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Norma NTU - 1 - Elektro

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Fornecimento de Energia Elétrica em 
Tensão Secundária a Edificações 
Individuais 
 
 
Norma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão 06 – 05/2011 
 
NORMA ND.10 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
 
 
 
 
 
ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. 
Diretoria de Operações 
Superintendência de Engenharia e Planejamento 
 
 
 
 
 
Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América 
Campinas – SP 
Tel.: (19) 2122-1000 
Site: www.elektro.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ND.10 
 
Fornecimento de Energia 
Elétrica em Tensão Secundária a 
Edificações Individuais 
 
 
 
 
Campinas – SP, 2011 
 
124 páginas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovações 
 
 
 
 
André Augusto Telles Moreira 
Superintendente de Engenharia e Planejamento 
 
 
 
 
Rodrigo Teodoro Bilia de Moraes 
Gerente de Expansão e Preservação de Redes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Página 4 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
 
 
 Página 5 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração 
 
 
Clarice Itokazu Oshiro 
Edmilson Landenberger Menegatti 
José Carlos Paccos Caram Junior 
Juracy Pereira Mamede 
 
 
 
 
 
 
ND.10 
 
 
 
 
 Página 6 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer 
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos 
bem como das legislações em vigor. 
 
 
 Página 7 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
INDICE 
CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................... 13 
1. OBJETIVO ................................................................................................................................. 15 
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 15 
3. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 15 
3.1 Caixa para medição .................................................................................................................. 15 
3.2 Caixa para medição indireta .................................................................................................... 15 
3.3 Caixa para dispositivos de proteção e seccionamento ......................................................... 15 
3.4 Carga instalada ......................................................................................................................... 15 
3.5 Circuito alimentador ................................................................................................................. 15 
3.6 Concessionária de energia elétrica ......................................................................................... 15 
3.7 Consumidor .............................................................................................................................. 15 
3.8 Demanda ................................................................................................................................... 16 
3.9 Entrada de serviço da instalação consumidora ..................................................................... 16 
3.10 Limite de propriedade ............................................................................................................ 16 
3.11 Medidor ................................................................................................................................... 16 
3.12 Padrão de entrada .................................................................................................................. 16 
3.13 Pontalete ................................................................................................................................. 16 
3.14 Ponto de entrega .................................................................................................................... 16 
3.15 Poste particular ...................................................................................................................... 16 
3.16 Ramal de ligação .................................................................................................................... 16 
3.17 Ramal de entrada .................................................................................................................... 17 
3.18 Unidade consumidora ............................................................................................................ 17 
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................. 17 
4.1 Legislação ................................................................................................................................. 17 
4.2 Normas Técnicas Brasileiras ................................................................................................... 17 
4.3 Normas Técnicas Elektro ......................................................................................................... 18 
5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 18 
5.1 Condições gerais de fornecimento ......................................................................................... 18 
5.1.1 Regulamentação .................................................................................................................... 18 
 
 
 Página 8 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
5.1.2 Conservação do padrão de entrada ..................................................................................... 19 
5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço .............................................................. 19 
5.1.4 Pedido de ligação ..................................................................................................................19 
5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ...................................... 19 
5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento .................................................................................. 20 
5.1.7 Limites de fornecimento ....................................................................................................... 20 
5.1.8 Tipos e limitações de atendimento ...................................................................................... 21 
5.1.9 Bombas de incêndio ............................................................................................................. 21 
5.1.10 Instalações em condomínios .............................................................................................. 22 
5.1.11 Ligações de cargas especiais ............................................................................................ 22 
5.1.12 Instalações especiais .......................................................................................................... 22 
5.1.13 Geração própria ................................................................................................................... 22 
5.1.14 Padrões de entrada ............................................................................................................. 23 
5.1.15 Suspensão do fornecimento .............................................................................................. 23 
6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................... 23 
6.1 Ramal de ligação ...................................................................................................................... 23 
6.1.1 Condições gerais ................................................................................................................... 23 
6.1.2 Execução das conexões e ancoragens ............................................................................... 23 
6.1.3 Ancoragem ............................................................................................................................. 24 
6.2 Ramal de entrada ...................................................................................................................... 24 
6.2.1 Condutores ............................................................................................................................ 24 
6.2.2 Eletrodutos ............................................................................................................................ 25 
6.3 Proteção .................................................................................................................................... 26 
6.3.1 Condições gerais ................................................................................................................... 26 
6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento ........................................................................ 26 
6.3.3 Proteção contra sobretensões ............................................................................................. 26 
6.4 Medição ..................................................................................................................................... 26 
6.4.1 Localização ............................................................................................................................ 26 
6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno ........................................................ 27 
6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades ............................................................................ 27 
6.4.4 Medição direta ....................................................................................................................... 27 
 
 
 Página 9 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.4.5 Medição indireta .................................................................................................................... 27 
6.5 Aterramento .............................................................................................................................. 28 
6.5.1 Condições gerais ................................................................................................................... 28 
6.5.2 Dimensionamento ................................................................................................................. 28 
6.5.3 Montagem .............................................................................................................................. 28 
6.6 Materiais do padrão de entrada ............................................................................................... 28 
6.6.1 Condutores ............................................................................................................................ 28 
6.6.2 Eletrodutos ............................................................................................................................ 29 
6.6.3 Caixas de medição e proteção ............................................................................................. 29 
6.6.4 Ferragens ............................................................................................................................... 30 
6.6.5 Postes e pontaletes ............................................................................................................... 31 
6.6.6 Isolador roldana ..................................................................................................................... 32 
6.6.7 Isolador castanha .................................................................................................................. 32 
6.6.8 Haste de aterramento ............................................................................................................ 32 
6.7 Partida de motores ................................................................................................................... 32 
6.8 Cálculo da carga instalada ....................................................................................................... 32 
6.9 Cálculo da demanda ................................................................................................................. 33 
6.10 Dimensionamento do padrão de entrada .............................................................................. 35 
6.11 Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada ....................................................... 36 
TABELAS ........................................................................................................................................... 43 
DESENHOS ........................................................................................................................................ 59 
 
 
 
 
 Página 10 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
 
 
 
 
 Página 11 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
ÍNDICE DE DESENHOS 
Componentes da entrada de serviço............................................................................. ND.10.01.01/1 
Alturas mínimas dos condutores da entrada de serviço................................................ ND.10.02.01/1Afastamentos mínimos para entrada de serviço em fachada........................................ ND.10.02.02/1 
Disposições da entrada de serviço................................................................................ ND.10.03.01/1 
Localização preferencial da caixa para medição........................................................... ND.10.03.02/1 
Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação em muro............................................ ND.10.04.01/1 
Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação ao tempo........................................... ND.10.04.02/1 
Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação com pontalete................................... ND.10.04.03/1 
Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação em muro........................................... ND.10.04.04/1 
Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação ao tempo.......................................... ND.10.04.05/1 
Padrão de entrada com caixas tipos II e III - Instalação em parede.............................. ND.10.04.06/1 
Padrão de entrada com caixa tipo IV – Instalação com leitura voltada para calçada ND.10.04.07/1 
Padrão de entrada com caixa tipo V – Instalação com leitura voltada para calçada ND.10.04.08/1 
Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação em muro........................................... ND.10.05.01/1 
Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação ao tempo.......................................... ND.10.05.02/1 
Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação com leitura voltada para calçada...... ND.10.05.03/1 
Padrão de entrada com caixa tipo VI - Instalação em muro.......................................... ND.10.06.01/1 
Padrão de entrada com caixa tipo VII - Instalação com leitura voltada para calçada.... ND.10.06.02/1 
Padrão de entrada para ligação de dois consumidores com um único poste na divisa ND.10.07.01/1 
Padrão de entrada para atendimento de dois consumidores no mesmo terreno.......... ND.10.07.02/1 
Padrão de entrada para medição indireta - Instalação ao tempo.................................. ND.10.08.01/1 
Padrão de entrada para medição indireta - Instalação abrigada................................... ND.10.08.02/1 
Padrão de entrada para medição indireta - Instalação com leitura voltada para 
calçada........................................................................................................................... ND.10.08.03/1 
Esquemas de ligações das medições............................................................................ ND.10.09.01/1 
Sugestões de fixação da caixa para medição em poste................................................ ND.10.10.01/1 
Detalhes para aterramento da caixa para medição e poste metálico............................ ND.10.11.01/1 
 
 
 Página 12 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
Detalhes de aterramento................................................................................................ ND.10.12.01/1 
Fixação do ramal de ligação em edificações com fachada ornamental......................... ND.10.13.01/1 
Esquema para ligação de bomba de incêndio em entrada individual............................ ND.10.14.01/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)..................... ND.10.15.01/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo III - (polifásica)....................................... ND.10.15.02/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo IV - leitura voltada para a calçada 
(monofásica e bifásica).................................................................................................. ND.10.15.03/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo V - leitura voltada para a calçada 
(polifásica)...................................................................................................................... ND.10.15.04/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo E............................................................. ND.10.15.05/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo K - (instalação de 2 medidores)............. ND.10.15.06/1 
Caixa metálica para medição de energia tipo M - medição indireta.............................. ND.10.15.07/1 
Caixa metálica seccionadora tipo T - proteção geral em medição indireta.................... ND.10.15.08/1 
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-A - instalação lateral............ ND.10.16.01/1 
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-B - Instalação lateral........... ND.10.16.02/1 
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-A - medição voltada para 
calçada........................................................................................................................... ND.10.16.03/1 
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-B - medição voltada para 
calçada........................................................................................................................... ND.10.16.04/1 
Caixa em policarbonato para proteção tipo S-M - instalação de disjuntor monopolar... ND.10.16.05/1 
Caixa em policarbonato para proteção tipo S-B - instalação de disjuntor bipolar.......... ND.10.16.06/1 
Caixa em policarbonato para proteção tipo S-T - instalação de disjuntor tripolar.......... ND.10.16.07/1 
Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)....... ND.10.17.01/1 
Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo III - (polifásica).......................... ND.10.17.02/1 
Poste de concreto duplo T para entrada de consumidor............................................... ND.10.18.01/1 
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas 
(um consumidor) - medição voltada para calçada......................................................... ND.10.19.01/1 
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas 
(um consumidor) - instalação lateral.............................................................................. ND.10.19.02/1 
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas 
(dois consumidores) - medição voltada para calçada.................................................... ND.10.19.03/1 
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas 
(dois consumidores) - instalação lateral......................................................................... ND.10.19.04/1 
Poste de aço - seção circular......................................................................................... ND.10.20.01/1 
Poste de aço - seção quadrada..................................................................................... ND.10.20.02/1 
 
 
 Página 13 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
CONTROLE DE REVISÕES 
Revisão Data Descrição 
04 31-03-2009 
� Inclusão de padrões com caixa de policarbonato; 
� Atualização de referências de Normas Brasileiras; 
� Exigência de ART; 
� Alteração do limite de utilização para até 2 consumidores 
trifásicos; 
� Padronização de poste de aço de seção quadrada; 
� Alteração do Dimensionamento dos postes em relação ao ramal 
de ligação padronizados; 
� Inclusão de tabelas para dimensionamento de eletroduto e poste 
para atendimento a dois consumidores no mesmo terreno; 
� Estanho de condutores de classes 5 e 6 na entrada do padrão. 
05 31-08-2009 
� Exclusão das caixas de medição metálicas tipo III, IV e V;� Inclusão de caixa para medição metálica tipo E e seus 
respectivos padrões de montagem; 
� Adequação do padrão de entrada com caixa tipo III, IV e V para 
contemplar somente caixas de medição em fibra de vidro; 
� Alterações nas Tabelas 1 e 2, referentes à seção do condutor de 
aterramento - adequação com a norma brasileira; 
� Inclusão de exigência de ART para cabos com isolação em 
XLPE e EPR no item 5.5.1; 
� Exclusão da Tabela 17 da versão anterior e adequação da 
numeração das tabelas; 
� Alteração do texto no item 10.2; 
� Alteração do texto no item 5.15.2 g; 
� Alteração do texto no item 7.1 a; 
� Alteração do texto no item 11.1.b; 
� Exclusão do item 5.1.n; 
� Substituição das Tabelas 20 e 21 da versão 04 por uma única 
tabela com os dimensionamentos de poste e eletroduto, 
independente do tipo de ramal utilizado. 
06 19-05-2011 
� Alteração do texto item 2.2; 
� Alteração no texto 3.3 com a substituição na descrição 
Resolução ANEEL 456 de 29/11/200 para 414 de 09/09/2010; 
� Alterações nos textos dos itens 4.4, 4.6, 4.7, 4.8, 4.16, 4.17 e 
4.18 ficando de acordo com a Resolução Normativa Nº 414; 
� Alteração do texto no item 5.1.b; 
� Alteração do texto no item 10.3; 
� Alteração nas tabelas 1 e 2; 
� Inclusão dos desenhos referentes aos padrões de montagem 
com caixas metálicas para medição tipo III, IV e V e 
renumeração dos desenhos da seção 04; 
 
 
 Página 14 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
� Exclusão dos desenhos ND.10.06.01/1 a ND.10.06.04/1 e 
renumeração dos desenhos das seções posteriores; 
� Atualização do desenho ND.10.09.01/1; 
� Inclusão dos desenhos esquemáticos das caixas de medição 
metálica tipos III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção 
16; 
� Exclusão dos desenhos ND.10.18.03/1 e ND.10.18.04/1. 
 
 
 
 
 
 Página 15 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
1. OBJETIVO 
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos indispensáveis para ligação de unidades 
consumidoras nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição localizadas na 
área de concessão da ELEKTRO. 
2. CAMPO DE APLICAÇÃO 
2.1 Aplica-se às instalações consumidoras com carga instalada até 75 kW, a serem ligadas 
nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição, obedecidas às Normas da ABNT 
e às legislações vigentes aplicáveis. 
2.2 Em casos de reformas ou alterações de cargas, esta Norma deve ser aplicada em parte 
ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança. 
2.3 As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas, desde 
que as condições técnicas permitam. 
3. DEFINIÇÕES 
3.1 Caixa para medição 
Caixa destinada à instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do 
dispositivo de proteção. 
3.2 Caixa para medição indireta 
Caixa destinada à instalação de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus 
acessórios e chave seccionadora sem fusíveis. 
3.3 Caixa para dispositivos de proteção e seccionamento 
Caixa destinada à instalação da proteção geral da entrada, utilizada nas medições 
indiretas. 
3.4 Carga instalada 
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade 
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 
3.5 Circuito alimentador 
Instalação elétrica compreendida entre a proteção geral e o quadro de distribuição da 
unidade consumidora. 
3.6 Concessionária de energia elétrica 
Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de 
energia elétrica, doravante denominada distribuidora, aqui representada pela ELEKTRO. 
3.7 Consumidor 
Pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, legalmente representada, que 
solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, 
 
 
 Página 16 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) 
consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 
3.8 Demanda 
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela 
parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo 
de tempo especificado, expresso em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), 
respectivamente. 
3.9 Entrada de serviço da instalação consumidora 
Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da 
rede secundária e a medição e proteção, inclusive. 
3.10 Limite de propriedade 
São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos 
terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos 
poderes públicos. 
3.11 Medidor 
Aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa ou reativa, 
instalado pela ELEKTRO. 
3.12 Padrão de entrada 
Instalação compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, 
proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de 
forma a permitir a ligação de uma unidade consumidora à rede da ELEKTRO. 
3.13 Pontalete 
Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal 
de ligação. 
3.14 Ponto de entrega 
É o ponto até o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia elétrica, com participação 
nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos 
serviços, pela operação e pela manutenção. A localização física do ponto de entrega é o 
ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo no isolador fixado no pontalete ou poste 
do consumidor. 
O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo 
a um metro do limite de propriedade do consumidor com a via pública. 
3.15 Poste particular 
Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou 
desviar o ramal de ligação. 
3.16 Ramal de ligação 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da 
distribuidora e o ponto de entrega. 
 
 
 Página 17 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
3.17 Ramal de entrada 
Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de 
entrega e a medição ou a proteção de suas instalações. 
3.18 Unidade consumidora 
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, 
condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão 
primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de 
entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e 
localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
Para a utilização desta Norma pode haver a necessidade da consulta aos seguintes 
documentos, vigentes na época da publicação. 
4.1 Legislação 
Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 
4.2 Normas Técnicas BrasileirasABNT NBR 5355, Chaves de faca, tipo seccionadora, não blindadas para baixa tensão. 
ABNT NBR IEC 60947-2, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: 
Disjuntores. 
ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão – 
Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de 
baixa tensão - Requisitos de desempenho e métodos de ensaio. 
ABNT NBR NM 60898, Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações 
domésticas e similares. 
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão. 
ABNT NBR 5624, Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento 
protetor e rosca ABNT NBR 8133. 
ABNT NBR 6591, Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada, 
retangular e especiais para fins industriais - Especificação. 
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios. 
ABNT NBR 15465, Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa 
tensão - Requisitos de desempenho. 
ABNT NBR 6124, Determinação da elasticidade, carga de ruptura, absorção de água e 
da espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado. 
ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados. 
ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões 
nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para 
instalações fixas. 
ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo 
(XLPE) para tensão de 0,6/1 kV – Sem cobertura - Especificação. 
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de 
distribuição de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
ABNT NBR 6248, Isolador-castanha - Dimensões, características e procedimentos de 
ensaio. 
ABNT NBR 6249, Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimensões, características 
e procedimentos de ensaio. 
4.3 Normas Técnicas Elektro 
ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras. 
5. CONDIÇÕES GERAIS 
5.1 Condições gerais de fornecimento 
5.1.1 Regulamentação 
a) Antes do início da obra civil da edificação, é de interesse do futuro consumidor 
entrar em contato com a ELEKTRO a fim de se informar quanto aos detalhes desta 
Norma aplicáveis ao seu caso, bem como, das condições comerciais para sua 
ligação e do pedido de ligação. 
b) O padrão de entrada somente será ligado estando em conformidade com esta 
Norma. As instalações elétricas internas após a medição e a proteção são de 
responsabilidade do consumidor conforme Art. 166, parágrafo 1º da Resolução nº 
414 de 09/09/2010 da ANEEL. 
c) O padrão de entrada deve ser instalado de modo que sejam respeitados os 
afastamentos mínimos entre condutores da instalação e edificações, estabelecidos 
nas Normas Brasileiras. 
d) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à 
ELEKTRO quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas. 
e) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único 
medidor. 
f) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento 
regular a outras unidades de consumo, será ligada somente após a prévia 
concordância da ELEKTRO, que providenciará, às expensas do consumidor, 
alterações no sistema elétrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os 
consumidores da área. 
g) Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de 
suas instalações o mais próximo possível da unidade. Sendo constatado nas 
instalações um fator de potência indutivo ou capacitivo inferior ao limite mínimo 
permitido (0,92), o consumidor está sujeito às penalidades previstas nas 
legislações em vigor. 
h) A entrada de serviço que em consequência de decisões jurídicas ou 
desmembramento de terrenos ficar em propriedade de terceiros, será passível de 
correção no seu todo ou em parte, a critério da ELEKTRO, sob responsabilidade do 
consumidor. 
i) O consumidor é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa para medição, 
poste, dispositivos de proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo 
que o acesso a este(s) somente é permitido à ELEKTRO. 
j) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora 
para além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo 
que o fornecimento de energia seja gratuito. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
k) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes 
da ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua 
propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao 
funcionamento dos aparelhos e da instalação. 
l) Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas 
cargas ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da 
ELEKTRO, esta pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam 
desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, às expensas do 
consumidor. 
m) Os casos não especificamente abordados nesta Norma serão objetos de consulta à 
ELEKTRO. 
5.1.2 Conservação do padrão de entrada 
O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do 
padrão de entrada. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, 
o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os 
reparos necessários dentro do prazo determinado pela ELEKTRO. 
O consumidor é responsável pelos danos eventuais causados aos materiais e 
equipamentos de propriedade da ELEKTRO. 
5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço 
a) O ramal de ligação e os equipamentos de medição (medidores, transformadores de 
corrente e acessórios), são fornecidos e instalados pela ELEKTRO. 
b) Os demais materiais da entrada de serviço (poste, caixa para medição, eletrodutos, 
condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteção, armação secundária, 
isolador e outros) são fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme 
padronização contida nesta Norma, estando sujeitos a aprovação pela ELEKTRO. 
5.1.4 Pedido de ligação 
a) Para solicitar a ligação, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO, 
informando detalhadamente a carga instalada, conforme item 6.8, o endereço e 
quando solicitado, o croqui da localização do imóvel em relação às vias públicas, 
com indicação da posição do padrão de entrada e fornecendo documentos 
pessoais e/ou comerciais. 
b) Em resposta ao pedido de ligação, a ELEKTRO informará sobre a necessidade ou 
não de execução de serviços na rede, o eventual custo a ser pago pelo 
interessado, bem como, o ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de 
atendimento ficará sujeita a confirmação da ELEKTRO. 
c) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser 
previamente submetido à apreciação da ELEKTRO, para a verificação da 
possibilidade de atendimento, observando os prazos e condições impostas pela 
legislação em vigor. 
5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) 
5.1.5.1 Deve ser informado o número da ART e quando solicitado pela Elektro a cópia da 
ART, devidamente preenchida e autenticada, para as seguintes situações: 
− Instalações definitivas destinadas às atividades industriais, independente da 
categoriade atendimento, e comerciais com ligações trifásicas (ART de 
execução do padrão de entrada). 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
− Geração própria, conforme item 5.1.13. (ART do projeto e/ou execução); 
− Instalações especiais, conforme item 5.1.12. (ART de execução do padrão de 
entrada); 
− Instalações consumidoras cuja demanda exija proteção acima de 100 A, 
conforme item 6.4.5 (ART de execução do padrão de entrada); 
− Deslocamento do ponto de ancoragem do ramal de ligação por obstrução do 
acesso ao ponto de entrega, conforme item 6.1.3 d) (ART de execução); 
− Utilização de acessório ou ferragem não padronizada que alterem as condições 
normais do poste, conforme item 6.1.3 e) (ART de execução); 
− Poste de concreto armado construído no local, conforme item 6.6.5.1.e) (ART 
do projeto e execução). 
− Instalações que utilizem condutores de cobre com isolação extrudada de 
polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR), 
conforme item 6.6.1 b). (ART do projeto e execução). 
5.1.5.2 As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas 
carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada 
do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
Os profissionais devem apresentar, também, sempre que solicitadas, a respectiva 
guia da ART e cópia da carteira do CREA com anotações de suas atribuições. 
A Elektro aceitará a ART de todo profissional legalmente habilitado para assumir a 
responsabilidade técnica para padrões de energia elétrica em tensão até 380 V e 
potência até 75 kW. 
É de total responsabilidade de cada profissional verificar suas competências e 
atribuições designadas pelos CREAs e CONFEA para a emissão de ART que a 
Elektro determina nessa norma. 
Observar o campo 27 da ART que deve estar escrito claramente o 
serviço/responsabilidade referente ao padrão construído. 
Caso aconteça algum fato que o profissional mereça ser acionado em decorrência 
de anormalidade relativa ao projeto e execução prevista na ART emitida, a Elektro 
acionará o CREA responsável para solicitar informações pertinentes informando o 
número da ART em questão. 
Devem ser observadas todos os casos, condições e exigências contidas nessa 
norma para a ART de responsabilidade de projeto e execução dos padrões de 
entrada requeridos. 
5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento 
A ELEKTRO fornece energia elétrica nas tensões secundárias nominais de 220/127 V 
(220 V entre fases e 127 V entre fase e neutro), exceto para parte da cidade de São 
João da Boa Vista onde as tensões são de 380/220 V (380 V entre fases e 220 V entre 
fase e neutro), sistema estrela com neutro e frequência nominal de 60 Hz. 
5.1.7 Limites de fornecimento 
O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição para 
instalações com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, sendo que as instalações 
com carga instalada superior a este valor são atendidas em tensão primária de 
distribuição, não objeto desta Norma. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
5.1.8 Tipos e limitações de atendimento 
5.1.8.1 Tipos de atendimento 
São três os tipos de atendimento, a saber: 
- Tipo A (monofásico) - dois fios, uma fase e neutro; 
- Tipo B (bifásico) - três fios, duas fases e neutro; 
- Tipo C (trifásico) - quatro fios, três fases e neutro. 
5.1.8.2 Limitações de atendimento 
As limitações de potência de motores ou solda a motor das categorias de 
atendimento estão indicadas na Tabela 1 e na Tabela 2. 
As limitações de carga instalada e potências de equipamentos especiais estão 
indicadas nos subitens a seguir: 
a) Tipo A (monofásico) - Dois fios (fase e neutro) 
Aplicado às instalações com carga instalada até 12 kW para tensão de 
fornecimento 127/220 V, e até 15 kW para tensão de fornecimento 220/380 V. 
Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de aparelhos de raios-X 
ou máquinas de solda a transformador. 
b) Tipo B (bifásico) - Três fios (duas fases e neutro) 
Aplicado às instalações com carga instalada acima de 12 kW até 25 kW para 
tensão de fornecimento 127/220 V, e acima de 15 kW até 25 kW para tensão de 
fornecimento 220/380 V. 
Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de: 
- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA ou da 
classe 220 V com mais de 10 kVA; 
- aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW. 
c) Tipo C (trifásico) - Quatro fios (três fases e neutro) 
Aplicado às instalações com carga instalada acima de 25 até 75 kW para as 
tensões de fornecimento 127/220 V e 220/380 V. 
Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de: 
- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA, da 
classe 220 V com mais de 10 kVA ou máquina de solda trifásica com 
retificação em ponte, com potência superior a 30 kVA; 
- aparelhos de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW ou 
trifásicos com potência superior a 20 kVA. 
Caso existam aparelhos de potências superiores às citadas, devem ser efetuados 
estudos específicos para sua ligação. 
Quando o consumidor tiver equipamento bifásico (FF) ou trifásico (FFF), o 
enquadramento pode ser efetuado no tipo de atendimento correspondente, 
independente da carga instalada, a critério da ELEKTRO. 
5.1.9 Bombas de incêndio 
O conjunto moto-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada 
consumidora antes da chave geral e após a medição. O circuito alimentador da bomba 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
de incêndio deve ter dispositivo de proteção independente, conforme desenho 
ND.10.14.01/1. 
Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta 
metálica gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”. 
5.1.10 Instalações em condomínios 
Em conjuntos residenciais ou condomínios fechados constituídos de casas, as ligações 
das unidades consumidoras devem ser feitas de acordo com esta Norma, sendo 
obedecidos os procedimentos comerciais aplicáveis. 
5.1.11 Ligações de cargas especiais 
a) A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores 
com partida frequente, aparelho de raios-X, eletrogalvanização e similares ou 
quaisquer outras, causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda outras 
que apresentem condições diferentes das estabelecidas nesta Norma, são tratadas 
como cargas especiais. 
Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos na 
unidade consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessárias no sistema 
elétrico, a serem executadas pela ELEKTRO. 
b) Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas neste item 
devem procurar a ELEKTRO antes da execução de suas instalações para fornecer 
detalhes e dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação. 
5.1.12 Instalações especiais 
a) São instalações destinadas a locais onde são desenvolvidas atividades que 
propiciem aglomerações ou fluxos de pessoas e são atendidas com ligações 
provisórias, tais como: circos, parques de diversão e locais para realização de 
festividades,comícios, espetáculos e exposições. 
Consideram-se, ainda, instalações especiais aquelas destinadas a locais que pela 
natureza dos trabalhos neles executados ou dos materiais neles mantidos, possa 
haver presença de produtos inflamáveis ou explosivos, tais como: gás, fogos de 
artifícios, combustíveis, etc. 
b) Para as instalações acima e em todas as ligações provisórias, deve ser 
apresentada a ART de execução do padrão de entrada junto com o pedido de 
ligação ou no ato da vistoria. 
5.1.13 Geração própria 
O paralelismo entre geradores particulares e o sistema da ELEKTRO não é permitido 
em hipótese alguma. 
Em toda instalação de gerador particular para atendimento de emergência, deve ser 
apresentado o projeto da instalação interna, juntamente com a(s) ART(s) de projeto 
e/ou execução, bem como, as especificações técnicas do equipamento para ser 
previamente liberado pela ELEKTRO, sendo obrigatória a instalação de chave 
reversível para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da 
ELEKTRO. 
O neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do 
neutro do sistema da ELEKTRO. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
5.1.14 Padrões de entrada 
Os desenhos ND.10.04.01/1 a ND.10.08.03/1 estabelecem as orientações mínimas 
necessárias para a montagem dos padrões de entrada de acordo com o tipo de 
atendimento. 
5.1.15 Suspensão do fornecimento 
De acordo com o capítulo XIV da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL. 
6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 
6.1 Ramal de ligação 
6.1.1 Condições gerais 
a) O ramal de ligação é fornecido e instalado pela ELEKTRO, devendo ser 
observadas as disposições do desenho ND.10.03.01/1. 
b) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser 
perfeitamente visível e não cruzar terrenos de terceiros. 
c) Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, é permitida a entrada 
do ramal de ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência a aquele em 
que estiver situada a entrada da edificação. 
d) O vão livre não deve ser superior a 30 m. 
e) A participação financeira do consumidor obedece à legislação vigente e a prática 
de atendimento de mercado da ELEKTRO. 
f) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas ou 
sacadas adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais 
acessíveis, conforme desenho ND.10.02.02/1. 
g) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias 
mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo: 
- 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e sobre entradas de garagens de 
veículos pesados; 
- 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais 
não acessíveis a veículos pesados; 
- 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres. 
h) É permitida a ligação de dois consumidores localizados no mesmo terreno por meio 
de um único ramal de ligação, conforme critérios estabelecidos no item 6.4.2 
i) É permitida a ligação de dois consumidores por meio de um único ramal de ligação 
encabeçado no poste particular na divisa das duas propriedades, conforme critérios 
estabelecidos no item 6.4.3 
j) Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicação ou sinalização, o 
ramal de ligação deve situar-se no mínimo a 0,60 m acima desses. 
6.1.2 Execução das conexões e ancoragens 
As conexões e a ancoragens do ramal de ligação na rede secundária de distribuição e 
no ponto de entrega são executadas pela ELEKTRO. 
 
 
 Página 24 Revisão 06 – 05/2011 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.1.3 Ancoragem 
a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser 
preparado pelo consumidor com a instalação da armação secundária e isolador 
roldana. 
b) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o 
nível da calçada quando o poste da ELEKTRO situar-se do outro lado da rua deve 
ser, no mínimo, de 6,0 m. Ver desenho ND.10.02.01/1. 
c) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o 
nível da calçada, quando o poste da ELEKTRO situar-se do mesmo lado da rua, 
deve ser no mínimo igual a: 
- 6,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos 
pesados; 
- 5,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais 
não acessíveis a veículos pesados; 
- 4,0 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens. 
d) Nos casos em que ocorrer obstrução do acesso ao ponto de entrega (por exemplo: 
colocação de lambris na fachada, luminosos, painéis, grades, etc.), o ponto de 
entrega deve ser realocado pelo consumidor para um local de fácil acesso ao 
empregado da ELEKTRO, conforme desenho ND.10.13.01/1. Nesse caso, deve ser 
apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução. 
e) Na impossibilidade de deslocamento do poste e for necessária a utilização de 
acessório ou ferragem não padronizado para evitar o cruzamento do ramal de 
ligação com terreno de terceiro ou desviar de obstáculo, esse dispositivo deve ser 
dimensionado para suportar, no mínimo, o esforço nominal do poste e ser instalado 
de modo que não altere as suas características. Nesse caso, deve ser apresentada 
cópia da ART do responsável técnico pela execução. 
6.2 Ramal de entrada 
Deve ser executado pelo consumidor, embutido em eletroduto e obedecer aos 
requisitos indicados nos itens seguintes: 
6.2.1 Condutores 
a) Devem ser de cobre isolados com PVC com características de acordo com o item 
Condutores serem dimensionados conforme Tabela 1 ou Tabela 2. 
Podem ser utilizados, também, condutores de cobre isolados com XLPE ou EPR. 
Neste caso, devido à diferença de capacidade de condução de corrente em relação 
aos condutores de cobre isolados com PVC, os componentes do ramal de entrada 
devem ser dimensionados adequadamente de acordo com a categoria de 
atendimento. 
b) Para condutores com seções superiores 10 mm2 é obrigatório o uso de cabos. 
c) O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, 
exceto condutor com isolação na cor verde. 
d) Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor 
ou fusível. 
e) Não são permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
f) Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do ramal 
de ligação nas condições dos padrões construtivos, bem como aos equipamentos 
de medição e proteção. 
g) Os condutores do circuito alimentador até o quadro de distribuição devem ter, no 
mínimo, a mesma seção dos condutores do ramal de entrada. 
h) Em caixa para medição com leitura voltada para calçada, todos os condutores 
devem ser flexíveis, classes 5 ou 6, conforme ABNT NBR NM 247-3. As pontas dos 
condutores, para ligação no borne do medidor devem ser estanhadas. 
i) Devem ser deixadas dentro do compartimento de medição, sobras de condutores 
de, no mínimo, 600 mm. 
6.2.2 Eletrodutos 
a) Devem ser de PVC rígido rosqueável ou de aço-carbono com de revestimento de 
zinco por imersão a quente com características conforme item 6.6.2. 
b) Devemser instalados externamente ao poste particular e fixado com uma das 
alternativas a seguir: 
- braçadeiras ou cintas de aço-carbono com revestimento de zinco por imersão a 
quente ou liga de alumínio; 
- arame de aço galvanizado de 14 BWG; 
- fio de cobre de 2,5 mm2. 
Essa fixação do eletroduto ao poste particular deve ser feita, no mínimo, em três 
pontos, conforme os padrões construtivos. 
c) Podem ser embutidos nos casos de postes de concreto armado moldado no local 
ou na estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública, 
conforme desenho ND.10.04.06/1. 
d) As curvas de aço instaladas na parte superior dos eletrodutos devem possuir 
proteção com bucha para evitar danos à isolação dos condutores. 
e) A junção entre eletroduto e a caixa deve ser feita por meio de bucha de proteção e 
arruela e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da 
instalação ao tempo. 
f) Em regiões litorâneas somente é permitida a instalação de eletroduto de PVC 
rígido. 
g) Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeçote ou curva de 
135º, no mínimo. A curva ou cabeçote deve ser de fácil acesso ao empregado da 
ELEKTRO. 
h) Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os 
eletrodutos, com curvatura mínima de 135º. 
i) Não é permitida a instalação de eletroduto no interior do poste de aço. 
j) Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e diâmetros externos conforme 
indicado na Tabela 17 e na Tabela 18. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.3 Proteção 
6.3.1 Condições gerais 
a) A proteção geral contra sobrecorrentes e curtos-circuitos deve ser localizada após 
a medição, ser instalada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta 
Norma e dimensionada conforme Tabela 1 e Tabela 2. 
b) O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de 
causar sua interrupção assegurando assim, a sua continuidade. 
c) Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de 
fase em equipamentos que pelas suas características possam ser danificados 
devido a essas ocorrências. 
6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento 
a) Devem ser utilizados para proteção geral da entrada consumidora disjuntores 
termomagnéticos unipolares, bipolares e tripolares nas ligações monofásicas, 
bifásicas e trifásicas, respectivamente, sendo também permitida a utilização de 
chaves seccionadoras com fusíveis tipo NH. 
b) A proteção geral deve ser feita com um único tipo de dispositivo de proteção. 
c) Nos casos de medição indireta o consumidor deve instalar as chaves com as 
características abaixo e conforme mostrado nos desenhos ND.10.08.01/1 a 
ND.10.08.03/1. 
d) Chave seccionadora sem dispositivo de proteção, instalada antes dos 
transformadores de corrente, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões 
de fornecimento de 127/220 V) ou de tensão mínima de 500 V (para tensões de 
fornecimento de 220/380 V). 
e) Esse dispositivo não deve ser operado com carga, exceto quando utilizada chave 
seccionadora com abertura sob carga. 
f) Chave seccionadora com abertura sob carga com dispositivo de proteção ou 
disjuntor, instalada após a medição, com classe de tensão mínima de 250 V (para 
tensões de fornecimento de 127/220 V), ou classe de tensão mínima de 500 V 
(para tensões de fornecimento 220/380 V). 
6.3.3 Proteção contra sobretensões 
De acordo com a ABNT NBR 5410 as instalações elétricas devem ser providas de 
proteção contra sobretensões transitórias de origem atmosférica ou de manobra 
transmitidas através da rede aérea. 
A seleção e instalação de dispositivos destinados a prover proteção da instalação e 
equipamentos contra sobretensões devem ser de acordo com a ABNT NBR 5410. 
Quando for previsto o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), estes 
devem ser instalados junto ao ponto de entrada da instalação ou no quadro de 
distribuição principal. 
6.4 Medição 
6.4.1 Localização 
a) A medição deve ser instalada dentro da propriedade do consumidor, 
preferencialmente no limite com a via pública. A caixa para medição deve ser 
instalada no muro divisório ou na parede externa da própria edificação, em 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
varandas, ou no poste particular. As localizações preferenciais da caixa para 
medição estão indicadas no desenho ND.10.03.02/1. 
b) Para maior comodidade e segurança para o consumidor, recomenda-se a 
instalação com a caixa para medição com leitura voltada para calçada, sendo 
obrigatório quando se tratar de edificação no alinhamento da via pública. 
c) A medição não deve ficar afastada mais de 1,0 m do limite do terreno com a via 
pública. 
d) Deve ser instalada em local de fácil acesso para leitura por parte dos empregados 
da ELEKTRO. Para edificações com características industriais ou comerciais em 
que houver dificuldade na observância dessa distância, o interessado deve 
apresentar um croqui para análise da área técnica competente da ELEKTRO. 
e) Não são aceitas caixas de medição instaladas nos seguintes locais: copas, 
cozinhas, dependências sanitárias, interior de vitrines, área entre prateleiras ou 
pavimento superior de qualquer edificação. 
f) Não são aceitos, também, locais com má iluminação e sem condições de 
segurança, tais como proximidades de máquinas, bombas, tanques ou 
reservatórios, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, 
inundações e trepidações excessivas. 
g) A caixa para medição direta deve ser instalada de maneira que sua face superior 
fique a uma altura compreendida entre 1,40 e 1,60 m em relação ao piso acabado; 
para medição indireta entre 1,60 e 1,80 m. 
6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno 
Sistema de medição destinado a atender dois consumidores localizados no mesmo 
terreno. Os ramais de entrada dos consumidores serão independentes (um circuito 
para cada consumidor), dimensionados conforme Tabela 1 e Tabela 2, e instalados em 
um único eletroduto dimensionado conforme Tabela 20 (tensão 127/220 V) e Tabela 21 
(220/380 V). Para a montagem do padrão da entrada ver desenho ND.10.07.02/1. 
Não é permitida a instalação de dois postes num mesmo terreno. 
6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades 
É permitida a ligação de dois consumidores através de um único ramal de ligação 
encabeçado em um único poste desde que o poste fique situado na divisa das duas 
propriedades. Para montagem do padrão de entrada ver desenho ND.10.07.01/1. 
6.4.4 Medição direta 
Para instalações com corrente de demanda até 100 A o atendimento será com medição 
direta. Para montagem do padrão de entrada ver desenhos de ND.10.04.01/1 a 
ND.10.06.02/1. 
6.4.5 Medição indireta 
Para instalações com corrente de demanda superior a 100 A, a medição será indireta e 
a montagem do padrão de entrada deve ser de acordo com os desenhos 
ND.10.08.01/1 e ND.10.08.03/1. 
Nesse caso, deve ser apresentada a ART do responsável técnico pela execução do 
padrão de entrada. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.5 Aterramento 
6.5.1 Condições gerais 
a) A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramentoonde serão 
interligados o condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa para 
medição metálica e poste de aço, conforme desenho ND.10.11.01/1. 
b) O condutor de proteção destinado ao aterramento de massa da instalação interna 
do consumidor - PE (ABNT NBR 5410) pode ser interligado a haste de aterramento 
da entrada consumidora. 
6.5.2 Dimensionamento 
Estão indicados na Tabela 1 e na Tabela 2 os dimensionamentos dos condutores de 
aterramento em função da categoria de atendimento do consumidor e tensão de 
fornecimento. 
Para os padrões previstos na Tabela 20 e Tabela 21 deve ser utilizada a seção 
correspondente ao consumidor de maior categoria a ser ligado conforme Tabela 1 e 
Tabela 2. 
6.5.3 Montagem 
a) O aterramento deve ser instalado próximo da caixa para medição, a uma distância 
até 0,50 m em relação à projeção da parte frontal do compartimento da proteção 
geral da caixa (em qualquer sentido). As indicações do aterramento nos desenhos 
ND.10.04.01/1 a ND.10.08.03/1 são ilustrativas. 
b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto 
possível, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua interrupção. 
c) A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo 
de aterramento 
d) Para conexão do condutor de aterramento com o neutro no parafuso da caixa para 
medição devem ser utilizadas duas arruelas lisas, conforme Norma ND.16. 
e) O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente até a caixa de 
inspeção por meio de eletroduto de PVC. 
f) Os tipos de hastes devem ser de acordo com o item 6.6.8 e instalados conforme 
desenho ND.10.12.01/1. 
g) O ponto de ligação do condutor de aterramento na haste deve estar protegido com 
massa calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. 
Somente depois de liberada a montagem da entrada consumidora, a haste pode 
ser coberta, visando reconstituir o piso. 
6.6 Materiais do padrão de entrada 
Somente são aceitas caixas de medição e postes de fabricantes homologados pela 
ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos materiais homologados 
encontram-se à disposição para consulta no site da ELEKTRO. 
6.6.1 Condutores 
a) Devem ser de cobre isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões 
nominais até 450/750 V, conforme ABNT NBR NM 247-3. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
b) Podem ser utilizados, também, condutores de cobre com isolação extrudada de 
polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para 
tensão de 0,6 kV/1 kV, conforme ABNT NBR 7285. Para o uso desse condutor deve 
ser apresentado projeto específico do padrão de entrada com ART de projeto e 
execução. 
c) Nas instalações com medição voltada para a calçada é obrigatória a utilização no 
ramal de entrada dos condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 conforme 
ABNT NBR NM 247-3. 
6.6.2 Eletrodutos 
Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR 15465 ou de 
aço-carbono, conforme ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598 e ABNT NBR 5624. 
Os eletrodutos de aço devem possuir tratamento superficial (revestimento de zinco por 
imersão a quente). 
6.6.3 Caixas de medição e proteção 
6.6.3.1 Material 
a) As caixas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes 
e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras. 
b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada caixa fabricada com material não 
corrosível (policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio). 
6.6.3.2 Tipos 
a) Caixa para medição e proteção tipo II 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação lateral em muro ou 
mureta ou ao tempo. 
b) Caixa para medição e proteção tipo III 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral 
em muro ou mureta ou ao tempo. 
c) Caixa para medição e proteção tipo IV 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação com a medição 
voltada para a calçada. 
d) Caixa para medição e proteção tipo V 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com a 
medição voltada para a calçada. 
e) Caixa para medição em policarbonato tipos VI-A e VI-B 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral 
em muro ou mureta ou ao tempo. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
f) Caixa para medição em policarbonato tipos VII-A e VII-B 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com 
medição voltada para a calçada. 
g) Caixa para medição e proteção tipo E 
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de 
atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral 
em muro ou ao tempo ou para instalação com medição voltada para a calçada. 
h) Caixa para medição tipo M 
Utilizada para instalação da chave seccionadora e equipamentos para medição 
nas unidades consumidoras com medição indireta. Nas instalações ao tempo ou 
expostas (corredores, hall de entrada e outros locais acessíveis a pessoas) a 
caixa deve ser dotada de tampa externa. 
i) Caixa para proteção tipo T 
Utilizada para instalação do dispositivo de proteção geral nas unidades 
consumidoras com medição indireta. 
j) Caixa para proteção tipo S-M 
Utilizada para instalação de disjuntor monopolar em conjunto com a caixa tipo VI 
ou VII. 
k) Caixa para proteção tipo S-B 
Utilizada para instalação de disjuntor bipolar em conjunto com a caixa tipo VI ou 
VII. 
l) Caixa para proteção tipo S-T 
Utilizada para instalação de disjuntor tripolar em conjunto com a caixa tipo VI ou 
VII. 
6.6.4 Ferragens 
6.6.4.1 Suporte do ramal de ligação 
a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação 
secundária de um estribo e isolador roldana ou o suporte para isolador roldana, 
de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT NBR 6249, 
respectivamente. 
b) A fixação da armação secundária ou suporte para isolador roldana deve ser feita 
da seguinte forma: 
− em poste ou pontalete, através de parafuso passante ou braçadeira; 
− em parede de alvenaria, com chumbador. 
c) Para as regiões litorâneas, recomenda-se que as ferragens sejam de liga de 
alumínio. 
6.6.4.2 Fixação da caixa ao poste 
A fixação da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, cinta ou 
braçadeira suporte. 
Os furos destinados à fixação da caixa ao poste devem ser vedados com massa 
calafetadora. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.6.5 Postes e pontaletes 
6.6.5.1 Poste particular 
a) O poste particular deve ser de concreto armado seção duplo "T", conforme 
desenho ND.10.18.01/1, ou de aço-carbono seção circular ou quadrada, 
conforme desenhos ND.10.20.01/1 eND.10.20.02/1, ou concreto armado com 
caixa para medição incorporada, conforme desenhos ND.10.19.01/1 a 
ND.10.19.04/1. 
b) O comprimento nominal do poste particular é de 7,5 m com engastamento 
simples de 1,35 m, e foi definido de forma a atender às alturas mínimas entre o 
condutor do ramal de ligação e o solo conforme item 6.1.1; 
c) Para poste particular instalado em plano diferente ao da rede de distribuição, 
pode ser utilizado poste de comprimento desde que adequado às alturas 
mínimas especificadas no item 6.1.1. e engastado conforme a fórmula: 
e = 0,10 x L + 0,60 (m) 
sendo: 
L - comprimento total do poste (m) 
e - engastamento (m) 
d) Os postes devem ser escolhidos em função da categoria de atendimento e 
dimensionados de acordo com Tabela 1 e Tabela 2. 
e) São aceitos postes de concreto armado, construídos no local, desde que seja 
apresentado para conhecimento da ELEKTRO o projeto do mesmo, contendo as 
necessárias especificações técnicas e assinado pelo profissional responsável, 
apresentando a respectiva guia da ART do projeto e execução. Neste tipo de 
poste não é permitido o revestimento com tubos de PVC ou similar. 
f) Não são aceitos tubos de PVC ou similar com enchimento de concreto. 
g) Antes da instalação do ramal de ligação pela ELEKTRO, nos padrões com 
medição em muro, o poste deve estar totalmente visível até o solo para 
verificação do traço demarcatório. Somente após a vistoria ou ligação, o poste 
pode ser recoberto visando reconstituir o muro. 
h) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada 
para a rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligação seja feita no lado de 
maior resistência. 
6.6.5.2 Pontalete 
a) Este tipo de instalação é permitido somente quando existirem condições que 
impeçam a instalação dos padrões normais com postes. 
b) Deve ter comprimento total de 3,0 m com engastamento mínimo de 1,0 m em 
laje, coluna ou viga de edificação. O engastamento deve ser executado de 
maneira a garantir a carga para a qual foi dimensionado. 
c) Deve obedecer ao padrão construtivo constante do desenho ND.10.04.03/1. 
d) Deve ser com tubo de aço zincado de seção circular ou quadrada, com 
dimensões mínimas de acordo com o indicado na Tabela 1 e na Tabela 2. 
e) Para ligação de dois consumidores em um mesmo terreno (Tabela 20 e Tabela 
21) é permitido o uso de pontalete nos mesmos casos em que é previsto o poste 
de aço-carbono. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
6.6.6 Isolador roldana 
Deve ter características conforme ABNT NBR 6249. 
6.6.7 Isolador castanha 
Deve ter características conforme ABNT NBR 6248. 
6.6.8 Haste de aterramento 
O aterramento junto ao padrão de entrada deve ser feito com um dos seguintes tipos 
hastes: 
− cantoneira de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente, de 
25 x 25 x 5 mm com 2 400 mm de comprimento; 
− haste de aço revestido de cobre de 12 mm de diâmetro (mínimo) e 2 400 mm de 
comprimento e demais características conforme ABNT NBR 13571. 
6.7 Partida de motores 
a) Os motores devem possuir dispositivos de proteção conforme estabelecidos na 
ABNT NBR 5410. 
b) Devem ser utilizados os dispositivos para redução da corrente de partida de 
motores trifásicos conforme a Tabela 14. 
c) Deve ser exigida a instalação de motor com rotor bobinado e reostato de partida 
sempre que, devido a sua potência, forem ultrapassados os limites estipulados na 
Tabela 14, ou quando as condições de partida o tornar aconselhável. 
d) Os dispositivos de partida de motores sob a tensão reduzida devem ser dotados de 
equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta 
de fase. 
6.8 Cálculo da carga instalada 
A carga instalada da instalação, em kW, é básica para a determinação da categoria de 
atendimento da unidade consumidora e deve ser calculada de acordo com o critério a 
seguir: 
6.8.1 Iluminação e tomadas 
6.8.1.1 Instalação residencial 
Tomadas: 
Considerar no mínimo o número de tomadas indicadas na Tabela 3, em função da 
área construída. Caso a área construída seja maior que 250 m2 o interessado deve 
declarar o número de tomadas previstas e considerar 100 W por tomada. Considerar 
também a carga mínima de tomadas para a cozinha, conforme indicado na Tabela 5. 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Edificações Individuais ND.10 
Iluminação: 
Considerar, no mínimo, um ponto de luz por cômodo ou corredor com potência igual 
a 100 W por ponto de luz. 
6.8.1.2 Outros tipos de instalação 
(Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e 
outros.) 
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, levando em 
consideração as cargas mínimas da Tabela 19. 
6.8.2 Aparelhos eletrodomésticos 
Considerar as potências dos aparelhos eletrodomésticos abaixo relacionados 
quando comprovadamente previstos na instalação. 
6.8.2.1 Com potência definida (valores médios) 
- Torneira elétrica: 3 000 W 
- Chuveiro elétrico: 4 000 W 
- Máquina de lavar louças: 2 000 W 
- Máquina de secar roupa: 2 500 W 
- Forno de microondas: 1 500 W 
- Forno elétrico: 1 500 W 
- Ferro elétrico: 1 000 W 
6.8.2.2 Com potência indicada pelo fabricante 
- Aquecedor elétrico de acumulação (Boiler); 
- Fogão elétrico; 
- Condicionador de ar (utilizar os valores da Tabela 9 caso não sejam informados 
os valores do fabricante); 
- Hidromassagem; 
- Aquecedor de água de passagem; 
- Aquecedor elétrico central; 
- Outros aparelhos com potência igual ou superior a 1 000 W. 
6.8.3 Motores elétricos e equipamentos especiais 
6.8.3.1 Motores e máquinas de solda a motor 
De acordo com os dados de placa do fabricante. Utilizar os valores da Tabela 15 e 
Tabela 16 caso não sejam informados os valores do fabricante. 
6.8.3.2 Equipamentos especiais 
Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raios-x, máquinas de solda 
a transformador, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e 
equipamentos de eletrólise etc., com carga instalada conforme placa do fabricante. 
6.9 Cálculo da demanda 
O presente cálculo de demanda aplica-se às instalações residenciais e comerciais. Pode 
ser aplicado também às pequenas indústrias atendidas em baixa tensão, quando o 
interessado não tiver dados mais precisos quanto a sua demanda real prevista. 
 
 
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Secundária a Edificações Individuais ND.10 
O valor da demanda deve ser calculada pela seguinte fórmula: 
D= a + b + c + d + e + f + g + h + i 
Sendo: 
D - demanda total da instalação em kVA 
Demais fatores (a, b, c, d, e, f, g, h, i) conforme a seguir: 
6.9.1 Demanda referente à iluminação e tomadas (a) 
6.9.1.1 Instalação residencial (a1) 
Carga instalada mínima, conforme a Tabela 3 e item 6.8. 
- fator de demanda, conforme a Tabela 4; 
- fator de potência igual a 1,00. 
6.9.1.2 Outros tipos de instalação (a2) 
(Motéis, hotéis, hospitais, clubes, casas comerciais, bancos, indústrias, igrejas e 
outros.) 
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, devendo separar as 
cargas de tomadas e iluminação; 
- fator de demanda para tomadas e iluminação, conforme a Tabela 19; 
- fator

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