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Mineralogia Conceitos gerais[1]

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MINERALOGIA
Profº. Marcos Maia
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE RECURSOS NATURAIS
Conceitos Gerais
Natal
2017
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CONCEITOS GERAIS
MINERALOGIA – A mineralogia pertence as ciências geológicas e estudam a composição da crosta terrestre. 
O nome dessa ciência significa literalmente “Ciência dos Minerais”, que trata dos aspectos descritivos e genéticos dos minerais e suas associações.
MINERAL - “Mineral é um sólido homogêneo, de ocorrência natural, formado inorganicamente, com uma composição química definida e arranjo interno organizado" definição de Klein & Hurlbut (1993).
 SÓLIDO HOMOGÊNEO - Formado por uma única fase sólida, não podendo ser separado em compostos mais simples por nenhum processo físico.
 NATURAL - Não podem sofrer a ação direta ou indireta do homem, durante a sua formação. Nestes termos teremos que a halita (NaCl ou sal de cozinha) só será mineral se cristalizado na natureza. Aquele cristalizado em casa ou nas salinas por ação do homem, apesar de ser idêntico ao primeiro não é mineral.
 INORGÂNICO - Não pode ter a ação de animais ou vegetais, ou seja de organismos vivos. Assim a pérola, o âmbar, o petróleo, etc., não são minerais.
 ARRANJO INTERNO ORGANIZADO - significa que os minerais são em sua maioria cristais. Portanto eles desenvolvem propriedades como a clivagem, a forma externa e reação a luz e RX, que atestam seu arranjo interno organizado.
 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DEFINIDA - implica que os minerais devem ser formados por elementos químicos e sua constituição química pode ser expressa por uma fórmula.
Figura 1 - Cristal de rocha formado por uma variedade de quartzo transparente. 
Fonte: www.sobiologia.com.br/figuras/Solo/quartzo.jpg 
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MINERALOÍDE - Refere-se a todo material sólido ou líquido, de ocorrência natural, sem arranjo interno sistemático (são amorfos). No sentido exato eles são incluídos no chamado Reino Mineral, pertencendo ao grupo dos recursos naturais da Terra (vidro vulcânico, limonita, opala, etc.).
CONCEITOS GERAIS
CRISTAL – É qualquer material homogêneo (as propriedades físicas são as mesmas em todo o seu corpo), sólido, possuindo estrutura interna tridimensional ordenada. Sob condições de crescimento favoráveis os cristais podem ter superfícies externas planas e bem definidas (faces do cristal). O conceito de cristal independe da origem orgânica ou inorgânica e/ou natural artificial.
Figura 2 – Limonita. 
Fonte:www.jisanta.com/.../Minerales/limonita.jpg 
Figura 3 – Cristal bruto.
Fonte: www.christobalmachado.com/img/cristal-brut.jpg 
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GEMAS - Substâncias usadas para adorno pessoal. Geralmente possuem alto valor comercial. Podem ser minerais (rubi, diamante , esmeralda, etc.), rochas (sodalita, lápis-lazúli, etc.), substâncias orgânicas (âmbar, pérola, etc.) e substâncias sintéticas (elaboradas em laboratório com similar na natureza).
ROCHAS – Aplica-se a um agregado sólido, natural, de um ou mais minerais e/ou mineralóides; por exemplo: granito – composto essencialmente por quartzo, feldspatos e micas; carvão – diversos compostos de C, H, O. Outras rochas: arenito, carbonato, argila (rochas sedimentares); xisto, mármore, gnaisse (rochas metamórficas); basalto, granodiorito, carbonatito (rochas ígneas).
MINÉRIO - É um mineral ou uma associação de minerais (rocha) que possui interesse econômico.
Exemplos: Bauxita, Berilo, Scheelita.
Figura 4 – Complexo rochoso.
Figura 5 – Diamante lapidado.
Figura 6 – Bauxita.
Figura 7 – Scheelita.
Figura 8 - Berilo
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MINERAIS
MINERAIS METÁLICOS - São minerais que possuem metais na sua composição e cuja finalidade é produzir metais puros 
para uso industrial. 
 Minerais de metais ferrosos - São aqueles empregados intensivamente na siderurgia e formam ligas importantes,
como: ferro, manganês, cromo, níquel e etc;
 Minerais de metais não-ferrosos - Não apresentam ferro na sua composição (alumínio, zinco, chumbo, ligas –latão, 
bronze e etc.);
 Minerais de metais preciosos: São os utilizados na fabricação de jóias, como: ouro, prata, platina, ósmio, irídio 
e paládio;
 Minerais de metais raros: Nióbio, escândio, índio, germânio, gálio e etc.
Figura 9 – Mineral de metal ferroso Manganês.
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/2aae77ad718ae240e7a563f758e4c244.jpg
Figura 10 – Mineral de metal não ferroso bronze.
Fonte: www.cs.cmu.edu/~adg/images/minerals/
Figura 11 – Mineral de metal precioso Ouro.
Fonte: www.static.panoramio.com/photos/original/9626337.jpg 
Figura 12 – Mineral de metal raro Nióbio (Niobita ou Columbita).
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br/.../niobio.jpg 
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MINERAIS
MINERAIS NÃO-METÁLICOS - São minerais cuja exploração não é motivada por seu conteúdo metálico, ainda que 
possuam metais em sua composição. Entre os minerais não metálicos estão argilas, pedras, diversos sais, substâncias 
de grande utilidade industrial, como gipsita, e mesmo alguns elementos, como enxofre e carbono sob a forma de grafite. 
As pedras preciosas e semi-preciosas também são classificadas como minerais não metálicos.
 Minerais estruturais ou para construção – materiais de alvenaria, rochas ornamentais, materiais para cimento, 
agregados e revestimentos (granito, gnaisse, quartzito, mármore, cascalho, areia, argila, calcário, etc.
 Minerais cerâmicos e refratários: argila, feldspato, caulim, quartzo, magnesita, eremita, grafita, cianita, dolomita e etc;
 Minerais isolantes: amianto, vermiculita e etc;
 Minerais fundentes: fluorita, calcário, criolita e etc;
 Materiais abrasivos: diamante, granada, sílica, coríndon, e etc;
 Minerais de carga: talco, gesso, barita, caulim e etc;
 Gemas ou pedras preciosas e semi-preciosas: topázio, água-marinha, ametista , rubi e etc.
Figura 13 – Gnaisse
Figura 14 – Magnesita
Figura 15 – Amianto
Figura 16 – Fluorita
Figura 17 – Coríndon
Figura 18 – Talco
Figura 19 – Ametista
Fontes das figuras – www.dicionario.pro.br
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MINERAIS
MINERAIS ENERGÉTICOS - São substâncias que podem ser usadas como fonte de energia e englobam os materiais nucleares e os combustíveis fósseis. 
Os materiais nucleares são minerais que tem elementos radioativos como urânio e tório. 
Os combustíveis fósseis têm origem na acumulação de microrganismos em sedimentos, estes transformados posteriormente em rochas sedimentares por processos diagenéticos, sendo divididos em sólidos, como a série turfa-linhito-carvão mineral-antracito, e líquidos e gasosos, como o óleo e o gás natural do petróleo (moléculas compostas por carbono e hidrogênio). 
 
Figura 20 – Urânio.
Fonte - http://www.ecuadorciencia.org/images/mineralogia/pechblenda-mineral-uranio.jpg 
Figura 21– Carvão.
Fonte - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b6/Coal.jpg/250px-Coal.jpg
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 MAIA, Marco Aurélio de Oliveira – 2009 - Apostila Mineralogia; 
OLIVEIRA, Narla Sathler Musser – 2004 - Apostila de Mineralogia;
www.museumin.ufrgs.br ;
http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Mineralogia;
http://www.rc.unesp.br/museudpm/ ;
http://www.brasilmineral.com.br/BM/;
http://www.cetem.gov.br/

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