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* * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Radiação Ionizante Fundamentos Prof. Dra. Viviane Scheibel de Almeida * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * * * * Raios X Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Este dispositivo, foi envolvido por uma caixa de papelão negro e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário. Conrad Röntgen percebeu que, quando fornecia corrente elétrica aos elétrons do tubo, este, emitia uma radiação que velava a chapa fotográfica, intrigado, resolveu intercalar entre o dispositivo e o papel fotográfico, corpos opacos à luz visível. Desta forma obteve provas de que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a emissão desta estranha irradiação induzida pelo raio de luz invisível, então desconhecido. Foi Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) quem descobriu e batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história. * * * Isto indicava que a energia atravessava facilmente os objetos, e se comportava como a luz visível. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen resolveu pedir para sua esposa por a mão entre o dispositivo e o papel fotográfico. A foto revelou a estrutura óssea interna da mão humana, com todas as suas formações ósseas, foi a primeira chapa de raios X, nome dado pelo cientista à sua descoberta em 8 de novembro de 1895. Depois de um tempo com a descoberta do raio X, Wilhelm descobriu que sem proteção, a exposição causava vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento. Em casos mais graves de exposição poderia causar sérias lesões cancerígenas, morte das células e leucemia, o que fez ele morrer. * * * Fonte: www.inca.gov.br * * * Fonte: www.inca.gov.br * * * Fonte: www.inca.gov.br * * * Fonte: www.inca.gov.br * * * Estrutura do Átomo A notação utilizada para a identificação de um elemento químico é do tipo onde A é o número de massa e Z o número atômico. O número de nêutrons é obtido de N = A - Z. Exemplo: * * * Radiação Ionizante Energia e partículas emitidas de núcleos instáveis são capazes de causar ionização. Por que alguns isótopos são radioativos e outros não? * * * Quando um núcleo instável emite partículas, as partículas são, tipicamente, na forma de partículas alfa, partículas beta ou nêutrons. No caso da emissão de energia, a emissão se faz por uma forma de onda eletromagnética muito semelhante aos raios X : os raios gama. * * * Tipos de Radiação Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não-ionizante ou ionizante. Radiações não-ionizantes baixa energia * Ondas eletromagnéticas, calor e ondas de rádio. Radiações ionizantes altos níveis de energia * Podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados ("ionização“). * * * Partículas Alfa Quando um átomo emite uma partícula alfa, ele perde dois prótons. Deste modo, o átomo instável muda para um elemento diferente. Exemplo: Amerício-241 (241Am) e polônio-210 (210Po) são exemplos de fontes de radiação alfa. * * * Partículas Beta Essas partículas são elétrons (ou pósitrons) ejetados do núcleo atômico. Núcleo com excesso de nêutrons – emite elétrons (“beta menos”) Núcleo com excesso de prótons - emite pósitrons (“beta mais”) Exemplo: Em outras palavras, * Estrôncio-90 (90Sr), tecnécio-99 (99Tc) e cálcio-45 (45Ca) são exemplos de fontes de radiação beta. * * * Raios Gama Raios gama são fótons de alta energia emitidos pelo núcleo de alguns átomos, extremamente penetrantes. Raios gama são idênticos aos raios X usados pelos dentistas e médicos. A diferença está no fato de que os raios gama vêm do centro do átomo, e os raios X não. Geralmente os raios gama têm muito mais energia que os raios X Estão presentes naturalmente em todos os lugares, como no solo, alimentos, paredes... * * * Interação da Radiação com a Matéria Efeito fotoelétrico O efeito fotoelétrico é caracterizado pela transferência total da energia da radiação X ou gama (fóton que desaparece) a um único elétron orbital, que é expelido com uma energia cinética Ec bem definida, Ec = hv- Be onde h é a constante de Plank, v é a freqüência da radiação e Be é a energia de ligação do elétron orbital. O efeito fotoelétrico é predominante para as baixas energias e para elementos químicos de elevado número atômico Z. * * * Efeito Compton No efeito Compton, o fóton é espalhado por um elétron de baixa energia de ligação, que recebe somente parte de sua energia, continuando sua sobrevivência dentro do material em outra direção. * * * Formação de pares Este efeito ocorre quando fótons de energia superior a 1,022 MeV passam perto de núcleos de número atômico elevado, interagindo com o forte campo elétrico nuclear. Nesta interação, a radiação desaparece e dá origem a um par elétron-pósitron (2 mc2=1,022 MeV), por meio da reação: * * * Interação dos fótons com a matéria, segundo as faixas de energia. * * * Decaimento Radioativo – Raios X Excitação: Após uma colisão com outras partículas ou com radiação eletromagnética, um ou mais elétrons "saltam" para camadas superiores. Decaimento: Os elétrons retornam, após um certo tempo, às camadas mais baixas, emitindo radiação eletromagnética com energia tanto maior quanto maior for a "distância" entre as camadas. * * * UNIDADES DE RADIOATIVIDADE Existem diversas unidades para expressar a radioatividade como: Curie (C): quantifica a desintegração de 3,7 x 1010 átomos por segundo por uma grama de rádio; Rad : quantifica uma dose de radiação correspondente à absorção pelo organismo de uma energia de 100 Erg; Gray (Gy): quantidade que provoca a absorção de 1 J por 1 Kg de tecido; Sievert (Sv): 1 Sv é responsável pela formação de 1 Gy de partículas ou 0,1 Gy de neutrons; Becquerel (Bq): quantifica uma desintegração por segundo. Em 1977 a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) definiu como unidade padrão de atividade o Becquerel (Bq) (1 Bq = 1 s-1). * * * Meia vida Física É o tempo necessário para que um certo nuclídeo radioativo tenha o seu número de desintegrações por unidade de tempo reduzido à metade. * * * Meia vida Biológica Quando um elemento químico (radioativo ou não) é introduzido em um organismo vivo, sofre metabolização e excreção próprias. Chamamos de meia-vida biológica ao tempo necessário para que a metade deste elemento ingerido pelo organismo seja eliminado pelas vias normais. * * * Meia vida Efetiva A dose de radiação recebida por um órgão quando nele existe um material radioativo agregado depende da meia vida física e da meia vida biológica. A combinação de ambas nos dá a meia vida efetiva, que é o tempo em que a dose de radiação neste órgão fica reduzida á metade.
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