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METODOLOGIA CIENTÍFICA Unidade 1 - WEB AULA 1 Levantamento Bibliográfico Queridos alunos, nas nossas teleaulas, vamos discutir toda a parte da disciplina referente a tipos de conhecimentos, métodos e pesquisa. Vamos também discutir os métodos e as técnicas de pesquisa. Na webaula 1 comentaremos sobre o levantamento bibliográfico, a elaboração do resumo e da resenha. São ferramentas de trabalho que auxiliam o pesquisador na elaboração e desenvolvimento do projeto de pesquisa. Vamos começar? Você sabe por que o LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO é uma fase obrigatória em todas as pesquisas? Como você vai verificar no desenvolvimento desta webaula, o levantamento bibliográfico é a atividade de busca dos trabalhos, sobre diversos formatos (livros, periódicos, CDs, arquivos digitais etc.), sobre determinado assunto, possibilitando ao pesquisador conhecimento sobre o estado da arte do tema a ser pesquisado. Bem, já que você sabe qual é a finalidade do levantamento bibliográfico, podemos avançar e discutir como ele deve ser realizado. O levantamento bibliográfico, ou o levantamento das fontes de informação sobre o assunto, consiste em um procedimento técnico que compreende duas fases: fase preparatória e fase de execução. • A fase preparatória é dividida nas seguintes etapas: • Estudo do assunto - consiste principalmente na conceituação do assunto, definindo-se nesse momento os termos que o identificam. Para este estudo, deve-se recorrer aos dicionários, enciclopédias especializadas, compêndios e outras fontes de informação que se fizerem necessárias, bem como a pesquisadores da área. • Delimitações - podem ser de assunto, do período de tempo a ser levantado, da área geográfica, de idiomas e outras delimitações necessárias, para evitar o acesso a publicações que fujam ao âmbito da pesquisa. Dependendo do tipo de pesquisa que se pretende desenvolver, o período da busca pode ser limitado aos últimos cinco anos ou, no máximo, aos últimos dez anos. Isto porque informações mais antigas constam de compêndios e tratados, de assuntos já consagrados. • Estabelecimento das palavras-chave - são termos pelos quais o assunto pode ser procurado, devendo o pesquisador ter cuidado especial com a terminologia e a sinonímia envolvidas no trabalho, para encontrar facilmente as informações, tanto em vernáculo como em idiomas estrangeiros. • Tradução dos termos - para a linguagem documentária e/ou para outros idiomas, de acordo com as fontes de busca utilizadas. É necessário estabelecer a correspondência exata das palavras para a linguagem documentária bem como para outros idiomas, utilizando- se de lista de termos controlados (cabeçalho de assunto); dicionários bilíngues, tratados, compêndios etc. • Estudo das fontes - manuais e/ou automatizadas. As fontes arrolam referências bibliográficas do que já foi produzido e publicado sobre determinado assunto. O levantamento das fontes de informação deve ser precedido de um estudo destas fontes, sejam elas manuais ou automatizadas. Elas estão disponíveis nos formatos impressos, em CD- ROM, ou ainda em bancos e bases de dados de acesso via Internet. A disponibilização das bases de dados on-line revolucionou e popularizou o acesso à informação contida nos repertórios bibliográficos. As bases de dados estão sempre atualizadas com as últimas publicações, possibilitando que o pesquisador tenha acesso aos artigos científicos, mesmo antes das revistas impressas estarem publicadas. A busca pode ser feita utilizando-se diferentes estratégias: por palavras-chave, frases, autores, instituições, títulos. Estratégia de busca - deve ser construída quando o levantamento das publicações é feito, utilizando-se de fontes de informação automatizadas, pois, no entender de Hawkim citado por Kremer (1985, p. 196), a estratégia de busca é "[...] o meio pelo qual o pesquisador se comunica com o sistema, e é muitas vezes a chave para uma busca bem-sucedida". Envolve basicamente os seguintes passos: • Definição clara da necessidade de informação do usuário (Qual é a questão?). • Estabelecimento dos parâmetros de busca, considerando as necessidades de informação. • Tradução da questão de busca para a linguagem do sistema. • Execução da busca. • Obtenção da resposta. Nos sistemas manuais, à medida que se manuseia a fonte para uma análise sobre sua apresentação e arranjo, o pesquisador praticamente constrói sua estratégia de busca, e corrigi-la no decorrer do levantamento, visando adequá-la às suas reais necessidades, é bastante simples. Nos sistemas on- line ela deve ser mais bem estudada e elaborada à luz de cada sistema a ser consultado, pois uma mesma base de dados pode variar quanto ao suporte, seja em CD-ROM, seja na Internet, por exemplo. Ao finalizar essa fase preparatória, o pesquisador pode ter completo conhecimento das publicações que abordam o tema escolhido. Então é nesse momento que o pesquisador começa de fato a reunir os documentos de seu interesse. Inicia-se assim a fase de execução, a qual compreende três etapas básicas, a saber: Identificação Considera-se como fase de identificação aquela em que o pesquisador encontra nas fontes manuais e automatizadas referências de documentos, acompanhadas ou não de resumos ou de textos completos. Cada referência deve ser individual e cuidadosamente registrada em fichas contendo todos os seus elementos identificadores, com a indicação da fonte onde foi capturada. Localização Após a identificação dos documentos nas respectivas fontes, o pesquisador procederá à sua localização. Para facilitar a localização de livros, as fichas devem ser ordenadas pelo sobrenome do autor e, para localização de artigos de periódicos, a ordenação das fichas deve ser por ordem alfabética de título de periódicos. A localização física dos documentos poderá ser feita através de dois instrumentos tradicionais básicos: a) Catálogos da biblioteca da própria instituição ou de outras bibliotecas locais. b) Catálogos coletivos, os quais reúnem informações das coleções de outras bibliotecas, independente da localização geográfica dessas instituições. Exemplos: CCN (Catálogo Coletivo Nacional) - engloba as publicações seriadas das bibliotecas brasileiras. Este catálogo está disponível em microficha e na Internet. • DEDALUS - Banco de dados bibliográfico das coleções das bibliotecas da USP - disponível na INTERNET. Nos casos de busca on-line, a etapa de localização é simultânea à de obtenção, uma vez que nas bases de dados e portais que disponibilizam texto completo de artigos de periódicos, o download, quando permitido, é imediato, dependendo apenas do interesse do pesquisador. Obtenção Na última etapa de execução do levantamento bibliográfico, após proceder à localização das publicações, o pesquisador irá obtê-las na própria instituição ou através de outros meios, tais como: o COMUT (Programa de Comutação Bibliográfica), BLDSC (British Library Document Supply Center), empréstimo entre bibliotecas ou solicitação do documento diretamente ao autor. Em se tratando de busca on-line em portais de acesso aos textos completos dos artigos, a obtenção se dá por meio de download, uma vez que nesses portais, em sua maioria, os documentos disponibilizados são de acesso livre. De posse do material identificado e selecionado no levantamento bibliográfico, o pesquisador vai proceder a Leitura dos documentos recuperados. Alguns autores consideram a etapa da leitura e documentação1como parte da pesquisa bibliográfica, mas, na verdade, ela deve fazer parte de toda pesquisa científica, quaisquer que sejam as abordagens metodológicas adotadas, se considerarmos a necessidade da revisão de literatura que se constitui em um capítulo à parte, de pesquisa bibliográfica. Essa documentação servirá de suporte, ainda, à análise de dados de uma pesquisa, no referencial teórico ou no estado da arte da literatura da área, como já enfatizado. Na pesquisa bibliográfica, propriamente dita, a leitura e documentação deverão ocorrer após a obtenção do documento, na ocasião em que o pesquisador deverá proceder à leitura, seleção e documentação do seu conteúdo, com vistas à retenção do conhecimento obtido e a sua utilização futura. Esta documentação1, também denominada FICHAMENTO, poderá ser manual ou automatizada, mas basicamente deverá conter: • Assunto: expresso através de palavras-chave que identifiquem o conteúdo do documento. • Referência: A Unopar adota as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). • Conteúdo: Para descrição do conteúdo, o pesquisador poderá utilizar-se de resumos, de citações ou de outras formas de anotações. Os resumos poderão ser livres ou de acordo com tipos de resumos existentes na literatura. Por exemplo: indicativos, informativos ou críticos, segundo a ABNT; resumos estruturados, segundo modelo proposto por Moraes (1990, p. 92), e constante deste livro, entre outros. Outra forma de descrever o conteúdo do texto lido é citar, podendo as citações ser: textuais ou diretas, copiadas exatamente como aparecem no documento, entre aspas ou em itálico; citações conceituais - indiretas, pois neste caso as ideias do autor são traduzidas pelo pesquisador. Outra forma de anotações do conteúdo é a apresentação dos comentários ou críticas pessoais do pesquisador com relação ao documento lido. • Local: anotar o nome da instituição e/ou site onde se obteve o documento, evitando-se o trabalho de localizá-lo novamente, caso necessário. Exercício - Escolha um dos artigos identificados no exercício anterior e faça o fichamento, seguindo os itens sugeridos acima. Leitura e Documentação METODOLOGIA CIENTÍFICA Unidade 1 - WEB AULA 2 Resumo Elaboração de resumos O resumo deve ser redigido pelo autor do trabalho, em linguagem clara, concisa e direta. Deve conter: objetivos do estudo, procedimentos básicos (seleção da amostra ou dos animais de laboratório, métodos e técnicas empregados), principais achados (dados específicos e até mesmo sua significância estatística) e as principais conclusões. O resumo deve, ainda, ressaltar os aspectos novos e mais importantes do estudo. De acordo com França e colaboradores (2004, p. 80) Resumo é a apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. É importante para os investigadores, sobretudo por auxiliar na seleção de leituras. Os resumos têm como funções: a) comunicar uma informação; b) decidir ou não pela leitura do documento original; c) substituir a informação do texto completo (no caso de resumos informativos); d) recuperar informações; e) substituir um idioma ao qual não se tem acesso; e f) reter informações com vistas a sua utilização futura (revisão de literatura, apoio na análise de dados etc.). A última função não requer um resumo de acordo com as normas e padrões vigentes, mas sim, uma síntese das principais partes da publicação lida em consonância com os objetivos da pesquisa que se está realizando. Desse modo, o pesquisador poderá utilizar, para elaboração de um resumo com esta finalidade, um roteiro próprio ou outro, como o proposto por Moraes (1990, p.92), cujo exemplo adaptado é o que se segue: Para as demais funções, principalmente para a disseminação de informação, recomenda-se que os resumos sejam elaborados de acordo com as normas do canal utilizado (por exemplo: o evento, o artigo, a base de dados etc.), uma vez que são utilizados em: a) documentação primária específica (artigos de periódicos, relatórios, teses, monografias, atas de congressos, patentes); b) documentação secundária (publicações de indexação e análise, prospectos e catálogos de editoras e livrarias); c) bases de dados (seleção automática da recuperação de informação contida em texto). Localização dos resumos Em teses, dissertações e monografias, o resumo precede o texto no idioma do documento e em inglês. Em artigos de periódicos, é colocado antes do texto no idioma do periódico e, no final do artigo, em outros idiomas de difusão internacional, geralmente o inglês. Extensão dos resumos Como recomendado nas normas de âmbito nacional, diferentes extensões para o resumo são encontradas, dependendo do tipo de documento resumido, como, por exemplo: • Até 100 palavras para notas e comunicações breves. • Até 250 palavras para monografias e artigos de periódicos. • Até 500 palavras para livros, teses e relatórios de pesquisa. • Extensão livre para resenhas ou resumos críticos. TIPOS DE RESUMOS Indicativo Indica apenas os pontos principais do texto e não apresenta dados qualitativos e quantitativos. É um resumo sumário e menos profundo. Não apresenta os resultados do trabalho resumido, as suas conclusões, nem tampouco dispensa a leitura do original. SOUZA, Vera Lucia Trevisan de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. O autorrespeito na escola. Cad. Pesqui., v.38, n.135, p. 729-755, 2010. Estudo com objetivo de identificar os valores presentes na escola e verificar quais interações favorecem a construção e ou a manutenção dos valores morais em particular o autorrespeito. Com enfoque teórico da Psicologia socio-histórica, a investigação apoiou-se nos estudos sobre moralidade de Jean Piaget e Yves de la Taille e constatou que coexistem na escola interações favorecedoras e não favorecedoras da construção de valores morais sendo que as últimas são mais frequentes. Palavras-chave: EDUCAÇÃO; VALORES MORAIS; FORMAÇÃO DO CARÁTER; AUTORIDADE. Informativo Inclui os objetivos, o processo metodológico utilizado, o desenvolvimento da pesquisa, os resultados obtidos, as conclusões e as recomendações do texto resumido. Pode dispensar a leitura do original. Exemplo de resumo informativo GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. Um ensaio sobre as concepções de professores de Matemática: possibilidades metodológicas e um exercício de pesquisa. Educ. Pesqui. v.34, n.3, p. 495-510, 2008. Este artigo tem como tema principal as concepções dos professores de Matemática. Considerando o termo "concepção" a partir do pragmatismo de Peirce, elabora- se um conjunto de parâmetros metodológicos - chamado de "método indireto" - a ser aplicado no estudo das concepções de professores de Matemática. Trata-se, em síntese, de investigar as concepções dos professores interpelando-os não sobre suas crenças, mas sobre suas práticas. Fundamentando essa abordagem indireta e explicitando-a em sua natureza qualitativa, o artigo segue apresentando, como exemplo, um exercício desse "método indireto": um estudo sobre os critérios que os professores utilizam quando escolhem livros-textopara sua sala de aula, abordando, consequentemente, quais concepções de Matemática e de seu ensino e aprendizagem tais critérios desvendam. Partindo de depoimentos de professores de Matemática, o estudo indica que os professores agem com certa independência quando escolhem os materiais utilizados em suas atividades docentes. Buscam, ao mesmo tempo, apoio em uma vasta gama de livros didáticos, desconsiderando as particularidades de cada obra e as abordagens e perspectivas defendidas por seus autores. Embora submetam-se ao livro didático - considerado uma referência legítima e segura -, os professores o subvertem, buscando adequá-lo ao que consideram correto. Dessa constatação, algumas das concepções dos professores podem ser realçadas: o aluno, via de regra, é avaliado e classificado pelas lacunas que apresenta em relação aos conteúdos. Dessa postura, segue a valorização da precedência lógica dos conteúdos, de sua apresentação linear, e a defesa de "pré-requisitos" que viabilizariam o ensino e, consequentemente, implicam a legitimidade de aulas predominantemente expositivas.Palavras-chave: Concepções; Formação de professores; Educação Matemática; Livros didáticos de Crítico Formula julgamento sobre o trabalho resumido e, em geral, só é elaborado por especialistas no assunto. Também denominado resenha crítica ou, simplesmente, resenha. Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você mais terá de fazer a pedido de seus professores ao longo do seu curso. O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de Resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático. A rigor, você só escreverá uma resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que você faz é um resumo crítico. Antes de começar a escrever seu resumo crítico, você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando: Qual o tema tratado pelo autor? Qual o problema que ele coloca? Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema? Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição? Exemplo de Resumo Crítico (Extraído e adaptado de: Saldanha PH. Lições de Biologia, com poesia e humor. Cienc Hoje. 1988; 7(39): 64. Resenha da obra de: Carvalho HC. Fundamentos de genética e evolução. 3a. edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. 574p.). Trata-se de um manual sem destinação certa, podendo ser útil tanto para universitários de Biologia, em virtude de sua apresentação didática e atualizada, como para consulta em geral, graças à abrangência disciplinar de seus 30 capítulos. Já no sumário podem ser feitas algumas pequenas correções, tais como: o termo "gen" no lugar de "gene", indicado pela grafia oficial; o título "Genética de Populações I", quando não existe o capítulo Genética de Populações II; no capítulo 26, talvez a expressão clássica "oscilação genética" fosse mais correta do que "deriva genética", que já inclui o efeito, o tamanho ou tamanho efetivo da população. A introdução, apesar de breve, consegue levar ao leigo de modo simples, acessível e didático o objetivo da genética em todos os seus níveis de integração metodológica, enfatizando antes as diferenças hereditárias do que as semelhanças inatas, isto é, a diversidade biológica. Cada capítulo vem precedido de epígrafe, muitas delas de natureza filosófico-teórica que sintetizam ou introduzem o tema em questão com propriedade, refletindo a erudição do autor e não impedindo, por outro lado, que citações colhidas na cultura popular sejam também introduzidas com pertinência, por exemplo, uma citação de Caetano Veloso e um poema de Carlos Drummond de Andrade. Outro aspecto positivo é a inserção de questões e problemas para que o leitor possa testar seu grau de aprendizagem. Merece também destaque a preocupação em valorizar o trabalho de pesquisadores brasileiros, amplamente citados, e cuja bibliografia é comentada no final dos capítulos. O livro pode ser situado entre os melhores manuais escritos em português já editados sobre o tema, competindo com traduções de reconhecido valor. TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE RESUMOS Algumas recomendações que facilitam a elaboração do resumo são: redigir numa sequência de frases concisas e objetivas, sem o uso de parágrafos. Utilizar verbos na terceira pessoa do singular, na voz ativa, de modo a permitir um discurso impessoal e estabelecer uma relação com o texto de forma narrativa. Exemplos: Elaborou-se, constatou-se, avaliou-se etc. Não incluir no resumo: referências bibliográficas (citações), fórmulas, equações, símbolos, a menos que sejam essenciais para a compreensão do texto. Devem ser evitados ainda: palavras supérfluas, repetições, adjetivos e ideias alheias ao texto. Para a elaboração de um resumo devem ser feitas quantas leituras do texto forem necessárias, procurando responder às seguintes questões: - Qual o plano geral da obra? Como está estruturada? - Do que trata o texto? O que o autor pretende demonstrar? - Quais as ideias, provas, explicações, exemplos que o autor utiliza para sustentar a sua tese? - Quais as suas conclusões? Tendo respondido a essas questões, o autor deverá redigir o resumo, utilizando redação própria, destacando: - objetivos, casuística, métodos, resultados e conclusões (no caso de trabalhos científicos); - objetivos, ideias principais e conclusões (no caso de outros trabalhos). Dicas para elaboração do resumo • Leitura atenta inicial para entender o assunto em questão. • Leitura subsequente para selecionar as ideias principais do texto, pontuando o que for mais relevante. • Grifar as palavras-chave que envolvem as ideias fundamentais. • Resumir cada parágrafo. • Verificar se está havendo coerência e sequência lógica entre os parágrafos resumidos, para fazer os ajustes necessários. RESENHA Resenha é um tipo de trabalho que exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de valor. Para Andrade (1995, p.60), resenha é um tipo de trabalho que "exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de valor". A mesma autora (1995, p.61) define resenha como "tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero". Por isso, afirma ser resenha a tarefa de professores e especialistas no assunto da obra que costuma ser pedida em cursos de pós-graduação, como exercício para a realização de trabalhos complexos (monografia). Resenha é, portanto, um relato minucioso das propriedades de um objetivo, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de texto: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente, apresenta uma avaliaçãoda obra e diz a quem a obra se destina (dissertação). Fundamentos para a prática de resenhas científicas: Referência Bibliográfica: • Autor. • Título da Obra. • Elementos de imprensa (local de edição, editora, data). • Número de Páginas. • Formato. Credenciais do Autor: • Informações sobre o autor, nacionalidade, formação universitária, títulos, livro ou artigo publicado. Resumo da Obra (digesto): • Resumo das ideias principais da obra. De que trata o texto? Qual sua característica principal? Exige algum conhecimento prévio para entendê-lo? Descrição do conteúdo dos capítulos ou partes da obra. Conclusões da Autoria: • Quais as conclusões a que o autor chegou? Metodologia da Autoria: • Que métodos utilizou? Dedutivo? Indutivo? Histórico? Comparativo? Estatístico? Quadro de referência do autor: • Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? Qual o modelo teórico utilizado? Crítica do Resenhista (apreciação): • Julgamento da Obra. Qual a contribuição da obra? As ideias são originais? Como é o estilo do autor: conciso, objetivo, simples? Idealista? Realista? Indicações do resenhista: • A quem é dirigida a obra? A obra é endereçada a que disciplina? Pode ser adotada em algum curso? Qual? A resenha não é, pois, um resumo. Este é apenas um elemento da estrutura da resenha. Além disso, acrescente-se: se, por um lado, o resumo não admite o juízo valorativo, o comentário, a crítica; a resenha, por outro, exige tais elementos. Em alguns casos, não é possível dar resposta a todas as interrogações feitas; outras vezes, se publicada em jornais ou revistas não especializados, pode-se omitir um ou outro elemento da estrutura da resenha. Numa publicação científica, porém, observar com rigor os pontos salientados. Acrescente-se: se bem redigida, a resenha é um valioso instrumento de pesquisa; se, no entanto, a crítica apresentada é impressionista (gosto/ não gosto), a resenha deixa de ter interesse para o pesquisador. As resenhas não têm limite de palavras. O exemplo abaixo comprova isso. Pedagogia como ciência da educação Maria Amélia Santoro Franco, Campinas: Papirus, 2003, 144p. O livro é uma contribuição diferenciada entre os estudos epistemológicos da Pedagogia por tratar-se de uma pesquisa de base, de fôlego teórico. O objetivo sistematicamente reafirmado ao longo do texto é a busca de fundamentos para compreender a cientificidade da pedagogia no seu caminho para se constituir ciência em educação. Seu foco não está na visão positivista de ciência, mas na relação entre práxis e epistemologia, uma vez que a especificidade epistemológica da pedagogia encontra seu suporte na prática educativa, práxis considerada em uma dimensão de intencionalidade. Precisamente porque a pedagogia viabiliza uma práxis educativa, a práxis pedagógica será o exercício do fazer científico da pedagogia sobre a prática educativa. A obra, em três capítulos, mostra no primeiro os caminhos históricos da Pedagogia, no segundo, apresenta as bases teóricas e epistemológicas da pedagogia como ciência da educação e, no terceiro, propõe alternativas da formação profissional do pedagogo como cientista educacional. No capítulo 1, a autora discute o percurso histórico da Pedagogia tratada ora como arte, ora como ciência e até como ciência da arte educativa, mostrando as dificuldades da discussão de sua epistemologia. Na sistematização desse percurso, são caracterizadas três grandes concepções: a Pedagogia filosófica, a Pedagogia técnico-científica e a Pedagogia crítico-emancipatória. Na Pedagogia filosófica, a ação pedagógica é voltada para a educação do homem integral, em todas as suas dimensões e assume ora caráter normativo, ora compreensivo, envolvendo diferentes influências teóricas como o humanismo clássico, o iluminismo, o romantismo e o idealismo. A pedagogia técnico-científica, ancorada no método experimental de cunho racional empirista, postula a normatização e a prescrição para a prática educativa voltada para fins de inserção social dos educandos. Com suporte na Filosofia, Psicologia e Sociologia, essa orientação inclui desde Comênio e Herbart a Durkheim e Dewey, mas também as concepções sociocríticas sustentadas na teoria marxista. A Pedagogia crítico- emancipatória propõe uma ação pedagógica para formar indivíduos na e pela práxis, com forte sentido de transformação da realidade socio-histórica, que toma o conhecimento em sua ligação com a vida social. Teoricamente associa-se à dialética, à filosofia da práxis, incorporando elementos da teoria crítica da Escola de Frankfurt. No capítulo 2, "A Pedagogia como ciência da educação", o leitor se envolverá com a determinação de Franco de enfatizar sua opção por uma "ciência pedagógica ou pedagogia como ciência", concebida como um instrumento político e de emancipação. A autora apresenta seu entendimento sobre as bases dessa ciência, seu objeto, as relações entre práxis educativa e práxis pedagógica. Assinala o desprezo à Pedagogia, demonstrado nos planos nacionais, estaduais e municipais de educação dos respectivos governos, principalmente na década neoliberal dos anos 90, bem como nas práticas institucionais, que relegam a Pedagogia a aspectos meramente organizativos, o que tem provocado a perda de "sentido", de "identidade", da "razão de ser" da Pedagogia. Segundo a autora, outras ciências como a Psicologia e a Sociologia têm galgado espaços educacionais amplos que deveriam estar ocupados pela Pedagogia. Contudo, nenhuma delas alcançou o posto de ciência da educação que define a especificidade do estudo do fenômeno educativo, sem relegar a importância das ciências auxiliares na educação, entre outras, a Psicologia e a Sociologia. Neste capítulo central de seu livro, Franco afirma que a Pedagogia como ciência deve ter por finalidade "o esclarecimento reflexivo e transformador da práxis educativa, discutindo as mediações possíveis entre teoria e práxis". Cabe-lhe o papel de ser uma "explícita mediadora da práxis educacional", que conduz o sujeito à humanização, à emancipação, a apreender e reconstruir a cultura, conditio sine qua non da cidadania. Como ciência da educação a Pedagogia precisa passar da racionalidade técnica à racionalidade prática, reflexiva, formativa e emancipatória. A formação de pedagogo deve enfatizar o aspecto crítico-reflexivo, que compreenda a complexa pluralidade do âmbito educacional, a necessidade de mediar um processo de aprendizagem voltado para a formação integral de um sujeito de pensamento fragmentado, acrítico, alienado das questões políticas e socioculturais. Está claro que essa tarefa extrapola os muros escolares. Finalmente, no capítulo 3, a autora formula sua proposta de formação de um pedagogo cientista educacional, e argumenta que, para possibilitar a sobrevivência profissional e valorização da prática do magistério, urgem "reinterpretações de conceitos basilares, ampliando o espaço científico da Pedagogia". Conclui, definindo o pedagogo como o investigador educacional por excelência, com características de profissional crítico e reflexivo, uma vez que a Pedagogia é uma ciência que visa o estudo e a compreensão da práxis educativa em suas intencionalidades. Para isso, a investigação parte da práxis, como ação coletiva, pois as teorias educacionais não determinam práticas educativas, antes, convivem com elas em múltiplas articulações. O livro apresenta-se, assim, como valioso instrumento de compreensãoda Pedagogia como ciência da educação e também como orientação para a formulação do currículo de formação de pedagogos especialistas e professores e para os fundamentos teóricos da pesquisa pedagógica. São contribuições oportunas, significativas e legítimas; nenhuma delas oportunista, mesquinha ou corporativista, como mostram as perguntas da autora: "Se não é a Pedagogia como ciência da educação a condutora e operacionadora desse movimento de formação de professores reflexivos, qual outra ciência pode assumir esse papel? Qual outra alternativa, em relação à formação de professores se não a racionalidade crítico-reflexiva? É possível transformar essas propostas em projeto educacional? Se não os pedagogos, quem deve assumir a condução deste projeto?" (p. 124) Para além do interesse teórico e investigativo, o livro de Maria Amélia Santoro Franco contribui para esclarecer aspectos do debate que se tem travado na área educacional a respeito da formação de educadores, reafirmando a tradição teórica em que a Pedagogia, como ciência da educação, formula a partir da práxis educativa os elementos científicos e técnicos da formação humana, constituindo referência para todas as práticas educativas, entre elas o trabalho docente. Ou seja, a docência fundamenta-se na Pedagogia e não o inverso. José Carlos Libâneo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Goiás libaneojc@uol.com.br Lelis Dias Parreira Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Goiás lelisdp@universiabrasil.net METODOLOGIA CIENTÍFICA Slide-Vídeo Aula 1- Definição de Conhecimento Conhecimento • Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam de acordo com o meio. • Se dá pela vivência circunstancial e estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e assimilação do meio interior e exterior ao ser. Os quatro tipos de conhecimento • De acordo com o contexto metodológico e também conteúdo, temos quatro tipos de conhecimento: – Filosófico – Religioso – Popular – Científico Slide-Vídeo Aula 2 Conhecimento popular e o científico •O conhecimento popular não se distingue do científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido, mas sim pela forma, modo ou método e pelos instrumentos do “conhecer”. Características do conhecimento popular e do científico •Suas características podem ser assim sistematizadas (TRUJILO, 1974): POPULAR CIENTÍFICO Valorativo Real Reflexivo Contigente Assistemático Sistemático Verificável Verificável Falível Falível Inexato Aproximadamente exato Vídeo Aula 3 Definição de Ciência O que é ciência? “É todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao conhecimento sistemático com o objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação” (TRUJILO, 1974, p. 8). As ciências possuem: Objetivo: preocupação em distinguir a característica comum ou as leis que regem determinado evento. Função: aperfeiçoamento através do crescente acervo de conhecimentos. Objeto – Material: aquilo que se pretende estudar. – Formal: o enfoque que se imprime ao estudo. Vídeo Aula 4 Pesquisa Científica •É toda atividade realizada para se descobrir a resposta a alguma indagação que temos a respeito de um assunto. •É um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Por que fazer uma pesquisa? •Pelo desejo e pela própria satisfação de conhecer (razões intelectuais). •Pelo desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente e eficaz (razões práticas). •Para atender a uma necessidade social. Vídeo Aula 5 Desenvolvimento da pesquisa 1. Seleção do tópico ou problema para investigação. 2. Definição e diferenciação do problema. 3. Levantamento de hipóteses de trabalho. 4. Coleta, sistematização e classificação dos dados. 5. Análise e interpretação dos dados. 6. Relatório do resultado da pesquisa. Tipos de Pesquisa De acordo com seus objetivos e características as pesquisas podem ser classificadas quanto: – à natureza; – à abordagem; – aos objetivos; – aos procedimentos. Vídeo Aula 6 Pesquisa – natureza e abordagem Quanto à sua natureza •Pesquisa Básica: gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. •Pesquisa Aplicada: gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Quanto à abordagem •Pesquisa Quantitativa: objetiva quantificar os fenômenos sociais, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. •Pesquisa Qualitativa: ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, ela trabalha com descrições, comparações, interpretações e atribuição de significados. As duas abordagens não se excluem •A abordagem quantitativa busca indicadores e tendências observáveis e a qualitativa destaca os valores, crenças e atitudes. •Há casos em que a coleta de dados envolve informações quantitativos e também informações qualitativas, portanto teremos uma abordagem mista de dados. Vídeo Aula 7 Pesquisa – quanto aos objetivos Pesquisa exploratória: •Tem como objetivo promover maior familiaridade com o problema visando torná-lo explícito ou a construir hipóteses. •Recomendada quando há pouco conhecimento sobre o problema a ser estudado. Pesquisa explicativa: •Esta pesquisa busca identificar e explicar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de um fenômeno. •É o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade,pois explica a razão ou o porquê das coisas. Pesquisa descritiva: •Esta pesquisa observa, registra, analisa e correlaciona fatos e fenômenos sem manipulá-los. •Tem como objetivo a descrição das características de uma determinada população, ou busca classificar e interpretar a frequência de um fenômeno. Vídeo Aula 8 Pesquisa – quanto aos procedimentos Pesquisa Bibliográfica •Tem como finalidade a busca de explicações para os problemas partindo das referências teóricas já publicadas. Pesquisa documental •Diferencia-se do anterior pela natureza da fonte. Estudo de caso •É um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetivos, possibilita conhecimento amplo e detalhado do fenômeno escolhido. Pesquisa de campo •É desenvolvida no local onde os fenômenos ocorrem. Vídeo Aula 9 Métodos científicos •Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos. •Método é o conjunto de etapas distribuídas ordenadamente de forma racional que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões. Vídeo Aula 10 Etapas do método científico MATEMÁTICA METODOLOGIA CIENTÍFICA Unidade 2 - O Processo de Comunicação - WEB AULA 2 APRESENTAÇÃO FORMAL Como vocês viram na webaula 1, o pesquisador precisa buscar na literatura as informações necessárias para desenvolver o conteúdo do trabalho. Mas, além dessa etapa, é necessário também que o pesquisador se preocupe com a apresentação formal.A classificação de um trabalho científico, no meio acadêmico, pode ser expressa através do trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação, tese, artigos científicos, que podem ser relatos do resultado de pesquisa, artigos originais e/ou revisão de literatura, resumos, resenhas. No caso específico desta webaula, iremos abordar a apresentação formal de um trabalho de conclusão de curso. 1 - Apresentação Formal de um Trabalho Científico Os trabalhos científicos seguem normas para apresentação. Essas normas são publicadas por instituições. Temos as Normas de Vancouver, voltada para a área da saúde; a APA, adotada pela área da psicologia e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que publica uma série de normas voltadas para a apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos. 1.1 Estrutura do Trabalho 1.1.1 Apresentação gráfica A configuração das margens do trabalho deve obedecer ao seguinte padrão: Superior - 3,0cm Inferior - 2,0cm Esquerda - 3,0cm Direita - 2,0cm 1.1.2 Espacejamentos entre linhas O espacejamento entre linhas é de 1,5 cm para o texto, e espaço simples para o resumo e para as citações longas. 1.1.3 Escrita Utilizar margem justificada para o corpo do trabalho e alinhamento esquerdo para as referências. A NBR 14724 (2005, p.7) recomenda: [...] a utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme. 1.1.4 Numeração das páginas A NBR 14724 (2005, p.8) indica que: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm da borda direita da folha. 1.2 Elementos do Trabalho Acadêmico O TCC, ou qualquer tipo de trabalho acadêmico e/ou científico, é composto de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, e esses elementos se classificam em obrigatórios e opcionais. 1.2.1 Elementos pré-textuais São considerados elementos pré-textuais todas as partes do trabalho que antecedem à introdução. São elas: 1.2.1.1 Capa A capa serve para a proteção externa do trabalho e identificação da obra. As informações devem ser descritas na seguinte ordem: nome da instituição, nome do autor, título, subtítulo, quando houver, o local da instituição onde deve ser apresentado e o ano. 1.2.1.2 Folha de rosto É a que contém os elementos essenciais à identificação da obra. A folha de rosto deve conter os dados da capa, mais uma nota explicativa a respeito da natureza do trabalho, seu objetivo acadêmico e a orientação do mesmo. 1.2.1.3 Folha de aprovação A folha de aprovação deve constar nas Teses, Dissertações, Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. A figura 3 é uma sugestão, porém deve ser seguida a orientação da coordenação do curso. 1.2.1.4 Dedicatória Apresenta o oferecimento da obra a determinada pessoa ou pessoas. 1.2.1.5 Agradecimentos Contém nome de pessoas e instituições que contribuíram de modo relevante para o autor. Devem ser expressos de maneira simples e sóbria. 1.2.1.6 Resumo em língua vernácula O resumo é a síntese dos pontos relevantes do texto. Deve apresentar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. 1.2.1.7 Resumo em língua estrangeira É um elemento obrigatório, onde figura uma versão do resumo, em língua estrangeira, que pode ser em: inglês (ABSTRACT); em espanhol (RESUMEN) ou em francês (RÉSUMÉ), seguido das palavras-chave. 1.2.1.8 Listas de tabelas É a relação das tabelas, na mesma ordem em que aparecem no texto, devendo figurar em página distinta, com apresentação semelhante a do sumário, onde deve constar o número da tabela, seguida do título e da página onde se encontra. A inclusão deste item se faz necessária, desde que se tenha mais do que cinco tabelas a serem relacionadas. O trabalho também pode ter, em páginas separadas, listasde ilustrações e/ou abreviaturas e/ou siglase/ou símbolos. 1.2.1.9 Sumário É a numeração das principais divisões, seções e outras partes de um trabalho, na mesma ordem e grafia em que está no referido trabalho. 1.3 Elementos Textuais – Constituem-se elementos textuais de um trabalho acadêmico a introdução, o desenvolvimento e aconclusão, variando as partes, dentro de cada um desses itens, de acordo com o tema, com a orientação dada, e mesmo com a literatura da área, visto não haver uma determinação rigorosa quanto às partes que deverão ser tratadas em cada item. A título de sugestão, baseando-se em sua experiência cotidiana em sala de aula, sugiro a vocês as partes descritas a seguir. Os títulos dessas partes devem ser grafados em letra TNR, tamanho 12. Os títulos dos itens principais, em primeiro nível, devem ser numerados consecutivamente e grafados em caixa alta e emnegrito. Ex.: 1. Introdução; 2. Justificativa; 3. Revisão de literatura; 4. Objetivos; 5. Metodologia; 6. Resultados; 7. Discussão e 8. Conclusões. Os títulos dos itens secundários ou subitens, em segundo nível, devem ser grafados com as iniciais em letras maiúsculas e em negrito. Ex.: 1.1 Objetivos específicos; 1.2 Coleta de dados. Se houver um subitem em terceiro nível, este será grafado em negrito e com letras minúsculas, com exceção da primeira letra do título e dos nomes próprios. O texto de quaisquer dos níveis (primeiro, segundo, terceiro etc.) deverá ser grafado em igual padrão de tipo e tamanho de letra, porém, sem negritar. Quanto ao espaçamento, recomenda-se que, entre o item e o texto referente a ele, haja um espaço de parágrafo em branco. Esta mesma recomendação aplica- se também ao espaçamento entre o último parágrafo de um item e o(s) seu(s) subitem(ns) subsequente(s), quando houver um espaço de parágrafo em branco. Terminado o item (e seus subitens, se houver), recomendam-se dois parágrafos em branco para separá-lo do item principal seguinte. 1.4 Elementos pós-textuais Nesta parte, são colocados os seguintes elementos: • Referência (obrigatório) • Apêndice (opcional) • Anexo (opcional) • Glossário (opcional) São elementos que, como o nome informa, aparecem após o texto propriamente dito, ou seja, após as conclusões ou considerações ou recomendações finais. São eles: referências; glossário; apêndice (s) e anexo(s). 1.4.1 Referências É a listagem dos documentos efetivamente citados no texto, ou seja, consiste em um “conjunto de elementos padronizados de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (NBR 14724, 2005, p.2). Por referência, entende-se um conjunto de informações completas, precisas e suficientes que, dispostas em uma ordem determinada, permitem a identificação da publicação no todo ou em parte. A referência correta deve levar em conta a ordem convencional dos elementos, de acordo com a norma adotada. O conjunto de referências citadas no decorrer do texto constitui a parte intitulada referências. Portanto, as referências são todas as representações de todas as publicações citadas durante o trabalho, em qualquer uma das partes do texto propriamente dito, e que devem, por isso, estar citadas na revisão da literatura. 1.4.2 Apêndice Apêndice refere-se a todo material elaborado pelo próprio autor, como tabelas, gráficos, desenhos,mapas e outras figuras ilustrativas; técnica de pesquisa utilizada (questionário, formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas, fluxogramas e cronogramas. Os mesmos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo título. Exemplo: APÊNDICE A - Questionário aplicado aos alunos da Escola Aki-Se-Estuda 1.4.3 Anexo Os anexos são também elementos opcionais de um trabalho acadêmico; são textos ou documentos não elaborados pelo autor e que servirão de complementação ou mesmo de ilustração do seu trabalho. São localizados ao final do trabalho; são elementos que possuem vida própria fora do trabalho e, portanto, podem ter numeração própria. Nesse caso, ao se fazer referência a eles no sumário, deve-se ter o cuidado especial ao contar o número de páginas que eles ocupam e indicá-lo corretamente, ainda que a sequência de suas páginas seja outra. Anexo engloba todo documento auxiliar não elaborado pelo autor, quadro e tabela estatística, legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. Exemplo: ANEXO A - Formulário de acompanhamento do treinamento do funcionário da empresa A. 1.4.4 Glossário Glossário é um elemento opcional do trabalho acadêmico e consiste em uma relação de palavras ou expressões técnicas que têm sentido específico no corpo do texto e que, portanto, devem ser listadas acompanhadas dos respectivos significados utilizados no trabalho em questão. UNIDADE 2 - WEBAULA 2 TEXTO – NORMALIZAÇÃO 2 - Normas da ABNT 2.1 Citações Segundo a ABNT (NBR10520, 2002), citação é a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Citações são informações extraídas das fontes consultadas para a realização de trabalhos científicos e acadêmicos. Tem por objetivo: • Dar sustentação ao texto. • Apoiar a análise dos dados. • Situar o trabalho na respectiva temática. • Situar o problema na perspectiva histórica. • Obter credibilidade na defesa de ideias, demonstração de fatos etc. • Conferir informações, dados, fatos etc. • Dar sustentação à análise e discussão dos achados. O uso correto das citações, por parte de pesquisador, garante o respeito aos direitos autorais e de propriedade intelectual dos autores citados. Esse cuidado é muito importante, pois preserva o pesquisador de ser acusado de plágio. A citação pode ser: a) Direta (literal ou textual) É a transcrição de palavras ou trechos de outro autor e podem ser apresentadas de duas formas: • Até três linhas - Inseridas entre aspas duplas, no meio do texto normal. Ex.: Segundo Freire (2004, p.15) "A educação é indispensável". ou Ex.: "A educação é indispensável" (FREIRE, 2004, p.15). • Quando for uma citação longa (acima de três linhas), deve estar em um parágrafo independente, recuado a 4 cm da margem esquerda, grafada com letra menor que a do texto (tamanho 10) e com espacejamento simples entre as linhas e sem aspas (Fierli et al., 2005). Em uma sociedade de organizações, na qual a complexidade e a interdependência das organizações constituem o aspecto crucial, a Administração é fator-chave pra a melhoria da qualidade de vida e solução dos problemas mais complexos que afligem a humanidade hoje (CHIAVENATO, 2004, p.15). b) Indireta Consiste na reprodução das ideias de outro autor, sem transcrição literal. c) Citação de citação Quando se transcreve palavras textuais ou conceitos de um autor ditos por um segundo autor, utiliza- se a expressão latina apud, que significa citado por. Ex.: Segundo Nascimento (apud COSTA, 2005, p. 30) "a mente tem poder total sobre o comportamento do indivíduo". Ou Ex.: De acordo com Nascimento "a mente tem poder total sobre o comportamento do indivíduo" (apud COSTA, 2005, p.30). Ou Ex.: "A mente tem poder total sobre o comportamento do indivíduo." (NASCIMENTO apud COSTA, 2005, p.30). 2.1.1 Citações com dois autores Nas citações onde são mencionados dois autores, separar por ponto e vírgula quando estiverem citados dentro dos parênteses. Ex.: (SAVIANI; SILVA, 2000, p.102). Quando os autores estiverem incluídos na sentença, utilizar o (e). Ex.: Saviane e Silva (2000 p.102). 2.1.2 Citações com três autores Dentro dos parênteses, separar por ponto e vírgula. Ex.: (MENDES; SILVA; CRUZ, 2000, p.2). Incluídos na sentença, utilizar vírgula para os dois primeiros autores e e para separar o segundo do terceiro. Ex.: Mendes, Silva e Cruz (2000, p.2). Indicar o primeiro autor, seguido da expressão et al. Ex.: (LIBANEO et al., 2006) Libaneo et al. (2006) Vamos fixar o que aprendemos até aqui? Muito bem, então faça o seguinte exercício: 1) Identifique as citações que estão inseridas no texto abaixo e faça a classificação das mesmas. Para Jean Teboul (1991) a definição de qualidade está relacionada à capacidade de satisfazer as necessidades do cliente, tanto no momento da compra quanto durante a utilização do produto ou serviço adquirido por ele. Considera ainda que essa qualidade será tanto melhor quanto menor for o custo, e melhor do que os concorrentes. A qualidade também engloba outros aspectos referentes à eficácia relacionada com a lucratividade que são abordados na definição de Feigenabaum (1994, p.15) quando ele afirma que: "Qualidade é a chave para orientar com eficácia qualquer empresa em qualquer empresa, em qualquer parte do mundo, em crescimento do mercado e em lucratividade, por meio de liderança na qualidade," No entendimento de Silva (1992, p.20), [...] o ideal seria que o entendimento da qualidade do agente que fornece o serviço e/ou produto esteja em perfeita harmonia com relação ao que o consumidor entende por qualidade. Isso significa que uma das necessidades explicitadas pelo autor seja promover a associação entre qualidade de fato e qualidade de percepção. Esse entendimento também é explorado por Denton (apud GUALHARDE, 1990). Segundo esse autor, existem 2 tipos de conceitos de qualidade, a de fato e a de percepção. A de fato é aquela que, a partir do seu padrão de referência, e idealizada pela empresa prestadora de serviços, enquanto que a de percepção trabalha com a visão do cliente para desenvolver o padrão de especificações e requisitos do produto ou serviço. 2.2 Referências Referências, segundo a ABNT (2002, p.2) são: "conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual" (NBR 6023). As referências devem aparecer, sempre, alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. A entrada padrão de uma referência, independente do tipo de documento, é o AUTOR da publicação, seja ele pessoa física ou uma entidade coletiva. Na ausência de autor, a entrada deverá ser o título. Exemplo: podem ser citados os editoriais de revistas científicas; e os autores devem ser listados na ordem em que aparecem na publicação. Existem ainda outras publicações, cuja responsabilidade editorial pode estar a cargo de um organizador, de um compilador, de um coordenador ou de um editor. Neste caso, entra-se com os nomes destes (igualmente até seis; quando mais de seis, citam-se os seis primeiros e o termo latino et al.), seguidos das expressões: organizadores, compiladores, coordenadores, editores, conforme o caso, na língua da publicação. Outra possibilidade de autoria são as coletivas, ou seja, entidades, instituições, organismosnacionais e internacionais, empresas etc., como responsáveis pelo documento, os quais são referidos neste livro, como: organização como autor. Quando não há nem autor físico nem autoria coletiva deve-se entrar pelo título da publicação. 2.2.1 Localização das referências As referências podem estar localizadas em nota de rodapé; em lista de referências, no final do texto ou do capítulo; antecedendo resumos, resenhas e recensões. 2.2.2 Elementos da referência 2.2.2.1 Autoria a) Um Autor BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. b) Dois Autores CARLSSON, Ulla; FEILITZEN, Cecilia Von. A criança e a mídia: imagem, educação, participação. São Paulo: Cortez, 2002. c) Três Autores ENGEL, J. F.; BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W. Comportamento do consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. d) Mais de três Autores Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. BORDENAVE, Juan Díaz et al. Estratégias de ensino- aprendizagem. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 312p. e) Obras com organizador, coordenador etc. (Org., Coord., Ed., Comp.) Quando houver indicação de responsabilidade por uma coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, (seguida da abreviatura entre parênteses). Ex.: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003. h) Sobrenomes acompanhados de palavras que indicam parentesco Ex.: CARVALHO FILHO, Antonio. AMATO NETO, Vicente. CARVALHO FILHO, Antônio; Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004. i) Publicações anônimas ou não assinadas Entrar diretamente pelo título, sendo a primeira palavra impressa em maiúsculo. Ex.: A VIDA como ela é 2.2.2.2 Título e subtítulo O título deve ser reproduzido tal como aparece na obra, devendo ser destacado dos demais elementos da referência (negrito, itálico ou sublinhado). Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois pontos (:). O subtítulo não deve ser destacado. Ex.: Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações 2.2.2.3 Edição É indicada a partir da segunda edição e deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais, na língua do documento. Ex.: 3. ed. 2.2.2.4 Local O local deve figurar na referência, tal como aparece na publicação. Quando houver mais de um local, indica-se o que estiver em destaque ou que aparecer em primeiro lugar. Quando não for mencionado, utilizar-se a expressão [S.l.]. 2.2.2.5 Editora Deve ser citada tal como aparece na obra. Quando possuir mais de uma editora, indica-se a que aparecer em destaque ou a que estiver em primeiro lugar. Suprimir as palavras Editora, Ltda, Cia. etc. Se a Editora não estiver indicada na obra, utilizar a expressão [s.n.]. 2.2.2.6 Data Quando houver dúvidas quanto à data: • [2000?] Data provável. • [200 -] Para década certa. • [19 --] Para século certo. • [18 --?] Para século provável. 2.2.3 Ordem dos elementos na referência 2.2.3.1 Livros considerados no todo AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. Ex.: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 2.2.3.2 Capítulo de livro Com autoria especial (autor do capítulo diferente do autor do livro) SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título do livro. edição. Local: Editora, ano. p.inicial-final. Ex.: ARCHER, Earnest R. Mito da motivação. In: BERGAMINI, Cecília; CODA, Roberto (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. p.23- 46. Sem autoria especial (quando o autor do livro for o mesmo do capítulo). SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: ______.Título do livro. edição.Local: Editora, ano.p.inicial-final. Ex.: FOUCAULT, Michel. A prosa do mundo. In: ______. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p.23-58. 2.2.3.3 Artigo de periódico AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano. BASSO, Leonardo Fernando Cruz; SILVA, Roseli da. O valor da educação fundamental. Revista Brasileira de Educação, ano 3, n.2, p. 99-116, 2005. 2.2.3.4 Artigo de jornal AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo. OLIVEIRA, W. P. de. A ética na educação. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 maio 2005. Caderno Cotidiano, p. 4. MICROCOMPUTADORES populares. Folha de Londrina, Londrina, 17 ago. 2006. 2. Caderno de Informática. p. 9. 2.2.3.5 Documentos extraídos em meio eletrônico Páginas da Internet AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponível em:.. Acesso em: data. Ex.: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em: . Acesso em: 19 maio 1998 Artigos de periódicos (Internet) SOBRENOME, Nome.Título do artigo. Nome da Revista, Local, v., n. , mês ano. Disponível em: <http:/www.editora.com.br>. Acesso em: 23 maio 2001. Ex.: PATRIOTA, Lucia Maria. Assistentes Sociais e Aids: um estudo de suas representações sociais. Serviço Social em Revista, v.8, n.1, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Acesso em: 10 dez. 2006. E-mail SOBRENOME, Nome (autor da mensagem). Título da mensagem. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por data. Ex.: CRUZ, Ana. Envio de prova [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 12 maio 1998. Cd-rom AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas. Ex.: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Bases de dados em estatística populacional. Brasília, n. 6, 2003. CD-ROM. UNIDADE 2 - WEBAULA 2 METODOLOGIA CIENTÍFICA Slide-Vídeo Aula 1- Elaboração de Trabalhos ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E ACADÊMICOS .Objetivos na formação acadêmica: .Trabalhar os conhecimentos adquiridos; .Capacitar para a resolução e problemas; .Desenvolver as habilidades de síntese e organização de ideias; .Fazer ciência. Aspectos que devem ser considerados na elaboração de trabalhos científicos e acadêmicos . Redação: a linguagem empregada deve ser formal, clara e objetiva. . Organização: a apresentação das informações deve obedecer a uma sequência lógica que favoreça a compreensão. . Estrutura: o conteúdo de um trabalho desta natureza deve atender à normas pré estabelecidas. Vídeo Aula 2 Estruturação de Trabalhos científicos e acadêmicos De forma geral adotamos as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas para: . Redação de Projetos de pesquisa - NBR 15287 . Redação de Trabalhos Acadêmicos - NBR 14724 . Citações em documentos - NBR 10520 . Elaboração das Referências - NBR 6023 ELEMENTOS DE UM TRABALHO CIENTÍFICO ACADÊMICO . Os trabalhos científicos e acadêmicos mais comuns são os projetos de pesquisa, seus respectivos relatórios e demais trabalhos elaborados nas diversas áreas contempladas pelas disciplinas. . Independente de qual material se deseja produzir exige-se basicamente os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.Vídeo Aula 3 Elementos pré-textuais Vídeo Aula 4 Elementos pós-textuais RESUMO É a síntese das partes relevantes do texto, em linguagem clara, concisa e direta, onde se expõem objetivos, metodologia e também resultados, conclusões e as recomendações do texto resumido. Vídeo Aula 5 Introdução e Justificativa INTRODUÇÃO Apresentação do tema trazendo um panorama geral Situando-o no tempo e no espaço A introdução deve: . Estabelecer o assunto, o tema, o objeto; . Delimitar o problema . Apresentar a importância e o propósito do trabalho . Trazer aspectos da metodologia JUSTIFICATIVA É o momento em que você demonstra a importância da sua pesquisa Descreve porque a universidade, orientador ou instituição financiadora deve apostar na sua idéia. Ainda, convence o leitor de que seu trabalho deve ser lido Vídeo Aula 6 Objetivos de pesquisa Objetivo geral . É sinônimo de propósito, portanto deve definir o que se pretende alcançar com a execução da pesquisa; . Fornecem diretrizes para ação na pesquisa como um todo. Objetivos específicos: . Não devem estar distantes do objetivo geral, pois são estratégias particulares para se alcançá-lo. . Objetivos modestos , mas plausíveis, têm maior probabilidade de serem alcançados . Deve-se estabelecer de três a cinco objetivos específicos Vídeo Aula 7 Fundamentação Teórica . Tem por finalidade reunir, analisar e discutir as informações já publicadas sobre o assunto. . Fundamentar teoricamente o assunto que será pesquisado e embasar a discussão dos resultados obtidos. . Aplicação da NBR 10520 - Citações em documentos CITAÇÕES . São informações extraídas das fontes consultadas para a realização de trabalhos científicos e acadêmicos . A NBR 10520 apresenta três formas de citações: direta, indireta e citação de citação Vídeo Aula 8 Citação direta e indireta CITAÇÃO DIRETA .Quando há transcrição literal de um trecho de uma obra .Direta curta: até 3 linhas, deve aparecer entre aspas duplas. Exemplo: Volpato (2007, p.28) define pesquisa científica “como a atividade que utiliza a metodologia e os pressupostos científicos”. . Direta longa: acima de 3 linhas, deve aparecer em outro parágrafo, com recuo de 4 cm e letra menor que a do texto. Exemplo: Em uma sociedade de organizações, na qual a complexidade e a interdependência das organizações constituem o aspecto crucial, a Administração é fator-chave pra a melhoria da qualidade de vida e solução dos problemas mais complexos que afligem a humanidade hoje (CHIAVENATO, 2004, p. 15) CITAÇÃO INDIRETA . Idéias e informações do texto citado são transportadas para o trabalho com palavras do seu autor, respeitando-se, porém, as idéias originais do autor citado. Exemplo: Segundo Martins e Theóphilo (2007), o reconhecimento e o prestígio da pesquisa científica, na área de Ciências Sociais aplicadas no Brasil, são bem recentes. CITAÇÃO DE CITAÇÃO Refere-se a menção de um trabalho que o autor não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas por estar citado em outra publicação.. Exemplo: “A mente tem poder total sobre o comportamento do indivíduo.” (NASCIMENTO apud COSTA, 2005, p. 30). Neste caso será referenciada apenas a obra consultada Vídeo Aula 9 Metodologia, Cronograma e Resultados METODOLOGIA . É a operacionalização da pesquisa Conjunto de métodos e instrumentos utilizados para a sua condução. . Precisa ser bem definida, detalhando a ordem estabelecida para que os diversos processos aconteçam e permitam o alcance de um resultado CRONOGRAMA Tem como objetivo mostrar quando será realizada cada etapa da pesquisa. RESULTADOS . Apresentam ao leitor a interpretação realizada pelo pesquisador acerca dos dados coletados . Compara resultados obtidos com os de outros autores . Deve demonstrar as evidências a que se chegou através da pesquisa, . Lembrando que os resultados podem ser contrários às previsões do pesquisador Vídeo Aula 10 Desenvolvimento, Conclusão e Referências DESENVOLVIMENTO . Empregado em trabalhos acadêmicos de acordo com o tipo e objetivo do trabalho o desenvolvimento poderá conter um ou mais dos elementos textuais apresentados anteriormente, assim poderá ser dividido em seções, conforme as recomendações do orientador CONCLUSÃO . Contém a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo e da pesquisa. . Deve fazer conexão com os objetivos e trazer o ponto de vista do pesquisador. . Não apresenta nada de novo ou que, de alguma forma não esteja presente no trabalho REFERÊNCIAS .Elemento pós-textual obrigatório que apresenta todas as obras citadas no texto É um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento que permite sua identificação (ABNT, 2002, p.2) As normas para sua padronização são apresentadas na NBR 6023
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