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Aula 1: Saúde ambiental - noções gerais e aspectos históricos e conceituais.
O conceito de saúde mudou devido às transformações sofridas ao longo do tempo em todos os povos.
Conforme descreve Czeresnia (2003), a ideia de saúde corresponde a experiências pessoais únicas e subjetivas, não sendo possível ser reconhecida e significada integralmente pela palavra. 
Mas é através da palavra que o homem se manifesta. Então, hoje podemos pensar em alguns conceitos que nos ajudam a refletir. Segundo a OMS, saúde é definida como “o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de doença”.
 Ambiente e Meio Ambiente:
Espaço definido geograficamente. 
Para os biólogos, ambiente é o espaço que cerca e influencia todos os seres vivos e qualquer coisa em geral.
Meio Ambiente:
“O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (Lei n° 6.938 de 31/08/1981).
O meio ambiente se divide em seres bióticos e abióticos.
Refere-se a todos os aspectos do entorno.
“É o sistema de elementos físicos, biológicos e sociais com os quais o homem interage para adaptar-se a ele, para transformá-lo e utilizá-lo para satisfazer suas necessidades vitais” (CEPIS/OPAS, 2001).
 Saúde e meio ambiente
A saúde ambiental é o equilíbrio ecológico que deve existir entre o homem e seu meio para fazer possível o seu bem-estar. Tal bem-estar refere-se ao homem em sua totalidade; não somente à saúde física, mas também à saúde mental e a um conjunto de relações sociais ótimas.
Por outro lado, refere-se ao “meio em sua totalidade, desde a morada individual até toda a morada terrestre” (CEPIS/OPAS, 2001).
A saúde ambiental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, incorpora todos os elementos e fatores que potencialmente afetam a saúde.
“Incluem desde a exposição a fatores específicos, como substâncias químicas, elementos biológicos ou situações que interferem no estado psíquico do indivíduo, até aqueles relacionados com aspectos negativos do desenvolvimento social e econômico dos países” (OPS, 1990).
Então, a saúde ambiental estuda profundamente todas as relações entre meio ambiente e saúde humana, buscando formular políticas públicas que possam intervir positivamente para a melhoria da qualidade de vida humana sob o ponto de vista da sustentabilidade.
Conheça áreas de interesse da saúde ambiental, de acordo com a OMS: poluição do ar em ambientes fechados e externos, segurança química, saúde ambiental na infancia, campops eletromagnéticos ,radiação ionizantes e ultravioleta, água saneamento e saúde, emergência em saúde ambiental, avaliação de impacto em saúde ambiental, promoção de iniciativas ligando ambiente e saúde, ambientes saudáveis incluindo hospitais e outros serviços de saúde.
 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.
Também chamada de Conferência de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia), abriu as discussões sobre as questões ambientais no mundo.
A Conferência de Estocolmo foi a primeira atitude mundial na tentativa de preservar o meio ambiente. Buscou conscientizar a sociedade mundial sobre a importância de melhorar a relação com o meio ambiente, buscando atender as necessidades da sociedade atual, sem comprometer as gerações futuras.
Neste período, a ideia era de que o meio ambiente seria uma fonte inesgotável.  Hoje, sabemos que isto não é verdade. O desenvolvimento sem limites levou o homem a manter uma relação desigual com a natureza, o que gerou grandes prejuízos para o meio ambiente.
Segundo a Conferência, devemos estar atentos “à necessidade de critério e de princípios comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano”.
Princípio 1
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras.
Princípio 2
Os recursos naturais da terra, incluídos o ar, a água, a terra, a flora e a fauna e especialmente amostras representativas dos ecossistemas naturais, devem ser preservados em benefício das gerações presentes e futuras, mediante uma cuidadosa planificação ou ordenamento.
Princípio 5
Os recursos não renováveis da terra devem empregar-se de forma que se evite o perigo de seu futuro esgotamento e se assegure de que toda a humanidade compartilhe dos benefícios de sua utilização. É necessário criar um critério de princípios comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano.
Princípio 8
O desenvolvimento econômico e social é indispensável para assegurar ao homem um ambiente de vida e trabalho favorável e para criar na terra as condições necessárias de melhoria da qualidade de vida.
Reações dos países
Estavam presentes na Conferência de Estocolmo 113 países e mais de 400 instituições, entre governamentais enão governamentais.Os países reagiram de maneirasdiversas a este evento mundial:
Os desenvolvidos, como os Estados Unidos da América, se dispuseram a reduzir a poluição na natureza.
Neste período, o Brasil não demonstrou interesse em mudar sua forma de crescimento econômico, visando um crescimento a qualquer preço. Não havia interesse em buscar o equilíbrio entre atividades humanas e o meio ambiente.
Africa: Os países subdesenvolvidos, buscando uma base econômica mais sólida através da industrialização, decidiram não reduzir as atividades industriais.
 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Esta Conferência, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, reafirmou a Declaração de Estocolmo e buscou avançar, estabelecendo uma nova e justa parceria, através de novos níveis de cooperação entre os Estados.
Conhecido também como Rio-92 ou Eco-92, o evento teve a participação de mais de 35 mil pessoas e 106 chefes de estado. Reconheceu a natureza interdependente e integral da Terra.
Neste encontro, os EUA não assinaram os acordos de compromisso com as questões ambientais globais, frustrando todos os países envolvidos.
Princípios da Agenda 21
A Agenda 21 foi o principal resultado da Eco-92.
O primeiro princípio da Agenda 21 declara que “os seres humanos constituem o centro das preocupações relacionadas com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza”.
Agenda 21 destina o capítulo 6 à proteção e promoção das condições da saúde humana.
Todos os países são importantes e devem se comprometer em cooperar na busca de soluções dos problemas socioambientais.
Características da Agenda 21
Instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis;
Novo modelo para o desenvolvimento que possa modificar os padrões de consumo e de produção, buscando reduzir as pressões ambientais e atendendo as necessidades básicas das populações humanas;
Busca ações a serem adotadas global, nacional e localmente;
Concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e maior eficiência econômica.
Agenda 21 Brasileira
A Agenda 21 Brasileira é um “instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população brasileira” (Ministério do Meio Ambiente).
 Enfermagem e a saúde ambiental
“A influência de fatores ambientais na saúde humana, embora já destacada por Hipócrates 400 anos a.C., ganhou importância no último século com a valorização dos efeitos adversos à saúde pela presença de poluentes tóxicos no ar, solo, água e alimentos, levando a risco de exposição a agentes biológicos, químicos/tóxicos e físicos, presentes em diversas situações da vida contemporânea”
(TAKAYANAGUI, 2005).Atuação do enfermeiro
O enfermeiro, em sua prática, principalmente dentro da estratégia de Saúde da Família, de acordo com a atual política do Ministério da Saúde, atuará promovendo a saúde da população assistida.
A promoção da saúde viabiliza as mínimas condições de vida e cidadania, sendo possível a sua realização nos dias atuais.
Para concluirmos a aula, vamos atentar para o que coloca Porto (2007):
No mundo contemporâneo, os contextos vulneráveis, associados à complexa matriz de riscos ambientais novos e antigos, são agravados por um quadro social e institucional desigual e inadequado, como é o caso do Brasil.
Na prática de enfermagem, pode-se atuar nos diferentes focos de indicadores ambientais relacionados à saúde, tais como:
Gerenciamento de resíduos perigosos (químicos, biológicos e radioativos gerados em serviços de saúde e outros).
Qualidade da água, solo e ar que impactam a saúde.
Aula 2: A Epidemiologia e a Política Nacional do Meio Ambiente
EPIDEMIOLOGIA.
Nos últimos anos, ocorreu um aumento nos estudos que procuram relacionar a saúde e o ambiente. Buscar soluções para que as futuras gerações vivam em um ambiente mais saudável é um grande desafio atual. Buscam-se ações em defesa do meio ambiente e da saúde da humanidade.
Várias disciplinas estão envolvidas nas discussões sobre a relação entre a saúde e o ambiente, e dentre elas, temos a Epidemiologia.
A disciplina de Epidemiologia:
Contribui para tornar evidente a relação entre ambiente e agravos à saúde;
Calcula riscos pela exposição a determinados poluentes ambientais;
Possibilita a implantação de programas de intervenção e mitigação de riscos,
tais como sistemas de vigilância e monitoramento ambiental, por exemplo.
FATORES DE RISCO A SAÚDE
São componentes que podem levar à doença ou contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúde. Podem, também, ser definidos como: “atributos de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos que não o tenha ou com menor exposição a tal característica” (Almeida Filho e Rouquayrol).
EXEMPLOS: ar poluído, ruídos, lixo hospitalar, alimentos contaminados, água não tratada/contaminada, ambiente mal ventilado ou iluminado, sangue potencialmente contaminado, microorganismo patogênico, presença de vetores de doenças.
 DANOS AMBIENTAIS.
As alterações ambientais também podem se tornar fatores de risco à saúde, conhecidas como danos ambientais, como por exemplo, lixo mal acondicionado.
Diante de tantas mudanças ambientais ocorridas no mundo e no Brasil, tornou-se necessário para o país ter uma política que tratasse das questões relacionadas com o meio ambiente. Desta maneira, em 1981 foi criada a Política Nacional do Meio Ambiente, ou Lei 6.938/81.
Conheça alguns dos seus artigos!
Lei 6.938/81 – Artigo 2º De acordo com o artigo 2º, a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana”. Estes são os princípios que deverão ser atendidos de acordo com este artigo:
 I - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
 II - Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
 III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
 VII - Acompanhamento da qualidade ambiental; 
VIII - Recuperação de áreas degradadas; 
IX - Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
 X - Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
 De acordo com o artigo 3º: 
 O meio ambiente é definido pelo conjunto de condições, leis, influências e interações
 de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; A degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do
 meio ambiente; A poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta
 ou indiretamente: a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) Afetem desfavoravelmente a biota; d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; Poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,
 direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; Os recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas,
 os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
 Conforme o artigo 4º, a Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - À compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II - À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios;
 III - Ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV - Ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; 
V - À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
 VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; 
VII - À imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
 Lei 6.938/81 – Artigo 6º
Os órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), organizado da seguinte maneira:
I - Órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;
II - Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
 III - Órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; 
IV - Órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a políticae diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;
 V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; inciso incluído pela Lei nº 7.804/89.
 Lei 6.938/81 – Artigo 8º
I - Estabelecer, mediante proposta do SEMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo SEMA;
 II - Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.
 III - Decidir, como última instância administrativa em grau de recurso, mediante depósito prévio, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo SEMA1 ;
 V - Determinar, mediante representação do SEMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
 VI - Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes; 
VII - Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
 Lei 6.938/81 – Artigo 13º
O artigo 13º afirma que o Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio ambiente, visando:
I - Ao desenvolvimento, no país, de pesquisas e processos tecnológicos destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental;
 II - À fabricação de equipamentos antipoluidores;
 III - A outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos ambientais. Parágrafo único. Os órgãos, entidades e programas do Poder Público, destinados ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.
 Degradação da qualidade ambiental 
Degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio ambiente. Você acha que estas alterações podem favorecer ao adoecimento das pessoas?  Reflita sobre isso. Agora, conheça alguns fatores referentes a essa degradação:
POLUIDOR
Surge nesse cenário o termo poluidor. O poluidor é a pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
RECURSOSAMBIENTAIS
Os recursos ambientais que temos são: a atmosfera, as águas interiores, superficiais ou subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. Será que os recursos ambientais estarão sempre disponíveis se continuarmos com o mesmo modelo de produção adotado pela maioria dos países no mundo? Como toda a certeza, não.
DESEQUILÍBRIO
Como vimos até agora, a degradação ambiental gera desequilíbrio, que favorece o adoecimento das populações que ali residem ou trabalham.
Vandana Shiva, integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade:
“As desigualdades socioeconômicas e a destruição da natureza têm raízes no mesmo paradigma do desenvolvimento desenfreado e crescimento econômico que dominou o mundo até hoje.
Nós precisamos mudar isso e nos direcionar para o bem-estar do planeta e do ser humano. Essa tem que ser a prioridade, e as pessoas têm que ser reeducadas a respeito disso, algo que leva tempo.
A agricultura ecológica oferece uma maneira de reduzir o impacto causado por uma cultura de crescimento econômico desenfreado.”

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