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�PAGE \* MERGEFORMAT�12� universidade DO ESTADO DO AMAZONAS (uea) escola superior de tecnologia (est) COORDENAÇÃO DE engenharia civil Nome da DUPLA TITULO DO RELATÓRIO Trabalho apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Civil, da Universidade do Estado do Amazonas, como requisito parcial para obtenção da nota na disciplina Materiais de Construção Civil 1 sob a orientação da profa. Dra. Valdete Santos de Araújo Manaus-Am 2014 RESUMO Este trabalho teve como tema o estudo comparativo de viabilidade econômica entre a execução de alvenaria de vedação com blocos cerâmicos, blocos de concreto e blocos de gesso. Em tempos de ajustamento à economia globalizada e à concorrência de mercado, em que as margens vão diminuindo à proporção inversa da competitividade empresarial, existe a necessidade de se verificar os impactos, inclusive o econômico, da substituição dessas tecnologias. Visando a solução dessas questões, compararam-se custos e produtividade de cada modalidade de alvenaria, fundamentadas principalmente em informações disponibilizadas pela PINI, em suas publicações “TCPO 13” e “Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução.”. Deste modo, ao final do estudo, observou-se uma viabilidade maior para a alvenaria de vedação de blocos de concreto com uma relação custo x benefício melhor que as outras modalidades estudadas no presente trabalho. Palavras-Chaves: Viabilidade, Alvenaria, Vedação, Custo, Produtividade. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1.1 - Dimensões dos componentes dos Blocos........................................................ ..........17 Figura 2.1 – Taipa de Pilão..........................................................................................................23 Figura 2.2 – Pau a Pique..............................................................................................................23 Figura 2.3 – Trabalhadores “barreirando” as paredes.................................................................24 Figura 2.4 – Alvenaria de Pedras.................................................................................................24 Figura 2.5 – Esquema parede mista de Cantaria e Alvenaria......................................................25 Figura 2.6 – Parede de tijolos de barro........................................................................................25 Figura 2.7 – Produção de Adobe.................................................................................................26 Figura 2.8 – Bloco cerâmico........................................................................................................28 Figura 2.9 – Alvenaria de Vedação de Blocos Cerâmicos...........................................................29 Figura 2.10 – Bloco Solo-Cimento...............................................................................................29 Figura 2.11 – Alvenaria Solo-Cimento........................................................................................30 Figura 2.12 – Bloco de concreto..................................................................................................30 Figura 2.13 – Alvenaria de blocos de concreto...........................................................................31 Figura 2.14 – Bloco de Gesso.....................................................................................................31 Figura 2.15 – Alvenaria de Bloco de Gesso.................................................................................32 LISTA DE TABELAS Tabela 1.1: Consumo de Materiais na Alvenaria de Blocos de Vedação................ 18 Tabela 1.2: Produtividade na Alvenaria de Blocos de Vedação..............................20 Tabela 4.1: Preços de Insumo Sinapi e Seinfra........................................................39 Tabela 4.2: Preço Médio Utilizado no Estudo..........................................................40 Tabela 4.3: Composição de Custo Unitário para Argamassa....................................40 Tabela 4.4: Composição para Alvenaria de Blocos Cerâmicos.................................41 Tabela 4.5: Composição para Alvenaria de Blocos de Concreto..... .........................42 Tabela 4.6: Composição para Alvenaria de Blocos de Gesso...................................43 LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas BDI – Bonificações e Despesas Indiretas CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IVV – Índice de Velocidade de Vendas LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias NBR – Norma Brasileira PAC – Programa de Aceleração do Crescimento PIB – Produto Interno Bruto PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida SICAM – Sistema de Custos de Obras e Serviços do Estado do Amazonas SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil TCPO – Tabela de Composições de Preço para Orçamentos SUMÁRIO 101. INTRODUÇÃO � 111.1 OBJETIVOS � 111.1.1 Objetivo Geral � 111.1.2 Objetivos Específicos � 111.2 JUSTIFICATIVA � 121.3 MATERIAIS E MÉTODOS � 121.3.1 Materais � 121.3.2 Método ou procedimento � 142. ALVENARIA DE VEDAÇÃO � 142.1 CONCEITOS PRELIMINARES � 142.1.1 Alvenarias: O que são? � 142.1.2 Definição de alvenaria � 163. RESULTADOS OU DISCUSSÃO DOS RESULTADOS � 163.1 RESULTADOS � 174. CONCLUSÃO � 174.1 CONCLUSÃO � 18REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � � NTRODUÇÃO Segundo projeção feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), o setor da construção civil no Amazonas deve crescer apenas 2,5% este ano, ao contrário da expansão aguardada pelo setor de até 10% ao ano, em função do grande número de imóveis “estocados” na capital amazonense. Em sentido inverso, o mercado imobiliário no Amazonas registrou o melhor Índice de Velocidade de Vendas (IVV) no último trimestre do ano, período em que 40,6% das 3.505 unidades ofertadas foram vendidas, o que representou uma evolução de 3,72% frente ao trimestre anterior e de 8,53% em comparação com igual intervalo do ano passado. Tal crescimento no mercado da construção civil levou os consumidores a ficarem cada vez mais exigentes e a empresa construtora que pretende manter-se no mercado, precisa produzir pelo menor custo, mantendo a qualidade do produto. Embora muitas vezes a escolha dos sistemas de um edifício seja influenciada por imposições arquitetônicas, por rotinas construtivas ou ainda pela infraestrutura da região, cabe ao engenheiro buscar, dentro das condições impostas, a alternativa construtiva que garanta maior economia. O conhecimento das características tecnológicas, incluindo o desempenho de um produto empregado, é de fundamental importância para quem o emprega, para que seja possível utilizá-lo do melhor modo. A racionalização das vedações verticais pode ser um item importante nesse contesto, pois interfere no custo global da obra, já que possui interfaces com vários subsistemas. Apesar da vedação vertical executada em alvenaria, representar um pequeno percentual do custo do edifício, mudanças nesse sistema podem agilizar a produtividade, reduzir espessuras, diminuir cargas e contribuir em outros subsistemas ligados a ela, como exemplo, as estruturas e fundações. Esse trabalho estudará a viabilidade, levando em consideração produtividade e custo do m², de três sistemas empregados na execução de alvenarias de vedação: vedação com blocos de gesso, blocos de concreto e os usuais blocos cerâmicos. OBJETIVOS Objetivo Geral Este trabalho foi realizado tendo como objetivo fazer uma análise econômica comparativa entre utilização da alvenaria de vedação em blocos cerâmicos, a utilização da alvenaria de vedação em blocos de gesso e a utilização da alvenaria devedação em blocos de concreto. Objetivos Específicos Comparar os custos unitários da execução de cada modalidade de alvenaria; Comparar a produtividade da execução de cada modalidade de alvenaria; Estudar a viabilidade econômica das três modalidades de alvenaria de vedação e encontrar a mais viável; Este trabalho irá abordar especificamente a alvenaria de vedação, que constitui o mais comum dos métodos de alvenaria executados no mercado da construção civil amazonense, tomando como base, por serem base para orçamentos principalmente em obras públicas de grande relevância, as informações disponibilizadas por órgãos públicos ao público interessado. MATERIAIS E MÉTODOS Materais Método ou procedimento Quanto ao consumo de materiais e a produtividade da mão de obra utilizada na confecção dos elementos em questão serão utilizados os dados encontrados na TCPO 13 – PINI abaixo citados. As faixas de valores de consumos de materiais, mostradas a seguir, foram feitas com as seguintes considerações: Separam-se os três tipos de alvenaria; Indicam-se os valores de consumo de componentes de alvenaria e de argamassa de assentamento; Cada faixa vem associada aos fatores que levam a uma expectativa maior ou menor quanto ao valor do indicador de perdas, isto é, uma proximidade maior do extremo direito ou esquerdo, respectivamente, da faixa; Em termos do consumo de componentes de alvenaria, a figura a seguir ilustra a consideração que foi feita na geração da expressão constante das faixas (o consumo depende das dimensões dos componentes e das perdas esperadas). Figura 1.1 - Dimensões dos componentes dos Blocos FONTE: TCPO 13. ALVENARIA DE VEDAÇÃO CONCEITOS PRELIMINARES Alvenarias: O que são? “arte ou ofício de pedreiro ou alvanel”, ou “tipo de construção constituída de pedras naturais, irregulares, justapostas e superpostas”. Modernamente: sistema construtivo formado de um conjunto coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras. Pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...). Definição de alvenaria Alvenarias são elementos da construção civil, resultantes da união de blocos sólidos, justapostos, unidos com argamassa ou não, destinados a suportar, principalmente, esforços de compressão. Os blocos sólidos e resistentes que constituem as alvenarias podem ser simples blocos de pedra, obtidas pela extração de pedreiras graníticas ou outros tipo de rocha, como também podem ser fabricados especialmente para esse fim, como blocos cerâmicos, de gesso ou mesmo de vidro. As alvenarias podem ter simplesmente função de divisória e de delimitação, sendo chamadas de alvenaria de vedação ou de divisão, bem como ter função de estrutura, suportando carga de lajes, coberturas, caixas d’água, etc., sendo chamada, então, de alvenaria estrutural. Existem vários tipos e métodos construtivos envolvendo alvenaria, os mais conhecidos são: Alvenaria de Vedação; Alvenaria Solo-Cimento; Alvenaria Estrutural (Armada, Parcialmente Armada e Não Armada). RESULTADOS E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS RESULTADOS A seguir são apresentadas as tabelas dos preços de insumos e mão de obra, utilizadas para a confecção das Composições de Custo Unitário da execução das alvenarias em estudo: Tabela 4.1: Preços de Insumo SINAPI e SEINFRA-AM. FONTE: AUTOR. CONCLUSÃO CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos nas planilhas acima, temos como a modalidade de alvenaria de vedação mais viável economicamente a alvenaria de vedação de blocos de concreto, se mostrando em média 10% mais acessível financeiramente que a alvenaria de vedação de blocos cerâmicos e 25% mais barata que a alvenaria de vedação de blocos de gesso. Um dos motivos mais visíveis para essa diferença que podemos verificar com esse estudo se dá, quando comparada à alvenaria de vedação de blocos cerâmicos, pela utilização 120% menor de argamassa de assentamento requerendo também um tempo de execução 40% menor, pois o bloco cerâmico possui uma superfície mais irregular, compensando o custo dos blocos que, com base nos preços obtidos, são quase 300% do custo dos blocos cerâmicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR: 13281 - Argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos. 2001. CBIC. Construção Civil: Desempenho e Perspectivas. 2011. CBIC & FGV Projetos. A produtividade da Construção Civil Brasileira. 2013. IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.. Parede de vedação em blocos cerâmicos. São Paulo: IPT, 1998. TCPO, Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos. - 1 3. Ed. - São Paulo: Pini, 2008. THOMAZ, Ercio. Código de Práticas No.1: Alvenaria de Vedação em Blocos Cerâmicos. – IPT, 2009. TISAKA, Maçahiko. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. – São Paulo, Editora PINI, 2006. APÊNDICE A – FOTOS DA UNIVERSIDADE PREÇOS SEINFRA CÓD INSUMOS UNIDADE PREÇO 10230 CIMENTO PORTLAND COMUM KG R$ 0.68 10107 AREIA MÉDIA M3 R$ 44.00 17583 BLOCO DE GESSO 10 X 50 X 50 CM und R$ 8.71 11198 BLOCO DE CONCRETO (ALVENARIA DE VEDACAO), DE 9 X 19 X 39 CM und R$ 1.25 11235 BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO 8 FUROS - 9 X 19 X 19 CM und R$ 0.53 10306 GESSO KG R$ 0.61 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE PREÇO 20073 SERVENTE H R$ 3.55 20065 PEDREIRO H R$ 4.80 SINAPI CÓD INSUMOS UNIDADE PREÇO 1379 CIMENTO PORTLAND COMUM KG R$ 0.70 370 AREIA MÉDIA M3 R$ 45.00 -- -- und -- 650 BLOCO DE CONCRETO (ALVENARIA DE VEDACAO), DE 9 X 19 X 39 CM und R$ 1.75 7271 BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO 8 FUROS - 9 X 19 X 19 CM und R$ 0.53 3315 GESSO KG R$ 0.51 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE PREÇO 6111 SERVENTE H R$ 6.58 4750 PEDREIRO H R$ 8.90 TABELA CÓD INSUMOS UNIDADE PREÇO INS1 CIMENTO PORTLAND COMUM KG R$ 0.69 INS2 AREIA MÉDIA M3 R$ 44.50 INS3 BLOCO DE GESSO 10X50X50cm und R$ 8.71 INS4 BLOCO DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO 10X20X40cm und R$ 1.50 INS5 BLOCO CERÂMICO PARA VEDAÇÃO 10X20X20cm und R$ 0.53 INS6 GESSO KG R$ 0.56 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE PREÇO MO1 SERVENTE H R$ 5.06 MO2 PEDREIRO H R$ 6.85 CPUS SERV 1 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:3, PREPARO MANUAL CÓD INSUMOS UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL INS1 CIMENTO PORTLAND COMUM KG 486 R$ 0.69 R$ 335.34 INS2 AREIA MÉDIA M3 1.22 R$ 44.50 R$ 54.29 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL MO1 SERVENTE H 10 R$ 5.07 R$ 50.70 TOTAL R$ 440.33 SERV2 ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS CÓD INSUMOS UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL SERV1 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:3 M3 0.0135 R$ 440.33 R$ 5.94 INS4 BLOCO CERÂMICO PARA VEDAÇÃO 9X19X19cm UN 27.5 R$ 0.53 R$ 14.58 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL MO1 SERVENTE H 1.135 R$ 5.07 R$ 5.75 MO2 PEDREIRO H 1 R$ 6.85 R$ 6.85 TOTAL R$ 33.12 SERV3 ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO CÓD INSUMOS UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL SERV1 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:3 M3 0.00614 R$ 440.33 R$ 2.70 INS3 BLOCO DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO 9X19X39cm UN 12.9 R$ 1.50 R$ 19.35 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL MO1 SERVENTE H 0.66 R$ 5.07 R$ 3.35 MO2 PEDREIRO H 0.66 R$ 6.85 R$ 4.52 TOTAL R$ 29.92 SERV4 ALVENARIA DE BLOCOS DE GESSO CÓD INSUMOS UNIDADE CONSUMO PREÇOUNITÁRIO TOTAL INS2 BLOCO DE GESSO 10X50X50cm UN 4 R$ 8.71 R$ 34.84 INS5 GESSO KG 1 R$ 0.56 R$ 0.56 CÓD MÃO DE OBRA UNIDADE CONSUMO PREÇO UNITÁRIO TOTAL MO1 SERVENTE H 0.43 R$ 5.07 R$ 2.18 MO2 PEDREIRO H 0.71 R$ 6.85 R$ 4.86 TOTAL R$ 42.44 Plan3
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