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Espectroˆmetro de Rede Fabio Rasera Figueiredo Componentes do grupo: Luan Bottin De Toni, Augusto Lassen, Fabio Rasera Figueiredo. 12 de novembro de 2015 Resumo Neste experimento um espectroˆmetro e´ utilizado para analisar o espectro de emissa˜o de Hg, He e Ne. Com a teoria ondulato´ria da luz e redes de difrac¸a˜o conhecidas, comprimentos de onda referentes a`s linhas espectrais sa˜o calculados e comparados com valores alvo. Discute-se os conceitos de dispersa˜o e poder de resoluc¸a˜o e as diferenc¸as no espectro observado ao utilizar redes de difrac¸a˜o com diferentes caracter´ısticas. 1 Introduc¸a˜o e Referencial Teo´rico 1.1 Espectroˆmetro de Rede Um espectroˆmetro de rede e´ um instrumento o´tico que utiliza redes de di- frac¸a˜o para analisar comprimentos de onda emitidos por uma fonte de luz. Com o espectroˆmetro e´ poss´ıvel decompor linhas espectrais correspondentes a` diferentes comprimentos de onda de uma fonte de luz em feixes aproxi- madamente monocroma´ticos, possibilitando calcular comprimentos de onda para as linhas espectrais vis´ıveis utilizando os modelos de difrac¸a˜o e in- terfereˆncia da luz. A imagem a seguir ilustra o funcionamento de um es- pectroˆmetro de rede. 1 oilane Realce Figura 1: Espectroˆmetro de rede. A luz emitida pela fonte passa pela fenda e segue pelo colimador, produ- zindo um feixe que incide em uma lente convergente da qual os raios saem paralelos, chegando ortogonalmente a` rede de difrac¸a˜o. Enta˜o, por efeitos de difrac¸a˜o e interfereˆncia, formam-se ma´ximos de intensidade em diferentes aˆngulos para cada cor, exceto na direc¸a˜o de incideˆncia, onde todas cores se sobrepo˜em. Estes ma´ximos sa˜o muito estreitos devido ao grande nu´mero de fendas em uma rede de difrac¸a˜o e sa˜o chamados de raias ou linhas espec- trais. Quando as ondas de luz passam pela rede de difrac¸a˜o, a equac¸a˜o que descreve as condic¸o˜es para observarmos um ma´ximo e´: dsenθm = mλ (1) Onde d e´ a distaˆncia entre as fendas da rede de difrac¸a˜o, m representa a ordem do ma´ximo observado e λ e´ o comprimento de onda incidente. Pela Equac¸a˜o 1 vemos que, para m e d fixos e na˜o nulos, o aˆngulo de difrac¸a˜o varia com o comprimento de onda. Assim, para cada comprimento de onda, havera´ uma linha espectral registrando o ma´ximo de uma mesma ordem em uma posic¸a˜o angular diferente, ou seja, ocorre a decomposic¸a˜o espectral da luz incidente. Observa-se a separac¸a˜o das cores atrave´s da luneta, conforme a sua posic¸a˜o angular e´ variada ate´ coincidir com a posic¸a˜o de uma linha espectral. Para calcular o comprimento de onda relacionado a cada cor observada, e´ necessa´rio apenas a informac¸a˜o da distaˆncia entre as fendas da rede de difrac¸a˜o, a ordem do ma´ximo observado e o aˆngulo respectivo a` posic¸a˜o do ma´ximo. 1.2 Dispersa˜o e Poder de Resoluc¸a˜o Ao analisarmos uma decomposic¸a˜o espectral, dois conceitos sa˜o importantes: Dispersa˜o e Poder de Resoluc¸a˜o. Usando θ e λ como varia´veis na Equac¸a˜o 2 oilane Realce 1, e tomando os diferenciais da equac¸a˜o, temos: d(cosθ) dθ = m dλ Para aˆngulos suficientemente pequenos, podemos escrever estes diferen- ciais como pequenas variac¸o˜es. Assim, temos: ∆θ ∆λ = m dcosθ (2) A frac¸a˜o ∆θ/∆λ e´ justamente a Dispersa˜o D. Quanto maior for D, maior a separac¸a˜o angular associada a uma certa variac¸a˜o de λ. Para medir as posic¸o˜es angulares das linhas espectrais, e´ interessante uma dispersa˜o grande o suficiente para separar as linhas de diferentes comprimentos de onda. O Poder de Resoluc¸a˜o R e´ dado, por definic¸a˜o, como: R = λ¯ ∆λ (3) Onde λ¯ e´ o valor me´dio entre dois picos de intensidade de diferentes comprimentos de onda muito pro´ximos e ∆λ e´ a diferenc¸a de comprimento de onda entre eles. Quanto maior R, mais pro´ximos podem estar duas linhas espectrais e ainda serem resolvidas o suficiente para observac¸a˜o. O Crite´rio de Rayleigh diz que duas linhas estara˜o resolvidas quando o ma´ximo de intensidade de uma coincide com o zero de intensidade da outra. Figura 2: Crite´rio de Rayleigh para a resoluc¸a˜o de duas linhas 1 e 2. A semilargura de uma curva de um ma´ximo gerado por uma rede de difrac¸a˜o de N fendas, e´ dado pela frac¸a˜o λNd . Assim, o ma´ximo principal de ordem m para λ+ ∆λ e´ dado por: senθ = m d (λ+ ∆λ) 3 oilane Realce E este deve coincidir com o 1o zero de intensidade depois do ma´ximo principal, de ordem m para λ, dado por: senθ = mλ d + λ Nd Ao identificarmos as duas equac¸o˜es acima, chegamos a: m∆λ d = λ Nd Rearranjando os termos e substituindo m por dsenθ/λ se pode escrever: S = Ndsenθ λ (4) De onde percebe-se que o poder de resoluc¸a˜o deve aumentar com o au- mento do nu´mero de fendas e/ou com o aumento da distaˆncia entre as fendas de uma rede de difrac¸a˜o. Ale´m de que, quanto maior for λ menos resolvido ele sera´ para uma mesma rede de difrac¸a˜o. 2 Materiais Utilizados • Analisador angular (Precisa˜o de 0,1◦) • Rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm • Rede de difrac¸a˜o de 530 fendas/mm • Colimador • Luneta • Tubo espectral de He´lio • Tubo espectral de Mercu´rio • Tubo espectral de Neoˆnio 3 Procedimento de Coleta de Dados O espectro de treˆs tubos espectrais contendo gases de diferentes elementos foram analisados, os elementos sa˜o: Mercu´rio, He´lio e Neoˆnio. O colimador e´ posicionado em frente a` fonte de luz (tubo espectral) e a rede de difrac¸a˜o e´ posicionada perpendicularmente ao colimador. O ma´ximo central sera´ a linha espectral que conte´m os ma´ximos de todas as cores, pois representa o ma´ximo de ordem 0 (m = 0), assim, ao encontrar o ma´ximo central, marca-se essa como a posic¸a˜o aˆngular inicial, de forma que os aˆngulos para os ma´ximos seguintes sera˜o medidos em relac¸a˜o a` esta posic¸a˜o angular inicial. A luneta e´ 4 oilane Realce movida ate´ que as linhas espectrais sejam observadas. As posic¸o˜es das linhas observadas sa˜o registradas para cada cor e ordem de ma´ximo desejada. Este processo foi feito para linhas espectrais de diferentes cores e de mesma ordem a` esquerda e a` direita do ma´ximo central; foram registrados os ma´ximos de ordem 1 para o tubo espectral de Mercu´rio e os ma´ximos de ordem 1 e 2 para os tubos espectrais de He´lio e Neoˆnio. Foram utilizadas duas redes de difrac¸a˜o: uma de 50 fendas/mm e ou- tra de 530 fendas/mm. Para obter boa precisa˜o, seria necessa´rio calibrar devidamente a posic¸a˜o onde θ = 0. O procedimento sugerido foi registrar as posic¸o˜es de uma mesma linha espectral a` esquerda e a` direita em relac¸a˜o ao ma´ximo central e verificar se estes angulos diferem um do outro em ate´ 0, 1◦, caso a diferenc¸a fosse maior, o ajuste na˜o seria considerado satisfato´rio. Nosso grupo na˜o realizou estre procedimento de ajuste, pois apenas 1 das lunetas possuia uma faixa vertical central que permitisse posicionarmos as linhas espectrais precisamente no centro do campo de visa˜o da luneta. Por falta deste processo, a incerteza do equipamento pode na˜o representar rigo- rosamente a precisa˜o das medidas, portanto esta e´ uma das principais fontes de erros nos resultados. 4 Dados Experimentais As tabelas a seguir listam todos os dados coletados experimentalmente. Tabela 1: Aˆngulos medidos para as faixas espectrais do ga´s de Mercu´rio. Espectro de Hg (Mercu´rio) θm (±0, 05) (◦)m Verde Amarelo Vermelho 1 1,40 1,60 1,60 1,70 1,90 2,00 Tabela 2: Aˆngulos medidos para as faixas espectrais do ga´s de Neoˆnio Espectro de Ne (Neoˆnio) θm (±0, 05) (◦)m Verde Amarelo Vermelho 1 1,80 1,60 1,90 1,70 2,00 1,80 2 3,40 3,30 3,70 3,50 3,90 3,70 5 oilane Realce Tabela 3: Aˆngulos medidos para as faixas espectrais do ga´s de He´lio. Espectro de He (He´lio) θm (±0, 05) (◦)m Violeta Verde Amarelo Vermelho1 1,40 1,40 1,40 1,60 1,50 1,80 2,00 1,90 2 2,70 2,60 2,90 2,80 3,40 3,60 - 3,90 5 Ana´lise dos Dados e Observac¸o˜es Ao analisarmos os espectros de cada elemento com a rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm pudemos observar linhas espectrais de, pelo menos, 2 ordens. No entanto, com a rede de difrac¸a˜o de 530 fendas/mm na˜o conseguimos observar linhas espectrais sequer de primeira ordem, devido a um desalinha- mento do equipamento. Aqui os dados sera˜o analisados e as caracter´ısticas das redes de difrac¸a˜o sera˜o discutidas. 5.1 Medindo Comprimentos de Onda Com os dados coletados experimentalmente, basta utilizar a Equac¸a˜o 1 para calcular o comprimento de onda de uma linha espectral observada. Isolando λ, temos: λ = dsenθm m (5) Onde θm foi medido, e d e´ dado pelo fabricante da rede de difrac¸a˜o. Primeiro uma me´dia dos aˆngulos medidos foi calculada e em seguida os comprimentos de onda de cada cor. Tabela 4: Aˆngulos me´dios calculados para as faixas espectrais de cada elemento. Valores Me´dios < θm > ( ◦) m Elemento Violeta Verde Amarelo Vermelho 1 Hg - 1,5 ±0, 1 1,65 ±0, 05 1,95 ±0, 05 1 - 1,7 ±0, 1 1,8 ±0, 1 1,9 ±0, 1 2 Ne - 3,35 ±0, 05 3,6 ±0, 1 3,8 ±0, 1 1 1,40 ±0, 05 1,5 ±0, 1 1,7 ±0, 2 1,95 ±0, 05 2 He 2,65 ±0, 05 2,85 ±0, 05 3,5 ±0, 1 3,90 ±0, 05 Um tabela com os valores esperados para os comprimentos de onda de cada cor proveninente de cada tubo espectral nos foi dada para que os valo- res encontrados experimentalmente possam ser comparados. Nessa tabela, 6 oilane Realce Seria o azul? oilane Realce tambe´m, para o ga´s de Neoˆnio, alguns comprimentos de onda sa˜o lista- dos sem as respectivas cores, para que determinemos quais sa˜o estas cores atrave´s das nossas medidas. Figura 3: Tabela de valores para comparac¸a˜o. A tabela a seguir lista os comprimentos de onda calculados a partir dos dados experimentais com os respectivos erros percentuais em relac¸a˜o aos valores esperados conforme a Figura 3. Tabela 5: Comprimentos de onda calculados com respectivos erros percentuais em relac¸a˜o a` tabela comparativa. Comprimentos de Onda Calculados Elemento Hg Ne He λV ioleta (nm) - - 510 ± 13 Erro Percentual - - - λV erde (nm) 523,5 ± 0,9 589 ± 4 593 ± 17 Erro Percentual 4,1% 1,2% 1,7% λAmarelo (nm) 576 ± 1 628,1 ± 0,2 680,3 ± 0,2 Erro Percentual 0,2% 1,6% 0,9% λV ermelho (nm) 681 ± 1 662,9 ± 0,2 475 ± 13 Erro Percentual 9,3% 3,5% 1,9% Primeiramente, pela comparac¸a˜o dos valores da Tabela 5 com a Figura 3, percebe-se que as cores em du´vida para o ga´s de Neoˆnio sa˜o: verde, amarelo e vermelho, em ordem crescente de comprimento de onda. Os valores en- contrados no nosso experimento na˜o correspondem exatamente aos valores 7 esperados, mas estas foram as cores observadas na realizac¸a˜o do experimento e os valores de comprimento de onda calculados atrave´s dos dados experi- mentais esta˜o pro´ximos o suficiente para auferirmos que devam corresponder a`s cores equivalentes aos comprimentos de onda cedidos. Nota-se que alguns valores calculados no experimento possuem um erro percentual considera´vel em comparac¸a˜o aos valores cedidos. A precisa˜o das nossas medidas foi afe- tada pela falta de ajuste fino do aˆngulo zero, pela falta de um trac¸o central nas lunetas dos espectrosco´pios que mediram os gases de Mercu´rio e He´lio, e pela superposic¸a˜o de cores, seja em func¸a˜o de baixa resoluc¸a˜o das linhas -ocorreu no espectro de Hg- ou de superposic¸a˜o de cores de ma´ximos de ordens diferentes -ocorreu no espectro de Ne-. 5.2 Dispersa˜o e Poder de Resoluc¸a˜o das Redes de Difrac¸a˜o Pela Equac¸a˜o 2 vemos que a dispersa˜o e´ uma medida que aumenta com o crescimento de m e diminui com o crescimento de d. Assim, conforme cresce a ordem dos ma´ximos, o espac¸amento entre as linhas espectrais tambe´m aumenta, e consequentemente linhas espectrais de ordens grandes podem coincidir com linhas espectrais de ordens menores, como observamos em uma de nossas medidas. Se desejamos aumentar a capacidade de dispersa˜o de uma rede de difrac¸a˜o, e´ poss´ıvel fazeˆ-lo diminuindo o espac¸o entre as fendas desta rede, pois D diminui com o aumento de d. Quanto maior a dispersa˜o, mais dif´ıcil se tornara´ observar linhas espectrais de grandes ordens, pois elas podem estar fora do campo de visa˜o do espectrosco´pio em uso. Na rede de difrac¸a˜o de 530 fendas/mm ha´ um espac¸amento de cerca de 1, 9 µm entre as fendas, enquanto na rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm esse espac¸amento e´ de 20, 0 µm. Se tomarmos como exemplo um ma´ximo de ordem m = 1 e λ = 500 nm, a dispersa˜o pela rede de difrac¸a˜o de 530 fendas/mm e´ aproximadamente 10,9 vezes maior que a dispersa˜o pela rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm, pela Equac¸a˜o 2. O efeito dessa diferenc¸a de dispersa˜o pode ser notado ao avaliarmos os ma´ximos de um mesmo com- primento de onda e ordem gerado pela mesma fonte de luz, pore´m decom- posto pelas duas diferentes redes de difrac¸a˜o. Uma mesma linha espectral estara´ a uma distaˆncia angular cerca de 10,7 vezes maior para a rede de dis- persa˜o de 530 fendas/mm em relac¸a˜o a` rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm. A dispersa˜o, apenas, na˜o serve como requerimento u´nico para a se- parac¸a˜o das linhas espectrais. Para que as linhas espectrais estejam dis- tingu´ıveis umas das outras, sem superposic¸a˜o em ma´ximos de mesma ordem, e´ necessa´rio, ale´m de dispersa˜o suficiente, uma boa resoluc¸a˜o. A Equac¸a˜o 4 mostra que a resoluc¸a˜o das linhas sera´ proporcional ao nu´mero de fendas em uma rede de dispersa˜o. Ao utilizarmos a rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm, na˜o obtivemos resoluc¸a˜o suficientemente boa para distinguir as linhas espec- trais das cores verde e amarelo, no espectro do Mercu´rio, o que resultou na 8 mistura das cores e dificuldade nas medidas. No entanto, outros fatores influ- enciaram a ma´ resoluc¸a˜o destas linhas, como o foco das lentes que compo˜em o espectroˆmetro. 5.3 Espectros Cont´ınuos e Discretos Ao observar a decomposic¸a˜o espectral dos gases de Hg, He e Ne, veˆ-se um espectro discreto, ou seja, que conte´m apenas energias de certos valores bem definidos. O espectro do sol ou de uma laˆmpada incandescente apresenta uma decomposic¸a˜o cont´ınua, em que na˜o existem apenas faixas espectrais bem definidas. A diferenc¸a entre estes espectros, cont´ınuo e discreto, esta´ na particularidade dos processo pelos quais a fonte luz irradia energia ele- tromagne´tica. Um espectro cont´ınuo e´ fruto da colisa˜o entre a´tomos cujas energias resultantes na˜o obedecem a` quantificac¸a˜o, ou seja, o processo de ir- radiac¸a˜o de energia e´ o de irradiac¸a˜o te´rmica. O espectro discreto de emissa˜o observado no experimento tem origem em um processo de irradiac¸a˜o de energia quantificada, devido a` fo´tons que sa˜o emitidos ao ocorrer transic¸o˜es eletroˆnicas de estados de alta energia para estados de baixa energia nos a´tomos. Assim, um ga´s composto por va´rios a´tomos iguais emitira´ fo´tons com energia quantificada e bem definida. Ha´, ainda, o espectro discreto por absorc¸a˜o, em que um ga´s frio absorve radiac¸a˜o e posteriormente reemite em diferentes direc¸o˜es daquela correspondente aos foto´ns absorvidos, originando linhas escuras no espectro. Figura 4: Espectros cont´ınuo, de emissa˜o e de absorc¸a˜o, e suas respectivas origens. 9 oilane Realce oilane Nota Referência? 6 Conclusa˜o Apo´s obtidos os resultados e confrontados com os comprimentos de onda cedidos para comparac¸a˜o, os valores encontrados possuem tanto erros per- centuais altos quanto baixos, no entanto, o mais alto sendo de 9,3% indica que, em geral, na˜o houve um desvio muito grande do resultado esperado. As principais fontes de erro foram a falta de ajuste fino para o aˆngulo zero no analisador angular, a falta de uma linha de refereˆncia na luneta do espec-trosco´pio e a pro´pria imprecisa˜o dos operadores do equipamento ao tentar centralizar as linhas no campo de visa˜o. Na˜o conseguimos observar as li- nhas espectrais ao utilizarmos a rede de difrac¸a˜o de 530 fendas/mm devido a problemas te´cnicos, portanto, na˜o houveram observac¸o˜es para efetuar a comparac¸a˜o de resoluc¸a˜o e dispersa˜o entre as duas redes de difrac¸a˜o. Com a rede de difrac¸a˜o de 50 fendas/mm observamos superposic¸a˜o de linhas espec- trais em ordens altas, conforme a teoria preveˆ, e verificamos que e´ poss´ıvel distinguir com nitidez as diferenc¸as entre os espectros de emissa˜o de cada elemento analisado. Assim, com os modelos de difrac¸a˜o e interfereˆncia e uti- lizando redes de difrac¸a˜o, e´ poss´ıvel medir comprimentos de onda pelo uso de um espectroˆmetro com considera´vel precisa˜o, se as fontes de erro forem bem controladas. 10 oilane Nota 9,8/10 Refereˆncias [1] P. A TIPLER, G. MOSCA, F´ısica Para Cientistas e Engenheiros, vol. 2, Eletricidade e Magnetismo, O´ptica, editora LTC, 6a edic¸a˜o, Cap. 33, p. 441-448, 2008. [2] E-F´ıSICA, Rede de Difrac¸a˜o. Dispon´ıvel em: http://efisica.if. usp.br/otica/universitario/difracao/rede/ Acesso em: 9 de nov. 2015. [3] UFRGS, Espectroscopia. Dispon´ıvel em: http://astro.if.ufrgs.br/ rad/espec/espec.htm Acesso em: 9 de nov. 2015. [4] WOLFRAM RESEARCH. Diffraction Grating. Dispon´ıvel em: http://scienceworld.wolfram.com/physics/DiffractionGrating. html Acesso em: 10 de nov. 2015. [5] H. M. NUSSENZVEIG, Curso de F´ısica ba´sica - vol. 4 - O´tica Re- latividade F´ısica Quaˆntica, (editora Edgard Blu¨cher, 1a edic¸a˜o, 1997. p. 149). [6] D. HALLYDAY, R. RESNICK & J. WALKER, Fundamentos de F´ısica vol.4 - O´ptica e F´ısica Moderna, (editora LTC, 8a edic¸a˜o, 2010). 11 Introdução e Referencial Teórico Espectrômetro de Rede Dispersão e Poder de Resolução Materiais Utilizados Procedimento de Coleta de Dados Dados Experimentais Análise dos Dados e Observações Medindo Comprimentos de Onda Dispersão e Poder de Resolução das Redes de Difração Espectros Contínuos e Discretos Conclusão
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