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3/24/17 1 REDES DE COMPUTADORES UnP – Universidade Potiguar Engenharia de Computação Prof. Ricardo Moreira (ricardomoreira@unp.br) Sinal e Informação, Banda Passante, Modulação, Multiplexação e RM-OSI Transmissão da Informação 2 ¨ Informação e Sinal ¤ A transmissão da informação através de sistemas de comunicação pressupõe a passagem de sinais através dos meios físicos de comunicação que compõem as redes ¤ O processo de comunicação envolve a transmissão da informação de um ponto a outro através de uma sucessão de processos ¤ Sinais nada mais são do que ondas que se propagam através de algum meio físico 3/24/17 2 Transmitindo sinais 3 ¨ Freqüência ¤ é uma grandeza física ondulatória que indica o número de ocorrências de um evento (ciclos, voltas, oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo. ¤ Ao medir o tempo decorrido para uma oscilação. Este tempo em particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é o inverso do período. ¤ A unidade de tempo que podemos considerar é o segundo ¤ A unidade da freqüência é dada em Hertz (Hz), que significa número de ciclos por segundo Definição de Frequência - IEEE 4 ¨ O IEEE define uma freqüência como “número completo de variações dos ciclos de uma senoide por unidade de tempo” 3/24/17 3 Faixas de Frequência 5 ¨ Divisão da banda de frequência Os termos Analógico e Digital 6 ¨ Computadores são equipamentos que armazenam, processam e codificam informações em bits ¤ Os bits correspondem a dois níveis discretos de tensão ou corrente, representando os valores lógicos “0” ou “1” ¤ Chama-se este tipo de informação de digital ¨ Uma onda sonora é uma informação analógica 3/24/17 4 Modulação do Sinal 7 ¨ É um processo no qual certas características de uma onda, denominada portadora, são modificadas segundo uma função modulante ¤ Três formas genéricas de modulação: por amplitude (AM), por freqüência (FM) e por fase (PM). ¨ O MODEM (MOdulador / DEModulador) ¤ Transmite informações digitais em ondas analógicas Comunicações de Londa Distância – Coneito 8 ¨ Uma corrente elétrica não pode ser propagada a uma distância arbitrária sobre fio de cobre porque a corrente se torna mais fraca enquanto “viaja”. ¨ perda de sinal – tal perda ocorre porque a resistência no fio faz com que pequenas quantidades da energia elétrica sejam convertidas em calor. ¨ Um sinal oscilatório contínuo se propagará mais longe do que outros sinais. ¨ Para enviar dados, um transmissor modifica ligeiramente a portadora, tais modificações são chamadas demodulação. ¨ O uso de uma onda portadora modulada para comunicação de longa distância não se originou com as redes de computadores – foi projetada para uso com telefone, rádio e televisão. 3/24/17 5 Comunicações de Londa Distância – Coneito 9 Sinal Portadora Sinal Modulante Sinal Modulado na Amplitude Sinal Modulado na Frequência Frequências e Multiplexação da Portadora 10 ¨ “Dois ou mais sinais que usam freqüências de portadora diferentes podem ser transmitidos sobre um único meio simultaneamente sem interferência”. Exemplo: TV a Cabo ¨ AMultiplexação – é o termo técnico aplicado a um sistema de rede que utiliza freqüências múltiplas de portadora para permitir que sinais independentes viajem por um meio. A tecnologia FDM pode ser usada para enviar sinais pelo fio, RF ou fibra óptica ¨ Existem duas formas básicas de multiplexação ¤ Multiplexação na freqüência (Frequency Division Multiplexing – FDM) ¤ Multiplexação no tempo (Time Division Multiplexing – TDM) 3/24/17 6 11 ¨ Exemplo: ¤ A televisão a cabo ilustra que o princípio se aplica a muitos sinais que viajam através de um fio. Embora um assinante de TV a cabo tenha somente um fio físico que o conecta à companhia de TV a cabo, o assinante recebe muitos canais de informação simultaneamente. O sinal de um canal não interfere no de outro, possibilitando assistir a um show no canal 6 sem receber nenhuma interferência dos sinais dos canais 5 e 7. Multiplexação da Portadora Banda Base e Banda Larga 12 ¨ Banda base é frequentemente utilizada para a transmissão digital de dados, um único canal utiliza a largura de banda total disponível. ¨ Banda larga pode apresentar diferentes significados em diferentes contextos, mas quando este termo se refere a um canal de comunicação este por sua vez indica que o mesmo possui algum tipo de multiplexação. 3/24/17 7 Conceito de Protocolo de Rede 13 • PROTOCOLOS DEFINEM OS FORMATOS, A ORDEM DAS MSGS ENVIADAS E RECEBIDAS PELAS ENTIDADES DE REDE E AS AÇÕES A SEREM TOMADAS NA TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE MENSAGENS. Exemplo do “Protocolo Humano” Por que protocolos são necessários? • Um conjunto de regras que especifica o formato das mensagens, e as ações apropriadas exigidas para cada mensagem O que são protocolos de redes? • Em vez de terem um protocolo único e gigante que especifica detalhes completos para todas as formas possíveis de comunicação, os projetistas um protocolo separado para cada uma destas partes • Torna cada protocolo muito mais fácil de se projetar, analisar, implementar e testar Por que temos tantos protocolos de redes? Conceito de Protocolo de Rede – Protocolo Humano 14 3/24/17 8 Projeto de Protocolos 15 • Sim! Você pode desenvolver uma aplicação de rede que funcione na Internet • Mas, como fazer com que minha aplicação/protocolo troque informações com outras aplicações/protocolo? Tenho que prever tudo em minha aplicação? Posso desenvolver o meu próprio protocolo de rede? • Foram desenvolvidas varias ferramentas para ajudar os projetistas de protocolos a entender as subpartes do problema de comunicação e planejar um conjunto de protocolos inteiro • Uma das ferramentas mais importantes é chamada de modelo em camadas (layering model) Um plano para Projeto de Protocolo RM-OSI 16 ¨ Na década de 70 o crescimento e desenvolvimento de sistema em redes de computadores apresentava uma heterogeneidade de padrões entre fabricantes que impossibilitava a interconexão destes sistemas. ¨ A constatação deste problema levou os fabricantes a trabalharem no sentido de implementar sistemas abertos. Para isso alguns objetivos deveriam ser observados. 3/24/17 9 RM-OSI 17 ¨ Objetivos de um Sistema Aberto ¤ Interoperabilidade: Capacidade que os sistemas abertos possuem de troca de informações entre eles, mesmo que sejam fornecidos por fabricantes diferentes; ¤ Interconectividade: É a maneira por meio da qual se pode conectar computadores de fabricantes distintos; ¤ Scalability: Capacidade de um software rodar com uma performance aceitável em computadores de capacidades diversas, desde computadores pessoais até supercomputadores. RM-OSI – Reference Model for Open Systems Interconection 18 ¨ A International Organization Standardization – ISO, criou um padrão de arquitetura aberta e baseada em camadas para atingir os objetivos de um sistema aberto. ¨ Foi então definido o Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos (Reference Model for Open Systems Interconection – RM-OSI) 3/24/17 10 Vantagens de um Sistema Aberto 19 ¨ Liberdade de escolha entre soluções de fabricantes diferentes; ¨ Acesso mais rápido a novas tecnologias / redução de custo (+ barato produzir produtos baseados em plataforma padrão); ¨ Sistemas de aplicação são portáteis para vários tipos de máquinas, logo menor investimento em novos HW. OSI - Open System Interconnection 20 ¨ O Modelo RM-OSI é baseado em sete camadas. A Figura abaixo ilustra a organização hierárquica do modelo OSI. 3/24/17 11 RM-OSI – Características 21 ¨ Cada camada de um computador se comunica indiretamentecom a camada semelhante no outro computador, através de conexões virtuais. ¨ Apenas a camada 1 (física) tem uma comunicação direta real com a camada correspondente do outro computador. ¨ Cada camada usa os serviços da camada inferior. ¨ Cada camada oferece serviços para a camada superior. ¨ As camadas de nível mais baixo estão mais próximas do hardware. As camadas de nível mais alto estão mais próximas do usuário. ¨ Todas as camadas utilizam protocolos de algum tipo, sempre adequados ao tipo de função que realizam. ¨ As camadas são independentes entre si. Alterações em uma camada não se refletem nas demais. Módulos diferentes podem ser desenvolvidos por equipes e por fabricantes diferentes. Camadas Hierárquicas ¨ Uma camada (N) sabe apenas que existe: ¤ A camada (N-1) que lhe presta serviços; ¤ A camada (N+1) que lhe requisita serviços. ¨ A camada (N) não toma conhecimento da camada (N±2), (N±3), (N±4), etc. ¨ Desta forma uma camada pode ser alterada sem mudar as demais (facilidade de manutenção), desde que os serviços que ela presta não sejam modificados. 22 3/24/17 12 Estrutura do RM-OSI 23 Transmissão de dados no RM-OSI 24 ¨ A camada N recebe seus dados, encapsula e coloca seu cabeçalho, depois encaminha esse pacote para a camada inferior e assim sucessivamente, até chegar na camada física que transmite o pacote com todos os cabeçalhos. No receptor, ocorre o inverso 3/24/17 13 Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 25 1ª - Camada Física (Physical Layer) • Esta camada especifica detalhes físicos como níveis de tensão, modulação, conectores, distâncias máximas que os cabos podem utilizar. Não existe preocupação com o significado dos dados, nem com os endereços, CRCs e outros valores. Dispositivos que operam no nível 1 tratam de bits individuais, sem ter preocupação com o byte ao qual pertencem e qual é o seu significado. O Hub é um dispositivo de rede que opera exclusivamente na camada 1. Simplesmente repete os sinais recebidos para todas as portas, sem levar em conta o seu significado. Os transceptores (transmissores e receptores) existentes na placa de rede são circuitos que pertencem à camada 1. Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 26 2ª - Camada de Link de Dados (Data link layer) • Também chamada de camada de enlace, esta camada é responsável pela transmissão e recepção de frames (quadros), que são conjuntos de dados acompanhados de informações de endereçamento e correção de erros. Esta camada é responsável por detectar e corrigir erros. Controla os dados no buffer do receptor fazendo uma sincronização para que o buffer do receptor não fique cheio. 3/24/17 14 Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 27 3ª - Camada de Rede (Network Layer) • Controla a operação da sub-rede, determinando a maneira como os pacotes são roteados da origem até o destino (Roteadores). Estas por sua vez podem ser: tabelas estáticas e ou dinâmicas (determinadas no início de casa conversação). Também é feita aqui a compatibilização das diferentes redes (rede local e a Internet). Modelo de Referênica OSI – As 7 Camadas 28 4ª - Camada de Transporte (Transport layer) • As camadas 5, 6 e 7 operam em alto nível, e são totalmente independentes da rede. As camadas 1, 2 e 3 estão vinculadas à rede e aos dispositivos de rede. A camada 4 faz a interface entre esses dois grupos. Esta camada leva em conta que vários processos diferentes podem estar utilizando a rede simultaneamente. Por exemplo, podemos usar simultaneamente um navegador e um programa de correio eletrônico, ou ainda ter várias janelas abertas no navegador, todas recebendo dados. Fornece os mecanismos para que cada fluxo de dados chegue ao processo correto. Receber os dados da camada superior, dividi-los em unidades menores caso necessário e assegurar que todos os fraguimentos chegarão ao destino. 3/24/17 15 Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 29 5ª - Camada de Sessão • É encarregada do gerenciamento do fluxo de dados. É responsável por exemplo por recomeçar uma transmissão do ponto onde parou, caso seja interrompida. Também define se um aplicativo pode enviar e receber dados ou se opera em uma única direção. Pode suspender o fluxo de dados e reiniciar posteriormente. Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 30 6ª - Camada de Apresentação (Presentation layer) • Esta camada está relacionada à sintaxe e à semântica das informações transmitidas. Para tornar possível a comunicação entre computadores com diferentes representações de dados 3/24/17 16 Modelo de Referência OSI – As 7 Camadas 31 7ª - Camada de Aplicação (Application layer) • É a porta de entrada para a rede ou o sistema de comunicação, da forma como é vista pelos aplicativos que usam este sistema. Em outras palavras, fornece um conjunto de protocolos para serem usadas pelos aplicativos que operam sobre o modelo OSI. Um protocolo amplamente utilizado é o HTTP.
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