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Medida de segurança É um tratamento médico p/ doente mental (inimputáveis/semi-inimputáveis). 2 espécies: internamento e tratamento ambulatorial. Inimputável (art. 26,CP) ->É inimputável no momento em que praticou o fato. ->O inimputável tem uma absolvição impropria Absolvição impropria: embora absolvido do crime o juiz impõe uma medida de segurança O inimputável é OBRIGADO a cumprir a medida de segurança. A medida de segurança não tem um prazo determinado para acabar. ->O juiz fixa um prazo de 1 a 3 anos para o primeiro exame de cessação da periculosidade. ->P/ crimes com RECLUSÃO: internação hospital psiquiátrico. -> P/ crimes com DETENÇÃO: tratamento ambulatorial. Se o inimputável NÃO MELHOROU ->continua o tratamento e refaz o exame periodicamente -> até p limite de 30 anos Se o inimputável MELHOROU ->Se por exemplo o inimputável melhorou em 1 ano (internado), ele vai ser desinternado e vai ficar 1 ano em observação ->S/ INTERCORRÊNCIA: extingue-se a punibilidade. ->C/ INTERCORRÊNCIA: volta a ser submetido a medida de segurança. Semi imputável (art. 26, paragrafo único, CP). ->a pessoa tem capacidade, porém é uma capacidade diminuída. ->A pessoa é CONDENADA, mas a pena é diminuída. O juiz decide se precisa substituir a pena por Med. De segurança. ->fixa o exame de cessação da periculosidade. ->se for aplicada a med. de segurança, e a pessoa melhorar, volta a cumprir o restante da pena (detração). ->se não melhorar: continua na med. de segurança, até o limite da pena aplicada. Art. 149 e seguintes CP. ->Se a doença sobrevém (aparecer) no curso do processo (quando praticou o crime ‘’era normal’’.). ->A pessoa ainda não foi condenada ->Medida de segurança assecuratória ->o processo corre normal e se for condenado pode descontar o tempo de medida de segurança (art. 42, CP). ->Se melhorar a pessoa cumpre o restante da pena, e a parte da pena já cumprida (com a med. de segurança) vai ser descontada. -> Se não melhorar continua até o limite da pena aplicada Art. 108 e seguintes, LEP. ->Se a doença mental sobrevém durante a execução penal (durante o cumprimento da pena) ->incidente de insanidade mental e se verificada, o juiz determina a med. de segurança. ->Fixa o exame de cessação da periculosidade ->Se melhorar volta a cumprir o restante da pena -> Se não melhorar continua até o limite da pena aplicada Efeitos da condenação (art. 91 e 92, CP) Tornar certa a obrigação de indenizar o dano. Perda de objetos ilícitos, instrumentos e produtos do crime. ->vai p/ UNIÃO ->Se for um veículo preparado para o transporte de drogas também é perdido. 3) Perda de cargo, função pública, mandato eletivo ->Se for MAIOR OU IGUAL A 4 ANOS: perde em qualquer caso ->Se for MAIOR QUE 1 ANO ATÉ 3 ANOS 11 MESES E 29 DIAS + crime praticado com violação do dever: perde 4) Perda do poder familiar, tutela ou curatela, nos crimes punidos com reclusão (doloso). 5) Inabilitação para dirigir, como efeito da sentença penal. Reabilitação (art. 93 e seguintes CP) Depois de um período, se o condenado preencher alguns requisitos, ele terá direito ao sigilo relativo à sua condenação e ao processo. ->Depois desse período, a informação da condenação vai ser colocada em ‘’segredo’’, não aparecendo mais nos antecedentes (se coloca em sigilo, p/ fins civis, p/ pessoa voltar a ter sua vida) ->TEM QUE PREENCHER REQUISITOS. Requisitos: ->Após 2 anos da extinção da punibilidade ->domicilio no país nestes 2 anos ->bom comportamento público e privado ->Ressarcido os danos, salvo com provação de impossibilidade; renuncia da vitima (a vitima abre mão da reparação do dano); ou novação.
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