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Comunicação nas empresas Aula 1 a 10

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Comunicação nas empresas:
Aula 6 – Leitura de textos
- vamos começar pelo contexto.
É ele que pode definir o sentido do discurso e, normalmente, orientar tanto a produção quanto a recepção.
Em determinadas circunstâncias, um texto menos complexo, e até aparentemente menos claro, pode funcionar melhor, ser mais adequado, do que outro mais completo que contenha muitas informações.
- Situações empresariais:
No ambiente empresarial, podemos afirmar que o texto escrito é mais utilizado do que a linguagem não verbal?  Não! 
 Estamos em contato, principalmente no dia a dia corporativo, com logotipos que são nada mais nada menos do que a identidade visual de uma empresa.
Os gêneros textuais 
- podem ser encarados como as diversas formas que um texto pode assumir para cumprir seus objetivos, ou seja, para informar, entreter, comover etc.  
- Sendo assim, podemos admitir que diferentes formas de textos fazem parte de nosso cotidiano, levando em conta que a comunicação atende a vários propósitos. 
- Os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento, em um determinado contexto.
O tipo de texto: 
- por sua vez, é limitado, pois se refere à estrutura composicional da língua. 
- De forma geral, temos cinco tipos textuais (narração, argumentação, exposição, descrição e injunção), que aprofundaremos ainda nesta aula.
- Não se esqueça de que um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual. Aliás, um único gênero pode conter mais de um tipo de texto.
 - Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
Aula 7: Estrutura e Estética da Redação Administrativa
Carta Comercial:
- Carta comercial é um documento de correspondência externa usado como meio de comunicação formal entre duas empresas ou uma empresa e uma pessoa (ou vice-versa), cujo conteúdo se relaciona a assuntos comerciais e/ou financeiros de interesse de uma ou ambas as partes envolvidas.
- A redação de uma carta comercial de boa qualidade leva em consideração dois aspectos essenciais: o que dizer e como dizer.
- A Carta comercial, ou empresarial, há séculos impulsiona negócios e direciona riquezas incalculáveis, além de permitir a comunicação diária entre empresários.
- É a mais importante das modalidades de correspondências empresariais, devendo acompanhar a constante modernização das empresas. 
- Uma carta comercial bem-feita pode ser o ponto de partida para a concretização de bons negócios; da mesma forma, uma carta mal redigida e “desastrada” pode levar a empresa a perder um bom cliente ou um parceiro comercial significativo.
você sabe qual é a diferença entre Aviso e Ofício?:
- Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. 
 - A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia e o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. 
- Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
- Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo. 
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
devem constar no cabeçalho ou no rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: 
• Nome do órgão ou setor;
• Endereço postal;
• Telefone e endereço de correio eletrônico.
Memorando:
- O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. 
- Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.
- Sua característica principal é a agilidade e simplicidade de procedimentos burocráticos.
Aula 8: O Processo de Comunicação nas Organizações
Pilares da estratégia empresarial:
- De acordo com o professor José Rodrigues de Farias Filho, há três pilares fundamentais para a efetivação da estratégia empresarial: “metas simples, consistentes e de longo alcance; entendimento profundo do ambiente competitivo e avaliação objetiva dos recursos”.
- Metas simples, consistentes e de longo alcance
Metas simples significam de fácil entendimento, capazes de convencer seus públicos de interesse na medida em que são facilmente incorporadas. 
Para tanto, cabe à comunicação o papel de traduzir e simplificar as metas da empresa para os seus públicos de relacionamento.
Entendimento profundo do ambiente competitivo
Este pilar também aponta para a forma de se comunicar da organização. Afinal, também se espera da comunicação uma capacidade de estudar e conhecer os ambientes organizacionais de competição. 
Esse conhecimento é adquirido por meio de pesquisas, mapeamentos (públicos, mercados e oportunidades) ou experimentações. 
Cabe à comunicação esta tarefa de monitorar o ambiente competitivo a fim de ajudar a empresa na tomada de decisões.
Avaliação objetiva dos recursos
O terceiro pilar também remete à importância da comunicação empresarial para o sucesso das estratégias de negócios. 
Afinal, se a empresa necessita medir rigorosamente sua performance no mercado e dispõe de inúmeros indicadores para isso, a comunicação também precisa comprovar o acerto de suas iniciativas.
Cultura de Comunicação nas empresas:
Dentro do conceito de cultura de comunicação, cabe à empresa não apenas fortalecer o seu departamento ou gerência de comunicação como também considerar em seus relacionamentos as influências que surgem de todos os lados, de todos os públicos de interesse. 
Mais do que a formalização de sua estrutura de comunicação, cabe reconhecer que a informação deve ser tratada como um bem estratégico da organização e, principalmente, que seus fluxos independem da vontade e dos encaminhamentos da direção da empresa.
O relacionamento empresarial
- Se o sucesso de uma estratégia de negócio depende de um bom processo de comunicação empresarial, e se este processo de comunicação é bem mais amplo que a estrutura organizacional (departamento, gerência, setor, assessoria etc.); entende-se que o mais nobre nesta relação é a percepção que o público de interesse tem sobre a empresa. 
- Isso quer dizer que o relacionamento é, na verdade, o grande objetivo e desafio de toda e qualquer iniciativa de comunicação empresarial.
Stakeholders 
significa “partes interessadas”. Trata-se de um termo usado em diversas áreas como gestão de projetos, administração e arquitetura de software.
Aula 9: Estratégias de Comunicação:
Estratégia:
- Antes de ser praticada pelas empresas, uma boa estratégia de comunicação necessita de planejamento. 
- Na teoria, trata-se de um roteiro básico a ser seguido de forma a construir a estratégia de comunicação da organização. 
- Tudo começa com a explanação e o conhecimento que você tem sobre a empresa. Esta apresentação deve incluir aspectos como marca, mercado ou negócios, histórico, força de trabalho, presença geográfica etc. A ideia é que o funcionário levante todas essas informações, para situar a empresa de forma clara e consistente.
- É importante entender que esse planejamento deve ressaltar a visão, a missão e os valores praticados por esta empresa. Não se trata de apenas copiar tais aspectos, mas principalmente garantir que o restante dessa idealização tenha coerência com a promessa que é feita nessas descrições.
Planejamento:
- Um planejamento é um sistema feito antes da realização de uma ação, em que você, terá como objetivo conduzir e organizar um projeto. 
- Ele permite que a organização consiga e aplique os recursos necessários para atingir seus objetivos, de acordo com os métodos escolhidos e ainda permite tomar medidas necessárias para corrigir eventuais erros.
- Os primeiros passos envolvem a seleção dos objetivos para a organização e depois o estabelecimento dos programas para se ter sucesso na tarefa.
O quefazer? Que caminhos percorrer? 
As respostas a essas perguntas envolvem a seleção das ferramentas de comunicação que dão conta dos objetivos propostos, das metas fixadas, da definição dos públicos-alvo, do posicionamento pretendido, do mercado de atuação e do momento da empresa/produto. 
É importante frisar que para cada ferramenta deve ser estabelecido, em relação ao todo, um objetivo específico, seu público-alvo, orçamento e metas de intenção.
A função da estratégia, deste modo, é orientar  a comunicação e o caminho a ser seguido.
Estratégias comunicativas:
Basicamente, 90% das ações de comunicação usam os tipos de estratégias descritas a seguir, para atingir, por exemplo, o seu público-alvo:
Estratégia de pressão (push) 
Trabalhar em estratégias de pressão (push) significa que nossos esforços estarão direcionados e comunicados aos nossos canais de distribuição (revendedores, distribuidores etc.) para que eles se interessem em trabalhar com nossos produtos e serviços de forma eficiente e, assim, oferecê-los aos nossos consumidores.
Estratégia de atração (pull) 
As estratégias de atração (pull) são ações destinadas e orientadas aos consumidores como forma de fazê-los se interessar pelo produto ou serviço e assim gerar demanda aos canais de distribuição (revendedores, distribuidores etc.).
Estratégia de informação
Essa estratégia caracteriza-se pela prioridade que dá às informações de um produto ou empresa. 
É utilizada, geralmente, no lançamento de um produto novo ou inédito, na explicação de novos benefícios ou serviços ou na abertura de novas empresas. 
Pode-se utilizá-la também quando um produto for reformulado ou quando sofrer uma alteração em sua embalagem.
Normalmente, visa construir conhecimento e compreensão de atributos ou apresentar fatos ainda não percebidos pelo público-alvo. 
É importante frisar que essa estratégia deve informar algo (o que é o produto, suas vantagens e benefícios, o serviço, o que a empresa faz).
Estratégia de testemunho (ou testemunhal)
Essa estratégia é bastante aplicada para construir credibilidade à imagem e à proposta. 
O uso de celebridades pode trazer um bom retorno à campanha, entretanto, pode-se fazer uso também do testemunho do consumidor anônimo, com depoimentos sobre aquilo que se pretende realçar. 
Nesses casos, é muito comum utilizar demonstrações ou testes comprovando o fato proposto.
Estratégia comparativa (ou comparação)
Como o próprio nome diz, compara os atributos de um produto, serviço ou empresa com os do seu concorrente. 
É importante lembrar que a estratégia de comparação não ataca o concorrente,
apenas faz comparações.
Estratégia de humor
Embora seja “a cara” do brasileiro e de sua comunicação, de um jeito ou de outro, deve ser utilizada com muito cuidado, pois depende muito do público-alvo a ser atingido, dos problemas a serem resolvidos na mensagem e do tipo de humor a ser trabalhado.
Estratégia ofensiva (ou de combate)
Caracteriza-se pela ousadia. Compreende o ataque ao concorrente, tentando atingir sua vulnerabilidade. 
Pode romper a ação da concorrência, mostrando o lado frágil do concorrente. 
Para utilizá-la, é preciso conhecer muito bem o mercado e o concorrente e/ou o produto que será alvo do ataque, suas fraquezas e suas potencialidades. 
Com base nesse conhecimento, a estratégia ofensiva oferece ao consumidor o que esse concorrente não está em condições de realizar ou não quer apresentar.
Ela é, normalmente, utilizada para ganhar participação de mercado de um concorrente maior.
Estratégia defensiva (ou de defesa)
Embora possua este nome, sua tradução literal lhe empurrará para erro de função. 
Uma estratégia defensiva busca, na verdade, se antecipar e prevenir ataques a partir do reforço das potencialidades e diferenciações competitivas de uma marca, empresa, produto ou serviço. 
É normalmente utilizada pelos líderes de mercado, com grande posição competitiva. É a forma de repelir de forma antecipada um ataque através do aproveitamento das forças empresariais.
Estratégia indiferenciada
Essa estratégia não prioriza as vendas, mas a imagem da marca, sendo recomendada para fixar marcas de empresas ou linhas de produto quando os mercados, ou mesmo os produtos, não apresentam tanta (ou qualquer) percepção de diferenciação ou mesmo não possuem (ou não percebem) diferentes segmentos de mercado.
Estratégia de posicionamento / reposicionamento
Procura destacar um lugar para o produto ou empresa na mente do consumidor.
Ao trabalhar essa estratégia, deve-se ter em mente que as pessoas não compram produtos, mas a solução para algum problema que tem. 
Seguindo este raciocínio, a marca deve ser associada a uma palavra ou expressão na mente do consumidor relacionada à solução que ele oferece. 
Quando você consegue associar isso à marca de seu produto, dificilmente um concorrente poderá utilizá-la. 
Ao lado, por exemplo, vemos uma marca que conseguiu se vincular com sucesso à ideia das “1001 utilidades”, não é mesmo?  
Tática: colocando a estratégica em prática
Já estudamos os vários tipos de estratégias, certo? Então, para finalizar nossa aula, chegou o momento de entender como as colocamos em prática.
Vimos que as estratégias pertencem ao campo das ideias, certo? 
As táticas, então, pertencem ao campo das ações. Já que elas serão as responsáveis por colocar as estratégias em prática, representando a forma como a estratégia será aplicada.
Aula 10: Plano Básico de Comunicação
Mas qual é o valor do Plano de Marketing nesse processo?
O plano de marketing analisará mais especificamente os aspectos das variáveis externas à empresa, realizará o diagnóstico e poderá prever possíveis cenários (como resultado dessa análise), além de estudos sobre as condições que a empresa precisa ter para melhorar o seu desempenho, influenciando assim todas as suas áreas e abordando mais detalhadamente questões sobre o produto a que se refere, incluindo sua parte financeira sobre faturamento e resultados, no planejamento de comunicação todo esse estudo já existe.
E é com base nele e a partir dele que será elaborada a estratégia de comunicação que estudamos na aula passada.
Características de um bom planejamento
O planejamento é um sistema de trabalho que trata da previsibilidade e está sujeito às variáveis incontroláveis externas, devendo, portanto, estar preparado para admitir correções ao curso de sua aplicação, dando continuidade ao planejado anteriormente. 
Para ter sucesso ele deve reunir as seguintes características:
• Manter o equilíbrio entre o proposto e a realidade de mercado;
• Servir como padrão de referência para as ações propostas;
• Possuir a flexibilidade necessária para se adaptar às possíveis mudanças de mercado;
• Manter a consistência das ações e a sua continuidade;
• Ser um instrumento de trabalho do dia a dia dos executivos.
Análise do Problema
Como vimos, nossos objetivos e metas gerais partirão do Plano de Marketing, certo?
Por isso, precisamos, em primeiro lugar, analisar o problema a ser resolvido.
Isso significa procurar entender qual o problema em questão, quais as suas dimensões, qual a sua contextualização e seus impactos para o nosso negócio. 
A partir disso, precisamos buscar compreender quais tipos de ameaças e oportunidades se constroem ou se apresentam no mercado. 
Construída essa etapa, e sempre baseados nos objetivos do plano de marketing, precisamos agora descobrir o que é para ser feito a partir deste problema.
Tarefas da comunicação:
•Envolver-se e responsabilizar-se por gerar conhecimento e conscientização;
• Construir percepção e lembrança;
• Alterar hábitos e atitudes;
• Buscar a mudança de comportamentos de mercado ou o reforço de decisões e atitudes;
• Desenvolver comportamento lúdico ou emocional;
• Gerar simpatia e boa vontade às ações pretendidas e/ou à imagem proposta a fim de construir preferência e motivar a ação.
Público-alvo
Para que essa comunicação possa se materializar, precisamos saber com quem vamos falar, não é mesmo?
Afinal,se não sei com quem vou falar, como saberei de que forma, onde, quando e como vou falar?
Além disso, se não souber quem é meu destinatário, não saberei encaixá-lo frente aos meus objetivos de marketing e de comunicação e, portanto, não saberei, sequer, o que falar. 
Uma tentativa de aumento de vendas, por exemplo, pode ter diferentes estratégias e ações, dependendo do público que se pretende atingir, concorda?
Determinando o caminho e o que precisa ser dito
Neste ponto do plano, além de determinar o “caminho” que será percorrido para se atingir o target, também é preciso determinar e expressar o que precisa ser dito.
Escolher o conteúdo que deve ser apresentado e passado ao target e a cada segmento de público é essencial.
Não pense que montar uma estratégia é pensar em uma grande “sacada”, em uma ideia genial para fazer o objetivo acontecer. 
Acho que a esta altura do campeonato você já sabe que não é assim que as coisas funcionam. Planejamento é o lema, lembra-se?
A Influência das Redes Sociais
A primeira delas diz respeito à mudança na posição do público. 
De simples espectador ou consumidor, na maioria das vezes passivo, ele passa agora a coautor da comunicação e muitas vezes o principal agente dela. 
Fritz Henderson, presidente da General Motors, disse, certa vez, que as redes sociais democratizaram o boca a boca fazendo-o chegar a milhões. 
Isso significa dizer que hoje nosso público é interconectado, possui razoável acesso à informação e tecnologia e que, por isso, tudo é rapidamente checado e avalizado por meio de suas redes de relacionamento. 
Inverdades, deslizes e ruídos sustentam-se por muito pouco tempo e são disseminados na “velocidade da luz” a públicos numerosos, causando estragos gigantes à imagem e ao negócio de empresas que não atentarem à nova dinâmica propiciada por estes canais e não estiverem preparadas a se comunicar à altura e ao jeito deste “novo” público.
A hora de fazer as contas
Pensar orçamento é pensar a disponibilidade e alocação de recursos financeiros para o plano e sua consequente distribuição ao longo deste. 
É óbvio que os recursos disponíveis serão sempre proporcionais ao produto/empresa, mercado e objetivos a serem alcançados. Simples de explicar, difícil de fazer.
Chegamos enfim à variável capaz de mexer em tudo o que se pensou até agora. Chegou a hora de fazer as contas.
Afinal, ao chegar aqui, tudo que se pensou anteriormente precisa estar coerente e alinhado ao orçamento proposto.
Caso contrário, precisaremos rever todo o “quebra-cabeças” de comunicação imaginado com vistas a adequá-lo às possibilidades e realidades financeiras.
Os recursos:
Determinar o volume de recursos a ser empregado é talvez a parte mais difícil do plano.
Difícil em função de se projetar a eficiência para o dinheiro investido e difícil muitas vezes em obter medidas de retorno do investimento (para agregar valor ao seu produto).
A Comunicação, portanto, deve sempre ser pensada sob o foco e o prisma de investimento e isto significa que ela deve, obrigatoriamente, dar retorno. 
Tenha sempre em mente: 
“Tudo aquilo que não agrega, custa”.
Os modelos de construção de orçamentos
O método sobre faturamento, por exemplo, funciona baseado no estabelecimento de percentuais a serem alocados para a comunicação a partir das vendas de um determinado produto, unidade de negócio ou empresa.
Já o método de participação funciona baseado em um modelo de análise global do mercado, a partir da mensuração da participação que se detém em um mercado.
Pode-se ainda projetar o aumento ou a diminuição dos valores alocados a partir das projeções pretendidas pelo plano de marketing. 
Ou seja, se pretende-se aumentar a participação de mercado, entende-se que o mesmo precisa estar projetado para a comunicação.
Outro método baseado em mercado que considera diretamente os valores da concorrência. 
Ou seja, sugere-se os valores a serem investidos a partir dos investimentos realizados pelos concorrentes diretos.
Por último, temos um método cada vez mais comum, que é o modelo que se baseia em resultados. Ou seja, têm seus orçamentos definidos a partir dos objetivos a serem alcançados. 
Isso significa que todo o plano será analisado e considerado tarefa a tarefa, objetivo a objetivo e avaliado quanto aos resultados propostos por estas ações. 
É um modelo que busca eficiência e controle de investimentos.
Combinação Fatal
Apesar de tantas opções de planejamento para a construção de orçamento, ainda tem muita empresa, principalmente micro, pequena e média, que, em verdade, não tem nenhum planejamento orçamentário. 
Simplesmente movem-se por necessidades, sem qualquer previsão e põem a “mão no bolso” a cada vez que precisam desenvolver ações de comunicação, deslocando recursos “sabe Deus de que departamento ou função”. 
Exatamente por não possuírem nenhum estudo ou previsão, tendem a achar tudo excessivamente caro. 
A consequência disso são esforços minimizados e a despotencialização de ferramentas possíveis ou utilizadas, subempregado a comunicação. 
O que é uma combinação fatal, concorda?
Controle e Avaliação
O controle e a avaliação configuram a última parte do plano.
O controle consiste em estimar um determinado resultado, montar um sistema de medição do assunto em pauta e, por comparação, avaliar se o que realmente aconteceu atingiu as previsões ou não. 
Nesse processo está a necessidade de quantificação, sem a qual não se terá noção do sucesso ou do fracasso alcançado.
O momento em que deve ser feita a avaliação depende do interesse em monitorar o andamento do projeto com maior ou menor grau de detalhamento.

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