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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS 
FSC 326 – LABORATÓRIO DE FÍSICA III 
TURMA 12 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE LEI DE OHM 
(EXPERIMENTO 06) 
 
 
 
Docente: Rafael Maroneze 
Discente: Sérgio Petry de Paula 
 
 
 
 
Santa Maria, 10 de MAIO de 2017. 
INTRODUÇÃO 
 O objetivo desse experimento é aprender a utilizar instrumentos de medida 
elétrica, como o amperímetro e o voltímetro, também como, verificar a Lei de Ohm. 
EXPOSIÇÃO TEÓRICA 
Corrente elétrica 
É o movimento ordenado de partículas eletricamente carregadas. Vamos explicar a 
corrente elétrica a partir de um condutor metálico (um fio elétrico por exemplo). Dentro 
desses condutores há muitos elétrons livres descrevendo um movimento caótico, sem direção 
determinada. Ao aplicar-se uma entre dois pontos do metal (ligando as pontas do fio a 
uma bateria, por exemplo), estabelece-se um ⃑ interno e os elétrons passam a se 
movimentar numa certa ordem, constituindo assim a corrente elétrica. 
A corrente elétrica é definida como a razão entre a quantidade de carga que atravessa certa 
secção transversal (corte feito ao longo da menor dimensão de um corpo) do condutor num 
intervalo de tempo. A unidade de medida é o Coulomb por segundo (C/s), chamado de 
Ampère (A) no SI em homenagem ao físico e matemático francês André-Marie Ampère (1775-
1836). 
 
 
 
 
Para o sentido da corrente temos que diferenciar o sentido real do sentido convencional. 
 
A corrente elétrica por unidade de área transversal define o módulo do vetor densidade de 
corrente J: 
∮ 
Seja um segmento de condutor, L e área A. Supondo que existam ‘n’ partículas portadoras de 
carga por unidade de volume, e é a carga de cada partícula, logo: 
 
 
 
 
 
 
 
Um elétron percorrerá este segmento no intervalo de tempo: 
 ( ⁄ ) 
Onde é a velocidade de deriva. Da definição de corrente, obtém-se: 
 ( ⁄ ) 
Logo: 
 
Assim a corrente associada é: 
 
Da definição de densidade de corrente, onde obtém-se: 
 ⃗ ⃗ 
Lei de Ohm 
As Leis de Ohm, postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) em 
1827, determinam a resistência elétrica dos condutores. 
Dessa maneira, além de definir o conceito de resistência elétrica, com sua experiência, 
Georg Ohm demostrou que no condutor, a corrente elétrica é diretamente proporcional à 
diferença de potencial aplicada, postulando assim, a Primeira Lei de Ohm. 
Por conseguinte, suas experiências com diferentes comprimentos e espessuras de fios 
elétricos, foram cruciais para que postulasse a Segunda Lei de Ohm, na qual a resistência 
elétrica do condutor, dependendo da constituição do material, é proporcional ao seu 
comprimento e, ao mesmo tempo, inversamente proporcional a sua área de secção 
transversal. 
Resistência Elétrica 
A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a capacidade que um condutor 
tem de se opor à passagem de corrente elétrica. 
Em outras palavras, a função da resistência elétrica é de dificultar a passagem de corrente 
elétrica. Observe que a resistência de 1 Ω (ohm) equivale a 1V/A (Volts/Ampére). 
 
 
Resistores 
Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de transformar energia 
elétrica em energia térmica (calor), por meio do efeito joule. 
Dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares, são aqueles que obedecem a 
primeira lei de ohm (R=U/I), donde a intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente 
proporcional a sua diferença de potencial (ddp), chamada também de voltagem. Por outro 
lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei de ohm. 
 
Primeira Lei de Ohm 
A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante), mantido à 
temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de 
potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência elétrica é constante. 
É representada pela seguinte fórmula: 
 
 
 
 
Donde: 
R: resistência, medida em Ohm (Ω) 
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V) 
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A). 
Segunda Lei de Ohm 
A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente 
proporcional ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal 
e depende do material do qual é constituído, sendo representada pela seguinte fórmula: 
 
 
 
 
Por isso, quanto maior o comprimento e menor a área do fio, maior sua resistência, e quanto 
menor seu comprimento e maior sua área, menor a sua resistência. 
Onde: 
R: resistência (Ω) 
ρ: resistividade do condutor (depende do material e de sua temperatura, medida em Ω.m) 
L: comprimento (m) 
A: área de secção transversal (mm2). 
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO 
 No experimento foi utilizada uma placa de resistores de fio da AZEHEB, a qual 
permite a verificação da lei de Ohm com grande facilidade. A placa de resistores é 
composta por resistores de níquel-cromo com três diâmetros diferentes e um resistor 
de ferro. Os resistores são fixos em uma placa de madeira que permite efetuar as 
medidas de diferença de potencial, resistência elétrica e corrente em comprimentos 
de 20 cm a 100 cm. A placa é constituída por: 
 
 1 fio de níquel-cromo de 0,360 mm de diâmetro; 
 1 fio de níquel-cromo de 0,510 mm de diâmetro; 
 1 fio de níquel-cromo de 0,720 mm de diâmetro; 
 1 fio de ferro de 0,510 mm de diâmetro; 
 Bornes de ligação. 
 
Placa de resistores de fio AZEHEB. 
Nesta placa foram ligados multímetros, um em série para medir a corrente elétrica (i) e outro 
multímetro ligado em paralelo para medir a DDP, sendo ambos ligados a uma fonte. 
 
 
 
 
 
EXPOSIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS 
Fio de Níquel-Cromo Ø36mm 
 ⁄ (Ω) 
0.50 0,043 11,628 
1.50 0,130 11,538 
2.00 0,176 11,364 
2.50 0,218 11,468 
3.00 0,262 11,450 
3.50 0,307 11,401 
4.00 0,351 11,396 
4.50 0,394 11,471 
5.00 0,436 11,468 
 Média 11,459 
 
Assim podemos observar que o valor que se encontra em Splope, é igual a 11,4144 e a 
média encontrada da resistência é igual 11,459, é considerado um valor aproximado, e 
também podemos observar o comportamento do gráfico e percebemos que tem 
comportamento linear, logo respeita a lei de Ohm. 
 
Fio de Níquel-Cromo Ø51mm 
 ⁄ (Ω) 
0.50 0,080 6,250 
1.50 0,244 6,148 
2.00 0,326 6,135 
2.50 0,413 6,053 
3.00 0,496 6,048 
3.50 0,583 6,003 
4.00 0,667 5,997 
4.50 0,751 5,992 
5.00 0,861 5,807 
 Média 6,048 
 
Assim podemos observar que o valor que se encontra em Splope, é igual a 5,8243 e a 
média encontrada da resistência é igual 6,048, é considerado um valor aproximado, e também 
podemos observar o comportamento do gráfico e percebemos que tem comportamento 
linear, logo respeita a lei de Ohm. 
 
 
 
 
 
Fio de Ferro Ø51mm 
 ⁄ (Ω) 
0.50 0,143 3,497 
1.50 0,97 1,546 
2.00 1,648 1,214 
2.50 2,028 1,233 
3.00 2,342 1,281 
3.50 2,618 1,337 
4.00 2,902 1,378 
4.50 2,998 1,501 
5.00 3,269 1,530 
 Média 1,61 
 
Como podemos observar, gráfico 
não tem comportamento linear, logo não 
respeita a lei de Ohm. 
Fio de Níquel-Cromo Ø51 
 ⁄ (Ω) 
1.00 1,5 0,207 7,246 
0.80 1,5 0,278 5,396 
0.60 1,5 0,400 3,750 
0.40 1,5 0,623 2,408 
0.20 1,5 1,279 1,173 
 
Como podemos observar, o gráfico tem 
comportamento linear, sendo assim ele respeita a lei de Ohm. Podemos também observarque 
conforme vai aumentado o comprimento a resistência 
elétrica vai aumentando. 
Fio Níquel-Cromo 
Ø S ⁄ (Ω) 
0.360 1,5 0,130 11,538 
0.510 1,5 0,244 6,148 
0.720 1,5 0,420 3,571 
 
Nessa relação podemos ver que com a diminuição da área 
da seção consequentemente aumenta a resistência 
elétrica, ficando evidente que a área da seção e a 
resistência elétrica são inversamente proporcionais, pelo gráfico fica um pouco difícil de 
classificar se tem comportamento linear porque só temos três pontos. 
 
 
CONCLUSÃO 
Por conseguinte, podemos afirmar que os condutores que obedecem a lei de Ohm terão 
valores de resistência constantes para qualquer valor de voltagem aplicada. Já os condutores 
que não seguem a lei terão valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem. 
Verificou-se também que alguns materiais não seguem a Lei de Ohm, como é o caso do fio de 
ferro, que sua resistência depende da diferença de potencial e da corrente elétrica, temos 
também como exemplo o fio de níquel-cromo que é um condutor ôhmico. 
BIBLIOGRAFIA 
 https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/; 
 http://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm; 
 https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-
resistividade-e-leis-de-ohm.htm; 
 http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/segundalei
deohm.php.

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