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SEMINÁRIO PATOLOGIA - exercício físico

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Exercício físico, processo inflamatório e adaptação: uma visão geral
Alice de Oliveira
Anna Letícia Hornburg
Camila Rode
Natalia Galvan
Rafael luiz Werner
Thainara araújo
Introdução
Inflamação: evento que ocorre para promover o reparo e remodelamento tecidual após o trauma.
 O exercício físico induz a inflamação.
 Uma única sessão de exercício físico irá apresentar uma leucocitose transitória, em decorrência da neutrofilia, monocitose e linfocitose SUPRESSÃO PARCIAL
 A inflamação é considerada um processo altamente benéfico quando relacionada ao treinamento físico regular e sistematizado.
DA IMUNIDADE
Sobrecarga e Adaptação
Nada mais é que o principio básico do exercício físico, no qual gera estímulos que aumentam o desempenho físico.
Sobrecargas Progressivas de esforço;
Frequência do exercício;
Danos temporários;
Microtraumas Temporários;
Microtraumas e Resposta Inflamatória
Mecanismo no qual pode ser dividido em três fases, fase degenerativa, regenerativa e remodelamento tecidual.
Liberação de substancias químicas e leucócitos, com a função de fagocitar substancias indesejadas.
Aparecimento dos Monócitos ocorre mais tarde, com papel fundamental no processo de reparação tecidual.
Liberação de citocinas, no qual atuam no recrutamento de fibroblastos que secretam colágeno.
Linfócitos também participam no processo de regeneração tecidual pós exercício.
Resposta de Fase Aguda
 A resposta local do processo inflamatório normalmente é acompanhada por uma resposta sistêmica, a resposta de fase aguda.
 Pra que serve a resposta de fase aguda?
 Ajudar a homeostasia para o reparo tissular.
 Uma das respostas mais importantes da fase aguda, envolve o aumento na síntese hepática, e consequentemente, um aumento na corrente sanguínea, das chamadas PROTEÍNAS DE FASE AGUDA.
Controle da Resposta Inflamatória
CITOCINAS
Atividade pró-inflamatória, anti-inflamatória ou moduladora da inflamação.
Responsáveis pela comunicação entre células e órgãos e sistema.
Os microtraumas induzidos no tecido muscular, pelo exercício físico, conseguem sinalizar através da ação das citocinas, outros tecidos como cérebro, fígado, rins, endotélio, células imunes e sistema endócrino, em especial, o eixo hipotálamo-hipófise- adrenal e hipotálamo- hipófise-gônadas, para promover a ação integrada necessária para o reparo destas microlesões.
MICROLESÕES
Citocinas pró-inflamatórias
Interleucina-1b e o Fator de Necrose Tumoral- a (“Citocinas alarmes”)
Possuem a função de favorecer uma maior migração dos monócitos e neutrófilos para o local da inflamação
Figado sintese de proteínas de fase aguda
Essas citocinas sinalizam aumento na produção de interlucina-6 (citocina antiinflamatória)
Citocinas anti-inflamatórias
Interleucina-6
Atividade reguladora do processo inflamatório no exercicío físico 
Produzida no tecido muscular estriado esquelético, pelos leucócitos e células endoteliais
Ações anti-inflamatórias incluindo inibição e secreção de citocinas
Interleucina-1ra e Interleucina -10tem como uma das funções especificas o bloqueio na apresentação de antigenos pelos macrófagos
Sintese hepática das proteínas de fase aguda
A IL-6 ativa a glicogenólise hepática e a lipólise no tecido adíposo
Regula também a a migração de células satélite a fim de promover hipertrofia do tecido musuclar
Resposta Inflamatória pela IL-6 juntamente com IL-5, IL-10, IL-13 e IL-1ra.
Glicocorticóides: cortisol e costicosterona
 Função anti-inflamatória
 Supressão da produção de mediadores pró-inflamatórios
 Supressão da ativação leucocitária (linfócitos T)
 Induzem proteólise muscular
 Cortisol:
Controla a migração dos leucócitos pro tecido lesado
Capacidade de inibir as enzimas proteolíticas
Diminui a permeabilidade dos capilares
Marcadores do processo inflamatório 
após protocolos de exercícios agudos
 Respostas dependem de: intensidade, volume, frequência, momento da coleta, etc.
 O exercício físico agudo está relacionado com:
 Leucocitose transitória (neutrofilia, monocitose e linfocitose)
 Supressão parcial da imunidade celular (linfócitos T e NK)
 Aumento de CK, PCR e moléculas de adesão celular na secreção de cortisol
 Aumento na expressão gênica muscular
 Aumento na concentração de citocinas pró e anti-inflamatórias 
Overtraining (OT)
 Os efeitos benéficos dependem da qualidade e quantidade de estímulos -> tempo de descanso
 Overtraining: processo contínuo de treinamento intensificado sem a recuperação adequada
 Pode induzir alteração no padrão de ativação e regulação do processo inflamatório
 Pode culminar em dois estados:
FOR (overeaching de curta duração) – queda rápida da performance seguida por uma eventual melhora (supercompensação)
NFOR (overeaching extremo) – queda na performance com recuperação mais prolongada. Pode levar à síndrome overtraining (OTS).
Overtraining
“Prolongada Má Adaptação” não só do atleta como de mecanismos reguladores biológicos, neuroquímicos e hormonais.
Bioquímico: CPK, Uréia, Creatinina, Proteína C reativa, TGO, TGP, Glicose, Ferrina, Sódio, Potássio, Magnésio.
Hormônios: ACTH, Prolactina, GH, Cortisol, Testosterona, IGF-1
Considerações finais
 Através dos estudos, sugeriu-se o monitoramento de atletas em períodos de treinamento/competição, na qual estão sujeitos às cargas do treino e sua adaptabilidade com o tipo de exercício imposto.
 Com base nos dados, a ação pró e anti-inflamatória tiveram maior sucesso adaptativo em tecido muscular estriado esquelético (todos os músculos do sistema locomotor; Voluntário), tanto na forma aguda quanto na forma crônica.
 Ainda fazem-se necessários marcadores mais sensíveis em indicar os estados FOR e NFOR para o treinamento, uma vez que o cross-talk (diferença) entre tecidos inflamados parece determinar o padrão de resposta e adaptação.
Referências Bibliográficas
LAZARIM; MACEDO. ANALISE PROTEOMICA DE SORO DE RATOS EM DIFERENTES SITUAÇÕES DE EXERCICIO E UMA EXPERIENCIA DE PESQUISA EM ENSINO. 2009. Disponível em: <http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_84328d4c940670f75d9ad37d211b21a4/Description>. Acesso em: 23 de maio. 2017.
SILVA; MACEDO. Exercício físico, processo inflamatório e adaptação: uma visão geral. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, [s.l.], v. 13, n. 4, p.320-328, 4 ago. 2011. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v13n4/12.pdf>. Acesso em: 9de maio. 2017.
HIRAO, Leonardo Kenji. Overtraining. 2012. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/MarianaLeopoldo/overtraining-15337810>. Acesso em: 28 maio 2017.
FIM!
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