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AD 2 2017.1 CEDERJ
 Disciplina: Legislação Comercial - Curso de Administração 
Profª Debora Lacs Sichel 
Aluna: Karina Cavalcanti B. Coutinho - 16215060691
1. Os sócios da sociedade limitada Salão de Beleza e Cosmética Granja Ltda. pretendem reduzir o capital social integralizado em 90%, ou seja, dos atuais R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Você deverá analisar o caso e responder aos seguintes questionamentos. 
A) Qual a justificativa prevista na legislação aplicável para a pretendida redução e qual o procedimento a ser adotado? 
R: A justificativa seria que é desproporcional ao objeto social, ou seja, está em excesso. Deverá ser feita a modificação do contrato social por meio de deliberação dos sócios em reunião ou assembleia.
B) Sabendo-se que a sociedade não tem dívidas em mora e paga pontualmente aos seus credores, há necessidade de manifestação destes sobre a redução do capital? 
R:Sim. Por mais que a sociedade não possua dívidas, a redução só será eficaz se no prazo de 90 dias (contados a partir da publicação da ata da reunião aonde for aprovada a reunião) não for impugnada por credor, por título líquido anterior a essa data, ou se provado o pagamento da dívida ou o depósito judicial do respectivo valor. 
2. Uma companhia fechada realizou regularmente a alienação do estabelecimento empresarial situado na cidade de Sobral. Não houve publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial, apenas o arquivamento do mesmo contrato na Junta Comercial do Estado do Ceará, onde está arquivado o estatuto. O acionista minoritário Murtinho consultou o acionista majoritário Severiano para saber a razão da ausência de publicação. A resposta que recebeu foi a seguinte: como a receita bruta anual da companhia é de três milhões de reais, ela é considerada uma empresa de pequeno porte e, como tal, está dispensada da publicação de atos societários, nos termos da legislação que regula as empresas de pequeno porte. Murtinho consultou seu advogado para que ele analisasse a resposta apresentada por Severiano, nos termos a seguir. 
A) A companhia fechada da qual Murtinho é acionista é, de direito, uma empresa de pequeno porte? 
R: Não, pois é uma sociedade, e não pode se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado dado às empresas de pequeno porte, ainda que a receita bruta anual seja inferior ao limite. 
B) É dispensável a publicação do contrato de trespasse do estabelecimento de Sobral? 
R: Não. Como não é uma empresa de pequeno porte, para os fins legais, é obrigatória a publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial.
3. JOAQUIM e RICARDO resolveram constituir a sociedade Vitória Ltda., na qual figuram como únicos sócios cotistas. Para a execução de sua atividade de armazenagem de mercadorias, JOSÉ celebrou, em nome próprio, contrato de locação de imóvel com RENATO, assumindo aquele, portanto, o ônus da locação. Após dois anos de início das atividades sociais, JOSÉ decide sair da Sociedade, mediante cessão de cotas a JOÃO. Levando-se em conta que JOSÉ devia determinada importância a RENATO, a título de alugueres atrasados, convencionou-se que JOSÉ sacaria uma letra de câmbio, contra JOÃO e em benefício de RENATO, para fins de compor os débitos em questão. RENATO, necessitando de crédito, endossou a aludida letra de câmbio a PAULO, estipulando o endossante, nesse ato, a cláusula de proibição de novo endosso. PAULO apresenta-o ao aceitante para pagamento no vencimento. Para a surpresa do portador, JOÃO recusou-se a honrar com o compromisso cambial, sustentando que a cessão de cotas da Sociedade não se aperfeiçoou, tendo em vista a recusa da Junta Comercial em promover o arquivamento da correspondente alteração do contrato social da Sociedade, em virtude da proibição de cessão de cotas consignada no próprio corpo do contrato daquela Sociedade. 
A) De quem Paulo pode cobrar o valor devido?
R: Paulo tem direito de cobrar do endossante Renato, que por sua vez pode cobrar de José. A cláusula de proibição de novo endosso só teria eficácia se Paulo fizesse a cambial circular.
 B) O que Paulo pode fazer no caso de não pagamento?
R: Ele pode levar o título a protesto e então ajuizar uma ação cambial vez que título de crédito é um título executivo.

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