisfatórias. Por esse motivo denominam-se a parte mais econômica da produção animal.
O Brasil apresenta grandes possibilidades agropastoris devido a sua vasta área territorial, como também ao seu clima privilegiado há quem diz que “o Brasil é um eterno verão’’, sem grandes variações. Não apresenta o rigor dos invernos europeus, tampouco o clima extremamente quente das regiões da África central.
As condições climáticas tem grande importância sobre o desenvolvimento da planta, influenciando no seu crescimento e na riqueza mineral de suas partes que serão utilizadas como alimento, uma vez que plantas de locais muito secos tendem a apresentar um maior teor de matéria seca e uma menor disponibilidade dos nutrientes para os animais.
As pastagens tropicais são duas vezes mais produtivas do que as pastagens de climas temperados, isso se deve a uma maior quantidade de energia luminosa exercida sobre as mesmas como também a sua distribuição e a própria fisiologia das plantas que as tornam mais adaptadas.
JUSTIFICATIVA
A escolha das forrageiras é muito importante no estabelecimento de pastagens artificias, devem ser selecionadas plantas mais adaptadas a região para evitar problemas futuros e possibilitar o estabelecimento eficiente das áreas de pasto.
OBJETIVO GERAL
Fazer uma comparação entre os crescimentos dos capins B.brizantha, B.ruziziensis e B.humidícola, cultivados em clima tropical.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Fazer uma comparação entre o crescimento dos capins B.brizantha, B.ruziziensis e B.humidícola;
Observar o hábito de crescimento dos capins do gênero Brachiaria;
Observar as influências do clima tropical sobre o crescimento da planta;
FINALIDADE
Esta pesquisa visa produzir conhecimentos acerca do crescimento de capins do gênero Brachiaria em clima tropical, comparando-os com valores de pesquisas realizadas em climas diferentes.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Brachiaria humidícola: é conhecido como “capim agulha’’, “espetudinha’’ devido ao posicionamento vertical de suas folhas. Possui origem africana, e é uma planta perene. Não é exigente em solos vegetando bem até nos mais fracos, porém, apresenta boas respostas a adubações. Adapta-se a amplas faixas de climas, mas parece se comportar melhor em climas quentes e úmidos, possui boa palatabilidade e é apreciado pelos equinos.
Brachiaria ruziziensis: originário da África, não é exigente em solos, mas produz melhor em solos de fertilidade superior. Adapta-se a ampla faixa climática tendo preferência por regiões tropicais e de alta pluviosidade. É um capim que possui baixa resistência a seca.
Townsend. C.R. et.al.(2011), observou que o B.ruziziensis se adapta bem ao sombreamento, mas que também pode se desenvolver em pleno sol, salientando que é uma forrageira que apresenta plasticidade fenotípica, capaz de se adaptar a oscilações de fatores do ambiente.
Brachiaria brizantha: também conhecido como “braquiarão’’ é originário da África e cresce com relativa rapidez proporcionando forragem de boa qualidade. Não é exigente em solos, mas sua produção em terrenos férteis é superior, adapta-se melhor a climas menos tropicais tolerando terrenos pouco úmidos, é resistente a seca.
Ceccon.G et.al.(2012), observaram que o crescimento da B.brizantha em períodos de outono-inverno vai depender do tipo de adubação utilizado, e tal fator vai interferir na produção de forragem pela mesma.
METODOLOGIA
O experimento foi realizado no campo agrostológico da UESC envolvendo a participação dos alunos do 3° semestre no curso de MEDICINA VETERINARIA.
Foi feita a separação da área em 3 parcelas com dimensão de 5X3 m e esta teve sua área demarcada com barbante para evitar que fosse pisoteada depois do plantio, cada parcela corresponde ao plantio de uma espécie de Brachiaria.
Com o auxílio de enxadas foi feito o revolvimento da terra para ajudar no enraizamento das sementes, foram abertos sulcos com 2 cm de profundidade, de forma que somassem dez fileiras em cada parcela.
Para o plantio foram utilizados 100 gramas de sementes para cada parcela, que foram distribuídas nos sulcos. A cobertura das sementes foi feita com cuidado para não enterrar ou compactar demais as sementes pois isso pode comprometer a germinação da semente.
Passados 15 dias, o capim havia germinado, foi feita uma adubação fosfatada que é importante pois ajuda no desenvolvimento do sistema radicular, precisa ser feita pois a maioria dos solos é naturalmente pobre neste elemento. Após 30 dias foi feita a primeira medição, a segunda foi feita aos 37 dias da forrageira e a terceira aos 122 dias. Consistiam em retirar com o uso de trenas, 10 medidas de tamanho de folha em cada fileira para posteriores comparações.
Os resultados foram padronizados no Excel, e a partir de gráficos foram explicitadas e comparadas as diferenças no crescimento das forrageiras entre si e com forrageiras das mesmas espécies cultivadas em outas faixas de clima.
CRONOGRAMA
	
	03/15 
	04/15 
	05/15 
	06/15
	07/15 
	08/15
	09/15 
	Revisão 
Bibliográfica 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Preparo do terreno
	 
	 
	
	
	 
	 
	 
	Plantio de sementes
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Adubação fosfatada
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Coleta de dados 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Análise e Discussão 
	
	
	
	
	
	
	
	Relatório
	
	
	
	
	
	
	
ORÇAMENTO
	Discriminação 
	Quantidade
	Valor Unitário (R$)
	Valor Total (R$)
	Fonte
	Enxadas 
	6
	25,00
	150,00
	UESC
	Trenas 
	6
	9,00
	54,00
	 UESC
	Sementes 
	3
	5,00
	15,00
	UESC
	Adubo 
	500g
	5,00
	5,00
	UESC
	Barbante 
	2
	3,00
	6,00
	 UESC
	Facão 
	3
	15,00
	45,00
	 UESC
	Total financiado
	-
	-
	275,00
	-
	Total do projeto
	-
	-
	275,00
	-
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na primeira observação dia 09/04/2015 observou-se que as parcelas 1 e 2 tiveram uma boa germinação e apresentavam altura na faixa de 15 cm. A parcela 3 apresentou um percentual de germinação muito baixo sendo necessário um novo plantio. Tal fato foi atribuído a possibilidade de as sementes terem sido enterradas demais o que impossibilitou a germinação apropriada das mesmas, visto que as demais parcelas nasceram normalmente.
Passados alguns dias percebeu-se que a parcela 3 não havia germinado, mesmo depois do replantio. Diante disso, foi decididoo abandono da mesma e o experimento seguiu com as parcelas 1 e 2 que já apresentavam um bom desenvolvimento.
No decorrer das três medições observou-se que ambos os capins B.brizantha e B.ruziziensis apresentaram um bom crescimento, tal fato se deve a grandes quantidades de chuvas no período e também à disponibilidade de luminosidade.
O B.ruziziensis apresentou um crescimento médio maior do que o B.brizantha, estando estes submetidos as mesmas condições de plantio e manejo. Isso se deve a uma maior adaptabilidade do B.ruziziensis, combinados com a preferência por climas de alta pluviosidade uma vez que o B.brizantha não se adapta bem a muita umidade. O crescimento médio das duas forrageiras foram satisfatórios, porém, o B.ruziziensis se destacou nas três medições correspondentes, o padrão de crescimento médio das forrageiras testadas pode ser observado no gráfico abaixo.
CONCLUSÕES
 	O clima é um fator muito importante sobre o crescimento das forrageiras, por isso deve-se escolher forrageiras adaptadas ao clima da região a ser estabelecida a pastagem para que a mesma possa exercer todo o seu potencial produtivo.
Os fatores climáticos influenciaram o desenvolvimento das forrageiras testadas, de forma que estas tiveram um bom crescimento e consequentemente um estoque grande de nutrientes disponíveis em suas folhagens já que ainda não foi observado a presença das inflorescências.
Pode-se inferir portanto que o clima tropical disponibiliza ótimas condições de desenvolvimento para as plantas, e que a adubação influencia o crescimento e a produção de forragem pelas mesmas.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
CECCON.G, SILVA.J.F, ALVES.V.B, MAKINO.P.A, ZANON.E.M. Crescimento de Forrageiras Perenes com e sem Adubação no Período de Outono- inverno. FERTBIO. MS, 2012
MORAES.Y.J.B. Forrageiras: conceitos, formação, e manejo. Livraria e editora agropecuária LTDA. RS, 1995
PUPO.N.I.H. Manual de Pastagens e Forrageiras: Formação, conservação e utilização. SP: INSTITUTO CAMPINEIRO DE ENSINO AGRICOLA, 1979
TOWNSEND.C.R, SANTOS.L.O, SOUZA.J.P, SOUZA.J.P, SANTOS.M.G.R, SALMAN.A.K, PEREIRA.R.G.A. Características morfogênicas e estruturais de Brachiaria ruziziensis submetida ao sombreamento. XII CONGRESSO INTERNACIONAL DO LEITE. RO, 2011

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