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Projeto de Estagio II

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Jardelina Pereira duarte polli
PLANO DE ESTÁGIO II
PROJETO CONTANDO HISTÓRIAS COM ARTE
Paranavai
2015
Jardelina Pereira Duarte polli
PLANO DE ESTÁGIO lI
PROJETO CONTANDO HISTÓRIAS COM ARTE
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Plano de EstágioII.
Prof. Amanda Boza Gonçalves, Clarice da luz Kernkamp, Danilo Ferreira de Brito, Maria Lucimar Pereira, Rosane Ap.B.Malvezzi, Valquíria Apa. Dias Caprioli, Vanessa Vilela Berbel.
Paranavai
2015
SUMÁRIO
 1. APRESENTAÇÃO...................................................................................03
2- JUSTIFICATIVA........................................................................................04
3- OBJETIVOS..............................................................................................06
3.1- OBJETIVO GERAL................................................................................06
3.2- OBJETIVO ESPECIFÍCOS....................................................................06
4- PUBLICO ALVO.......................................................................................06
5- METAS A ATINGIR...................................................................................07
6- METODOLOGIA.......................................................................................08
6.1- MATERIAIS............................................................................................08
7- RECURSOS HUMANOS...........................................................................08
8- PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS...................................09
9- AVALIAÇÃO.............................................................................................09
10- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO..........................................................10
11- BIBLIOGRAFIA.......................................................................................11
PROJETO DE AÇÃO
1-APRESENTAÇÃO: 
O trabalho da ASSOCIAÇÃO AGENTES DA PAZ (AGEPAZ) é identificar as necessidades pessoais e sociais, buscando a construção conjuntamente de propósitos e planos, criar condições para o resgate da identidade, da autoestima e estabelece os vínculos familiares e sociais. 
Tem por finalidade promover o desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida, individual e em grupo, através de apoio, orientação de criança, adolescente e família com atendimento psicológico, psicopedagógico, assistente social, terapia familiar, comunitária e ocupacional. Promovendo e realizando cursos, palestras, seminários, conferências, pesquisas, assessoria técnica a órgãos públicos e privados. Desenvolve projetos que tenham como prioridade absoluta a criança e o adolescente, através do fortalecimento das relações familiares. 
O Projeto Contando Histórias com Arte tem a finalidade de estimular o gosto pela Leitura, aguçando a imaginação e trabalhando a cidadania. Portanto, as histórias, podem levar os participantes a conceber bons comportamentos e a promoção de boas ações. Sendo assim, propicia um melhor convívio social, bem como conduzindo ao mundo encantado da fantasia.
A literatura como arte é uma expressão social, pois reflete a ação de fatores do meio, que se exprimem na obra em graus diversos de sublimação e que consequentemente também podem produzir sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores sociais. Calzavara (2011, p. 72)
Em princípio o projeto tem a meta de atender crianças e adolescentes que fazem parte da instituição, mas destinando vagas à comunidade em geral.
Será realizado na sede da Associação Agentes da Paz - AGEPAZ, que fica situada na rua Pará nº 1125- Centro na cidade de Paranavaí- PR, em uma sala climatizada e com todo material pedagógico necessário para a realização do projeto.
2-J U S T I F I C A T I V A:
O Projeto Contando Histórias com Arte tem por finalidade estimular o gosto pela Leitura, aguçando a imaginação e trabalhando a cidadania. Portanto, as histórias selecionadas podem levar os usuários a conceber bons comportamentos e a promoção de boas ações. Sendo assim, propicia um melhor convívio social, conduz ao mundo encantado da fantasia, narrar histórias se fundamenta no fato que elas sempre fascinam o ser humano. Nas palavras ditas ou escritas de um bom narrador, os casos adquirem vida, somos então conduzidos para outro mundo real. 
A arte de narração de histórias é milenar. Após a invenção da imprensa a narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. No entanto, há sociedade que durante séculos utilizaram a palavra para manter a sua cultura, geração após geração.
De acordo com Bettelheim (2007), é quando criança que se coloca em sua conciência os valores e sentido para a vida. E pelo fato de serem crianças, a literatura é quem detem o poder de despertar valores, como o bem e o bom, e também identificar aquilo que é mau. Ainda de acordo com o autor, os contos de fadas possuem o potencial de despertar, pela emoção, a maturidade psicológica do bem viver; pois, explicação teórica não funciona. 
O ser humano é um ser histórico, portanto tem uma gama de narrativas que o acompanha desde criança. Muitos foram os que pararam para ouvir uma história contada pelos idosos.
As histórias são riquezas da humanidade. Assim, escutar e narrar desenvolve a imaginação, resgata a cultura oral e estimula a escrita, propicia momentos lúdicos e socialização, elevação da autoestima e fornece fundamentos para a resolução de problemas. O intuito é oferecer aos ouvintes um conjunto de ações que proporcione um encontro mágico com a leitura para desenvolver a linguagem oral e escrita.
Enfim, a metodologia utilizada primará pela compreensão da exclusão social e suas causas, implicações e formas de reversão, através do projeto em questão; e jovens, preferencialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.
Alves; Emmel. (2008, p. 88) afirmam que “[...]observa-se em famílias que apresentam risco para a instalação de abuso físico um desequilíbrio de poder justificado pela prática disciplinar, além de falta de reciprocidade afeto entre seus membros e, [...]”. A vulnerabilidade, muitas vezes, tem origem dentro do próprio lar.
Os contos de fadas são ótimos, pois não oferecem primordialmente distração, mas planta a semente de reconhecer primordiais postura na convivência humana. Menéres (2003) observa que as crianças compreendem a linguagem e os símbolos dos contos de fadas. E a autora complementa que a criança ao ouvir que “de repente a menina se viu perdida na floresta” Ela, pela emoção, compreende o que é ficar perdida. Nos contos estão sempre presente a fada e a bruxa. A fada é sempre a personagem que faz coisas boas, a bruxa as coisas ruins. São duas personagens que obrigatóriamente devem fazer parte da narrativa, pois emocionalmente imprimirá, como caráter indelevel estas duas realidades existenciais.
Importante a observação de Abramowicz (1998)
Tais imagens variam entre mulheres más e boas. Quando más, as habitam a inveja, o ressentimento, a feiúra, a velhice, a perversão, e, obviamente, a maldade, e são aquelas retratadas nas bruxas e nas madrastas, já que as imagens de mães também são construídas como contraste. Tais mulheres são castigadas no final, morrem, mas não só isso. Ou morrem exemplarmente ou ocorre uma inversão nos papéis, em que elas, de alguma maneira, acabam sendo submetidas às mesmas maldades que cometeram. Há também as mulheres nem boas nem más: são, por exemplo, mães pobres, que são obedientes e submetem-se às ordens do marido, como abandonar os filhos na floresta, no caso de O pequeno polegar. Esses contos, segundo Zipes, são endereçados aos meninos e aos homens.
É sabido que aleitura desperta o imaginário, e também as narrativas que se fazem às crianças. O projeto, em suas ações, comporta uma série de atividades, que em princípio não são narrativas, mas que requer o uso da imaginação, logo as narrativas e leituras são meios para fomentar a imaginação. Com essa realidade o projeto tem uma meta de atender crianças e adolescentes que fazem parte da instituição, também destinar vagas à comunidade em geral. 
 3-O B J E T I V O:
3-1 Objetivo Geral:
Estimular nas crianças e adolescentes, o gosto pela leitura, com histórias que despertem a consciência do sentido da vida; bem como a maturidade psicológica.
3-2 Específicos:
Despertar nos participantes o prazer pela leitura utilizando textos literários;
Desenvolver as potencialidades artísticas e culturais através da poesia, contos, etc.
Elevar a autoestima através de textos e dinâmicas melhorando a capacidade de comunicação, bem como o convívio e o respeito com as diferenças de pensamento.
Estimular nos alunos a reflexão, revisão de valores e atitude de comportamentos.
Resgatar a tradição da arte de contar histórias.
Partilhar a amizade, o companheirismo e a solidariedade entre os membros do grupo.
4- Público Alvo: 
Crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. 
	
	
5-METAS A ATINGIR:
A princípio o projeto tem a meta de atender crianças e adolescentes que fazem parte da instituição, específicamente para crianças da AGEPAZ, mas também reservando vagas à comunidade em geral. Tendo também especial atenção para incluir no projeto aqueles que possuem vulnerabilidade social, bem como, com necessidades especiais.
A Ç Õ E S
Organização de roda de leitura;
Dramatizações de fábulas;
Momento de leitura livre;
Uso de um banco de personagens para contação;
Organização de oficinas de artes – confecção de elementos da narrativa;
Exposição de livros;
Momento de desenho livre;
Apresentação com mímicas e músicas;
Confecção de varal literário;
Desenvolvimento de atividades de desenhos e pintura;
Exposição de painéis de leitura;
Exposição do mural de poesias;
6- METODOLOGIA:
De acordo com estas ações, os usuários terão a oportunidade de ter uma leitura prazerosa, acesso aos livros, aquisição do gosto e hábito pela leitura e principalmente o desenvolvimento do ser social. As atividades se fundamentam no emprego da palavra falada através da ludicidade e dramatização. Leitura de fábulas e reflexão para auferir a serventia para a vida dos participantes. Produção de textos e desenhos. Ensaiar a situação de comunicação pela mímica. Perceber a mensagem que a música transmite, bem como ter contato com estilos musicais. Também despertar no grupo que no momento presente, a vida, seja pessoal ou comunitária fornece elementos para serem refletidos e ao mesmo tempo são formadores do pensar. 
6.1 – MATERIAIS:
Para a realização das ações do projeto serão fornecidos os materiais necessários. Em várias ações haverá necessidade do uso de materiais cortantes ou perfurantes, a proponente do projeto os prepará. Notbook e projetor data show para apresentar os videos de contos . Papel sulfite, pincel atômico, barbante, clips, caneta, lápis de cor, tinta guache, cola e pincéis.
7- RECURSOS HUMANOS:
Contará com uma Pscicopedagoga, uma Assistente Social e uma Estagiária do curso de Serviço Social
8- PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
 Os recursos serão pagos com os recursos próprios da Entidade.
9- AVALIAÇÃO:
 A avaliação durante as atividades observará, a envoltura dos participantes, apresentação das ideias, aquisição e condutas de elevação da leitura, vinculos familiares, resolusão de problemas.Haverá uma avaliação no final do projeto sob forma de relatório. Para que seja uma avaliação objetiva, a responsável pelo projeto fará após cada encontro anotações das atividades do dia. Isto concorrerá que, ao final, haja uma visão abrangente do projeto. Anotar-se-á a presença de cada participante bem como o seu envolvimento. Isto fornecerá também para compreender se determinado tema despertou interesse ou nenhum. Concorrerá para perceber evoluções quanto apresentação de idéias, condutas, os vínciulos familiares. E havendo problemas sérios na família de participantes se buscará sanar na medida do possível.
10- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
Duração será uma vez por semana, durante tres meses.
	
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	Elaboração do Projeto
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	Processo de Inscrição
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	Inicio das Atividades
	
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	Monitoramento
	
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	Avaliação
	
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	Termino
	
	
	
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11.BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 
Heliana Castro Alves, H. C. ; Emmel, M. L. G.Abordagem bioecológica e narrativas orais: Um estudo com crianças vitimizadas. Paidéia, 2008, 18(39), p. 85 – 100. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v18n39/v 18n39a09.pdf> Acesso em 09/10/2015.
BETTELHEIM, B.Psicanalisee dos contos de fadas II – Os contos de fadas e o dilema existencial.Disponível em <http://tapetesdesonhos.wordpress.com2007/09/11/psicanalide -dos-contos-de-fadas-i.b-bettelheim/> Acesso em 28/09/2015.
MENÉRES, M. A. Imaginação. Porto: ASA, 2003. Disponível em http://tapetedesonhos.wordpress.com/2007/09/11/algumas-leves-consideracoes-acerca-dos-contos-de-fadas-da-magia-e-da-imaginacao-ou-talvez-nao/. Acesso em 06/10/15. 
ABRAMOWICZ, Anete. Contos de Perrault, imagens de mulheres. Cad. CEDES,  Campinas ,  v. 19, n. 45, jul.  1998 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101 32621998000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em  19  out.  2015. 
Rosemari Bendlin Calzavara. Narrar, Contar... Histórias de Cabo Verde.UNOPAR Cient., Ciênc. Human. Educ., Londrina, v. 12, n. 2, p. 71-74, Out. 2011. Disponível em <http://www13.unopar.br>

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