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DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO (segunda prova)

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DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO
NOÇÕES GERAIS
DIREITO TRIBUTÁRIO MATERIAL – conjunto de normas que disciplinam a incidencia tributária, a competência, a forma e a espécie das normas tributárias.
DIREITO TRIBUTÁRIO FORMAL – regulamenta a relação dinâmica voltadas a tornar a obrigação tributária líquida, e a orientar ao contribuinte a efetuar o pagamento.
CONCEITO – a impugnação começa o processo administrativo tributário. Se o contribuinte não impugnar, falar-se-á de “procedimento”. Conjunto de normas que vai estabelecer as regras voltadas a dirimir as controvérsias entre o fisco e contribuinte quanto à matéria tributária, observando principalmente o princípio do devido processo legal.
COMPETÊNCIA – da União.
COMPETENCIA CONSTITUCIONAL PROCESSUAL
COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PROCEDIMENTAL
FONTES
CONTITUIÇÃO FEDERAL
ART, 5º, LIII, LIV, LV E LXXVIII
ART. 22, I, § ÚNICO
ART. 24, I E XI, §§1º A 4º
LEI COMPLEMENTAR
CTN
ART. 145, I E II
ART. 151, III
ART. 156, IX
LEI ORDINÁRIO PROCESSUAL CIVIL
CPC
LEI 12.016/2009
LEI 6.830/1980
LEI 8.397/1992
LEI ORDINÁRIA PROCESSUAL ADMINISTRATIVA FEDERAL
LEI 9.784/1999
DECRETO 70.235/1972
LEI ORDINÁRIA PROCESSUAL ADMINISTRATIVA ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAL
PROCESSO X PROCEDIMENTO – Procedimento vai até a formalização do crédito tributário, ato unilateral, inexistência de contestação. Processo se instaura quando há controvérsia, ou seja, a partir do momento em que o contribuinte impugna o lançamento tributário.
PRINCÍPIOS DO PROCEDIMENTO E PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUÁRIO
PRINCÍPIOS COMUNS AO PROCEDIMENTO E PROCESO 
LEGALIDADE – (ou legalidade objetiva) –
VINCULAÇÃO – ligado ao princípio da legalidade. Enquanto a legalidade tem atuação clara perante o direito material, tal princípio, no direito processual, estará VINCULADA. Lançamento tributário é VINCULADO E OBRIGATÓRIO. 
OFICIALIDADE – está ligado ao IMPULSO do feito. Ou seja, deverá ser movimentado independentemente do requerimento das partes.
VERDADE MATERIAL – busca incessante pela busca da verdade dos fatos. Portanto, a autoridade por requerer ela própria a produção de provas que visem melhor solucionar a questão. Este princípio pode ser vulnerado pela preclusão da parte, quer no pedido de produção probatória, que na extemporaneidade da impugnação. Também quanto à presunção, como por exemplo dos depósitos judiciais, em que a parte é que deve provar que não é resultado de lucro ou não redundou em acréscimo patrimonial.
COLABORAÇÃO – A parte deve colaborar em todas as fases, mas existe um limite que resulta de segredo decorrente de profissão ou que o contribuinte tenha o conhecimento em razão do cargo.
CIENTIFICAÇÃO – Contribuinte tem direito a ser cientificado de todos os atos processuais praticados. 
INFORMALISMO A FAVOR DO ADMINISTRADO ou FORMALISMO MODERADO – O processo ou procedimento não pode conter formalidades excessivas. Assim, o contribuinte em seu exercício de defesa, não existe uma formalidade preestabelecida, art.2º, DEC 70.235. Isto ocorre porque o próprio contribuinte poderá apresentar a sua defesa, sendo desnecessária a assistência por advogado. Todavia, existem formalidades mínimas a serem observadas. Ressaltando que para a administração pública o que impera é o formalismo.
ACESSIBILIDADE AOS AUTOS – Faculdade dada ao CONTRIBUINTE e somente a este, ou àqueles que forem autorizados pelo mesmo, para que este acesse aos autos. Não se faz carga dos autos de processo ou procedimento administrativo.
FUNDAMENTAÇÃO – de todas as decisões.
GRATUIDADE – Não cobrança de custas do contribuinte, SALVO as previstas em lei. Exceção: cópia de processo.
PRINCÍPIOS DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
INQUISITORIEDADE – Liberdade de ação por parte da autoridade fiscal, dando-lhe a possibilidade de acessar o patrimônio do contribuinte. Agrega o princípio da cooperação e o princípio investigação.
DEVER DE INVESTIGAÇÃO - art. 194, CTN. Também previsto no art. 145, §1º da CF (capacidade contributiva). Os poderes de investigação são os mais amplos possíveis, mas possuem limitação.
CELERIDADE - 
PRINCÍPIOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
DEVIDO PROCESSO LEGAL – Súmulas STF, 70, 323, 347.
CONTRADITÓRIO
AMPLA DEFESA
AMPLA COMPETENCIA DECISÓRIA
AMPLA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA
DUPLO GRAU DE COGNIÇÃO – existem aqueles que entendem que há até 3 graus, sendo que o 3º seria como o STJ no âmbito administrativo, devendo haver divergência na matéria. Existe ainda a possibilidade de recurso ao Secretário de Finanças, praxe com críticas. O grau colegiado administrativo é meio-a-meio, e quem desempata é o presidente, que é fiscal. Quando se fala de perdimento de mercadoria, em importações, não existe segundo grau. Quem analisará o recurso será a própria autoridade coatora.
JULGADOR COMPETENTE – Ou seja, imparcial, que tenha qualificação para julgar a matéria, e que a estrutura onde se insere o julgador seja prévia aos fatos. 
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO – Apesar de teoricamente o contribuinte ser beneficiado por uma certa demora do processo, no caso de uma decisão negativa, o mesmo terá que arcar com todas as atualizações e juros ao longo do tempo. Deve-se observar o equilíbrio entre a decisão célere e sua acuidade jurídica. 
ATOS E TERMOS 
CONCEITO – declarações ou manifestação de pensamento de uma das partes, declaratória, modificatória ou extintiva, e o termo seria a consubstanciação desta intenção. 
FORMALIDADES MÍNIMAS (formalismo moderado); - a formalidade deve ser prévia legalmente ao ato.
USO DO VERNÁCULO – tudo deve ser em português. Qualquer documento em língua estrangeira deve ser traduzido juramentadamente. Não há essa necessidade para os documentos diplomáticos, faturas e conhecimento de transportes ou outros documentos aduaneiros, que em regra são produzidos em inglês.
DATA
LOCAL DA REALIZAÇÃO
ASSINATURA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL (ART. 22, § 1º, 19784/99)
CARGO E MATRÍCULA (ART. 10, viii, e 11, LV, DEC. 70.235/72) – para verificar se a autoridade em questão é competente para a prática daquele ato.
RECONHECIMENTO DE FIRMA (ART. 22, §2º, L. 9784/99) – só é necessário se houver duvida de sua autenticidade.
PRAZOS
CLASSIFICAÇÃO. – Quanto a origem: legais e judiciais. Quanto : próprios(tem conseqüência para quem não cumpriu) e impróprios(prazos sem conseqüências – juiz e promotores). Quanto : dilatórios e peremptórios.
CONTAGEM (ART. 5º, DEC 70.235/72). – Inclui o início e exclui o último. Ato ocorrido em dia não útil considera-se ocorrido no primeiro dia útil subseqüente, começando-se a contagem no segundo dia útil seguinte a prática do ato.
GERAL - 8 dias. Prática de ato ou diligência por autoridade.
PRECATÓRIA ADMINISTRATIVA - em local diverso onde tramita o processo será 30 dias
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE – não há prescrição intercorrente no processo administrativo, tendo em vista que com a impugnação o prazo prescricional fica SUSPENSO. Também existe o argumento de que administração não pode ser apenada tendo em vista que ficou impossibilitada de promover a execução por conta da impugnação do contribuinte. CONTRIBUITE: argumenta-se pelo princípio da segurança jurídica e da razoável duração do processo, que não se pode conceber um processo sem duração. O outro argumento é o da oficialidade, ou seja, o contribuinte ingressa com o processo, mas cabe à administração impulsionar o feito, não podendo este ser penalizado pela omissão da administração.
PERDA DO PRAZO – a não apresentação ou que ela seja intempestiva, possuem o mesmo resultado. Assim, perdido o prazo, não há mais como praticar o ato.
PRECLUSÃO TEMPORAL – a não apresentação da defesa no prazo.
PRECLUSÃO LÓGICA – contribuinte pratica dois atos incompatíveis entre si. Ou seja, paga o tributo e faz a impugnação. Sendo que estes dois atos não podem coexistir.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA – o contribuinte formulou a sua impugnação, então passa a não ter mais a chance de complementar ou aditar o seu recurso.
INICIO DO PROCEDIMENTO– o procedimento possui 3 tipos de início. O mais comum é a lavratura do Termo de Início.
MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL (MPF) 
CONCEITO – ato administrativo expedido pela fazenda pública, com o objetivo de atender os interesses da administração na fiscalização e arrecadação tributária.
PORTARIA RFB 3.014, 29/06/2011 – Mandado de procedimento não se confunde com termo de fiscalização. O fiscal não decide a fiscalização, mas sim os superiores. O mandado de procedimento é um documento mais abrangente e o contribuinte possui acesso a esse por meio da internet. Assim o mandado de procedimento, precede a fiscalização.
ESPÉCIES 
 MPF DE FISCALIZAÇÃO (MPF – F) – autoriza o procedimento fiscal, ou seja, apuraão de créditos tributários, fiscalização aduaneira e atividades correlatas.
 MPF DE DILIGENCIA (MPF – D) – esclarecer eventuais dúvidas da entidade fiscalizadora no procedimento fiscal, dirigida a outro fiscalizador. Também formulada de uma entidade julgadora destinada ao fiscal.
EMISSÃO POSTERIOR – è possível a emissão posterior em caso de flagrante descaminho ou contrabando ou de situações evidentes de infração a legislação tributária em que o retardamento da fiscalização vá causar prejuízo à administração. Então inicia-se o procedimento devendo o mandado de procedimento ser emitido em até 5 dias para a expedição do Mandado de Procedimento Especial (MPF – E)
HIPÓTESES DE NÃO EMISSÃO – existem quatro hipóteses.
DESPACHO ADUANEIRO – é o procedimento voltado para a liberação de mercadorias estrangeiras. É um despacho rotineiro. 
INTERNO, REVISÃO ADUANEIRA – o lançamento pode ser revisto assim como o despacho aduaneiro. 
VIGILANCIA E REPRESSÃO AO CONTRABANDO E DESCAMINHO, REALIZADO EM OPERAÇÃO OSTENSIVA. – é quando você chega de uma viagem do exterior. 
TRATAMENTO AUTOMÁTICO DAS DECLARAÇÕES – É a malha da receita, onde já há parâmetros pré-estabelecido. 
REQUISITOS
NUMERAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE
NATUREZA DO PROCEDIMENTO FISCAL 
PRAZO – prazo de validade do procedimento, (podendo ser maior que o máximo previsto)
NOME E MATRÍCULA DO A FRF RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO
NOME, Nº DO TELEFONE ENDEREÇO FUNCIONAL DO RESPONSÁVEL PELA EQUIPE
 NOME, MATRÍCULA E REGISTRO DE ASSINATURA ELETRONICA DA AUTORIDADE EMITENTE.
O MPF-F e MPF-E indicarão o tributo objeto do procedimento, podendo ser fixado o período de apuração.
PRAZOS – Procedimento geralmente abrange o prazo decadencial. Ou seja o 5 anos anteriores. (lançamento reflexo: é quando uma autoridade verifica e determina a satisfação de outros tributos, medianta a fiscalização de um primeiro. Por exemplo: IRPJ, havendo diferença deverá recolher também COFINS, PIS, CSSLL.
 120 DIAS (MPF-F / MPF-E) (Pode ser prorrogado inúmeras vezes)
 60 DIAS (MPF-D) (Pode ser prorrogado inúmeras vezes)
IRREGULARIDADE NO MPF E ANULIDADE DO LANÇAMENTO – a posição do TRF-1 é que o MPF-F, estabelecido por Portaria, não possui hierarquia para alterar as disposições inerentes ao Lançamento, previsto no CTN, Lei complementar. Mas o professor, acha que anula porque é imoral a administração não observar o seu próprio regramento referente à questão. Além do mais, as portarias devem ser válidas.
ART. 7º (Dec. 70.235/72) – três hipóteses de início do procedimento fiscal. COLAR O TEXTO AQUI!!!
DENUNCIA ESPONTÂNEA READQUIRIDA ​– a partir do termo de início o contribuinte não possui mais o direito à denuncia espontânea, nisto o contribuinte deixa de pagar a multa relativa àquele tributo. O contribuinte readquire essa possibilidade quando a autoridade após 60 dias não praticar qualquer ato para dar continuidade ao procedimento.
SEGUNDO EXAME DO MESMO PERÍODO E TRIBUTO – DEC 3000, art. 906, autoriza um segundo exame, mas somente por determinação escrita do delegado da receita. ISSO É PRATICADO PARA TODOS OS TRIBUTOS.
LANÇAMENTO SUPLEMENTAR – É para adicionar algo ao lançamento original. (art. 9º, DEC. 70235- cada lançamento de tributo e penalidade deverá estar em um auto apartado, embora todos possam estar em um único processo – auto de infração é diferente de notificação de lançamento)
ERRO DE FATO E ERRO DE DIREITO – Serve para a alteração ou não-alteração do lançamento tributário. Também pode haver modificação do lançamento quanto existente erro de fato, não quanto a erro de direito. Erro de fato, ex: erro aritmético. Erro de direito ex: o enquadramento de um determinada mercadoria para alíquota. Quanto a erro de direito, inexiste a possibilidade do lançamento ser modificado.
MUDANÇA DO CRITÉRIO JURÍDICO – Ela ocorre quando a autoridade vai mudar um entendimento e o faz com base em dois ou mais interpretações disponíveis, utilizando apenas uma delas, sendo impossível dizer qual daquelas formas é a legal. Assim, quando a autoridade utiliza uma interpretação, não poderá utilizar uma outra no futuro, no mesmo lançamento tributário. Súmula 237 do TFR. 
SÚMULA 237, TFR
SILENCIO E NÃO AUTO-INCRIMINAÇÃO.
Art. 10. O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta (súmula 6 do 1º conselho do contribuinte, existe nova numeração pelo CAFI – que diz que é legitima a lavratura do auto fora do estabelecimento do contribuinte), e conterá obrigatoriamente:
 I - a qualificação do autuado;
 II - o local, a data e a hora da lavratura; (a data da ciência do auto sobrepõe a data de lavratura)
 III - a descrição do fato;
 IV - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável; (professor entende que isso seria erro de direito, importando na nulidade do ato)
 V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de trinta dias;
 VI - a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e o número de matrícula.
Numa empresa com matriz em Manaus e filiais em várias capitais brasileiras. Embora a matriz não possua débitos, quando a matriz vai puxar o a certidão negativa, essa pode ser negada? Fazenda entende que não, visto que o patrimônio da pessoa jurídica é um só. A posição do professor é de que deve expedir, em face da autonomia do estabelecimento. E quanto ao CNPJ, exige que cada estabelecimento tenha uma identificação.
IMPUGNAÇÃO
FASE LITIGIOSA – inicia-se quando o contribuinte impugna a exigência tributária.
ADMINISTRATIVA – JUDICIAL – O contribuinte deve se defender OU no âmbito administrativo, OU no judicial. Não poderá fazê-lo nos dois. No Brasil não existe exigência de se esgotar a esfera administrativa antes de ir para a judicial. É feita critica a este modelo porque quando se adentra no âmbito judicial não se aproveita nenhum ato do administrativo. art. 38, L. 6.830/80. As ações mais comuns no âmbito tributário são: declaratória (sem lançamento), anulatória (com lançamento), Mandado de segurança (deve se ter cuidado com o prazo 120d), Repetição de indébito (pode ser cumulada com a declaratória ou com a anulatória). A exigência de depósito antecipado viola o direito de petição e o amplo acesso a justiça, essa exigência foi vencida pela jurisprudência (inconstitucional). O Paragr. U. estipula que a defesa administrativa é abdicada quando da defesa judicial quanto ao mesmo tema.
REQUISITOS – art. 16 Dec70235/72. Obs. No administrativo já na impugnação deve ser juntadas as provas, e o pedido de diligência ou perícia deve ser formulado já na inicial. Lembrar do informalismo em favor do contribuinte.
IMPUGNAÇÃO MANUSCRITA – Esta é possível. 
IMPUGNAÇÃO PELOS CORREIOS – É possível no prazo de 30 dias federal (20 dias perdimento de mercadoria), vai contar o prazo até a data da postagem ou do carimbo no envelope.
ADN COSIT 19, 26/05/1997
IMPUGNAÇÃO FORA DE PRAZO – inexistente. Só é possível analisar a impugnação fora do prazo, quando a impugnação, em primeiro lugar, argui que sua impugnação não é intempestiva.
ADN 15/1996
QUEM PODE IMPUGNAR? – Tanto o contribuinte quanto o responsável tributário.Se não constar no Título da Divida ativa o nome do responsável é ônus da fazenda provar que estedeve responder pela dívida. Já se o nome do respo. Estiver devidamente lá, o ônus será do responsável, visto que a isncrição de dív. Ativa goza de presunção de veracidade. O prazo prescricional em relação aos sócios é o mesmo da empresa.
VISTA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO – O advogado só acessa com poderes, em razão do sigilo fiscal. Também não existe carga neste caso.
ART. 7º, XV – LEI 8.906/1994
2ª prova
20/01/2014
No caso de um contribuinte querer uma certidão negativa, após haver se esgotado o prazo para impugnação de um determinado tributo, inscrito em divida ativa, e não tendo a administração pública iniciado a execução fiscal, não possibilitando, com isso, o oferecimento de bens à penhora, deverá o contribuinte ajuizar uma ação cautelar de modo a oferecer a garantia a ser convertida posteriormente em penhora e obter a aludida certidão positiva com efeito de negativa.
MANIFESTAÇÃO DE INCONFORMIDADE – muito utilizada em: indeferimento de homologação de compensação e ressarcimento de tributos, suspensão de imunidade e isenção, dentre outros (que o professor não lembrou). Segue o mesmo rito do dec 70.235. Compensação não-homologada – neste caso, ou seja, quando o requerimento de compensação constar de vícios (utilizando meios que a lei proíbe) e não puder ser homologada, não caberá a inconformidade.
IMPUGNAÇÃO – se a parte alegar legislação municipal, estadual ou estrangeira, deverá comprová-la.
INTIMAÇÃO
FORMAS
PESSOAL – quando o contribuinte se recusa, só basta o fiscal deixar a notificação e informar devidamente com duas testemunhas, havendo presunção de veracidade. (professor acha uma postura violenta, mas essa situação é prevista no I, art. 23, 70.235)
ADVOGADOS – não é necessário nos feitos administrativos. Mas quando é exercida, no CARF já é reconhecido direito destes profissinais quanto à citação pessoal.
POSTAL – contribuinte deve receber e datar o AR. Mudança de endereço: atentar para os impostos como IR e IPTU, que possuem época específica para ter informado novo endereço.
SÚMULA 9 – CARF – Regra pacífica na esfera administrativa e fiscal: basta que a fazenda emita o AR para o endereço domiciliar, em regra eleito pelo contribuinte, ainda que o recebedor
ELETRÔNICA – envio ao domicilio tributário do sujeito passivo, ou registro em meio magnético equivalente ao utilizado pelo sujeito passivo (este último é quando utilizado o programa do imposto de renda e referente às penalidades de atraso de entrega da declaração).
EDITALÍCIA – deve ocorrer quando UMA das modalidades anteriores resultar infrutífera, ou inscrição declarada inapta. Edital não informa o valor. 
FORMAS DE EDITAL
INTERNET - 
REPARTIÇÃO - 
IMPRENSA OFICIAL - 
QUANDO UTILIZAR?
MOMENTO DA INTIMAÇÃO
PESSOAL – da data da assinatura
POSTAL/EDITALÍCIA/ELETRONICA – postal: da data da assinatura e começa a contar do dia seguinte. Se não tiver a data de recebimento do AR será contado o prazo após 15 QUINZE dias da data de postagem. Se o contribuinte receber após esses 15 dias, SIFU. Terminando os quinze dias em dia não-útil, a contagem se iniciará no primeiro útil subseqüente. Já o início da contagem será contado no dia útil subseqüente a data de postagem, quer seja útil, quer não seja. Estes 15 dias também servem para intimação eletrônica e editalícia.
PROCURADORIA – art. 23 do Dec. 70.235. Mesma forma da intimações fiscais, será pessoal. Mas o texto informa que estes serão “intimados na Seção”. Esta regra só se refere à 2ª instância administrativa (CARF e CSRF). Em primeira instância a decisão é expedida pela Delegacia da Receita Federal de Julgamento do Brasil, não havendo portanto intimação de procuradores em primeira instância. PARÁGRAFO SEGUINTE, 40 dias contados do protocolo de intimação da seção, para então começar a contar os 30 dias
PESSOAL
JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA – responsável DRFBJ, são 18 delegacias pelo Brasil. Manaus não é sede de julgamento, os julgamentos daqui são efetuados em Belém e Fortaleza. Quando se faz a impugnação, a mesma é dirigida ao delegado na cidade onde será protocolizada a impugnação, competindo a estes enviar, conforme a matéria, para o local de julgamento respectivo.
A partir da medida provisória 2.013-30, de 26/04/2001, que posteriormente se transformou na MP 2.158-35 de 24/08/2001, no art. 64 de tal legislação foi que o julgamento de primeira instância administrativo deixou de ser singular (por meio do chefe da seção de tributação da delegacia de cada receita federal) e passou a ser constituída de 5 julgadores, podendo ser colegiado ou de turmas, e estes todos têm que ser auditores de carreira. É admissível serem nomeados auditores aposentados, mas somente poderão ser nomeados para presidência de turma. São designados por mandato de 02 anos permitida uma recondução. Não existe participação do contribuinte neste julgamento.
INCONSTITUCIONALIDADE – art. 26-A. O professor entende que o contribuinte tem direito de argüir tudo aquilo que entenda necessário para sua defesa, incluindo matéria constitucional. Mas o texto legal mencionado veda a possibilidade de apreciação pelo órgão julgador ataque à constitucionalidade de norma aplicada. EXCEÇÕES. §6º. Procurador não é obrigado a recorrer em decisão já pacificada pelo STF. 
PRIORIDADE DE JULGAMENTO. Art. 27 do Dec 70235/72. Terão prioridade de julgamento em que há circunstâncias de ocorrência de crimes contra a ordem tributária, com representação para ações penais. Súmula Vinculante 24 STF (é necessário haver o lançamento definitivo do crédito tributário para que se possa intentar a ação penal em questão)
6182/2005 – art. 2º, disciplina a prioridade de julgamento nos órgãos julgadores. O art. 1º fala a mesma coisa das ações penais. 2º processos com crédito tributário atualizado superior a 10 milhões de reais (podendo ser atualização superveniente). 3º pedidos de compensação atualizados superiores a 10 milhões de reais em processo que o contribuinte requereu a compesação, ou seja, o contribuinte que apurou o crédito a ser compensado. Processos protocolizados há mais de 2 anos contados do primeiro dia do ano em curso (contagem feita uma vez por ano)
10741/2005- Estatuto do idoso, idade igual ou superior a 60 anos. Neste caso o contribuinte tem que pleitear.
ESTRUTURA – ART. 31. O Julgador é obrigado a apreciar todos os pontos alegados pelo contribuinte, sob pena de nulidade da decisão.
Relatório Resumido
Fundamentos legais
conclusão
ordem de intimação (referindo-se expressamente a todos os autos....)
RECURSOS
VOLUNTÁRIO (se assemelha à apelação) somente o contribuinte pode utilizá-lo.
OFÍCIO. (se assemelha à remessa ex officio). Existem, todavia, requisitos para que este exista.
PELO VALOR – Port. MF 03 de 03/01/2008. Estabeleceu a alçada em acima de R$1 milhão, contando tudo (todas as espécies tributárias dentro do processo). E o recurso será de todo o valor. P.e. Exoneração de R$3milhoes deverá haver recurso de todo o valor, e não apenas de R$2milhoes.
PERDIMENTO DE BENS. – Essa é a pena mais grave (dec.lei 1455/76 – prevê as hipóteses de perdimento [prazo para impugnação é de 20 dias; quem julga é a própria unidade que decretou o perdimento e não há recurso, acabando o processo administrativamente]). Se o perdimento for em questão de IPI-IMPORTAÇÃO, o procedimento será o normal.
ARROLAMENTO – era disciplinado pelo art. 33, §§1º e 2º. Havia necessidade de depósito de 100% do tributo e depois 30% (esse último ou em dinheiro ou em arrolamento de bens), que depois foi declarado inconstitucional pela ADIN 1976-7 e Sum. Vinc. 21 do STF. ADI 16/2007 (receita federal) estabeleceu que o contribuinte é que deveria pleitear a anulação da decisão de não conhecimento do processo em recurso, obedecido o prazo prescricional de 5 anos a partir da decisão do STF. O STJ entende que a prescrição é forma extintiva do crédito tributário, logo, já que extinto, o pagamento foi feito indevidamente e o contribuinte tem direito à devolução. O arrolamento para garantia de recursonão existe mais, mas continua existindo o arrolamento de bens em procedimento fiscal, nas condições que a lei especifica. O bem arrolado do contribuinte pela receita, caso vendido sem comunicação à Receita, resultará no bloqueio total de todos os bens do contribuinte em questão.
CONTRARRAZÕES. 
PMF 260, 24/10/1995 – Não há mais contrarrazões.
smcfarias@hotmail.com
PROCEDIMENTO – art. 34, §1º dec. 70.235. A remessa de ofício é colocada pela própria autoridade no julgado.
RECURSO E PEREMPÇÃO – ligada à preclusão temporal. Quando se trata de recurso perempto, mesmo assim, ele deverá ser encaminhado ao CARF, e somente o CARF é quem faz o juízo de admissibilidade.
RECONSIDERAÇÃO. Art. 36. não cabe reconsideração no âmbito do DRJ. 
ESTRUTURA
DRJ – 1ª instancia – DRJ órgão colegiado com 5 julgadores, todos sendo auditores.
CARF – 2ª instância – Órgão colegiado paritário composto dos conselhos dos contribuinte e representantes da fazenda pública (mandato de , escolhidos dentre os auditores da receita federal com pelo menos 5 anos n anos)eira de auditor. Esses auditores – conselheiros são exclusivos a esta atividade. Os representantes dos contribuintes são indicados em lista tríplice pelos órgãos representativos de categorias profissionais e econômicas (empregadores e empregados), e quem escolhe é o Comitê de Seleção de Conselheiros, sendo requisitos: ser brasileiro nato ou naturalizado; notório conhecimento técnico, e comprovação do exercício de atividade no direito tributário, processo administrativo fiscal, tributos federais e contabilidade e ser inscrito em órgão de classe em pelo menos 5 anos naquele órgão de classe específico, não se exige dos representantes dos contribuintes a dedicação integral e exclusiva [quando era Conselho de Contribuintes, só era possível ser conselheiro dos contribuintes quem fosse advogado]. 
Câmara Superior de Recurso Fiscal (CSRF) – embora alguns digam que é uma terceira instância, ela não o é.
Comitê de Seleção de conselheiros (5 membros)
CARF
SRFB
PGFN
CONFEDERAÇÕES
SOCIEDADE CIVIL
FUNDAMENTO PORTARIA 256, 22/06/2006 (ler esta portaria)
COMPOSIÇÃO: 3 SEÇÕES (4 CAMARAS) E A CSRF
SESSÕES
PÚBLICAS – salvo seções com matérias sigilosas.
DELIBERAÇÃO: MAIORIA SIMPLES – presente a maioria dos conselheiros.
PAUTA: 10 DIAS ANTECEDENCIA no Diário oficial E no site do CARF
PROCEDIMENTO. 15 minutos para sustentação oral para cada parte. Observado a ordem, de acordo com quem ingressou com o recurso.
VOTAÇÃO- primeiro voto do relator, em seguida dos conselheiros que tiveram vistas dos autos, e depois os demais contados da esquerda do presidente (o presidente tem o voto ordinário e o voto de qualidade)
as competências das DRJ's são:
* Compete a DRFJ de Belém o julgamento das impugnações formuladas no Estado do Amazonas relativas aos tributos e contribuições administrados pela SRF, exceto: I - Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado a Importação - IPI-V, Imposto de Importação - II, Imposto de Exportação - IE e demais impostos ou contribuições exigidos quando do despacho aduaneiro de
mercadorias na importação ou na exportação; II - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR.
* Compete a DRFJ de Fortaleza o julgamento das impugnações formuladas no Estado do Amazonas relativas ao: - Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado a Importação - IPI-V, Imposto de Importação - II, Imposto de Exportação - IE e demais impostos ou contribuições exigidos quando do
despacho aduaneiro de mercadorias na importação ou na exportação. 
* Compete a DRFJ de Brasília o julgamento das impugnações formuladas no Estado do Amazonas relativas ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR.
* A 1ª Seção do CARF é competente para: I - Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); II - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); III - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), quando se tratar de antecipação do IRPJ; IV - demais tributos e o Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF), quando procedimentos conexos, decorrentes ou reflexos, assim compreendidos os referentes às exigências que estejam lastreadas em fatos cuja apuração serviu para configurar a prática de infração à legislação pertinente à tributação do IRPJ; V - exclusão, inclusão e exigência de
tributos decorrentes da aplicação da legislação referente ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) e ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte o âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, na apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação (SIMPLES-Nacional) ; VI - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas pessoas jurídicas,
relativamente aos tributos de que trata este artigo; e VII - tributos, empréstimos compulsórios e matéria correlata não incluídos na competência julgadora das demais Seções.
* A 2ª Seção do CARF é competente para: I - Imposto sobre a Renda de Pessoa Física (IRPF); II - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); III – Imposto Territorial Rural (ITR); IV - Contribuições Previdenciárias, inclusive as instituídas a título de substituição e as devidas a terceiros, definidas no
art. 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007 <http://www.receita. fazenda.gov. br/Legislacao/ Leis/2007/ lei11457. htm>;
e V - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas pessoas físicas e jurídicas, relativamente aos tributos de que trata este artigo.
* A 3ª Seção do CARF é competente para: I - Contribuição para o PIS/PASEP e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), inclusive as incidentes na importação de bens e serviços; II - Contribuição para o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL); III - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); IV - Crédito Presumido de IPI para ressarcimento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS; V - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); VI - Imposto Provisório sobre a Movimentação Financeira (IPMF); VII - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF); VIII - Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE); IX - Imposto sobre a Importação (II); 
X Imposto sobre a Exportação (IE); XI - contribuições, taxas e infrações cambiais e administrativas relacionadas com a importação e a exportação; XII - classificação tarifária de mercadorias; XIII - isenção, redução e suspensão de tributos incidentes na importação e na exportação; XIV - vistoria aduaneira, dano ou avaria, falta ou extravio de mercadoria; XV - omissão, incorreção, falta de manifesto ou documento equivalente, bem como falta de volume manifestado; XVI - infração
relativa à fatura comercial e a outros documentos exigidos na importação e na exportação; XVII - trânsito aduaneiro e demais regimes aduaneiros especiais, e dos regimes aplicados em áreas especiais, salvo a hipótese prevista no inciso XVII do art. 105 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966; XVIII - remessa postal internacional, salvo as hipóteses previstas nos incisos XV e XVI, do art. 105, do Decreto-Lei nº 37, de 1966; XIX - valor aduaneiro; XX - bagagem; e XXI - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas pessoas físicas e jurídicas, relativamente aos tributos de que trata este artigo.
* Cabe, ainda, à Terceira Seção processar e julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância relativos aos lançamentos decorrentes do descumprimento de normas antidumping ou de medidas compensatórias. 
* A competência das turmas especiais é restrita ao julgamento de recursos em processos que envolvam valores reduzidos. 
Atentem que as competências das Turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF) são as mesmascompetências das Seções do CARF. 
* A 1ª Seção do CARF é competente para: I - Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); II - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); III - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), quando se tratar de antecipação do IRPJ; IV - demais tributos e o Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF), quando procedimentos conexos, decorrentes ou reflexos, assim compreendidos os referentes às exigências que estejam lastreadas em fatos cuja apuração serviu para configurar a prática de infração à legislação pertinente à tributação do IRPJ; V - exclusão, inclusão e exigência de tributos decorrentes da aplicação da legislação referente ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) e ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação (SIMPLES-Nacional) ; VI - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas pessoas jurídicas,
relativamente aos tributos de que trata este artigo; e VII - tributos,
empréstimos compulsórios e matéria correlata não incluídos na competência
julgadora das demais Seções.
* A 2ª Seção do CARF é competente para: I - Imposto sobre a Renda de
Pessoa Física (IRPF); II - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); III -
Imposto Territorial Rural (ITR); IV - Contribuições Previdenciárias,
inclusive as instituídas a título de substituição e as devidas a terceiros,
definidas no art. 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007 <http://www.receita. fazenda.gov. br/Legislacao/ Leis/2007/ lei11457. htm>;
e V - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas
pessoas físicas e jurídicas, relativamente aos tributos de que trata este
 artigo.
* A 3ª Seção do CARF é competente para: I - Contribuição para o PIS/PASEP
e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS),
inclusive as incidentes na importação de bens e serviços; II -
Contribuição para o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL); III - Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI); IV - Crédito Presumido de IPI para
ressarcimento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS; V -
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); VI - Imposto
Provisório sobre a Movimentação Financeira (IPMF); VII - Imposto sobre
Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos
e Valores Mobiliários (IOF); VIII - Contribuições de Intervenção no Domínio
Econômico (CIDE); IX - Imposto sobre a Importação (II); X - Imposto sobre a
Exportação (IE); XI - contribuições, taxas e infrações cambiais e
administrativas relacionadas com a importação e a exportação; XII -
classificação tarifária de mercadorias; XIII - isenção, redução e suspensão
de tributos incidentes na importação e na exportação; XIV - vistoria
aduaneira, dano ou avaria, falta ou extravio de mercadoria; XV - omissão,
incorreção, falta de manifesto ou documento equivalente, bem como falta de
volume manifestado; XVI - infração relativa à fatura comercial e a outros
documentos exigidos na importação e na exportação; XVII - trânsito
aduaneiro e demais regimes aduaneiros especiais, e dos regimes aplicados em
áreas especiais, salvo a hipótese prevista no inciso XVII do art. 105 do
Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966; XVIII - remessa postal
internacional, salvo as hipóteses previstas nos incisos XV e XVI, do art.
105, do Decreto-Lei nº 37, de 1966; XIX - valor aduaneiro; XX - bagagem; e
XXI - penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas
pessoas físicas e jurídicas, relativamente aos tributos de que trata este
artigo.
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* Cabe, ainda, à Terceira Seção processar e julgar recursos de ofício e
voluntário de decisão de primeira instância relativos aos lançamentos
decorrentes do descumprimento de normas antidumping ou de medidas
compensatórias.
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* A competência das turmas especiais é restrita ao julgamento de recursos
em processos que envolvam valores reduzidos.
SÚMULAS VINCULANTES CARF*
Registro a seguir as 70 súmulas consolidadas do CARF:
*Súmula CARF nº 1*: Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de
julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial.
*Súmula CARF nº 2*: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a
inconstitucionalida de de lei tributária.
*Súmula CARF nº 3:* Para a determinação da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro, a partir do ano-calendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento, tanto em razão da compensação de
prejuízo, como em razão da compensação da base de cálculo negativa.
*Súmula CARF nº 4*: A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para
títulos federais.
*Súmula CARF nº 5*: São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago no vencimento, ainda que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir depósito no montante integral.
*Súmula CARF nº 6*: É legítima a lavratura de auto de infração no local em que foi constatada a infração, ainda que fora do estabelecimento do contribuinte.
*Súmula CARF nº 7*: A ausência da indicação da data e da hora de lavratura do auto de infração não invalida o lançamento de ofício quando suprida pela data da ciência.
*Súmula CARF nº 8*: O Auditor Fiscal da Receita Federal é competente para proceder ao exame da escrita fiscal da pessoa jurídica, não lhe sendo exigida a habilitação profissional de contador.
*Súmula CARF nº 9*: É válida a ciência da notificação por via postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte, confirmada com a assinatura do recebedor da correspondência, ainda que este não seja o representante legal do destinatário.
*Súmula CARF nº 10 (súmula vinculante)* : O prazo decadencial para constituição do crédito tributário relativo ao lucro inflacionário diferido é contado do período de apuração de sua efetiva realização ou do período em que, em face da legislação, deveria ter sido realizado, ainda que em
percentuais mínimos.
*Súmula CARF nº 11*: Não se aplica a prescrição intercorrente no processo administrativo fiscal.
*Súmula CARF nº 12*: Constatada a omissão de rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na declaração de ajuste anual, é legítima a constituição do crédito tributário na pessoa física do beneficiário, ainda que a fonte pagadora não tenha procedido à respectiva retenção.
Súmula CARF nº 13: Menor pobre que o sujeito passivo crie e eduque pode ser considerado dependente na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, desde que o declarante detenha a guarda judicial.
*Súmula CARF nº 14*: A simples apuração de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessária a comprovação do evidente intuito de fraude do sujeito passivo.
*Súmula CARF nº 15* *(súmula vinculante)* : A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6º da Lei Complementar nº 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária.
*Súmula CARF nº 16*: O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI decorrentes da aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na fabricação de produtos cuja saída seja comisenção ou alíquota zero, nos termos do art. 11 da Lei nº 9.779, de
1999, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento do contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999.
*Súmula CARF n° 17* *(súmula vinculante)* : Não cabe a exigência de multa de ofício nos lançamentos efetuados para prevenir a decadência, quando a exigibilidade estiver suspensa na forma dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN e a suspensão do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele relativo.
Súmula CARF n° 18: A aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem tributados à alíquota zero não gera crédito de IPI.
Súmula CARF nº 19: Não integram a base de cálculo do crédito presumido da Lei nº 9.363, de 1996, as aquisições de combustíveis e energia elétrica uma vez que não são consumidos em contato direto com o produto, não se enquadrando nos conceitos de matéria-prima ou produto intermediário.
*Súmula CARF nº 20*: Não há direito aos créditos de IPI em relação às aquisições de insumos aplicados na fabricação de produtos classificados na TIPI como NT.
*Súmula CARF nº 21* *(súmula vinculante)* : É nula, por vício formal, a notificação de lançamento que não contenha a identificação da autoridade que a expediu.
Súmula CARF nº 22: É nulo o ato declaratório de exclusão do Simples que se limite a consignar a existência de pendências perante a Dívida Ativa da União ou do INSS, sem a indicação dos débitos inscritos cuja exigibilidade não esteja suspensa.
Súmula CARF nº 23: A autoridade administrativa pode rever o Valor da Terra Nua mínimo (VTNm) que vier a ser questionado pelo contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) relativo aos exercícios de 1994 a 1996, mediante a apresentação de laudo técnico de avaliação do imóvel, emitido por entidade de reconhecida capacidade técnica ou por profissional devidamente habilitado, que se reporte à época do fato gerador e demonstre, de forma inequívoca, a legitimidade da alteração pretendida, inclusive com a indicação das fontes pesquisadas.
*Súmula CARF nº 24: Não compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil promover a restituição de obrigações da Eletrobrás nem sua compensação com débitos tributários.
*Súmula CARF nº 25* *(súmula vinculante)* : A presunção legal de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessária à comprovação de uma das hipóteses dos arts. 71, 72 e 73 da Lei n° 4.502/64.
*Súmula CARF nº 26*: A presunção estabelecida no art. 42 da Lei nº 9.430/96 dispensa o Fisco de comprovar o consumo da renda representada pelos depósitos bancários sem origem comprovada.
*Súmula CARF nº 27*: É valido o lançamento formalizado por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de jurisdição diversa da do domicílio tributário do sujeito passivo.
*Súmula CARF nº 28* *(súmula vinculante)* : O CARF não é competente para se pronunciar sobre controvérsias referentes a Processo Administrativo de Representação Fiscal para Fins Penais.
*Súmula CARF nº 29* *(súmula vinculante)* : Todos os co-titulares da conta bancária devem ser intimados para comprovar a origem dos depósitos nela efetuados, na fase que precede à lavratura do auto de infração com base na presunção legal de omissão de receitas ou rendimentos, sob pena de nulidade do lançamento.
*Súmula CARF nº 30*: Na tributação da omissão de rendimentos ou receitas caracterizada por depósitos bancários com origem não comprovada, os depósitos de um mês não servem para comprovar a origem de depósitos havidos em meses subsequentes.

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