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Eficiência Energética-Neoenergia.pdf

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Março de 2016
‘
2º. Simpósio de Sistemas Elétricos do Sul da Bahia
“Eficiência Energética”
Professor Tomaz Nunes Cavalcante Neto
Departamento Engenharia Elétrica – Universidade 
Federal do Ceará
Outubro de 2016
Gestão Energética
2
21% 17% 20% 24% 19% 2%
30% 41%
48%
54%
32%
37% 29%
12%
3%
3%
6%
39%
49%
Hospitais Bancos Hotéis Shoppings Supermercados Indústrias
Motores
Refrigeração
Equipamentos 
Climatização
Iluminação
21% 17% 20% 24% 19% 2%
30% 41%
48%
54%
32%
37% 29%
12%
3%
3%
6%
39%
49%
Hospitais Bancos Hotéis Shoppings Supermercados Indústrias
Motores
Refrigeração
Equipamentos 
Climatização
Iluminação
O objetivo principal deste treinamento é repassar os conceitos
e técnicas empregadas na Eficiência Energética.
OBJETIVO
ÍNDICE
Conceitos de Eficiência Energética
Técnicas de Eficiência do Consumo de Energia
Gestão da Energia Elétrica
Técnicas de Eficiência da Demanda de Energia
Programa Interno de Gestão de Energia Elétrica
Exercícios e apresentação de “cases” de sucesso
4
Conceitos da Eficiência Energética 
POR QUE REALIZAR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL?
A produção gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu, se
estivesse com a sua capacidade plena, é desperdiçada
anualmente no Brasil pelo uso ineficiente da energia. São
cerca de 50 mil gigawatts/hora por ano que deixam de
ser consumidos e representariam R$ 12,6 bilhões a
menos na conta de luz de todos os consumidores do País
(a preços de 2014), segundo um levantamento feito pela
Associação Brasileira de Empresas de Serviço de
Conservação de Energia (Abesco). “Essa energia
desperdiçada representa o consumo dos Estados de
Pernambuco e Rio de Janeiro durante um ano”, afirma
o presidente da Abesco, Rodrigo Aguiar, acrescentando
que essa estimativa é conservadora.
5
A Eficiência Energética na empresa está intimamente ligada ao uso dos 
equipamentos e aos processos produtivos.
Conceitos sobre eficiência no consumo de energia elétrica
Conceitos da Eficiência Energética 
6
O combate ao desperdício de energia elétrica, apoia-se em três pilares:
Conceitos da Eficiência Energética 
Gestão de Energia Elétrica
7
Gerenciar é controlar e agir 
corretivamente
Sem medição não há controle
Sem controle não há ação
Sem ação não há gerenciamento
Princípios da Gestão Energética
Gestão de Energia Elétrica
8
Sistema de Gestão Energética (SGE)
Sistema de Medição 
(Hardware)
Cálculo dos Indicadores de EE 
(Software 1)
Tratamento Estatístico dos Indicadores 
EE (Software 2)
[kWh/m2], 
[kWh/funcionário], 
[kWh/aluno], etc..
MT & R
9
Gestão de Energia Elétrica
•Monitoring
 Coleta regular de dados sobre
consumo de energia
 Análise dos dados
 Investigação dos desvios em
relação à performance esperada
• Targeting
 Identificação do nível de 
consumo de 
energia desejado
• Reporting
 Formatar a informação de modo a
permitir controle sobre o consumo
de energia e obter as metas
determinadas
(MT & R) -Três funções distintas
10
Gestão de Energia Elétrica
Técnicas de análise & Ferramentas
-250.000
-200.000
-150.000
-100.000
-50.000
-
50.000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Semana
CU
SU
M
 E
le
tri
ci
da
de
 (k
W
h)
11
Gestão de Energia Elétrica
A implementação de uma solução de eficiência energética segue as seguintes etapas:
1. CONHECIMENTO: O objetivo principal desta etapa é traçar o perfil de consumo de energia
elétrica atual da instalação elétrica.
Produto final : Diagnóstico Energético.
2. ANÁLISE: Nesta etapa são definidas as alternativas de redução do consumo de energia que
apresentam uma boa atratividade financeira.
Produto final : Relatório Técnico.
3. IMPLANTAÇÃO: Obedecendo o cronograma técnico financeiro elaborado na fase anterior,
as soluções de eficiência energética são implantadas.
CONCEITOS SOBRE EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
12
Gestão de Energia Elétrica
Exemplo 1:
Verificar a atratividade financeira na troca de uma lâmpada incandescente de 60 W (guarita
de segurança de um condomínio residencial) por uma lâmpada LED de 5 W:
- Tempo de uso: 10 horas / dia e 30 dias por mês;
- Investimento: R$ 10,00;
- Preço médio energia: R$ 0,69/kWh.
13
Gestão de Energia Elétrica
Exemplo 2:
Verificar a atratividade financeira na troca de um monitor CRT (50W) por um
LED 14 (20 W), sendo dados:
- Tempo de uso: 10 horas / dia e 22 dias por mês;
- Investimento: R$ 250,00;
- Preço médio energia: R$ 0,65/kWh.
14
Gestão de Energia Elétrica
A Gestão de Energia Elétrica divide-se em:
Gestão da Fatura de Energia
•Curso Gestor de Conta de Energia
Gestão da Demanda de Energia Elétrica
•Evitar a parida de grandes cargas simultaneamente;
•Linearizar a curva de demanda
Gestão do Consumo de Energia Elétrica
•Utilizar equipamentos eficientes (tecnologia);
•Evitar uso desnecessário dos equipamentos elétricos (pessoas)
Rede Básica Rede Distribuidora
Custos de Conexão
Custos de Uso
Geração Consumidor
RESOLUÇÃO 414/2010 – ANEEL - www.aneel.gov.br
16
Fluxo Elétrico se inicia na geração...
... e percorre toda a cadeia até o consumidor.
Fluxo Econômico se inicia na distribuição...
... e remunera toda a cadeia.
DISTRIBUIÇÃO
GERAÇÃO
CONSUMIDOR
30,9%
3,8%
TRANSMISSÃO
Impostos e 
Encargos 45,1%
Receita
Parcela A
Parcela B
Encargos Setoriais
Parcela A
Encargos 
Setoriais
CDE
PROINFA
TFSEE
P&D
ESS/EER
ONS
Compra de 
Energia
Transmissão
Estruura da Tarifa
Parcela B
Operação e 
manutenção 
(O&M)
Remuneração do 
investimento
Depreciação
20
TARIFA DE ENERGIA É DIFERENTE DE PREÇO DA ENERGIA
Conta 
de luz
Consumo
(kWh)
Tarifa
(R$/kWh)
Impostos
(R$)X +
Bandeira
(R$/kWh)+
Consumo
(kWh)X
Impostos
(R$)+
Período de Faturamento
A . Alta tensão [ (2,3 - 25 kV) (A4) e 69 kV (A3) tarifa binômia, paga demanda (kW) e 
consumo de energia (kWh).
B. Baixa tensão [110V (mono) / 220V (trifásica) tarifa monômia, paga somente consumo 
de energia (kWh).
Período de medição de energia necessário para a emissão de uma fatura. Varia 
normalmente de 27 a 33 dias.
Grupo A e Grupo B
Definições:
Definições:
Consumo de energia elétrica
“Energia medida em um período de faturamento (kWh).”
Demanda de energia elétrica
“Média das potências elétricas instantâneas integralizadas e solicitadas pelo 
consumidor em um intervalo de tempo padronizado de 15 minutos (kW).”
Conceitos Tarifários:
A demanda faturada será o maior dentre os seguintes valores:
Contrato Ótimo:
Problemas:
• Demanda Registrada - DR (Maior valor Medido) (kW);
• Demanda Contratada - DC (Peça Jurídica) (kW).
Demanda Faturada = Demanda Registrada
Faturamento de Demanda
Demanda Contratada
É o valor de demanda que faz parte do contrato de Fornecimento.
Tolerâncias: 5% - A3 e A4
DF = DC (Demanda mal contratada)
DF > DC + 5%DC (ultrapassagem de demanda)
Definições:
Demanda Máxima
Demanda Média
Conceitos Tarifários:
É a relação entre a demanda média e a demanda máxima.
FC = Dmédia / Dmáxima
IMPORTANTE: indica a ociosidade da instalação elétrica.
Na conta de energia: 
• Escolha da melhor tarifa;
• Preço médio da energia elétrica.
Fator de Carga
Definições:
PM =
Fatura Líquida (R$)
Consumo Total (kWh)
Fator de Carga =
Dmédia
Dmáxima
=
Consumo (kWh)
t(h)*Dmáxima
1
2
De e vem: 1 2
PM = Fatura Líquida (R$) / t(h) * Dem máxima* Fator de Carga 
Preço Médio:
33
Ponta: 17:30h as 20h30 (fora sábado, domingo e feriados nacionais)
Fora ponta: horas restantes
Horário de Ponta e Fora de Ponta
Conceito de Horosazonalidade de tarifas: incentivo financeiro dado ao
consumidor, com o objetivo de induzir a utilização do uso do sistema no horário
de menor demanda, promovendo, assim, a migração da demanda dos serviços do
período de maior para o de menor utilização.
Definições:
34
Convencional
Se caracteriza por não possuir sazonalidade nem para o
Consumo e nem para Demanda. O valor da tarifa não se
altera em nenhum instante do dia ou do mês de
faturamento.
Tipos de Tarifas: 
Se caracteriza por possuir sazonalidade tanto para
Consumo quanto para Demanda.
Horo-sazonal Azul
Se caracteriza por possuir sazonalidade para o Consumo. 
A Demanda não possui sazonalidade.
Horo-sazonal Verde
*Tarifas referentes ao sub-grupo nível de tensão A4 / 13.8kV / Indústria, Comércio e Poder Público.
Valores das Tarifas:
(Res. 1878 de 14/04/2015)
Escolha da Melhor Tarifa
Se Vf < 69 kV (A4) (Coelba: 13,8 kV):
Se Vf maior ou igual a 69 kV (A3): Tarifa Azul
Demanda contratada > 300 kW: Tarifa Azul Tarifa Verdeou
Demanda contratada < 150 kW: Tarifa Azul Tarifa Verde
Tarifa
Convencional
ou ou
Conceitos Tarifários:
O sistema possui três bandeiras:
Bandeiras Tarifárias
Bandeira verde: Condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre 
acréscimo; 
Bandeira amarela: Condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre 
acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) 
consumidos; 
Bandeira vermelha: Condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo 
de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.
Conceitos Tarifários:
Banco de Capacitor
Excedentes Reativos:
Convencional
Horosazonal Verde
Horosazonal Azul
Optante Grupo B
43
Técnicas de eficiência da demanda de energia 
elétrica
0
50
100
150
200
250
300
350
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Curva de Carga - Dia Típico de Operação
Curva de Demanda
44
Técnicas de eficiência da demanda de energia 
elétrica
Linearização da Curva de Carga
Dois processos técnicos:
1. “Corte” na Curva de Carga.
Utiliza-se Controlador de demanda
2. Transfere-se carga de “Picos "para “Vales”
Necessita-se de “mapeamento” da Curva de Carga.
45
Técnicas de eficiência da demanda de energia 
elétrica
Mapeamento da Curva de Carga
46
Técnicas de eficiência da demanda de energia 
elétrica
Exemplo:
Fator de carga atual = 0,65 %;
Fator de carga com linearização = 0,70 %.
PM atual = 1 / 0,65 = 1.54.
PM novo = 1 / 0,70 = 1,43.
Ganho financeiro = { (1,54 – 1,43) / 1,54} * 100 = 7 % am
47
Técnicas de eficiência da demanda de energia 
elétrica
Obs 1: As companhias de distribuição de energia elétrica recomendam valores típicos fator de carga em torno de 0,31 quando 
ligados em média tensão (CELESC, 2012).
Obs 2: O estudo de caso mostra a influência da variação do fator de carga em uma instalação elétrica. Para esta simulação 
supõe-se que o cliente está na área na ELEKTRO, enquadrado como A4, com tarifação convencional, o valor da demanda é 
26,99 R$/kW , o valor do consumo é 0,14879 R$/kWh.
FONTE: A INFLUÊNCIA DO FATOR DE CARGA NOS PROCESSOS PRODUTIVOS E NO PREÇO MÉDIO DA ENERGIA 
ELÉTRICA
Fernando de Lima Caneppele , Luís Roberto Almeida Gabriel Filho e Camila Pires Cremasco.
ESTUDO DE CASO
;
48
Classe de Consumo Comercial, Serviços e Outras Atividades
Subclasse de Consumo I - Comercial
Tensão de Fornecimento 13,8 kV
Grupo A
Subgrupo A4
Modalidade Tarifária Convencional
Demanda Contratada 270 kW
ESTUDO DE CASO
• Perfil de Consumo da Unidade Consumidora
49
Período Demanda (kW) Consumo (kWh)
(Mês/Ano) H Ponta F Ponta H Ponta F Ponta Total
07/11 0 245 0 105737 105737
06/11 0 240 0 104350 104350
05/11 0 256 0 99692 99692
04/11 240 239 11643 87813 99456
03/11 261 252 12857 93540 106397
02/11 242 240 11825 92835 104660
01/11 262 305 13714 92222 105936
12/10 271 262 14208 104658 118866
11/10 235 258 12087 104594 116681
10/10 232 260 12239 89574 101813
09/10 230 226 11941 89968 101909
08/10 214 280 11865 93044 104909
ESTUDO DE CASO
• Perfil Anual de Demanda da instalação:
50
Mês D (kW)
Ago/11 290
Jul/11 245
Jun/11 240
Mai/11 256
Abr/11 240
Mar/11 261
Fev/11 242
Jan/11 305
Dez/10 271
Nov/10 258
Out/10 260
Set/10 230
230
260 258
271
305
242
261
240
256
240 245
290
Perfil de Demanda (kW) 
ESTUDO DE CASO
– Perfil Mensal de Demanda da Instalação (Julho de 2011):
51
Dia D (kW) Dia D (kW)
1 197 17 186
2 208 18 210
3 215 19 290
4 201 20 205
5 194 21 216
6 218 22 227
7 245 23 214
8 233 24 207
9 218 25 210
10 195 26 231
11 191 27 228
12 172 28 239
13 193 29 211
14 220 30 218
15 189 31 221
16 264 - -
0
50
100
150
200
250
300
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Demanda (kW)
ESTUDO DE CASO
– Perfil Diário de Demanda da Instalação (dia 25 de Julho de 2011):
52
0
50
100
150
200
250
0
0
:0
0
0
1
:0
0
0
2
:0
0
0
3
:0
0
0
4
:0
0
0
5
:0
0
0
6
:0
0
0
7
:0
0
0
8
:0
0
0
9
:0
0
1
0
:0
0
1
1
:0
0
1
2
:0
0
1
3
:0
0
1
4
:0
0
1
5
:0
0
1
6
:0
0
1
7
:0
0
1
8
:0
0
1
9
:0
0
2
0
:0
0
2
1
:0
0
2
2
:0
0
2
3
:0
0
Demanda (kW)
ESTUDO DE CASO
Sistema de Climatização Ambiental (Média Prioridade) : 3 Módulos iguais – Potência individual = 37,82 kW;
Potencia Total do Sistema = 113,46 kW; (Carga Gerenciável)
53
Carga Prioridade Potência (kW)
Tempo máx. de desligamento. 
(min.)
MÓDULO 1 1 37,82 5
MÓDULO 2 2 37,82 5
MÓDULO 3 3 37,82 5
 Redução de Demanda máxima obtida;
; ; 
ESTUDO DE CASO
– Analise para determinação do novo valor de Demanda Contratada:
» Valores escolhidos para estudo: 233, 235, 238, 240 kW – Baseado no histórico de
demanda (Memórias de massa em Excel) dos últimos 12 meses:
54
 Pior caso: mês de dezembro de 2010, quando o
valor de 233 kW seria ultrapassado 106 vezes;
 Valor escolhido para a Nova Demanda
Contratada: 240 kW.
Mês / Ano
Demandas selecionadas (kW)
233 235 238 240
Set/10 0 0 0 0
Out/10 3 1 1 1
Nov/10 26 16 11 10
Dez/10 106 93 71 61
Jan/11 91 78 62 53
Fev/11 13 13 7 1
Mar/11 28 23 16 12
Abr/11 8 6 2 1
Mai/11 3 1 1 1
Jun/11 4 3 2 0
Jul/11 5 3 0 0
Ago/11 19 15 11 9
ESTUDO DE CASO
– Controlador de Demanda Especificado:
 Smart CONTROL D – 6 saídas (IMS):
• Equipamento Compacto;
• Preço Competitivo;
• Após programado atua de forma autônoma;
• Utiliza lógica Fuzzy;
• Fabricante disponibiliza software de gerenciamento
gratuitamente;
55
ESTUDO DE CASO
56
Análise de Viabilidade Financeira:
 Economia Mensal: (fatura de Julho de 2011):
 Custo de implementação proposto:
Demanda contratada 270 kW
Tarifa de demanda 42,68 R$ / kW
Faturamento de demanda R$ 11.523,60
Faturamento total (sem impostos) R$ 33.540,16
SMART Control D 6 saídas R$ 2.500,00
IPI R$ 75,00
Frete R$ 0,00
Custo de total aquisição do equipamento R$ 2.575,00
Custo de instalação do equipamento R$ 0,00
Investimento total na implantação do projeto R$ 2.575,00
ESTUDO DE CASO
– Cálculo da atratividade financeira do projeto
proposto:
 Receita Anual:
 Fluxo de caixa: n = 5; Vida útilequip.
57
 Payback:
 Valor Presente Líquido (VPL):
 Taxa Interna de Retorno (TIR):
Período 
(Ano)
Investimento 
Receita 
Líquida 
Anual 
Caixa 
Financeiro
0 -2.575,00 0,00 -2575,00
1 0,00 16.238,68 16238,68
2 0,00 16.238,68 16238,68
3 0,00 16.238,68 16238,68
4 0,00 16.238,68 16238,68
5 0,00 16.238,68 16238,68
58
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Fôrça Motriz Industrial - Motores Elétricos.
É responsável pela maior parte do consumo de energia elétrica do 
setor industrial.
Pe
59
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Causas de desperdício de energia elétrica na Força Motriz Industrial
Motor sobredimensionado;
Motor trabalhando a vazio;
Tensão de alimentação;
Transmissão motor carga inadequada.
60
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
 Perdas internas; Rendimento
 Fator de Potência
 Rede de Alimentação
 Manutenção; Perdas mecânicas
 Recondicionamento
Motores Elétricos - Desperdícios e suas causas
61
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Perda Internas 
 PERDAS NO FERRO:
- Histerese
- Correntes Induzidas (PARASITAS)
 PERDAS NOS CONDUTORES:
- Perdas no cobre (estator): I2 R
- Perdas na gaiola do Rotor
 PERDAS POR VENTILAÇÃO E ATRITO
 PERDAS ADICIONAIS
62
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Y= 1,6 L
100
63
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
TÉCNICAS DE EFICIÊNCIA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
65
Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
VARIAÇÃO DA TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO MOTOR
VOLTS RPM F.P. REND TORQUE WATTS PERDAS AMPERES
320.0 1759.2 90.5 91.4 162.900 32203.7 2773.4 64.227
330.0 1762.2 90.4 91.6 162.653 32144.6 2710.1 62.204
340.0 1764.8 90.2 91.7 162.332 32082.6 2662.6 60.394
350.0 1767.0 89.9 91.8 162.168 32062.2 2634.3 58.858
360.0 1769.1 89.4 91.8 162.011 32054.4 2621.2 57.532
370.0 1770.9 88.7 91.8 161.723 32032.5 2620.8 56.374
380.0 1772.5 87.8 91.8 161.682 32071.5 2640.4 55.496
390.0 1774.0 86.8 91.7 161.627 32122.1 2676.4 54.809
400.0 1775.4 85.5 91.5 161.565 32184.9 2728.3 54.329
410.0 1776.6 84.0 91.3 161.497 32263.3 2798.6 54.056
420.0 1777.7 82.4 91.1 161.270 32329.8 2887.5 53.950
430.0 1778.8 80.5 90.7 161.176 32444.0 3001.6 54.086
440.0 1779.7 78.6 90.4 161.089 32583.9 3141.5 54.426
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
PONTOS QUENTES NO QUADRO DE ALIMENTAÇÃO DO MOTOR
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Exemplo:
Corrente medida: 115 A
Tensão Medida: 380 V
Preço Médio: R$ 0,69 / kWh
Tempo funcionamento: 12 horas por dia
Do gráfico do motor 250 CV tiramos:
Carregamento: 25%
Fator Potência: 0,60
Rendimento: 0,70
Do gráfico do motor 100 CV tiramos:
Carregamento: 43,19%
Fator Potência: 0,70
Rendimento: 0,90
Corrente: 75 A
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
2. Variáveis de um Projeto de Iluminação Eficiente 
Tipo de lâmpada;
Tipo de luminária;
Tipo de reator (descarga);
Cor teto, parede e piso;
Aproveitamento da iluminação natural.
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Tipos de Lâmpadas – LED
Dados:
Atual: 500 FL 40 W + Reator Convencional 13 W;
Novo: 500 Tube LED 18 W 1.200 mm;
10 horas / dia e 24 dias no mês;
Preço Médio Energia: R$ 0,69 / kWh.
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Luminárias
A principal característica de desempenho elétrico exigido de uma Luminária é a boa
refletância do seu corpo interno.
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Reatores
O Princípio na especificação do reator para as lâmpadas de descargas é a
utilização de reatores do tipo eletrônicos.
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Princípio Básico: 
Utilizar, na medida do possível, cores claras.
Cor de teto, parede e piso
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
A luz natural não é a incidência direta dos raios solares no interior do ambiente.
Estes devem ser inseridos no local a ser iluminado de uma forma indireta
(refletidos por soluções arquitetônicas) ou filtrados.
Aproveitamento da iluminação natural
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
SISTEMAS LOCALIZADOS
Não obstruir a saída de ar com cortinas ou outros objetos.
Sempre que o ambiente estiver desocupado, desligue o aparelho.
Mantenha as portas e as janelas bem fechadas.
Limpe o filtro de ar do seu condicionador pelo menos uma vez por semana e
antes e após um longo período sem utilização.
Dê preferência aos aparelhos de ar condicionado com o selo PROCEL de economia
de energia, em seu mais alto índice (A).
Climatização
Procure usar sempre uma temperatura de “set point” confortável.
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Temperaturas de Conforto Ambiental – Fortaleza
Equação de Humphreys
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Danfoss Turbocor© 
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Rolamento
Magnético
Motor 
Magnético
Permanente
2 Estágios, 
Sem engrenagens, 
Compressor Centrífugo
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Controle VFD
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Modelo Peso
TT 300 120 kg
TT 350 132 kg
TT 400 132 kg
TT 500 136 kg
Similares
600 kg
960 kg
960 kg
1300 kg
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Técnicas de eficiência do consumo de energia 
elétrica
Partida
2 A
2 A
2 A
2 A
Modelo Similares
TT 300 500 A
TT 350 700 A
TT 400 800 A
TT 500 1000 A
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Programa de Gestão no uso da Energia Elétrica
Realização do diagnóstico energético;
Elaboração de um Relatório Técnico de soluções de eficiência;
Implantação, através de um cronograma financeiro, das alternativas técnicas 
atrativas financeiramente;
Criação da Comissão Interna de Gestão de Energia – CIGE;
Implantação de uma Campanha Interna de Mobilização do Programa;
Palestra de Conscientização no consumo de Energia.
O Programa de Gestão no uso da energia elétrica - PGE, divide-se em:
Obrigado!
Depto. de Engenharia Elétrica – UFC
tomaz@dee.ufc.br / sinergiaservicos@hotmail.com
(85) 99991-1918
Prof. Tomaz Nunes C. Neto

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