Aula 07

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CUSTOS INDUSTRIAIS 
Aula 7: Departamentalização
AULA 7: DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Custos Industriais 
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Conteúdo
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Conceito Administrativo 
A departamentalização é o processo de fracionar a estrutura organizacional, baseado nos Princípios Clássicos de Administração (Direção, Organização, Planejamento e Controle), que consiste em dividir as principais atividades e tarefas organizacionais por responsabilidade, recursos e atividades homogêneas. Apesar das várias abordagens e critérios para a implementação desta distribuição: Funcional; Divisional; Matricial; Equipe; Redes; entre outras, a indústria, normalmente, adota os critérios da Funcionalidade ou Divisional para obter maior controle de seus recursos, homogeneidade e desempenho, atribuindo responsabilidades aos gestores das unidades organizacionais, a partir da especialização e aproveitamento dos recursos disponíveis de forma mais eficiente. 
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Departamentalização da Produção 
É o processo resultante da necessidade de especialização das diversas atividades ou funções da produção, divisão do trabalho baseada nas habilidades específicas do pessoal e dos recursos alocados no processo produtivo, segregando as atividades produtivas de acordo com a sua natureza e contribuição a cada produto, procurando maior eficiência e controle das atividades e distribuição mais justa dos custos indiretos de fabricação aos produtos elaborados pela entidade.
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Por que Departamentalizar a Produção? 
Desde a Revolução Industrial (Século XIII), quando se formaram as primeiras corporações industriais, os sistemas de custos e a graduação correta do valor agregado aos produtos foram uma preocupação. Com o desenvolvimento social e do mercado de capitais, as grandes corporações passaram a contar com grandes montantes de capital fornecido pelos investidores desejosos de retorno sobre seus investimentos. A demanda por produtos industrializados se disseminou muito e, com isso, a motivação por investimentos em atividades industriais acirrou a concorrência e o interesse do empresariado em formar custos corretamente, para manter a lucratividade justa e sistemas de informações com maior grau de certeza. 
O grande problema para a correta formação de custos são os custos indiretos, pois a adoção de critérios arbitrários de rateio podem gerar grandes distorções na formação de custos, do preço e da lucratividade do produto vendido. 
A departamentalização dos custos de produção foi a forma inicial encontrada para reduzir as distorções geradas pelos critérios de rateio, atribuindo custos mais justos aos produtos. 
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Departamento e Centro de Custos 
Com base na definição de Eliseu Martins, departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada recursos humanos, tecnológicos, estruturais, máquinas, equipamentos, entre outros, que desenvolvem atividades homogêneas sob a direção de um responsável, propiciando uma maneira de uso da contabilidade de custos como forma de controle. 
Na abordagem da Contabilidade de Custos, um departamento é também um Centro de Custos, ou seja, nele são alocados todos os Custos Indiretos incorridos, para posterior alocação aos produtos. Estes departamentos são divididos em Produtivos (ou de Produção), de Serviços (ou de Apoio) ou Não-Produtivos (ou Auxiliares).  Em algumas situações, os Departamentos Funcionais são divididos em vários Centros de Custos para fins de maior eficiência no controle dos custos incorridos. 
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Departamentos Produtivos e de Serviços 
Os Departamentos Produtivos (ou de Produção) são os que manipulam fisicamente os produtos, ou seja, obrigatoriamente os produtos transitam por eles como parte do processo de transformação. Neles, os custos diretos de produção são alocados diretamente aos produtos, e os indiretos são rateados aos produtos em função de critérios justos para agregação ao custo de produção final. 
Os Departamentos de Serviços são prestadores de serviços aos de Produção, logo só geram Custos Indiretos, que não podem ser rateados diretamente aos produtos. Nestes tipos de departamento, os custos indiretos neles incorridos são alocados inicialmente aos departamentos de produção que deles se beneficiam, para posterior alocação aos produtos.  
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Departamentos, Centros de Custos e Plano de Contas 
Para fins de integração entre a Contabilidade de Custos e a Contabilidade Financeira, que se ocupa do controle, através da escrituração de todos os recursos dispendidos e obtidos na atividade da organização, o plano de contas deve prever contas e subcontas onde possam ser feitos estes lançamentos. Logo, a organização industrial, quando adota a departamentalização na sua sistemática de reconhecimento, mensuração e lançamento dos recursos consumidos e apuração do estoque, deve prever e identificar claramente os Departamentos Produtivos ou de Produção (Centros de Custos) e os Departamentos de Serviços ou Auxiliares (Centros de Custos) no seu Plano de Contas para a adequada escrituração das atividades de Produção.  
Este processo utiliza, basicamente, o já estudado Sistema por Absorção, onde somente os custos de produção diretos e indiretos são alocados aos produtos.
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Departamentalização da Produção 
O Processo de Departamentalizar é parte do Sistema de Controle Interno, visando a apropriação e registro dos custos diretos e indiretos incorridos no esforço de obtenção dos produtos, referentes as etapas de fabricação e apoio que ocorrem na atividade de produção.
(Fonte própria)
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Esquema Básico de uma Organização Industrial Departamentalizada
Controladoria
Finanças
Produção
Vendas 
Serviços Gerais
Presidente
Compras
Departamentos
Produtivos
Departamentos
de Serviços
Produtos
Estoques
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Esquema Básico da Alocação dos Custos da Produção Departamentalizada até o Produto
Centro de Custos Produtivo 1
Centro de Custos Produtivo 2 
Centro de Custos Produtivo 3
Centro de Custos Serviços 1
Centro de Custos Serviços 2
PRODUÇÃO
PRODUTOS
RATEIO CIFs
RATEIO CIFs
CUSTOS DIRETOS + RATEIO CIFs
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Exemplos de Custos Indiretos de Fabricação
Normalmente os custos indiretos incorridos, tanto pelos departamentos (centros de custos) produtivos, quanto de serviços, são os seguintes:
Aluguel do Espaço – normalmente reconhecido pelo espaço ocupado por cada departamento;
Energia Elétrica Indireta – de acordo com o consumo em cada departamento, se houver aferição, se não houver, por estimativa de consumo, com base na conta de luz;
Materiais Indiretos – proteção e segurança, limpeza e manutenção, ferramentas, etc.;
Mão de obra Indireta – salário de direção e supervisão da produção, horas apontadas no apoio à produção e prestações interdepartamentais;
Depreciação das Máquinas e Equipamentos – normalmente método linear;
Serviços Terceirizados – transporte, alvenaria, manutenção, etc.;
Combustível Consumido – veículos, empilhadeiras, máquinas motrizes utilizadas, etc. 
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Considerações
para Alocação dos Custos Indiretos de Fabricação
Conforme visto, a tarefa básica é apropriar os custos indiretos aos produtos. Nos departamentos produtivos esta tarefa não é tão problemática devido a identificação do departamento com o produto. No entanto, pelo fato de alguns departamentos não receberem fisicamente os produtos, como parte do processo de transformação, sua função é a de prestar serviços aos produtivos e demais departamentos de serviços que os requisitem, o que requer uma análise criteriosa para alocação ser o mais justa possível. Neste caso, administração da fábrica, planejamento e controle da produção, almoxarifado, controle de qualidade, manutenção, etc., são considerados departamentos de serviços, onde deve-se analisar adequadamente suas prestações para verificar critério a ser utilizado na distribuição dos seus custos aos departamentos beneficiados, além disso, deve-se respeitar a hierarquia no processo de rateio, onde os departamentos de serviços com maior com grau de responsabilidade sobre os demais devem ser rateados primeiro. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Esquema Completo de Departamentalização;
Exemplo com a Utilização da Departamentalização.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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