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CASO CONCRETO - INTRODUÇÃ AO ESTUDO DO DIREITO

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CASO CONCRETO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Aplicação Prática Teórica
Caso 1 - Tema: Características da Norma.
Mario dirigindo seu automóvel BMW/2005, em alta velocidade, atropelou Carla. Hospitalizada, Carla submeteu -se a duas cirurgias, ficando impossibilitada de exercer suas atividades laborativas pelo prazo de três meses. Tendo em vista os prejuízos que lhe foram causados, a vítima ajuizou ação de ressarcimento por danos morais e materiais sofridos, com pedido julgado procedente para condenar Mario ao pagamento de R$ 50.000,00. Mario deixou de cumprir a decisão, razão pela qual teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida. O juiz, para fundamentar sua decisão, baseou-se nos artigos 186 e 927 do CC, que determinam o seguinte: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito; Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Identifique, no caso, a partir da análise dos artigos de lei acima, as seguintes características da norma jurídica:Abstração, generalidade, imperatividade, heteronomia, alteridade, coercibilidade e bilateralidade atributiva.
a)       Abstração: A norma aplica-se a uma generalidade de casos ( abstrato vs. concreto). Isto posto a norma jurídica é preceito de ordem geral, que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica. Da generalidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei. 
b)       Generalidade: A norma aplica-se a uma generalidade de pessoas (geral vs. Individual), portanto, a Lei aplica-se a todos, como Mário causou um dano a Carla, a Lei interviu no caso trazendo a sanção nos artigos 186 e 927 do CC.
c)        Imperatividade: A norma jurídica é um imperativo.– A conduta certa para evitar o acontecido seria Mário cumprir o código do CTB, cumprindo com a velocidade máxima permitida para a via, e não trafegar em alta velocidade, outra coisa; se o juiz determinou pagamento de R$ 50.000,00 e Mário não cumpriu, ele sabia da determinação, o não cumprimento gerou a sanção determinada nos artigos 186 e 927 do CC.
Heteronomia: É um conceito básico do Estado de Direito, em que todos devem se submeter à vontade da lei. Heteronomia é uma palavra de origem grega. A heteronomia significa que a sujeição às normas jurídicas não depende do livre arbítrio de quem ela está sujeito, é uma imposição exterior que decorre da sua natureza obrigatória. No caso, Marcos teve de se sujeitar aos ditames da Lei, a sociedade, que é a coletividade, condena atos que agridam ou firam os outros, fazendo com que os indivíduos paguem pelos seus erros.
Alteridade: Alteridade ou Outridade,segundo Frei Beto, é ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença.Entretanto,  a alteridade é um dos efeitos jurídicos dos quais decorre a relação de emprego. Esse feito determina a assunção dos riscos, pelo empregador, decorrentes do estabelecimento, do contrato de trabalho, da sua execução e da própria empresa. O empregador deve assumir todos esses ônus.A própria expressão Alteridade (alter:outro; dade:qualidade) indica que somente uma das partes é responsável por todos riscos inerentes e incidentes ao contrato de trabalho. A Lei neste caso é aplicada como regra de convivência (é preciso aprender a lidar com o contraditório) todo homem interdepende do outro.
a)       Coercibilidade: é o exercício da coação, se necessário, para cumprimento da norma. A coação possui dois elementos: psicológico e material. O primeiro exerce a intimidação, através das penalidades previstas para as hipóteses de violações das normas jurídicas.  O elemento material é a força propriamente, que é acionada quando o destinatário da regra não a cumpre espontaneamente. As noções de coação e sanção não se confundem. Coação é uma reserva de força a serviço do Direito, enquanto a sanção é considerada, geralmente, medida punitiva para a hipótese de violação de normas. Neste caso, como a sanção imposta não foi cumprida, Marcos teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida.
b)       Bilateralidade atributiva: O direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, conferindo poder a uma parte e impondo dever à outra. Expressa o fato da norma possuir dois lados: um representado pelo direito subjetivo e o outro pelo dever jurídico, de tal modo que um não pode existir sem o outro, pois regula a conduta de um ou mais sujeitos em relação à conduta de outro(s) sujeito(s) (relação de  alteridade).  Aqui se diz respeito à conduta de Carla, que sofreu a consequência e Mário, que causou o dano, eles são os sujeitos da relação jurídica, atribuindo direitos como deveres.
a)                      Sujeito ativo (portador do Direito Subjetivo); e
b)              Sujeito passivo ( possuidor do dever jurídico).
A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro celebrou, em 1987, contrato de promessa de compra e venda de um imóvel com Mauro dos Santos, pagável em 240 prestações mensais e reajustáveis. Faltando 85 parcelas, Mário, sem condições financeiras, interrompe os pagamentos, o que acaba por figurar descumprimento contratual por infração da cláusula “h” do compromisso de compra e venda. Tendo regularmente notificado Mário, a Companhia ajuíza ação visando à resolução do contrato, destacando a cláusula que prevê a rescisão de pleno direito, no caso de atraso de mais de três prestações (o que de fato ocorreu), assim como a perda de todas as parcelas pagas. Em sua defesa, Mário alega ser injusta e abusiva a cláusula que impõe a perda das parcelas pagas, inclusive porque representam muito mais da metade do total contratado. Afirma que o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, vigente a partir de 1990, impõe pena de nulidade das cláusulas abusivas. Assim, requer que o juiz declare a nulidade daquele dispositivo do contrato, determinado a devolução das importâncias pagas.  
a) O juiz deve reconhecer a incidência das regras do Código de Proteção e Defesa do Consumidor no caso acima, apesar deste só ter entrado em vigor três anos após a realização do contrato? 
Sim, a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela compatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
b) O que significa ato jurídico perfeito? Podemos dizer que o contrato existente entre Mário e a Companhia Estadual de Habitação é um ato jurídico perfeito? Justifique.
É aquele já realizado, acabado, Segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
Sim, pois consistia em normas já impliscitas em lei.
c) O que significa o fenômeno da ultratividade da lei? Seria este um caso de ultratividade ou de retroatividade da lei? Justifique.
Ultratividade da lei é quando ela é aplicada posteriormente ao fim da sua vigência.
É um caso de ultratividade da lei, pois a cláusula é abusiva e o código de defesa do consumidor impõem pena de nulidade a cláusulas abusivas.
CASO CONCRETO 01
a) Dentro dos padrões médios de moralidade, a atividade desempenhada por SHIRLEYCLEIDE é reprovável? Em caso positivo, há sanção moral que se possa impor a SHIRLEYCLEIDE por sua conduta? 
Dentro dos padrões morais, sim, mas depende da forma de pensar ou do juízo de valor de cada um. As sanções morais, variam de acordo com a comunidade, ou o tipo de pessoas com quem convivemos. Quando há um maior número de pessoas religiosas ou seja, com pudores elevados, com certeza haverá discriminações, sanções impeditivas de um convívio normal dentro da sociedade. Os padrões morais, são dissemelhantes entre as sociedades, visto que, na Suécia as mulheres são expostas em vitrines à escolha de seu cliente.
b) Juridicamente, a atividade de SHIRLEYCLEIDE é reprovável? Há sanção no plano jurídico para SHIRLEYCLEIDE em razão de sua conduta? 
Não. Prostituição no Brasilnão é crime. No caso de Shirleycleide, não há indícios de algum outro fator que aponte um gesto ou ato obsceno (art. 233 do Código Penal: "Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.") ou Importunação Ofensiva ao Pudor (art. 61 da Lei de Contravenções Penais: "Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: Pena – multa".)
c) Há, no caso, identidade entre a regra jurídica e a regra moral? Justifique todas as respostas.
Não. A Regra moral é imposta dentro da sociedade. É uma regra de conduta que você pode ou não seguir, varia de cultura para cultura, de país para país. 
Já a regra jurídica, está lavrada nas legislações de um País, você é obrigado(a) a cumpri-las, sob o risco de sofrer alguma sanção caso não obedeça.
Ex.: Caso Shirleycleide, estivesse importunando alguém publicamente ou fazendo gestos obscenos a outrem, aí sim, estaria incorrendo em uma norma jurídica( Art 233, CP c/c Art 61 LCP), portanto, não há qualquer identidade entre as regras.
CASO CONCRETO 2
Hoje Aninha está completando três aninhos, mas não vai haver festa. Aninha foi acometida de grave doença. Internada na melhor clínica da cidade po seus familiares e praticamente inconsciente, necessita, urgentemente, de uma transfusão de sangue. 
Seus familiares, alertados do fato, proíbem terminantemente o médico de proceder à transfusão, sob a alegação de que Aninha, assim como todos da família, é de uma religião que possui uma norma que condena e impede tal procedimento. 
O médico, no entanto, em razão da regras do Código de Ética Médico, considera inaceitável permitir a morte de sua pequena paciente, pois seu dever é o de preservar a vida das pessoas. Receando ser acusado do crime de omissão de socorro por não proceder à transfusão, o médico ingressa em juízo pedindo autorização judicial para tanto.
a) No caso em exame, a norma religiosa que impede a transfusão de sangue e a norma jurídica que impõe pena à omissão de socorro são normas de conduta? Justifique. Em que consiste a distinção entre ambas?
Sim, são regras de conduta moral e jurídica, cada uma em seu âmbito. Na regra moral, temos uma conduta religiosa com suas sanções perante a “DEUS”, podendo ou não serem cumpridas, se caso, a família optassem por tal transfusão. Na jurídica, há uma regra a cumprir com sanções rígidas de comportamento, caso os familiares ou os profissionais não cumpram-na, cabe-lhes, as punições devidas. 
b) Caso a família de Aninha desejasse descumprir a norma religiosa para salvar sua vida, haveria alguma sanção religiosa a que obrigatoriamente se devesse submeter? Justifique.
Haveria. Correriam o risco de serem banidos de sua própria religião, por descumprir a palavra, ou vontade de “DEUS”. Embora não seja uma obrigatoriedade a submissão a esta norma moral, pois, há um precedente de uma vida em jogo, o convívio com estas normas morais dentro de tal comunidade, ficaria insustentável perante os demais adeptos.
c) Caso Aninha venha a falecer, por não ter havido a transfusão de sangue, e o médico, acusado de omissão de socorro, fosse condenado, haveria alguma sanção a que este último necessariamente viesse a ser submetido? Justifique
Sim. O médico incorreria no Art 135, CP c/c Art 13 § 2°, Alíneas a,b e c “ Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada, ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade pública: Pena detenção de 1(um) a 6(seis) meses, ou multa”
“Parágrafo Único - A pena é aumentada de metade, se da omissão, resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte”
Relevância da Omissão(Art 13 § 2°) “ A omissão é penalmente relevante quando o emitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:”
a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) Com o seu comportamento anterior, criou o risco 
AULA 03
CASO CONCRETO 01
a)    O MUNICÍPIO do Rio de Janeiro, nesta relação locatícia, está atuando na qualidade de Estado (quando seus poderes são utilizados tendo em vista o interesse público) ou na qualidade de um particular? Por quê? 
Particular. Porque A locação de imóveis é um tipo eminentemente civil, no qual os contratantes manifestam sua vontade livremente e permanecem em situação igualitária. 
b)    Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado? Por quê? 
É Privado, porque o Art. 24, inc. X da Lei de Licitações - Lei 8666/93. Nesse sentido o presente trabalho tem por objetivo analisar o processo de locação de imóveis urbanos pela Administração Pública, quando esta se encontra na posição de locatária, seu tratamento pela Lei das Licitações, no que se refere à obrigatoriedade ou à dispensa do processo licitatório, bem como às penalidades previstas para o agente público que desobedece aos comandos normativos respectivos. . 
c)     Qual a finalidade das regras de direito público? E as de direito privado? 
São de direito público aquelas normas e atuações nas quais o estado ou entidades públicas se acham presentes como tais, ou seja, exercendo seu poder. As normas de direito público podem regular ações dentro de um mesmo país, ou as relações do país com indivíduos. O que caracteriza essas normas é a especial presença do poder estatal. 
O direito privado se constitui das normas que regulam as relações entre pessoas. Da mesma forma, são de direito privado as ações em que o estado entra como particular, sem usar sua condição de poder. 
QUESTÃO OBJETIVA 
Júlio foi atropelado quando seguia de bicicleta em pista própria, por um ônibus que invadiu a ciclovia para fazer uma ultrapassagem. Requer na Justiça uma indenização em face da Empresa de ônibus Estrela do Sul. Fundamenta seu pedido com base na regra do art. 43 do Código Civil que assim dispõe: 
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. 
  O pedido formulado por Júlio está fundamentado com apoio no: 
(X) a) direito positivo; 
b) direito natural; 
c) direito processual; Correta 
d) direito autoral; 
d)    costume. 
R – LETRA ‘A’ DIREITO POSITIVO.
CASO CONCRETO 5
ARISTOTELINO, morador da cidade de Salvador foi multado por estar dirigindo seu veículo sem fazer uso do cinto de segurança. Para evitar “ganhar pontos na carteira”, interpõe recurso administrativo, alegando que é costume da população soteropolitana a não utilização do cinto de segurança porque dá muito trabalho colocar o cinto e já é uma tradição do baiano esse jeito de facilitar a vida e as coisas da vida. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta, a seu ver, não contaria com a aceitação da sociedade local.
Sabendo que existe a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por cláusula disposta no Código de Trânsito Nacional, decida se ARISTOTELINO está correto ou não, levando em conta os costumes como fonte do direto:
R: Aristotelino não está certo, visto que existe ordenamento jurídico dispondo sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança (Código de Trânsito Brasileiro). Neste caso não cabe falar de costume (o não uso do cinto), pois existe lei regulamentando a questão. 
Cena comum no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro: Ônibus da Empresa Tal bateu de frente com uma van de transporte escolar da empresa X, durante uma ultrapassagem perigosamente malfeita. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, pelo que ajuizaram ação de indenização em face da Empresa de ônibus, b em como os pais das crianças feridas na colisão. Em defesa, esta alegou culpa exclusiva do motorista davan, que invadiu a contra-mão de direção. A sentença julgou procedente os pedidos, com base na Súmula n° 187 do Supremo Tribunal Federal, que diz: “A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil. 
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas ao estagiário que participara do julgamento
a) 	O que é uma Súmula?
R: É um breve resumo, feito com clareza e precisão, da jurisprudência predominante e pacifica de determinado tribunal. Sua finalidade primordial é ter uma clara compreensão jurisprudencial proporcionando, ainda, estabilidade ao ordenamento. Composta por enunciados que são apenas verbetes que expressa determinado posicionamento constante da súmula. Com dupla finalidade de tornar publica a jurisprudência para a sociedade bem como promover a uniformidade entre as decisões. 
b)         A jurisprudência do STF pode ser considerada fonte formal do direito? Justifique.
R: Sim, pois quando um determinado assunto não se encontra na lei é através de uma interpretação dela que os juizes constroem a sua decisão. 
c)         Podemos afirmar que a jurisprudência se constitui em fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
R: A jurisprudência tem a função de orientar, informar, possuindo autoridade científica; os juízes de instâncias inferiores não têm o dever de acompanhar a interpretação dos tribunais superiores. A interpretação do direito há de ser um procedimento intelectual do próprio julgador
	
QUESTÃO OBJETIVA
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais e fontes formais. 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito.
III – As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica.
IV – Os costumes são fontes do direito.
a) todas as proposições estão corretas 
(X) b) apenas quatro proposições estão corretas
c) apenas três proposições estão corretas
d) apenas duas proposições estão corretas.
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica, envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber:
Caso Concreto 1
Leia o caso abaixo relatado:
Um ônibus da Auto Viação Matassapo Ltda. bateu de frente como caminhão da Empresa de Transportes Carga Pesada, que invadira a pista contrária, caracterizando contra-mão de direção. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos e ajuizaram ação de indenização em face da Auto Viação Matassapo. Em sua defesa, esta alegou a culpa exclusiva do motorista do caminhão, por ter dirigido pela contra-mão de direção. A sentença julgou procedente os pedidos, porque com base na Súmula 187 do Supremo Tribunal Federal, : “A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.” A  sentença fundamenta, inclusive, que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 do Código Civil, de 2002, em vigor. 
A seguir, responda:
O caso acima faz referência a uma Súmula do STF. Afinal, o que é uma Súmula?
R: No direito brasileiro, chama-se súmula um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um Tribunal a respeito de um tema específico, a partir do julgamento de diversos casos análogos, com a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência para a sociedade bem como de promover a uniformidade entre as decisões
Inconformado com a sentença o proprietário da empresa de ônibus quer que seu advogado recorra da sentença.  Para tal ele precisa pesquisar na doutrina e responder explicitando, o que vem a ser jurisprudência se a jurisprudência do STF pode ou não considerada fonte formal do direito. Vamos ajudá-lo: 
R: Jurisprudência é interpretação da lei,feita pelos juízes e Tribunais,nas suas decisões.A jurisprudência está firmada quando uma questão é julgada e decidida reiteradamente do mesmo modo.Ao dizermos que jurisprudência é fonte do direito,pretendemos afirmar que o poder jurisdicional e a sentença são fontes de normas jurídicas.
Podemos afirmar que a jurisprudência se constitui em fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
R: Sim, conforme citação de Paulo Nader: “Miguel Reale entende que tudo deve ser feito para manter-se também em uso o sentido original de jurisprudência. Atualmente o vocábulo é adotado para indicar os precedents judiciais, ou seja, a reunião das decisões judiciais, interpretadoras do Direito vigente”.
 
A interpretação feita pelos tribunais dos artigos de lei é fonte do direito (inspiram a criação de normas jurídicas) ou representam meios de integração do direito (ajustam normas existentes às situações concretas postas em juízo)?
	R: Uma das fontes formais do Direito é a LEI, não seus artigos.
CASO CONCRETO7 : CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
Zeus Olimpus Jr., jovem milionário da alta sociedade carioca, dirigindo seu automóvel BMW/2013, em alta velocidade e completamente embriagado, atropela a catadora de lixo Carla. Hospitalizada, Carla submeteu-se a duas cirurgias, ficando impossibilitada de exercer suas atividades pelo prazo de três meses. Por conta dos prejuízos que lhe foram causados, a vítima foi orientada a entrar com ação de ressarcimento por danos morais e materiais sofridos, com pedido julgado procedente para condenar o jovem milionário ao pagamento de R$ 500.000,00. Zeus deixou de cumprir a decisão (afinal, ele é Zeus!), razão pela qual teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida.
Do outro lado da cidade Zeferino da Silva, pilotando seu VW 1967, que acabara sair da recauchutagem, atropela João Minervino, vendedor de biscoitos no farol da esquina das ruas Dias Gomes com Helena Ramos. João sofre algumas escoriações somente, mas perde toda sua mercadoria, razão pela qual procura o Juizado Especial Cível e entra com ação em face de Zeferino que é condenado a indenizá-lo em R$1.567,78, pelas perdas e danos sofridos.
Zeferino deixou de cumprir a decisão (afinal, ele está desempregado!) razão pela qual teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida.
Os juízes para fundamentar sua decisão basearam-se nos artigos 186 e 927 do CC, que determinam o seguinte:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
A partir da leitura dos casos relatados e da análise dos artigos de lei acima, usados em ambos os conflitos, identifique no texto as seguintes características da norma jurídica: abstração, generalidade, imperatividade, heteronomia, alteridade, coercibilidade e bilateralidade atributiva. Aproveite para conceituá-las.
RESPOSTAS:
Abstração – no caso citado, Zeus Olimpus Jr. deveria cumprir a lei, não causando 
dano a outrem, no caso Carla. Como dirigia em alta velocidade, a sua infração causou 
o acidente que levou Carla a ficar hospitalizada, sofrer duas cirurgias e perder sua 
capacidade para o trabalho. 
CONCEITO: Abstração, a legislação é igual para todos. Busca atendera todos os 
casos. 
Generalidade – A Lei aplica-se a todos, como Zeus Olimpus Jr. causou um dano a 
Carla, a Lei interviu no caso trazendo a sanção nos artigos 186 e 927 do CC. 
CONCEITO: Generalidade, a legislação vale para todos. 
Imperatividade – A conduta certa para evitar o acidente seria Zeus Olimpus Jr. 
cumprir o disposto no CTB, trafegando com a velocidade máxima permitida para a via, 
e não trafegar em alta velocidade. 
CONCEITO: Imperatividade, é a obrigação de fazer, de cumprir a legislação vigente. 
Heteronomia – No caso, Zeus Olimpus Jr. teve de se sujeitar ao ordenamento 
jurídico, a Lei. A sociedade, condena atos que agridam ou firam os outros, fazendo 
com que os indivíduos paguem pelos seus erros. 
CONCEITO: Heteronomia, é a sujeição do individuo à vontade de terceiros ou de 
uma coletividade. 
Alteridade – A Lei neste caso é aplicada como regra de convivência (é preciso 
aprender a lidar com o contraditório) todo homem interdepende do outro. 
CONCEITO: Alteridade, todo o homem social interage e interdepende do outro. 
Coercibilidade – Neste caso, como a sanção imposta não foi cumprida (o pagamento 
de R$ 500.000,00 a título de ressarcimento), Zeus Olimpus Jr. teve seu carro 
penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida. 
CONCEITO: Coercibilidade serve para indicar que a força será utilizada apenas em caso 
de desobediência, como garantia do cumprimento da norma. 
Bilateralidade Atributiva – Diz respeito à conduta de Carla, que sofreu a 
consequência e Zeus Olimpus Jr., que causou o dano, eles são os sujeitos da relação 
jurídica. 
CONCEITO: Bilateralidade Atributiva delimita exigências entre dois ou mais sujeitos 
e atribui tanto "direitos" como "deveres" entre os sujeitos da relação jurídica.
 CASO CONCRETO 8
A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro celebrou, em 1987, contrato de promessa de compra e venda de um imóvel com Mauro dos Santos, pagável em 240 prestações mensais e reajustáveis. Faltando 85 parcelas, Mário, sem condições financeiras, interrompe os pagamentos, o que acaba por figurar descumprimento contratual por infração da cláusula “h” do compromisso de compra e venda. Tendo regularmente notificado Mário, a Companhia ajuíza ação visando à resolução do contrato, destacando a cláusula que prevê a rescisão de pleno direito, no caso de atraso de mais de três prestações (o que de fato ocorreu), assim como a perda de todas as parcelas pagas. Em sua defesa, Mário alega ser injusta e abusiva a cláusula que impõe a perda das parcelas pagas, inclusive porque representam muito mais da metade do total contratado. Afirma que o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, vigente a partir de 1990, impõe pena de nulidade das cláusulas abusivas. Assim, requer que o juiz declare a nulidade daquele dispositivo do contrato, determinado a devolução das importâncias pagas.  
O juiz deve reconhecer a incidência das regras do Código de Proteção e Defesa do Consumidor no caso acima, apesar deste só ter entrado em vigor três anos após a realização do contrato? 
R: Sim, pois a lei é abusiva e o celebrante está sob a proteção do CDC.
O que significa ato jurídico perfeito? Podemos dizer que o contrato existente entre Mário e a Companhia Estadual de Habitação é um ato jurídico perfeito? Justifique.
R: É aquele que se realiza inteiramente sob a vigência de determinada Lei.
O que significa o fenômeno da ultratividade da lei? Seria este um caso de ultratividade ou de retroatividade da lei? Justifique.
R: Quando uma lei não está mais vigente em nosso ordenamento jurídico e continua produzindo efeitos com relação a fatos anteriores à sua saída do ordenamento.  É um caso de retroatividade da lei.
Plano de aula 10
a)Quais os princípios constitucionais que amparam a tese sustentada pelo filho? Justifique.
R: Direito de Família. Porque  é o ramo do direito que contém normas jurídicas relacionadas com a estrutura, organização e proteção da família. Ramo que trata das relações familiares e das obrigações e direitos decorrentes dessas relações.
b)Quais os princípios constitucionais que poderiam ser invocados pelo pai em sua defesa?
R: Do Direito Civil.Porque  é o principal ramo do direito privado. é aquele que regula as relações privadas dos cidadãos entre si. Trata-se do conjunto de normas jurídicas que regem os vínculos pessoais ou patrimoniais entre entidades/pessoas privadas, sejam elas singulares ou jurídicas, de carácter privado ou público. O seu objectivo consiste em proteger e defender os interesses da pessoa na ordem moral e patrimonial.
c)Havendo colisão de princípios constitucionais, como deveria o juiz melhor resolver a questão?
R: Pela analogia.Porque a analogia é um método de integração jurídica, constituindo-se em um raciocínio por meio de um exemplo, ou seja, uma comparação com um problema semelhante e a utilização da mesma resposta. Para o direito, a analogia seria assim uma forma de solucionar o problema por meio de uma identidade com outro, buscando atender a uma finalidade maior da lei
PLANO DE AULA 14
1 -  Tema: Os diversos significados da palavra "Direito".
Estabeleça a relação entre as diversas acepções do direito e as afirmativas abaixo. A seguir, aponte a opção correta:
I - O Direito como norma
II - O Direito como justo.
III - O Direito como ciência.
IV - O Direito como fato social.
a) Cabe ao direito estudar a criminalidade.  
b) O direito não permite o duelo.  
c) O direito é considerado como um fenômeno da vida coletiva assim como os fatos econômicos, culturais, esportivos. 
d) A educação é direito de toda criança. Significa aquilo que é devido por princípio de justiça.
(A) I-b; II-d; III-a; IV-c. (CORRETA)
(B) I-b; II-c; III-c; IV-d.
(C) I-d; II-d; III-b; IV-a.
(D) I-a; II-c; III-b; IV-d. 
 
Agora responda as questões abaixo:
 a) Quando nos referimos ao direito de uma pessoa ou de muitas pessoas, estamos nos referindo a que tipo de direito? Conceitue este direito.
É O PODER DE EXIGIR UMA DETERMINADA CONDUTA DE OUTREM, CONFERIDO PELO DIREITO OBJETIVO, PELA NORMA JURÍDICA.
b) Qual a distinção entre direito e justiça?
DIREITO É O MEIO QUE SE BUSCA Á JUSTIÇA E JUSTIÇA É O QUE ESTÁ EMBUTIDO NA LEI. 
 
Caso 2  Tema: A finalidade do Direito: controle social, prevenção e composição de conflitos, promoção da ordem, segurança e justiça.
Eleita a Assembleia Nacional Constituinte, senadores e deputados ficaram encarregados de redigir uma nova Constituição para a República Federativa do Brasil. Concluídos os trabalhos, foi elaborado o seguinte preâmbulo, com intuito de demonstrar os propósitos das normas contidas no documento:
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL."
 
A partir do Preâmbulo da CF/88, identifique as finalidades do ordenamento jurídico brasileiro (direito positivo brasileiro).
Assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias.
 
Podemos dizer que o direito que regia o Estado Nazista de Hitler (direito positivo alemão de 1940) tinha a mesma finalidade que o nosso ordenamento jurídico? Justifique. O que há de comum entre ambos?
SIM, AMBOS ASSEGURAM O DIREITO SOCIAIS E INDIVIDUAIS, A LIBERDADE, A SEGURANÇA, O BEM ESTAR, O DESENVOLVIMENTO,A IGUALDADE E A JUSTIÇA COMO VALORES SUPREMOS DE UMA FRATERNA.......
 
O direito como conjunto sistemático de regras (direito objetivo) se presta a cumprir algumas finalidades. Quais são elas?
FINALIDADE DO SISTEMA JURÍDICO, SOLUCIONAR CONFLITOS, EVITAR QUE HAJA CONFLITOS, DAR PAZ E HARMONIA DENTRO DE UMA SOCIEDADE.
 
Questões objetivas
(Repostas Justificadas)
1. As normas éticas se estruturam linguisticamente por meio de:
 (a)   Juízos de valor; (CORRETA)
b)   Juízos de realidade;
c)   Dever-ser;
d)   Questionamentos;
e)   Ser.
 
2. É considerada instituição fundamental da sociedade:
a)   a igreja;
b)   o contrato;
c)   a escola;
(d)   a família; (CORRETA)
e)   as associações de bairro.
3. Pode-se afirmar corretamente sobre Justiça e Eqüidade:
(a) A justiça não é inata ao homem, se torna concreta no Direito quando deixa de ser idéia, se incorpora às leis e passa a ser efetivamente exercitada pela sociedade. (CORRETA)
b) O papel da Eqüidade é aplicar a uma hipótese não prevista pelo legislador, a solução por ele apresentada para uma outra hipótese fundamentalmente semelhante à não prevista.
c) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a eqüidade, os costumes e os princípios gerais do direito.
d) A Eqüidade é fonte criadora do Direito. 
 
Tema: Mecanismos de controle social: Moral e Direito.
 Julgue as afirmativas abaixo a respeito do Direito como fenômeno sociológico e assinale a opção CORRETA ( JUSTIFIQUE o que está errado):
I? As normas jurídicas são as células do Direito e compõem o processo de adaptação externa da sociedade, fixando limites ao comportamento e liberdade do homem.
II? O Direito se constitui como o único instrumento responsável pela organização e bom convívio social e tem por objetivo regulamentar todos os atos sociais.
III?Somente os fatos sociais mais importantes para o convívio social devem ser disciplinados pelo Direito.
(A) As sentenças I e III estão corretas. (CORRETA)
B) Apenas a sentença I está correta.
C) As sentenças I e II estão corretas.
D) Apenas a sentença III está correta.
 
 Agora responda as questões abaixo:
 Caso 1 - Direito e Moral podem ser facilmente associados se pensarmos o direito como sendo o conjunto de normas que tentam regular e organizar a vida em sociedade, solucionando os conflitos entre os indivíduos, visto que a moral é um ramo das Ciências Sociais que também se preocupa com o estudo de normas reguladoras da vida social.
O DIREITO É COERCIVÉL E A MORAL NÃO É COERCIVÉL.
Nem sempre é fácil diferenciar as normas do direito das normas da moral, em face de semelhança entre elas em muitos aspectos. Por exemplo, ambos os sistemas de normas, direito e moral, valorizam princípios como o respeito à vida, à liberdade, à integridade física, psicológica e espiritual dos homens, à propriedade legitimamente obtida, à igualdade de direitos, entre outros.
Diferencie Direito de Moral.
Caso 2  Tema: Mecanismos de controle social - Religião e Direito.
Mário foi acometido de grave doença. Internado num hospital público e praticamente inconsciente, necessita, urgentemente, de uma transfusão de sangue. Seus familiares, alertados do fato, proíbem terminantemente o médico de proceder à transfusão, sob a alegação de que Mário, assim como todos da família, é de uma religião que condena tal procedimento. O médico, por seu turno, ligado às regras do Código de Ética da profissão, acha inaceitável permitir a morte de seu paciente, pois seu dever é o de preservar a vida das pessoas. Receando ser acusado do crime de omissão de socorro por não proceder à transfusão, o médico ingressa em juízo pedindo autorização judicial para tanto.
No caso em exame, a norma religiosa que impede a transfusão de sangue e a norma jurídica que impõe pena à omissão de socorro são normas de conduta? Justifique. Em que consiste a distinção entre ambas?
SIM, AMBAS AS NORMAS REGAM COMO AS PESSOAS DEVEM SE COMPORTAR. UMA É OBRIGATÓRIA (DIREITO) E OUTRA É VOLUNTÁRIA (MORAL)
Caso Mário estivesse consciente e desejasse descumprir a norma religiosa para salvar-se, haveria alguma sanção a que necessariamente se devesse  submeter? Justifique.
NÃO, A NORMA RELIGIOSA É VOLUNTÁRIA.
c)    Caso Mário viesse a falecer, por não ter havido a transfusão de sangue, e o médico, acusado de omissão de socorro, fosse condenado, haveria alguma sanção a que este último necessariamente se devesse submeter? Justifique.
SIM, PQ A NORMA JURÍDICA TEM COERCIBILIDADE.
d)   A norma jurídica depende da concordância do indivíduo para se fazer valer? E a norma religiosa? Por quê?
NÃO, A NORMA JURÍDICA É IMPOSTA E A NORMA RELIGIOSA É VOLUNTÁRIA VC OBEDECE SE QUISER.
 Caso 3  Teoria Tridimensional do Direito.
Maria, ao preencher o formulário de adesão ao plano de saúde da empresa Y, omite o fato de ser portadora de hipertensão arterial, com o intuito de ver reduzidas as prestações a ele relativas. Internada às pressas em razão da doença, Maria foi obrigada a passar três dias na Unidade de Terapia Intensiva, o que lhe acarretou elevada despesa. Descoberta a omissão na oportunidade, a empresa Y se negou a ressarcir Maria dos gastos decorrentes da internação, alegando ter ela faltado com a lealdade contratual, exigida por lei. Maria ingressou em juízo pedindo o ressarcimento, mas não logrou êxito com a ação, uma vez que o magistrado acatou os argumentos da empresa.
 
a)    Que fato retirou de Maria a possibilidade de se ver ressarcida das despesas médicas?
A OMISSÃO DA INFORMAÇÃO.
b)   O que visam preservar os artigos 765 e 766 do Código Civil ao determinar a perda do direito à garantia do segurado, no caso de declarações inexatas que possam influir no preço ou na aceitação da proposta? 
A LEALDADE DO CONTRATO. 
c)Podemos dizer que esta norma descreve um fato para preservar um valor? Justifique.
TODA NORMA JURÍDICA É DERIVADA DE FATO QUE FATO QUE OCORRE NA SOCIEDADE PARA PRESERVAR UM VALOR. 
 QUESTÕES OBJETIVAS
 1.  Revela ao legislador os princípios fundamentais de proteção ao homem, que forçosamente deverão ser consagrados pela legislação, a fim de que se tenha um ordenamento jurídico substancialmente justo. Não é escrito, não é criado pela sociedade, nem formulado pelo Estado. Origina-se da própria natureza social do homem e que se revela pela conjugação da experiência e razão. É constituído por um conjunto de princípios, e não de regras de caráter universal e eterno. Como exemplos maiores: o direito à vida e à liberdade.
a) Direito Subjetivo;
b) Direito Objetivo;
c) Direito Positivo;
(d) Direito Natural; (CORRETA)
e) Direito Público.
Marque falso(F) ou verdadeiro (V) para as seguintes afirmativas, justificando as falsas:
a)   ( v ) Possui direito subjetivo todo aquele que pode utilizar a garantia do direito objetivo para a realização de um interesse próprio.
b)   ( v ) O direito natural é espontâneo, não escrito e informal.
c)   ( F) Direito positivo é o direito que independe da vontade humana, pois sempre é escrito.
d)   ( F ) O Direito consuetudinário faz parte do Direito Positivo.
e)   ( F ) Direito subjetivo é o conjunto de normas jurídicas impostas ao homem com o fim de satisfazer aos seus interesses.
Divisões do Direito. O Direito Natural. O Direito Positivo, o Direito Objetivo e o Direito Subjetivo. Diferenças entre Direito Público Interno e Externo e o Direito Privado Interno e Externo. Principais ramos do Direito Público Interno: Constitucional, Administrativo, Tributário, Penal, Processual Civil e Penal. A questão do Direito do Trabalho. Ramos do Direito Privado Interno: Civil e Comercial. A Unificação do Direito Privado. A Questão da Superação da Dicotomia do Direito Público e do Direito Privado.
 Caso 1  Tema: Direito Natural.
Conforme noticiado em jornais de grande circulação, a dona de casa Maria das Graças sofreu um derrame em agosto de 2004. Ela teve todo o lado direito do corpo paralisado, não falava e tinha grande dificuldade de compreensão. O médico comunicou à família de Maria das Graças que as sequelas eram permanentes,no entanto, disse-lhes que havia um estudo com a aplicação de células-tronco sendo realizado no Hospital Pró-Cardiáco e na UFRJ. A família concordou que a paciente fosse submetida a este estudo experimental. Com efeito, cinco dias após ter sofrido o derrame, Maria das Graças recebeu o implante de células-troco adultas retiradas da sua própria medula óssea. Em pouco mais de duas semanas, já caminhava, conseguia falar algumas palavras e apresentava bem menos dificuldade de compreensão.
No Direito Brasileiro, não existe norma regulamentadora da hipótese acima, nem tampouco da utilização de células-tronco embrionárias, estando a lei de Biossegurança, que regulamenta tais pesquisas, tramitando lentamente no Congresso Nacional. A demora se deve principalmente à oposição da bancada formada por parlamentares católicos e evangélicos. O projeto prevê que poderão ser usadas em pesquisas células de embriões descartados por clínicas de fertilização in vitro, desde que tenham autorização do casal que gerou os embriões. Para a pesquisa com células-tronco ser liberada, o projeto precisa passar pelo plenário da Câmara. Depois, irá à sanção do Presidente da República. Não há previsão de votação.
Conforme podemos verificar, o Direito Positivo não regulamenta a questão. Seria possível legitimar as experiências com células-tronco embrionárias com base no direito natural?
SIM, PQ O DIREITO NATURAL BUSCA QUE PREVALEÇA O DIREITO DE PRESERVAR Á VIDA. 
Caso 2  Tema: Diferenças entre Direito Público e Direito Privado.
O estado do Rio de Janeiro locou um imóvel para instalar um órgão administrativo do Governo. No entanto, não vem pagando os alugueres em dia. O dono do imóvel pretende ajuizar ação de despejo por falta de pagamento em face do Estado do RJ. O ente da federação se nega a pagar o aluguel e pretende continuar no imóvel, sob o fundamento do interesse público de que ali está instalada "uma farmácia popular" que vende remédios a um real.
 O estado do Rio de Janeiro, nesta relação locatícia, está atuando na qualidade de Estado (quando seus poderes são utilizados tendo em vista o interesse público) ou na qualidade de um particular? Por quê?
PARTICULAR, POIS O ESTADO ESTÁ CONDIÇÕES IGUAIS COM O LOCATÁRIO. 
Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado? Por quê?
DIREITO PRIVADO, PQ A RELAÇÃO É DE CORDENAÇÃO. 
O que objetivam as regras de direito público? E as de direito privado?
O DIREITO PÚBLICO VER O BEM ESTAR DA SOCIEDADE E O DIREITO PRIVADO É O DIREITO ENTRE OS PARTICULARES (IGUALDADE DE DIREITO).
 Caso 3 - Tema: Diferenças entre Direito Público e Direito Privado.
O Município de Macaé, tendo em vista a realização de obras para a construção de uma estrada para viabilização do escoamento da produção de petróleo, editou um Decreto Expropriatório visando à desapropriação do imóvel onde se localiza a fazenda São Pedro, de propriedade de Antônio Ferreira. Descontente com o ocorrido, Antônio ingressa com ação na justiça estadual na tentativa de preservar seu direito de propriedade. Na petição inicial, Antônio alega que a Fazenda São Pedro está em poder de sua família há quase cem anos e, além disso, possui considerável número de cabeças de gado leiteiro e de corte, não se tratando, portanto, de terra improdutiva. Não obstante a ação intentada, Antônio teve suas terras desapropriadas. 
O estado do Rio de Janeiro, nesta relação desapropriatória, está atuando na qualidade de Estado (quando seus poderes são utilizados tendo em vista o interesse público) ou na qualidade equivalente a de um particular? Por quê?
 O ESTADO, PQ ESTÁ NA CONDIÇÃO DE SUBORDINAÇÃO.
Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado? Justifique.
DIREITO PÚBLICO.  
Caso 4  Tema: Dicotomia entre Direito Público e Direito Privado.
Recentemente, integrantes do movimento dos ?sem-teto? invadiram um prédio na Barra da Tijuca ? Rio de Janeiro. Alegaram não possuir moradia e, tendo em vista estar o imóvel abandonado há muitos anos, levando-se em conta a função social da propriedade, direito reconhecido constitucionalmente, acreditaram ser possível tomar a posse das unidades habitacionais para nelas residirem. O proprietário, por seu turno, ajuizou ação de reintegração de posse em face dos ocupantes, alegando que a propriedade privada também tem proteção constitucional, devendo este direito prevalecer, em razão da garantia da segurança das relações sociais.
 O direito de propriedade representa um interesse pessoal ou social? Justifique.
OS DOIS PESSOAL E SOCIAL, O BEM (IMÓVEL) É DE INTERESSE PESSOAL E SOCIAL PQ TEM INTERESSE DE GOZO SOCIAL DE DENTRO DE UMA SOCIEDADE.
Ele encontra proteção no direito público ou no direito privado? Por quê?
DIREITO PRIVADO PQ TEM INTERESSE PARTICULAR E DIREITO PÚBLICO PQ TEM FUNÇÃO SOCIAL.
 QUESTÕES OBJETIVAS
Júlio, Defensor Público aposentado, requer em juízo o pagamento de uma determinada verba que está sendo paga aos Defensores Públicos que estão na ativa, mas não aos que já se aposentaram. Fundamenta o seu pedido na regra da paridade entre servidores em atividade e aposentados, disposta no artigo 40, § 8º, da Constituição da República Federativa do Brasil, de acordo com o qual: ?(...) os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade(...)?
O pedido formulado por Júlio está fundamentado com apoio no:
a)   Direito positivo;
b)   Direito natural;
(c)   Direito processual; (CORRETA)
d)   Direito autoral;
e)   Costume.
 Assinale a afirmativa correta.
Em relação à divisão do direito, podemos dizer que:
a)   São considerados sub-ramos do Direito Público interno, o Direito Constitucional, o Direito Penal, o Direito Administrativo e o Direito Comercial;
b)   O direito público é o ramo do direito em que o Estado, pelo interesse social, coordena a vontade das pessoas da sociedade.
c)   O grande Mestre Miguel Reale entende que o Direito do Trabalho é sub-ramo do direito privado, uma vez que regula as relações trabalhistas, cujo interesse é individual e particular das pessoas que a compõem, que são o empregado e o empregador;
(d)   O Direito Penal, como sub-ramo do direito público, é o conjunto de regras e princípios pelos quais se tipificam formas de conduta consideradas criminosas, e para os quais são cominadas penas; (CORRETA)
e)   O sistema jurídico commow law  tem como fonte principal os usos e costumes.
Fontes do Direito Positivo. Conceito de Fontes do Direito e Classificação. Distinção entre Fontes Materiais (substanciais) e Formais (de conhecimento ou de cognição) do Direito. A Lei. Os Costumes. O Papel da Doutrina e da Jurisprudência no Sistema Jurídico Brasileiro.
Caso 1  Tema: Fontes Materiais e Fontes Formais do Direito.
Em razão da massificação da produção e do consumo, as grandes empresas perderam, com o passar dos anos, a capacidade de negociar com seus clientes de forma personalizada. A partir deste momento, surgiu o que hoje denominamos de ?contrato de adesão?, instrumento cujas cláusulas são pré-definidas e o cliente, simplesmente, adere ao negócio que lhe é proposto. São os contratos realizados para o uso de cartão de crédito, de planos de saúde e tantos outros, cada dia mais comuns. A sociedade brasileira vinha notando o abuso das empresas ao incluírem cláusulas em seus contatos que prejudicavam os consumidores. Foi a partir de então que a Assembleia Nacional Constituinte incluiu, na Constituição de 1988, um dispositivo que determinava ao Estado promover a proteção do consumidor, do que resultou, posteriormente, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Com base no acima descrito, indique, justificadamente, a fonte formal e a fonte material do direito do consumidor vigente hoje no Brasil.
FONTE FORMAL É A LEI (CÓDIGO DO CONSUMIDOR) E FONTE MATERIAL É O PODER LEGISLATIVO.
Caso 2 Tema:Costume como Fonte do Direito.
João foi multado por estar dirigindo seu veículo sem fazer uso do cinto de segurança. Para evitar ganhar pontos na carteira, interpõe recurso administrativo, alegando que é costume da população a não utilização do cinto de segurança. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta não conta com a aceitação da sociedade.
Decida a questão, levando-se em conta os costumes como fonte do direto.
COSTUME NÃO REVOGA Á LEI, SÓ FAZ ELA CAIR EM DESUSO. 
QUESTÕES OBJETIVAS
(respostas justificadas)
1) Assinale a afirmativa correta:
I.A norma jurídica é abstrata porque procura atingir o maior número de pessoas possíveis, que se encontram na mesma situação jurídica, daí decorrendo o princípio da isonomia;
SUGESTÃO DE GABARITO: Verdadeira. Visando atingir o maior número possível de situações, a norma jurídica é abstrata, regulando os casos dentro do seu denominador comum, ou seja, como ocorrem via de regra. Se o método legislativo pretendesse abandonar a abstratividade em favor da casuística, para alcançar os fatos como ocorrem singularmente com todas as suas variações e matizes, além de se produzir leis e códigos muito mais extensos, o legislador não lograria o seu objetivo, pois a vida social é mais rica do que a imaginação do homem e cria sempre acontecimentos novos e de formas imprevisíveis. (NADER, p. 85).
II.     O direito e a moral, além de se relacionarem em alguns fatos da sociedade, conforme explica a Teoria do Círculos Secantes, de Du Pasquier, tem como característica a heteronomia.
 
III.   Quanto às fontes do direito, na visão do ilustre Mestre Paulo Dourado de Gusmão, o Tratado Internacional é fonte infra-estatal.
 
IV.    Fontes estatais são aquelas constituídas por normas escritas, vigentes no território do estado, por ele promulgadas.
 
a)   As afirmativas I e II estão corretas;
b)   Somente a afirmativa II está correta;
c)   As afirmativas III e IV estão corretas;
(d)   Somente a afirmativa IV está correta; (CORRETA)
e)   Somente as alternativas I e II estão incorretas.
 
2) Marque falso (F) ou verdadeiro (V) para as seguintes afirmativas, justificando as falsas:
a)   (V ) Direito objetivo é a faculdade ou poder reconhecido ao titular do direito. É o poder ou faculdade de exigir de uma pessoa uma prestação capaz de satisfazer ao interesse legítimo.
b)   (V ) Direito Natural é o conjunto de princípios que atribuídos a Deus, à razão, ou havidos como decorrentes da natureza das coisas, independem de convenção ou legislação, e que seriam determinantes, informativos ou condicionantes das leis positivas.
c)   (V ) Direito positivo é institucionalizado pelo Estado. É a ordem jurídica em determinado lugar e tempo.
d)   (F ) A doutrina pode ser compreendida como um conjunto de ideias enunciadas nas obras dos jurisconsultos sobre determinadas matérias jurídicas. Isto significa dizer que, sendo o direito científico, a doutrina cria direitos e deveres para todos os cidadãos.

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