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Capítulo 5 – Condutividade Térmica 1 – INTRODUÇÃO O calor pode se propagar por meio de condução, convexão e irradiação. Na propagação por condução nos metais, ao receber calor, as moléculas vibram em torno de suas posições de equilíbrio, cedendo a energia recebida à molécula vizinha, esta cede para a próxima e assim sucessivamente. Assim o calor flui sem arraste de matéria. A quantidade de calor (H) que se propaga depende de cinco fatores: área da seção do material condutor (A), diferença de temperatura entre o "lado quente" e o "lado frio" (θ2-θ1), tempo de propagação do calor (T), espessura do material (L), condutividade térmica do material (K). A condutividade térmica quantifica a habilidade dos materiais de conduzir calor. Materiais com alta condutividade térmica são utilizados como dissipadores pois conduzem calor de forma mais rápida que os materiais com baixa condutividade térmica, utilizados como isolantes térmicos.Ela é uma característica específica de cada material, e depende da temperatura e da pureza do material. Em geral, os materiais são mais condutores de calor em altas temperaturas. Metal Condutividade térmica K (W/m.K) (cal/s.cm.°C) Alumínio 209,3 0,58 / 0,5 Aço 45 0,11 Cobre 389,6 0,97 Latão 85,5 0,2 Prata 418,7 1 Chumbo 34,6 0,082 2 – OBJETIVO Observação do processo de condutividade térmica Medidas do fenômeno 3 – MATERIAIS UTILIZADOS Calorímetro Paquímetro Cronômetro Termômetro Gelo Água Ebulidor elétrico Suporte universal 4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente mediu-se o comprimento da haste condutora (L) e o diâmetro da mesma, e calculou-se a área por onde fluirá o calor. Mediu-se uma massa de água, em seguida essa massa foi colocada na cuba inferior e aquecida até 90°C. Colocou-se gelo na cuba superior, e depois de estabilizado o conjunto, tomou-se a temperatura do mesmo a cada intervalo de tempo de 60 segundos (10 intervalos). 5 – RESULTADOS OBTIDOS Tabela 1 – Resultados obtidos através do calculo individual de cada tempo e temperatura com resultado final obtido pela média. T (s) (ºC) (ºC) (ºC) y (cal/s.cm.ºC) 0 0 83,5 83,5 1 0 0 60 82,3 1,014 2,317.10-4 0,362 120 81,3 1,027 2,220.10-4 0,347 180 80,5 1,037 2,018.10-4 0,315 240 79,5 1,050 2,032.10-4 0,318 300 78,9 1,058 1,879.10-4 0,294 360 78,1 1,069 1,853.10-4 0,290 420 77,3 1,080 1,832.10-4 0,286 480 76,6 1,090 1,795.10-4 0,281 540 75,9 1,100 1,765.10-4 0,276 mcuba (g) mágua (g) C (cal/g) L (cm) D (cm) A (cm²) <Kc> (cal/s.cm.ºC) Kt (cal/s.cm.ºC) Erro (%) 73,66 195,35 211,33 14,9 1,6 2,011 0,276 0,20 38 Onde y foi calculado por , Sendo: = Temperatura do conjunto (água+cuba), logo após a entrada do gelo; 0= Temperatura do gelo; 1= Temperatura medida após cada 60 segundos. (coeficiente angular da reta) foi calculado por: . C (capacidade térmica do conjunto) foi calculada por: mcuba.Ccuba + mágua. Cágua. E Kc (condutividade térmica calculada) foi encontrada por , sendo A a área da haste e L o comprimento da mesma. Uma segunda forma de acharmos o valor da condutividade térmica é pelo gráfico de Lny X tempo que nos proporciona o de forma mais exata Sendo = K= 2,643 Tabela 2 – Resultados obtidos através do gráfico. C (cal/g) L (cm) A (cm²) <Kc> (cal/s.cm.ºC) Kt (cal/s.cm.ºC) Erro (%) 211,33 14,9 2,011 0,2643 0,20 32 7 – CONCLUSÃO Com a elaboração deste experimento e relatório podemos aprender como é definida a condutividade térmica, que é uma propriedade muito importante na seleção de materiais em vários projetos de engenharia como, por exemplo, em escudos térmicos que protegem o interior de aeronaves. Com os resultados obtidos em nosso experimento concluímos que a haste estudada é constituída de latão. 8 – REFERÊNCIAS Condutividade Térmica. Disponível em: < http://www.fisica.net/constantes/condutividade-termica-(k).php>. Acesso em: 19 fev. 2016. SIQUEIRA, Eduardo M. de; FREITAS, Lorenzi M. de; RIBEIRO, Ricardo F.. Avaliação Experimental Da Condutividade Térmica De Barras Metálicas. UFRGS. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/medterm/trabalhos/trabalhos-2011/eduardomaroco_lorenzifreitas_ricardoribeiro.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2016.
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