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AD2 Maio 2017 Analise Macroeconômica

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Avaliação a Distância – AD
Período - 2017/1º
Disciplina: Análise Macroeconômica
Coordenador: Cleber Ferrer Barbosa
FONTE DE ESTUDO: Aula 1 a 6 do Volume 1 (NOVO), edição de 2015, com 261 páginas
FOLHA DE PERGUNTAS
Questão 1
Qual a importância dos policy makers na macroeconomia? Cite dois cargos ou pessoas que possam representar os policy makers no Brasil.
Resposta: Os policy makers são os agentes públicos, voltados para empreender a política econômica do governo e que destina boa parte de suas ações ao controle do nível de preços para evitar o desencadeamento de um processo inflacionário. Dois exemplos de pessoas que representam os policy makers no Brasil são Henrique Meirelles (Ministro da Fazenda) e Ilan Goldfajn ( Presidente do Banco Central).
O governo Michel Temer tem conseguido baixar a taxa de juros. A queda da atividade econômica e a inflação em torno de 4,5% ao ano permitiram a redução da taxa de juros em 1%, em abril de 2017. Pretende-se chegar a taxa de juros (SELIC) a 9%, que estava em torno de 13%. Nesse contexto, utilize qualquer raciocínio que exemplifique o trade-off de politicas, o “cobertor curto”, para uma analise crítica econômica sobre a queda da taxa de juros implementada pelo atual governo.
Resposta: Ao diminuir a taxa de juros para elevar a taxa de crescimento econômico, os empresários investirão mais, aumentando o emprego e a produção. Isso é positivo, mas outras coisas não positivas também podem ocorrer, como as taxas de juros mais baixas aumentando o consumo, o que estimula os empresários a aumentar os preços. Esta última relação será tanto mais forte quanto mais intenso for o crescimento da demanda pelos produtos e serviços. Quando os empresários produzem mais, além de contratar mais pessoas, também compram mais insumos importados. Desse modo, gastam dólares que poderiam ser utilizados para pagar a dívida externa. Tudo isso pode acontecer em maior ou menor grau de intensidade. Tudo depende do nível em que esteja o desenvolvimento do país ou a sua situação econômica.
	Se o objetivo do país for baixar a inflação, é preciso conter o nível salarial da população para que não haja pressão de custos sobre os preços. Ao reduzir ou conter o aumento de custo da produção, abre-se espaço para não aumentar preço. Ao buscar-se uma redução inflacionária, algum sacrifício é imposto a outra meta de política econômica, que poderia ser aumentar o rendimento dos trabalhadores. Isso pelo fato de uma redução no nível salarial incidir sobre o aumento da concentração da renda da população. A diminuição da margem de lucro dos empresários também contribui para reduzir a inflação, porém, os empresários são os manipuladores diretos das suas margens de lucro e essa será a última medida a ser tomada por eles para combater a carestia. Essa diminuição precisa ser induzida e pode ser feita com a ampliação do contingente de produtos importados, já que isso representa maior concorrência às empresas nacionais. Mas como consequência surge o trade-off do “cobertor duro”, que representa em economia uma situação-dilema (ou um conflito de decisão) em que uma ação em proveito de alguma coisa dificulta outra.
Especialistas americanos estimam como regra, que o ciclo de prosperidade econômica dure de 6 a 7 anos, cedendo períodos de recessão, sintomas de crise. Portanto, o que acontece com o hiato de produto nos períodos de crescimento econômico e nos períodos de recessão?
Resposta: O hiato do produto pode ser positivo ou negativo. Se o PIB, em determinado período, for inferior ao que seria o PIB potencial (é uma estimativa técnica ou contagem física, pois traz uma metodologia limitada a fatores técnicos, legais ou simplesmente à observação do fator “estar em operação”, sem considerar o grau de utilização), o hiato será positivo; caso contrário, o hiato será negativo.
Dentro do contexto teórico das nossas aulas, qual a importância de novos investimentos empresariais (produtivos) no curto prazo e no longo prazo de nossa economia?
Resposta: No curto prazo a hipótese é de que os preços são constantes. A demanda movimenta o crescimento da economia. O consumo das famílias, os investimentos privados, os gastos do governo e as exportações são componentes da demanda agregada. Uma elevação dessa demanda impulsiona a economia. Pelo fato de a redução dos impostos e juros afetarem a demanda, essas alterações podem levar ao crescimento econômico no curto prazo. Graficamente, esse prazo é representado pela oferta como uma reta horizontal.
	No longo prazo, o crescimento não é afetado pela demanda, e sim pelos fatores que elevam a oferta agregada, como a maior disponibilidade de fatores de produção, melhorias na tecnologia e na educação, além de desenvolvimento das condições de infraestrutura. No longo prazo, a curva de oferta é vertical. Dado seu crescimento, a oferta vertical desloca-se para a direita.
Sejam as seguintes informações e a equações de demanda de curto prazo do modelo Keynesiano:
- Propensão marginal a poupar da população = 0,4
- Consumo autônomo = 200
- O orçamento público prevê gastos na ordem de Gastos autônomos no valor de 250.
- Investimentos de empresários em suas fábricas = 220
- A arrecadação tributária apenas de impostos fixos, valor = 180
- A equação da demanda macroeconômica é dada por Y = C + I + G.
Determine: 
a. o valor da renda que gere o equilíbrio de curto prazo segundo a ótica keynesiana.
b. o nível (valor) da poupança na condição encontrada no item anterior.

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