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Resumo de Ciência Política - AV1 - Básico

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1 – Do surgimento do Estado e o Contratualismo
Formação originária: Agrupamentos humanos que não possuem nenhum outro Estado
Formação Derivada: São estados que surgem com base em outros preexistentes. 
Estado: É a organização político-juridica de uma sociedade para realizar o bem publico/comum, com o governo próprio e território determinado. 
Formação do Estado: Existem duas teorias sobre a formação do estado
Formação natural: Afirma que o Estado se tornou naturalmente e não por ato voluntário
Formação contratual: Acordo de vontades de alguns homens ou de todos que levou a criação do Estado. 
2 – Contrato Social = Pacto Social
Thomas Hobbes: Foi o primeiro a articular a teoria contratualista. Para ele, o homem possui uma natureza ruim, egoísta, nesse estado de natureza houve conflitos sendo movido por suas paixões. Assim, os homens transferem direitos para uma pessoa, que vem a ser o soberano. Esse contrato é irrevogável, irresistível e reforça o Estado Absolutista. A relação entre soberanos e súditos é de subordinação. Para Hobbes, o pacto é necessário para evitar a anarquia. O Estado é o único que está acima dos pactos e da lei. Deve-se obediência absoluta a ele. O estado é o único legislador e o soberano é o único livre. Os homens abdicam de todos os seus direitos naturais e transferem ao soberano, levando consigo, somente, o direito à vida. 
John Locke: o homem é bom, livre. O Estado é apenas o guardião que centraliza as funções administrativas, protegendo os direitos dos homens, segundo Locke ele considera três direitos naturais; Direito a vida, a propriedade e o direito de punir. A relação entre governantes e governados era de confiança e não de subordinação como na visão de Hobbes, pensamento inédito, pois, na época, não se questionava o poder divino dos governantes. Locke tinha um pensamento contrário ao de Hobbes, para o Estado não tirar a liberdade do individuo, ele deveria ser limitado. Nesse caso o Estado é dividido em três poderes: Executivo (Monarca) – Legislativo (Parlamento) – Federativo (Relações Internacionais). Para Locke o contrato é limitado, divisível e resistível. Ele deve uma Monarquia Constitucional
Rousseau: Ele trabalha com três momentos, estado de natureza, estado de sociedade e contrato social. No estado de natureza, o homem é bom por natureza, os homens viviam isolados, não tinham contato sociável, então eles viviam bem, mas com o crescimento da população os homens se socializam, ai vem a frase mais famosa do Rousseau: O homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. O estado de sociedade para ele é ruim, porque cria desigualdade. Quem sempre será eleito o burguês e o rico não vai mudar a desigualdade. Rousseau vem com a proposta de um contrato social, mas os indivíduos deveriam perceber esse momento de alienação de uma suposta “liberdade”. No ponto de vista dele, era necessária uma implantação de uma democracia direta, onde o individuo participa de leis, aonde ele vai se submeter, ou seja, uma democracia representativa, onde o cidadão escolhe seu representante que cria a lei. 
	
	Hobbes
	Locke
	Rousseau
	Base metodológica
	Absolutista
	Liberalista
	Democrata
	Natureza humana
	O homem é mau e egoísta
	O homem é bom e só se faz guerra para defender propriedade
	O homem é bom, mas é corrompido pela propriedade.
	Objetivo da criação do Estado
	Preservar a vida
	Preservar a propriedade
	Preservar a liberdade civil
	Delegação do poder
	É imposta
	É espontânea 
	É espontânea 
3 – Elementos do Estado
Elementos constitutivos: Povo, território, soberania, finalidade e Governo.
Elementos integrativos do Estado: Poder político, governo e nação.
Soberania: É uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder. É elemento constitutivo do Estado, que representa o poder de submeter a todos que nele se encontrem e se relacionem igualmente. É o poder supremo do Estado fazendo valer suas leis, decisões, dispondo de meios para impor se não obedecidas. Características: Una, indivisível, imprescritível, coativa, exclusiva, originária, incondicional.
Fontes do Poder soberano: 
A1) Teorias carismáticas: O poder vem de Deus e se concentra na pessoa sagrada do Soberano
A2) Teoria democrática: A soberania provém da vontade do povo ou da nação propriamente dita. 
Finalidade: Os fins do estado podem ser objetivos ou subjetivos. 
Território: É a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica. Não existe Estado sem território. É o local onde o Estado exerce seu poder de soberano.
Partes: solo, subsolo, espaço aéreo, mar territorial (12 milhas).
Passagem inocente: Aeronave ou navio que passa pelo espaço aéreo/marítimo onde o destino final é outro. 
Povo: É um conjunto de cidadãos que possuem um vinculo jurídico com o Estado (votando e sendo votado). Elemento humano que constitui o Estado. 
População: Conjunto de pessoas nacionais ou estrangeiras que residem nos pais.
Nação: Conjunto de pessoas que possuem um vínculo sentimental, étnico, religioso, linguístico. É identidade cultural, os costumes. 
4 – Formas de governo
Formas de governo antigas (Aristóteles) 
Puras: monarquia, aristocracia e democracia.
Impuras: Tirania, oligarquia e demagogia. 
Formas de governo antigas (Platão) 
Governo de um só – Monarquia. 
Governo do grupo – Republica, Aristocracia e Democracia.
Formas de governo atuais
Monarquia – Hereditariedade, Vitaliciedade, Irresponsabilidade política do chefe de Estado (Rei), ou seja, não deve explicações ao povo ou qualquer órgão sobre motivos pelos quais adotou certa orientação política. 
Monarquia Absolutista – Poder limitado, poder incontestável do Rei, origem divina, poder soberano do rei, soberania teocrática.
Monarquia Parlamentarista – Chefe de Estado é o Rei; Chefe de governo é o primeiro ministro (Chefe do Executivo) 
Republica – Eletividade (Eleito pelo povo) e temporariedade (por prazo determinado) 
Republica Parlamentarista – Responsabilidade política do chefe de governo, que vem a ser o Primeiro Ministro. 
Republica Presidencialista – Irresponsabilidade política do chefe de governo.
Maquiavel: Sustentava a existência de ciclos de governo, ou seja, o ponto de partida é um estado anárquico, inicio da vida humana em sociedade. 
Monstesquieu: Apontou três espécies de governo – Monárquico (Um só governa) – Republicano (Apenas uma parcela do povo tem o poder soberano) – Despótico (Um só governa sem obedecer as leias e regras por sua vontade e caprichos).
5 – Separação das funções do poder. 
Poder executivo: Nos países presidencialistas, o poder executivo é representado pelo presidente, que acumula as funções de chefe de governo e chefe de estado. O executivo tem, usualmente, as seguintes obrigações: Aplicar as leis fica a cargo do Executivo ou órgãos como a policia, prisões etc., para punir criminosos.
Poder legislativo: é o poder de legislar, criar leis. O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral que são estabelecidas aos cidadãos ou às instituições publicas nas suas relações recíprocas. Entre as funções do poder legislativo, estão as de fiscalizar o Poder Executivo, votar leis orçamentárias e, em situações especificas, julgar determinadas pessoas. 
Poder Judiciário: Tem a capacidade de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais em determinados país. 
6 – Sistemas de Governo
Parlamentarismo: Sistema de governo em que há um chefe de Estado que representa o Estado sem responsabilidade política (rei ou presidente da republica) e um chefe de governo (1º ministro) que governa o Estado. 
O sistema parlamentarista se adapta às formas de governo da monarquia e republica.
Interdependência entre os poderes Legislativo e Executivo
No parlamentarismo, o povo vota indiretamente no poder executivo (1º ministro).
Presidencialismo: Presidente é o chefe de Estado e chefe de Governo. Chefe do Executivoé unipessoal (decisões de uma pessoa só).
O presidente fica submetido às regras do Legislativo. 
Os ministros de Estado são escolhidos pelo presidente, eles cumprem apenas o papel de auxiliares do Presidente, o qual tem liberdade de nomea-los e exonera-los a qualquer tempo.
Presidente é eleito pelo povo de maneira direta ou indireta
Mandato de tempo determinado
Presidente tem poder de vetar projeto de lei. 
7 – Formas de Estado
Estado Perfeito: É o Estado que reúne todos os elementos constitutivos cada um na sua integridade, devendo o elemento governo ser soberano irrestritamente. 
Estado Imperfeito: É o Estado que, embora possua três elementos constitutivos, sofre restrição em alguns deles, principalmente sobre o governo. O Estado perfeito pode ter a administração própria, mas não é Estado na exata acepção do termo enquanto estiver sujeito à influencia tutelar de uma potencia estrangeira. 
Estado Simples: É aquele no qual há um único poder soberano sobre um único povo e determinado território.
Estado Composto: É a união de dois ou mais Estados, apresentando duas esferas distintas de poder governamental.
União Real – Monarquia que consiste na união de 2 ou Estados
União Pessoal – 2 ou mais estados, submetidos a um só governo de Estado Monarca
Incorporações – 2 ou mais Estados distintos para formar uma nova unidade
Confederação – É a união contratual de Estados independentes
Federação – É aquele Estado formado pela união de vários Estados
8 – Democracia
Democracia: teve origem na Grécia antiga, onde foi denominada como uma força de exercer os direitos humanos, junto com a filosofia, em que esta seria para a reflexão do homem sobre seus atos e existência no mundo.
Democracia Moderna – Surgiu a partir do séc XVIII, com as lutas contra o absolutismo, sobretudo através da afirmação dos direitos naturais da pessoa moderna. A democracia recuperou o principio da cidadania: os homens deixaram de ser súditos para se transformarem em cidadãos.
Democracia Direta – É aquela exercida diretamente pelo povo. Hoje só existe nos cantões suíços, pois lá a população é diminuta e o território é pequeno. É possível chamar todos para discutir e votar. 
Democracia Indireta – Povo participa indiretamente por intermédio das eleições de seus representantes no legislativo. O povo concede um mandato políticos a alguns cidadãos para, na condição de representantes, externarem a vontade popular e tomarem decisões em seu nome. 
Democracia semidireta – Povo exerce o seu poder de modo indireto através de seus representantes eleitos pelo voto. Caracteriza-se pela coexistência de mecanismos da democracia indireta com outros da democracia direta. 
OBSERVAÇÃO FINAL, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE.
Discurso político: resultado de uma atividade discursiva que procura fundar um ideal político em função de certos princípios que devem servir de referência para a construção das opiniões e dos posicionamentos. O discurso político tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva.
Legitimidade do discurso político: legitimidade não é legalidade. O discurso político que tem legitimidade é aquele que não é arbitrário, mas consentido pela sociedade, então: 
 • Poder legítimo: consentido pela sociedade 
 • Poder legal: poder da lei 
 • Poder ilegítimo: imposto, arbitrário.
Existem dois tipos de discurso:
 • Discurso de ideias: baseado em verdades pessoais, dogmas, convicções. 
 • Discurso de poder: baseado em critérios que podem ser falsos ou verdadeiros. É dito o que é possível para atrair o público e não o que é verdadeiramente pensado.
Retórica: é a arte da persuasão pelo discurso. É arte de argumentar e contra-argumentar algo em público para deliberar. É uma dinâmica de comunicação, a razão ideológica de identificação imaginária da verdade política. No discurso político é muito importante, porque são utilizados elementos retóricos físicos, intelectuais e textuais para construir um discurso identitário com o auditório. No caso dos políticos, com seus eleitores.

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