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AULA 9 MERCADO FINANCEIRO

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Aula 9 – Mercado Financeiro
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Agenda da aula
Juros
Bibliografia
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Formação da taxa de juros
	
	O nível ótimo de juros de uma economia é uma meta a ser perseguida pelas autoridades monetárias.
	Dificuldade na prática de atingir essa taxa de nível ótima sobretudo nos países emergentes.
Juros
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	Keynes define que a taxa de juros é uma referência do processo decisório: decisões financeiras são consideradas atraentes somente se houver uma expectativa de retorno da aplicação sugere a taxa de juro do dinheiro utilizado.
	De certa forma a taxa de juros exprime a confiabilidade dos agentes econômicos com relação ao desempenho esperado da economia
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Juros
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As taxas de juros, as empresas e o governo
	As taxas de juros e os preços dos bens físicos no mercado tem por finalidade comum homogeneizar os valores de um conjunto de bens.
	Quanto mais baixa a taxa de juros, maior se apresenta a atratividade dos agente econômicos para investimentos.
	O governo tem enorme papel sobre a fixação da taxa de juros (por exemplo operações de open market).
Juros
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A taxa de juros que precifica os ativos do governo no mercado é denominado taxa pura ou taxa livre de risco.
Em conclusão, a taxa de juro do sistema econômico é a taxa mínima, estando sempre abaixo dos retornos oferecidos pelo governo que não sejam os títulos governamentais.
Juros
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	Investimentos financeiros e cenários econômicos
	As variáveis econômicas que definem os recursos dos preços e retornos dos ativos negociados no mercado são identificados na taxa de câmbio, taxa básica de juros, taxa de inflação etc
	Por exemplo, em ambientes mais estáveis, os juros caem, tornando os ativos de renda fixas e tornando os ativos de renda variável mais atraentes.
Juros
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Juros
Investimentos financeiros e cenários econômicos
	Um cenário mais volátil, produz um recuo de investidores do mercado, priorizando ativos de menores riscos e também mais baixo retorno.
	Elevações nas taxas de juros produzem menores ganhos, ou até mesmo perda dos investidores em papeis de rendas prefixados.
	Em condições de redução da taxa de juros essa análise inverte-se.
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Juros
Taxa de juro
	O COPOM vinculado ao BC, tem por objetivo principal estabelecer as diretrizes da PM e definir a taxa de juros meta a ser praticada pela autoridade monetária.
 Realiza reuniões periódicas para calibrar os instrumentos de PM.
 Ao final de cada reunião é informada ao mercado a taxa Selic e um eventual viés.
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	Na avaliação das decisões das alterações das taxas de juros o COPOM examina informações de três naturezas.
Conjuntura
Mercado Cambial
Mercado Financeiro
Juros
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A curto prazo a função da taxa de juros é de controlar a inflação.
A longo prazo, o juro repercute sobre o processo de poupança e investimento.
A missão de balizar os juros de uma economia deve ser cautelosa e bem avaliada, em razão de inúmeras repercussões e interações nos agregados econômicos.
Juros
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Maturidade e taxas de juros
	Basicamente três teorias procuraram explicar as relações entre as taxas de juros de curto e de longo prazo: expectativas não visadas, preferências pela liquidez e segmentação de mercado.
	Teoria das expectativas racionais
	Propõe	 que a taxa de juros de longo prazo se constitua numa média geométrica das taxas de curto prazo correntes e previstas para todo o horizonte da maturação do ativo no longo prazo.	
Juros
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Juros
Hipótese de Expectativas Racionais: agentes não sabem o futuro, mas usam toda informação disponível para alterar o futuro.
A implicação central de Expectativas Racionais é que os agentes podem nem sempre acertar suas previsões, mas não errarão sistematicamente.
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Juros
	O pressuposto básico das expectativas racionais é que os investidores são indiferentes quanto a maturidade do título , selecionando a melhor decisão a partir da mais alta taxa de retorno encontrado.
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Juros
 Teoria da preferências pela liquidez 
	Admite que os rendimentos de longo prazo sejam superiores a de curto prazo , não se observando a equalização das taxas consideradas pela teoria das expectativas viesadas.
	A teoria propõe que as taxas futuras de longo prazo podem ser decompostas em duas grandes partes.
		Taxas futuras esperadas de curto prazo
		Prêmio de liquidez
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	Pela teoria da liquidez, espera-se que os ativos de longo prazo ofereçam um retorno superior aos de curto prazo.
	No caso da economia brasileira, em vários momentos ocorrem desajustes Ocorrendo taxas de juros de curto prazo maiores que a de longo prazo.
 
Juros 
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Teoria da segmentação de mercado
	Propõe que os agentes econômicos demonstram preferências bem definidas com relação aos prazos de vencimento dos ativos, sendo as taxas de juros arbitradas livremente pelo mecanismo de oferta e procura presentes em cada segmento temporal de mercado.
	A teoria da segmentação é criticada pela possibilidade atual de os agentes econômicos (aplicadores e tomadores de recursos) compararem, previamente a sua decisão, as taxas de juros de curto e longo prazo, assim como acessarem mercados que fornecem projeções futuras das taxas de juros. 
Juros
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Arbitragem
	Ocorre geralmente em mercados que apresentam discrepâncias entre preços praticados: os preços são diferentes quando deveriam ser iguais.
	A arbitragem tende a igualar os preços de um ativo nos mercados, colaborando assim para o seu equilíbrio. 
Juros
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Formação do spread bancário
	É medido pela diferença entre o custo de empréstimo e a remuneração paga pelo poupador.
Fatores que definem o spread cobrado pelos bancos.
Taxa de captação dos bancos
	Impostos indiretos
	Inadimplência
	Impostos sobre os lucros
	Despesas operações
Juros
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 Riscos de países emergentes
O risco pais pode ser entendido como a probabilidade de uma economia em não atender os seus compromissos financeiros perante credores externos.
Uma metodologia bastante adotada no mercado para se calcular o risco país e desenvolvida pela diferença entre o juros pagos no país (taxa básica) e a taxa de juros do Tesouro dos EUA.
Juros
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O EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), calculado pelo Banco J.P. Morgan Chase, é um índice ponderado que mede o retorno de instrumentos de dívida externa de mercados emergentes ativamente negociados.
O EMBI+Br é um índice que reflete o comportamento de títulos da dívida externa brasileira. A variação do índice entre duas datas permite calcular o retorno de uma carteira composta por esses títulos.
Juros
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	Em 31 de março de 2015, a carteira do EMBI+Br compreendia 14 papéis emitidos pelo país no exterior.
	O EMBI+ é construído como uma composição de três tipos de instrumentos da dívida dos países emergentes: bradies2 , eurobônus, e empréstimos externos de entidades soberanas.
	
Juros
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	Qual é a diferença entre o EMBI+ e o EMBI Global? 
	Em 31 de março de 2015, o EMBI+ incluía 158 instrumentos de 17 países emergentes com valor de face de US$315,6 bilhões e valor de mercado de US$333,6 bilhões. O EMBI Global tem menores restrições de liquidez, englobando 470 instrumentos soberanos e quase-soberanos de 63 países, denominados em dólares norteamericanos.
Juros
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Juros
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Juros
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Taxa de juros do mercado financeiro
Taxa Referencial de Juros (TR)
	Criada no Plano Collor II para ser uma espécie de prime rate brasileira, ou seja, uma taxa básica referencial dos juros a serem praticados no mês vigente e que não refletissem a 
inflação do mês anterior. 
	Apesar de definida pelo Governo como indexador de contratos com prazo superior a noventa dias, a TR corrige os saldos mensais das cadernetas de poupança.
	Seu cálculo é obtido com base na remuneração média mensal (taxas prefixadas)
dos CDB/RDB dos maiores bancos
Juros
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	Taxa Financeira Básica
	Criada em 29/07/1995 pelo CMN. Para o cálculo é utilizado uma amostra das 30 maiores Instituições Financeiras do país, a partir da remuneração mensal média dos CDBs e RDB no prazo de 30 a 35 dias. 
	É uma espécie de TR mas sem o redutor. Tem por finalidade remunerar um novo tipo de caderneta de poupança com prazo mínimo de 90 dias criada pelo Governo dentro de um processo de desindexação. 
	É um índice diário, divulgado pelo Banco Central com a cotação em % no período.
Juros
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Taxa Básica do Banco Central (TBC),
	Criada para mudar a forma de controle dos juros no mercado aberto adotanto a estratégia de apenas sinalizar o patamar mínimo de juros, deixando que os bancos ajustem entre si as taxas do dia em função da liquidez do mercado. 
	Serve de parâmetro para as intervenções diárias das Autoridades Monetárias no mercado, além de corrigir todos os empréstimos de redesconto concedidos às instituições financeiras dentro do valor-base e desde que com garantias em títulos públicos federais livres, e, desta forma, ajuda a balizar o custo do financiamento diário das carteiras de títulos públicos. 	Seu valor é mensal e determinado pelo COPOM ao final do mês anterior ao de sua vigência
Juros
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	Taxa de Assistência do Banco Central (TBAN)
	É uma taxa de assistência do Banco Central que funciona como uma taxa-teto de referência para o mercado. Criada para estabelecer, junto com a TBC, os limites de custo dos recursos concedidos aos bancos no sistema de redesconto. A Tban será o parâmetro de juros sempre que forem sacados no redesconto valores acima do valor-base, ou então, forem dadas, pelas intituições financeiras, garantias diferentes dos títulos públicos federais livres..
Juros
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Taxa de juros de longo prazo
A TJLP foi criada visando estimular e regulamentar os investimentos a longo prazo em infraestruturas (usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, sistemas de telecomunicações, ferrovias, rodoviárias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto,  etc.) e no setor de consumo.
Também são regulados pela TJLP os financiamentos a longo prazo concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Juros
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	O cálculo da TJLP é baseado nos seguintes parâmetros:
Meta da inflação: tem como índice padrão o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo;
Prêmio de risco: quanto maior a probabilidade de perda de investimento de um título público em relação a outro investimento considerado seguro, maior deverá ser o prêmio de risco.
O órgão responsável pela fixação trimestral da taxa percentual da TJLP é o Conselho Monetário Nacional (CMN). A divulgação é da responsabilidade do Banco Central do Brasil.
Juros
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Taxa Selic	
	Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação
Juros
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Juros
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Juros
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Bibliografia Básica:
ASSAF, N. A. Mercado Financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003
LOPES, L. M e VASCONCELOS, M. A. S. Manual de Macroeconomia. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Bibliografia

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