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* * * ALTIMETRIA É a parte da topografia que estuda a posição dos pontos no plano vertical. É a distância medida na vertical do lugar, desde o ponto considerado até uma superfície arbitrária denominada plano de referência ou a uma superfície real (geóide) que corresponde ao nível médio dos mares. * * * REFERÊNCIA DE NÍVEL: Qualquer medida realizada deve ser referenciada a uma superfície de comparação, no caso, denominada referência de nível (RN). Essa referência pode ser uma superfície qualquer ou o nível médio dos mares. Uma referência de nível oficial é um ponto que nos dá a altitude do local e é fornecida pelo Serviço Geográfico do Exército ou pelo IBGE. * * * COTAS: QUANDO A DIFERENÇA DE NÍVEL É REFERIDA A UMA SUPERFÍCIE QUALQUER, RECEBE O NOME DE COTA. ALTITUDES: QUANDO A SUPERFÍCIE DO MAR É A REFERÊNCIA, A DIFERENÇA DE NÍVEL RECEBE O NOME DE ALTITUDE. DIFERENÇA DE NÍVEL: DIFERENÇA DE COTA ENTRE DOIS PONTOS (DISTÂNCIA VERTICAL ENTRE DOIS PONTOS). * * * NIVELAMENTO: É a operação realizada para determinar essas diferenças de nível. NÍVEL APARENTE: Quando a referência de nível é uma superfície qualquer. NÍVEL REAL: O nível é dito verdadeiro quando a referência é o nível médio dos mares. Barômetro de mercúrio: um milímetro na altura da coluna de mercúrio corresponde a variação de 11 m de altitude. Não são utilizados na topografia em virtude das correções que devem ser feitas. * * * TIPOS DE NIVELAMENTO 1- NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO É AQUELE QUE OPERA COM VISADAS INCLINADAS, SENDO AS DIFERENÇAS DE NÍVEL DETERMINADAS PELA RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS RETÂNGULOS. Aparelhos utilizados no nivelamento: TEODOLITO e CLINÔMETRO. 1a) FÓRMULA GERAL DO CLINÔMETRO: DN = DH x tg α DH = distância horizontal * * * 1b) O TEODOLITO PODE OPERAR DE MANEIRA IDÊNTICA AO CLINÔMETRO OU ENTÃO ATRAVÉS DA FÓRMULA PARA MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAS. DN = 50 sem 2α ± M I TIPOS DE VISADA: VISADA ASCENDENTE DN = 50 H sen 2α - M + I VISADA DESCENDENTE DN = 50 H sen 2α + M – I ± * * * 2 - NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES A diferença de nível entre dois ou mais pontos é obtida colocando-se o aparelho numa posição tal que seja possível visar a mira colocada sobre eles. NÃO HÁ MUDANÇA DO LOCAL DO APARELHO 2a) NIVELAMENTO COM O NÍVEL DE PRECISÃO Neste nivelamento é possível estudar um perfil ou vários perfis para um posterior levantamento altimétrico. * * * 2a1) NIVELAMENTO DE UM PERFIL O nível é estacionado num ponto conveniente sobre a linha a nivelar ou fora dela. DESTA ÚNICA POSIÇÃO SÃO LIDOS TODOS OS PIQUETES POSSÍVEIS, ABAIXO OU ACIMA DO APARELHO. A DIFERENÇA DE NÍVEL (DN) TOTAL SERÁ A SOMA DAS DIFERENÇAS PARCIAIS (VIDE DESENHO). * * * * * * 2a2) IRRADIAÇÃO ALTIMÉTRICA Semelhante à irradiação em altimetria, só que o objeto de medida são as diferenças de nível. De um ponto dentro ou fora da área visam-se tantos pontos quanto necessários, sendo as diferenças de nível calculadas pelas diferenças de leitura de mira. OBJETIVO: nivelar o terreno, portanto, a um dos pontos é atribuído uma diferença de nível igual a zero. * * * Nos pontos em que as leituras forem menores que a leitura do ponto, deverão ser feitos cortes. Nos pontos que as leituras foram maiores deverão ser feitos aterros. AS DIFERENÇAS DE NÍVEL POSITIVAS SIGNIFICAM ATERROS E AS NEGATIVAS CORTES (vide desenho). * * * 3- NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO No estudo dos perfis, o mais utilizado é o nivelamento geométrico composto. Este nivelamento implica em mudanças do aparelho, numa associação de nivelamentos geométricos simples. Nivelamento geométrico composto com o nível de precisão: Quando o desnível é superior à altura da mira (4,0 m), deve-se fazer a mudança de aparelho, numa sucessão de nivelamentos geométricos simples. * * * DEFINIÇÕES REFERÊNCIA DE NÍVEL (RN): Para que as leituras do levantamento tenham significado, é necessário que elas sejam referenciadas a um plano. Esta referência de nível pode ser arbritária e é atrubuído a ela um valor inicial elevado (100, 1000, etc) de modo que no decorrer do levantamento não ocorram cotas negativas. Quando usamos o nível do mar como referência, esta é igual a zero. * * * VISADA DE RÉ (RÉ) – Ao se iniciar o levantamento, o nível de precisão é estacionado num ponto conveniente, sobre ou fora da linha a nivelar. A VISADA FEITA SOBRE A PRIMEIRA ESTACA É POR CONVENÇÃO CHAMADA VISADA DE RÉ. ALTURA DO INSTRUMENTO (AI): Estando o aparelho devidamente instalado, AI vem ser a altura do retículo médio da luneta em relação à referência de nível. * * * AI = COTA + RÉ Convencionando-se que a cota inicial terá valor 100, então AI valerá 100 mais a leitura da mira na estaca zero, por exemplo 2,60. * * * VISADA DE VANTE – Todas as visadas (leituras na mira) a partir da ré são chamadas de vante. Cada trecho de uma estação tem-se uma visada de ré e uma ou mais visadas de vante. As visadas de vante recebem o nome de Pontos Intermediários (PI) e Pontos de Mudança (PM) e estão sobre os pontos cujas elevações se quer determinar. São pontos intermediários as visadas de vante efetuadas até a penúltima estaca possível de ser vista de uma estação através do nível. É chamado ponto de mudança a última estaca possível de ser vista antes de mudar o aparelho e representa o elo de ligação com a próxima posição do aparelho. * * * O AI (altura do instrumento) MENOS a visada de vante (PI) dá a cota de um determinado ponto. * * * Uma planilha de nivelamento geométrico composto terá o seguinte aspecto: * * * Para saber se os cálculos estão corretos, em qualquer nivelamento geométrico composto, somamos os valores de RÉ e os de PM e subtraímos um do outro em seguida. O resultado deverá ser igual à diferença entre cotas inicial e final. Ré - PM = |ci –cf| PARA A PLANILHA ANTERIOR: (2,60 + 2,30) – (0,50 + 0,50) = |100 – 103,90 | 4,90 – 1,0 = 3,90 portanto 3,90 = 3,90
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