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RESPOSTAS ATIVIDADE PROCESSUAL RADIALISTA WILYANS OLIVEIRA PEREIRA (2)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Departamentos de Letras e Artes
Curso de Comunicação Social
	Aluno: Wilyans Oliveira Pereira
	Matrícula: 201310812
	Prof.(a): Lílian de Brito Santos
	Disciplina: Legislação e Ética em Rádio e Tv
RESPOSTAS ATIVIDADE PROCESSUAL
De acordo com a lei e decreto acima mencionados lei e da análise do caso acima, disserte sobre a justeza da decisão, posicionando-se com fundamentos, sejam contrários, ou não. 
R= A decisão da 9ª Câmara do TRT15, em negar recurso de um radialista que afirmava que acumulava funções de operador de rádio e operador de som desde o início do contrato de trabalho, parece a meu ver plausível, coerente, já que as atividades desempenhadas pelo operador de áudio e operador de som são o que podemos chamar de equivalentes: Para o operador de rádio entende-se aquele que: opera a mesa de áudio durante gravações e transmissões, sendo responsável pela qualidade do áudio. Já o operador de som como destaca o texto da decisão da 9° Câmara do TRT15: opera o equipamento de som no estúdio: microfone, mesa equalizadora, máquina sincrônica gravadora de som e demais equipamentos relacionados com o som e sua retranscrição para cópias. Desta forma, reafirmo considerar a decisão sobre o reclamante fora de toda forma justa e o mesmo apesar de ser capacitado para o desempenho de sua função e ser considerado radialista conforme art. 2º da lei 6615/78 e realizar atividades dispostas no art. 4º da mesma lei, não acumula funções conforme art. 13º não tendo portanto, direito sobre o que afirma os incisos I, II e III do mesmo artigo (art.13°), bem como também o reclamante não faz jus do que diz o art. 14°, da referida lei 6615/78. 
	
2 ) Qual a carga horária do radialista? Há variações na lei? Liste-as.
R= A Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, mais conhecida como a lei da radiodifusão prevê e elenca cargas horárias de trabalho díspares para os setores da radiodifusão elencados a seguir: carga horária de 5 (cinco) horas para os setores de autoria e locução; 6 (seis) horas para os de produção, interpretação, dublagem, tratamento e registro sonoros, tratamento e registro visuais, montagem e arquivamento, transmissão de sons/imagens, revelação /copiagem de filmes, artes plásticas e animação de desenhos e objetos e manutenção técnica. 7 (sete) horas para os setores de caracterização e cenografia deduzindo deste 20(vinte) minutos para descanso, sempre que verificado um esforço contínuo de mais de 3 (três) horas. Para os demais setores a carga horária é de 8 (oito) horas. É valido ressaltar que tais jornadas de trabalho estão dispostas no artigo 18, incisos de um (I) a quatro (IV). Também destaca-se em parágrafo único do artigo 18, da Lei 6615/78, que o trabalho realizado, fora da carga horária do profissional da radiodifusão, será considerado hora extra(trabalho extraordinário), aplicando-lhe o disposto nos arts. 59 a 61 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Conforme descrito, o artigo 4, da lei 6615/78, o radialista pode atuar em três setores das empresas de radiodifusão: administração, produção e técnica. Ainda segundo a referida lei, as atividades de administração compreendem somente aquelas das empresas de radiodifusão. Já as atividades de produção que o radialista pode exercer são: autoria, direção, produção, interpretação, dublagem, locução, caracterização e cenografia. Enquanto as atividades técnicas são: direção, tratamento e registro sonoros e visuais, montagem e arquivamento, transmissão de sons/imagens, revelação /copiagem de filmes, artes plásticas e animação de desenhos e objetos e manutenção técnica. Contudo, para exercer tais atividades é necessário o registro na Delegacia Regional do Trabalho e para obtê-lo é preciso ter o diploma do curso de Rádio e TV ou equivalente conforme o artigo 7, da lei 6615/78.
3) Quem pode ser o empregador do radialista conforme CLT, artigo 2º e as normas ( lei e decreto) mencionados no texto?
R= Conforme artigo 2º, da CLT, Decreto Lei nº. 5452/43 pode ser empregador a empresa individual ou coletiva que assume os riscos da atividade econômica e admite (contrata), assalaria (remunera), e dirige a prestação de serviço. Os parágrafos §1º e §2º do art 2º, do decreto lei nº 5452/43, dizem que: 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 
Já o art. 3º do mesmo decreto lei (nº 5452/43), enfatiza que o empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Em parágrafo único ressalta que: não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. O mesmo decreto lei no art. 4º, chama atenção para o que se considera como de serviço efetivo sendo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. Sendo dado a todo trabalho de igual e sem distinção de sexo, valor que corresponderá salário, conforme art. 5º, do decreto lei (nº 5452/43). Contudo, o artigo 3º, da Lei 6615/78, esclarece que empresas de radiodifusão que podem empregar o radialista são as que exploram os serviços de transmissão de programas e mensagens, destinada a ser recebida livre e gratuitamente pelo público em geral, compreendendo a radiodifusão sonora (rádio) e radiodifusão de sons e imagens (TV). 
4) Indaga-se: No caso acima, o empregado poderia ser enquadrado como radialista? Justifique;
R= Para responder tal questionamento retornemos a lei 6615/78, que regulamenta as atividades do radialista. O art 7º da referida lei dispõe que para ser radialista é necessário à apresentação de:
I - diploma de curso superior, quando existente para as funções em que se desdobram as atividades de Radialista, fornecido por escola reconhecida na forma da lei; ou  
II - diploma ou certificado correspondente às habilitações profissionais ou básicas de 2º Grau, quando existente para as funções em que se desdobram as atividades de Radialista, fornecido por escola reconhecida na forma da lei; ou 
 III - atestado de capacitação profissional conforme dispuser a regulamentação desta Lei.
A mesma lei 6615/78, prevê o acumulo de funções, segundo o art 13º: 
Art 13 - Na hipótese de exercício de funções acumuladas dentro de um mesmo setor em que se desdobram as atividades mencionadas no art. 4º, será assegurado ao Radialista um adicional mínimo de: 
I - 40% (quarenta por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou superior a 10 (dez) quilowatts e, nas empresas equiparadas segundo o parágrafo único do art. 3º;  
II - 20% (vinte por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência inferior a 10 (dez) quilowatts e, superior a 1 (um) quilowatt;  
III - 10% (dez por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou inferior a 1 (um) quilowatt.  
Desta forma, no caso citado anteriormente e pelo que dispõe a lei que regulamenta as atividades de radiodifusão do Brasil, a reclamante pelo que foi entendido além de exercer a sua função para a qual fora contrata, passou a acumular mais uma função. De tal forma, que além de ser enquadrada como radialista, já que era técnica especializada em edição, e, o art. 7º, inciso III, considera radialista aquele quepossuí atestado de capacitação profissional. Além disso, a reclamante também tem o direito, de adicional em seu salário, conforme disposto no art. 13 da lei 6615/78, é pertinente afirmar que o art. 14, da mesma lei veda que o exercício de atividades de setores diferentes em um só contrato veja:
Art 14 - Não será permitido, por força de um só contrato de trabalho, o exercício para diferentes setores, dentre os mencionados no art. 4º. 
Assim, reafirma-se que além de ser enquadrada como radialista, a reclamante tem assegurado o que dispõe os arts 13° e 14° da lei 6615/78.

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