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DIREITO EMPRESARIAL I - 1º BIMESTRE

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A empresa é um ente que desenvolve atividade econômica, organizada para produção ou circulação de bem ou serviço.
Atividade econômica: lucro
organizada: reúne os 4 fatores de produção (capital, mão de obra, matéria prima, know how). mão de obra contratada/ colaboradores em geral, terceirizados, parceiros, CLT...
EXCEÇÃO - não necessita de mão de obra contratada o microempreendedor individual (Lei 123)
:: KNOW HOW - saber fazer, ao comprar uma franquia, compra-se o know how.
produção: produz bens ou serviços - por exemplo, TAL produtora de carros/ banco Itau prestadora de serviço bancário.
circulação: quando somente faz a transação de bens e serviços - por exemplo, lojas em geral/ CVC terceiriza serviços de viagens e hospedagens.
Para ser empresário é necessário que se desenvolva a empresa (reúna conceitos de empresa); já o empresário regular deve reunir as necessidades de registro na junta comercial responsável.
Reg. 737/50 - TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO - rol de atividades consideradas comerciais.
Em 1916, criou-se o primeiro Código Civil, mas só no de 2002 houve a chamada unificação parcial e formal do direito privado. Considerando essa a terceira fase da evolução comercial.
O artigo 966, CC, foi o primeiro artigo do livro empresa no CC, ele define o conceito de empresário - quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada.
par. único - não é empresário que exerce profissão intelectual, seja de natureza científica, literária ou artística, ainda que em concurso de auxiliares e colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
ASQUINE E A TEORIA DA EMPRESA COMO FIGURA POLIÉDRICA
A empresa em um conceito ultrapassado, possuía facetas, sendo elas:
Subjetiva: que corresponde ao sujeito de direito da empresa (o empresário)
Objetiva - correspondente ao patrimônio conjunto de bens (da empresa)
Funcional - corresponde à atividade empresarial (conceito que mais se aproxima do que é empresa atualmente)
Corporativa - comunhão de interesses pessoais, conjunto de pessoas.
Hoje o empresário e o patrimônio são institutos separados da empresa, o aspecto funcional é o conceito que corresponde ao conceito de empresa, não é faceta! Já o corporativo era contemporâneo do fascismo.
O conceito não se amolda ao conceito que temos hoje de empresa, de acordo com o artigo 966, do Código Civil.
PRINCÍPIOS DO DIREITO EMPRESARIAL
- ARTIGO 170, CF - trata dos princípios da Ordem Econômica.
- CLASSIFICAÇÃO:
   - Quanto a hierarquia - Pode ser de ordem constitucional e de ordem legal.
   - Quanto a abrangência -  Pode ser de ordem geral ou especial.
   - Positivação - Podem ser implícitos ou explícitos. Os implícitos quando não existe um artigo que o expresse, já o explícito é quando há um artigo específico que expresse.
PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA
"Este é um princípio inerente ao modo de produção capitalista em que bens ou serviços de que precisam as pessoas são fornecidos quase que exclusivamente* pelas empresas privadas".
*quase que exclusivamente - existe um nicho de atividades em que o Estado não relega ao particular, sendo este, muito delicado. Se estas atividades importam perigo à segurança nacional ou se são de relevante interesse nacional.
A regra é que quem desenvolva a atividade econômica seja o particular, o papel do estado é coibir abusos e normatizar atividades.
Este princípio é de ordem constitucional, geral e explícito.
PRINCÍPIO DA LIVRE CONCORRÊNCIA
No nosso sistema a concorrência é almejada e necessária, picita, para que haja uma adequação com todo o ordenamento, ou seja, os preços caem e a qualidade sobe.
- Concorrência ilícita: é o gênero do qual decorre em dois aspectos, a concorrência desleal e a concorrência perpetrada com abuso de poder.
- Concorrência Desleal - É aquela entre concorrentes diretos de uma mesma atividade (Um "roubando" clientela do outro)
- Perpetrada com abuso de poder: Quando o agente tem o poder de manipular o mercado como um todo. (Formação de cartel para atingir o equilíbrio de mercado)
É um princípio de ordem constitucional, está no artigo 170, inciso IV, CF, é de ordem geral e explícito.
"A liberdade de concorrência implica na coibição de práticas incompatíveis que caracterizem concorrência ilícita (gênero)"
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
É implícito porque não há um artigo que fala dele, ele decorre do artigo 5º, inciso XXIII, e artigo 170, III, CF, que falam da função social da propriedade.
Função Social da Propriedade: A empresa hoje não é mais vista como uma entidade que visa atingir o interesse do empresário, todavia, ela tem uma função social, ou seja, deve respeitar e atingir os interesses meta individuais, aqueles que suplantam (vão além) da espera do empresário.
Meta individual - Quando diz respeito ao meio ambiente, protege o consumidor, desigualdade social e regional, tributos.
"Este princípio significa que a propriedade dos bens de produção devem cumprir um papel social, sem concentrar seu sentido na titularidade do empresário, mas sim, nos interesses juridicamente protegidos que o circundam"
Este é um princípio de ordem constitucional, de ordem geral e implícito pois decorre do princípio da função social da propriedade.
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Foi pensado a partir de uma ética política, pois, na ditadura, as pessoas eram proibidas de se reunirem. Surgiu para que as pessoas pudessem se reunir para expressar seus ideais.
Saiu no artigo 5º, XVII, e XX, da CF, sendo emprestado ao direito Empresarial.
Hoje as pessoas podem se associar para praticar atividades empresariais lícitas. O contraponto disso é que sair de uma sociedade é diferente, pois tem que observar hipóteses e requisitos legais para tanto. Para expulsar um sócio também.
"A liberdade de associação é irrestrita, no momento da constituição da sociedade empresária ou no ingresso de uma já constituída. Todavia, uma vez tendo interessado na sociedade, o sócio não poderá se desligar senão nas hipóteses legais".
É de ordem constitucional, especial (só no direito societário) e explícito.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PATRIMONIAL DA SOCIEDADE EMPRESARIAL
Uma sociedade empresária tem uma estrutura de pessoa Jurídica e como tal, tem autonomia patrimonial em relação ao sócio. Ele tem seu patrimônio pessoal, em regra, não responde pela sociedade empresária, ou seja, o atrimônio da empresa onera para pagar funcionário, tributos...
O patrimônio do sócio não se confunde com o da empresa.
Princípio de ordem legal, especial e explícito.
Está descrito no artigo 966, do Código Civil. A figura do empresário no 966, é um gênero que abrange todos os empresários:
Pessoa natural: empresário individual
Pessoa jurídica: 2 tipos
      - Sociedade Empresária: 
      - EIRELI - empresa individual de responsabilidade limitada.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
Artigo 972 a 980, CC.
O artigo 966 na sua modalidade E.I, era utilizado para empresa de baixo risco - Não ja separação entre patrimônio empresário (pessoal) e aquele utilizado para empresa. Todos os bens respondem pelas obrigações.
O artigo 972, CC: diz que em pleno gozo da capacidade civil e não forem impedidos legalmente. (impedidos = especial condição vivida por alguém - magistrado, MP, delegado, servidor...)
Artigo 793, CC - Impedido
ÔNUS - OBRIGAÇÕES - FALÊNCIA
BÔNUS - NÃO TEM - RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Incapaz não pode ser empresário individual, porém, ele pode ser sócio (mediante os requisitos do artigo 974, §2º, CC), porque  sócio não é empresário. O impedido também. 
Tem que ser representado ou assistido
Não pode ser o administrador da sociedade empresária, apenas sócio
O capital da sociedade deve estar totalmente integralizado
- Capital Subscrito - É o capital que você se compromete à trazer para a sociedade
- Capital Integralizado - É o que já foi trazido para a sociedade
EXCEÇÃO INCAPAZ -  o artigo 974, CC diz que o incapaz não pode começar uma atividade empresarial, mas ele pode continuar ela em duassituações - incapacidade superveniente (quando ele era capaz e se torna incapaz) e  quando ele herda a empresa.
EMANCIPAÇÃO
Pessoa emancipada se torna capaz, logo, os requisitos limitantes não o alcançam.
O artigo 978, CC, que fala sobre o empresário individual - empresário (individual) casado, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer regime de bens alienar os imóveis que integram patrimônio da empresa.
EXCEÇÃO - DEPENDE DO REGIME DE BENS DO CASAL
O artigo 977, CC - casados/ União estável não podem ser sócios entre si perante 2 regimes de comunhão de bens/ separação obrigatória de bens.
É  a sigla de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. Não veio com o Código Civil, entrou com a Lei 12.441/2011, posteriormente.
Esta Lei, introduziu o artigo 980-A, no Código Civil.
Há dentro da EIRELI (PJ), apenas uma única pessoa, seu titular!
Titular - o caput do artigo 980-A do Código Civil, diz "única pessoa", juntando isso com o 980-A, §2º, CC, "o titular da EIRELI deve ser uma pessoa natural"
O titular único detêm a titularidade da integralidade do capital social, que deve ser totalmente integralizado.
O capital social, no mínimo tem que ser 100X o maior salário mínimo vigente (leia-se salário mínimo nacional).
A EIRELI possui duas formas de constituição:
Originária - pode ser constituída/nascida na forma de EIRELI
Derivada - que é por transformação superior, possuindo duas opções:
           - Empresário individual que torna-se EIRELI
          - Sociedade que deixou de ser sociedade, tornando-se EIRELI 0 artigo 980-A, §3º, CC.
O titular não pode acumular EIRELI's segundo o artigo 980-A, §2º, CC, mas nada impede que ele seja sócio em outra sociedade, porém, nunca titular de outra EIRELI.
O nome empresarial denuncia que é EIRELI, ela pode adotar "firma" ou denominação social, porém, ao final, sempre tem EIRELI
FIRMA -  se caracteriza por ser composto pelo nome do titular "NOME + EIRELI" ou "NOME + RAMO + EIRELI" que e facultativo
DENOMINAÇÃO SOCIAL - "NOME FANTASIA + RAMO + EIRELI" neste caso, o ramo é obrigatório.
Tudo o que não estiver no 980-A, aplica-se a EIRELLI subsidiariamente, no que couber as regras previstas para a sociedade limitada.
- Tríade do artigo 966- o termo sociedade é mais amplo, podendo ser uma sociedade civil ou empresarial.
- Sociedade empresarial- artigo 966
- Civil – usado o critério residual, artigo 982, CC.
Não há sociedade “civil” no Código, usa-se o termo “simples”. Ex advogados, engenheiros, médicos...
Todos do 966 precisam de registro para serem empresárias. O registro vai dar a conotação de empresário regular.
As sociedades que têm por objeto a exploração de atividade rural (leia-se produtor rural), ao contrário das outras, terá que optar por ser empresário.
Nenhuma sociedade precisa ser registrada no caso da sociedade produtora rural – SIM! O registro aqui é constitutivo e não declaratório, ou seja, constitui a qualidade de empresário. 
- Sociedade Anônima: a regra do 966 não vale para a S.A (não importa o objeto) sempre será empresária (artigo 983, CC).
ÓRGÃOS DE REGISTRO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
Antigo DNRC (novo DREI) e Juntas Comerciais
- Obrigações dos empresários:
1. Registrar-se na junta comercial antes de dar início a exploração de sua atividade.
2. Manter a escrituração regular de seus negócios.
3.Levantar demonstrações contábeis periódicas
TODOS OS EMPRESÁRIOS DEVEM TER ESTAS 3 OBRIGAÇÕES
O empresário só vai estar regular quando cumprir com estes 3 requisitos. Estará irregular caso contrário.
As consequências de se estar irregular são:
Não faz financiamento
Não participa de licenciamento
Não pode decretar falência da empresa.
- Registro da Empresa
Lei 8.934/94 – É regulada pelo DEC. 1800/96, lei de Registro de empresas.
Todo empresário deve ser registrado na junta comercial (artigo 967, CC) antes de começar a exercer atividade da empresa.
- Sociedade Empresária
Registro perante a Junta Comercial do Estado.
- Sociedade Simples
Registrada no registro civil de pessoas jurídicas.
Exceção – OAB registra sociedades de advogados (Lei 8.906/94, artigo 15, §1º).
Enunciado 198 CJF – o empresário irregular reúne os requisitos do 966, ou seja, não deve ser registrado, não retira a identidade de empresário.
- Para ser regular:
- Junta comercial do Estado – NIRE número de identificação do registro de empresas. A Junta é um órgão estadual.
- Receita Federal – CNPJ
- Prefeitura –Alvará de Funcionamento
-Secretaria Estadual – IE, Inscrição Estadual
-Junta Comercial-Registro - Nome empresarial. Só ganha exclusividade ao uso do nome se registrar na junta.
- Marca Empresarial – INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – a proteção marca é nacional.
- Empresário Individual – 968, CC, Junta Comercial
Artigo 968 – sucursal, filial ou agência – 969, CC.
ATO CONSTITUTIVO
Sociedade empresária tem contrato ou estatuto.
Artigo 970 e 971, CC – Empresário Rural e o Pequeno Empresário.
ÓRGÃO DO REGISTRO DE EMPRESA
- SIREM – é o conjunto do qual fazem parte dois órgãos: 
* DREI – departamento de registro empresarial e Integração. Antes só existia o DNRE. Faz a parte da normatização, estabelecendo normas.
* Junta Comercial – órgão executivo, faz a execução, é aqui que se registra a empresa.
	ATOS DO REGISTRO DE EMPRESAS
A Junta, com sua função executiva, basicamente desenvolve 3 tipos de atos de registro:
- Matrícula: a junta tem uma função de fazer atos burocráticos, é a “OAB” de determinados tipos de pessoas. A matrícula diz respeito aos auxiliares do comércio, como leiloeiros, tradutores públicos, interpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais (LRE, art. 32, I). Neste caso, a Junta funciona como órgão profissional dessas categorias, estabelecendo, inclusive, códigos de ética e exercendo o controle do exercício destas profissões.
- Arquivamento: É relacionado com a movimentação do empresário. Responde pela grande generalidade dos atos levados do registro de empresas (constituição, alteração, dissolução e extinção das sociedades empresárias), são arquivadas na Junta Comercial. Estas informações são públicas.
- Autenticação: é um carimbo colocado pela Junta nos livros contábeis dos empresários. Este carimbo tem alcance formal, ou seja, eles não veem o mérito das contas (caixa 2, sonegação), eles carimbam dizendo apenas que “o livro existe” e passou por eles. A junta não faz análise de mérito (artigo 1154, CC) A junta autentica a abertura e encerramento do livro.
CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE REGISTRO
(Sociedade Empresária irregular)
A responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade – O sócio não irá se limitar à sua quota empresarial. Os sócios poderão vir a responder com seu próprio patrimônio, por todas as obrigações da sociedade (se não for providenciado o registro).
Inatividade da empresa – acontece quando a empresa deixa de praticar atos perante a Junta durante 10 anos. É aberto um procedimento, notificando a empresa, em caso de inércia da empresa, considera-se inativa. Desta forma, seu registro é cancelado.
Dissolução é quando se extingue a sociedade em forma de lei.
Reativação: reativar empresa inativa não existe. Deve-se criar a empresa novamente.
O empresário registra seu dia a dia nos livros empresariais 9artigo 1194, CC e 1179, CC).
PEQUENO EMPRESÁRIO E MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
O Artigo 18-A, §1º - MEI- empresário ou empreendedor que exerça a industrialização, comercialização e prestação de serviço rural que tenha auferido receita bruta anual de até 81 mil e que seja optante SIMPLES e não ser impedido de estar nesta sistemática.
O pequeno empresário – artigo 68, CC – Empresário individual caracterizado microempresa que aufira receita bruta anual até o limite (LEI 155/2006).
Desta forma, o pequeno empresário é empresário individual com faturamento de MEI.
MEI é o empresário individual ou produtor rural com receita de 81 mil optante pelo SIMPLES.
Artigo 1.149: DIZ QUE O ADQUIRENTE TAMBÉM ASSUME OS CRÉDITOS DO ESTABELECIMENTOEMPRESARIAL.
“A sistemática do artigo 1146 (sucessão empresarial) se aplica quando o conjunto de bens transferidos importar na transmissão da funcionalidade do estabelecimento empresarial (isto é um enunciado 233 CJF)”.
PONTO EMPRESARIAL
O ponto empresarial compõe o estabelecimento empresarial, fazendo parte do mesmo, sendo um elemento e não um atributo. O ponto empresarial não é um bem material, na verdade, ele é um bem incorpóreo, o ponto não tem nada a ver com o imóvel.
- Conceito
É a consolidação, de um determinado comércio, em determinado local, em decorrência da ocupação de uma atividade comercial de maneira contínua e constante. Não tem nada a ver com o imóvel, o ponto tem a ver com a idealização de que aquele determinado local funciona determinada atividade.
O legislador entendeu que o ponto merecia total proteção jurídica e que quase todas as vezes o local em que o ponto está é locado, assim, surgiu uma preocupação justamente como ponto em imóvel locado. Pois quando se está assim, o locador pode pedir o ponto. Justamente para isso, o legislador pensou em artifícios, ele pensou em um instrumento que desse ao locatário o direito de permanecer no imóvel independentemente da vontade do locador. Isto chama-se direito de inerência. O direito de inerência quando determinados requisitos estão cumpridos, ele leva a renovação compulsória do contrato de locação empresarial. Só se aplica a imóvel não residencial, o imóvel deve ser locado para a atividade profissional.
- Requisitos Cumulativos (tem que ter todos)
(Artigo 51 da Lei de Locações nº 8.245/1991), é uma Lei ampla, também serve para locação residencial, comercial etc. É uma lei ampla. 
O contrato de locação tem que ser escrito e por prazo determinado. (Formal)
O contrato de locação tem que ter um prazo de cinco anos no mínimo, ou a soma dos contratos feitos por prazo ininterruptos. (Temporal)
O locatário esteja explorando o mesmo ramo de atividade pelo prazo mínimo e ininterrupto de 3 anos. (Material)
Este direito de inerência se exerce por intermédio de uma ação, que se chama ação renovatória. O prazo para mover a ação está previsto no 51 §5º LL, é de um ano no máximo até 6 meses no mínimo, antes do fim do prazo do contrato em vigor.
Eu tenho que propor quando eu ainda estou no imóvel e no máximo eu ainda tenho 6 meses de exercício.
Segundo a Jurisprudência, se renova por igual período do último em contrato em vigor. 
A petição inicial da ação renovatória é diferente, não basta que ela tenha requisitos normais do 319 do CPC, tem que ter os requisitos do artigo 71 da Lei de Locações:
- Requisitos específicos
* Prova do preenchimento do artigo 51.
* Prova do exato cumprimento do contrato de locação.
* Prova da quitação dos impostos e taxas do imóvel
* Indicação das condições de renovação – quer dizer que você tem que indicar exatamente qual o valor locativo se acha devido.
* Indicação de fiador para afiançar o contrato, deve-se trazer a prova do aceite do fiador, bem como, a assinatura do cônjuge também.
* “herdou” o contrato de locação –houve uma sucessão 
Tudo isso tem que estar provado junto na petição inicial.
O locador pode para se defender da ação renovatória, na contestação uma das possibilidades é falar, deduzir, trazer à tona a chamada exceção do contrato, a exceção da retomada.
Proposta a ação, caberá ao locador contestar a ação, alegando basicamente duas linhas de defesa: 
Alegar e provar que não foram cumpridos requisitos do artigo 51 LL.
Embora cumpridos os requisitos do 51, alega-se a exceção da retomada, que são hipóteses legais que mesmo cumprido os requisitos do 51, ainda assim o locador não será obrigado a renovar compulsoriamente, ou seja, são hipóteses que dão uma brecha para o locador não ser obrigado a renovar. Estas hipóteses legais estão previstas no artigo 52 e 72, da Lei de Locações.
Hipóteses da exceção da retomada:
- Exceção da retomada não é alegar que não cumpriu os requisitos do 51.
- 1ª. Art. 72, II, LL – locador alegar que a proposta do locatário não apresenta valor de aluguel compatível com a realidade do imóvel. O locatário assim que ingressa com a inicial tem que apresentar um valor de aluguel provisório, aquele que ele acha é devido, uma das hipóteses será dizer que a proposta que o locatário trouxe na petição inicial está aquém do valor de mercado.
- 2ª. Art. 72, III, LL – o locador alega e prova que tem proposta de terceiro em melhores condições. Não pode ser no mesmo ramo de atividade do locatário (art. 72, §2º.
- 3ª. Art. 52, I, LL – Quando o poder público impõe ao locador a realização de obras no imóvel que importam na sua radical transformação ou para o locador fazer modificação de tal natureza que aumente valor do imóvel. Não é qualquer obra, tem que ser uma modificação importante e severa!!
- 4ª. Art. 52, II, LL – quando o locador irá usar o imóvel para si ou para transferir atividade empresarial desenvolvida a mais de um ano. (Sua atividade ou de parentes próximos). Não pode ser no mesmo ramo de atividade do atual locatário (Art. 52, §1º, LL).
**CABE AÇÃO RENOVATÓRIA PARA LOGISTA/LOCATÁRIO DE SHOPPING CENTER** 
**O LOCADOR NEM SEMPRE PODE ALEGAR EXCEÇÃO DA RETOMADA (art.52, §2º, LL) – não pode alegar a hipótese do artigo 52, inciso II da LL, leia-se que é usar o imóvel para ele próprio ou para seu fundo de comercio. Esta hipótese está vedada para lei de locações**
O locatário perdeu o ponto, cabe indenização?
R. as vezes, ele deve integrar os seguintes requisitos:
a) Só vai ter direito a ser indenizado pelo ponto quem entrar com ação renovatória
b) a ação renovatória tem que ser tempestiva
c) a improcedência, contudo, tem que vir do acolhimento da exceção da retomada.
Ele terá direito a ser indenizado se o locador não dá o fim declarado ao imóvel, no prazo de 3 meses, ou seja, se eu digo que o poder público me impôs uma obra, eu vou ter que fazer a obra em 3 meses, se eu digo que vou fazer uma mudança que irá impor valor ao imóvel, devo começar a promover em 3 meses. NEM TODA PERDA DO PONTO DÁ DIREITO A INDENIZAÇÃO.
Exceção da retomada não é a mesma coisa que não cumprir os requisitos do 51.A exceção da retomada é uma defesa para quando ele cumpre os requisitos do 51.
PARA PROVA
- EIRELLI 
-OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO (SLIDE)
- ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
- PONTO EMPRESARIAL
2º BIMESTRE
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Patente – é um título de propriedade, quem detém a patente é proprietário de algo. Existe a patente da invenção ou modelo de utilidade. É um tipode propriedade temporária. É outorgado pelo estado por intermédio do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) tanto apara os inventores quando para pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre criação. A consequência da atente é que naquele determinado prazo terá a exclusividade de exploração, ou seja, enquanto durar aquele tempo, você detém a exclusividade de uso no território nacional, se alguém quiser usar sua patente paga royalty.
Invenção: É produto da inteligência humana que objetiva criar bens até então desconhecidos da comunidade acadêmico-científica (especializada) a invenção é tida como uma invenção para aqueles que se dedicam a estudar e desenvolver aquela determinada ideia. A invenção é produto da inteligência humana que cria cientificamente algo desconhecido. Não é qualquer invento, para que tenhamos uma invenção, além de ser desconhecido da comunidade acadêmico científica, precisa-se ter aplicação industrial (produzido em larga escala) – (artigo 10, LPI). Por exemplo, a eletricidade inventada por Thomas Edison. Invenção não se confunde com descoberta (Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil) descoberta é algo que já existe, você mostra ao mundo algo que já existe. (Ex. Penicilina já existia, por isso foi descoberta e não inventada).
Modelo de Utilidade – é o aperfeiçoamento da invenção, ou seja, ele é um instrumento, objeto, utensílio destinado a aperfeiçoar algo que já foi inventado. Aperfeiçoar tem a ver com performance, não é embelezamento, ele desempenhamelhor a atividade dele com algum acoplamento de algo que foi realizado.
Será uma invenção toda vez que ele tiver uma sistemática diferente. 
A invenção poderá recair na mesma criação desde que haja uma sistemática diferente.
Requisitos de Patenteabilidade
Para se patentear tanto ai invenção quanto o modelo de utilidade é necessário que o objeto possua estes quatro requisitos de forma integralizada.
 - Novidade absoluta – Novo é algo desconhecido da comunidade científico técnica ou industrial. Na Lei de Propriedade Industrial está escrito “tanto a invenção quanto modelo de utilidade são identificados como tais desde que não compreendidos estado da técnica”. Ele não tem um precedente da comunidade técnico científica.
 - Atividade inventiva- É que esta invenção e este modelo de utilidade não decorrem de maneira óbvia para um técnico do assunto, ou seja, para ser um modelo de utilidade e invenção não pode ser um resultado lógico. A atividade inventiva é algo que para um técnico no assunto não decorre de maneira evidente. Para que seja tanto uma invenção quanto modelo de utilidade não pode ser uma junção óbvia”2+2=4”. É A ORIGINALIDADE que se difere de novidade.
 - Industrialidade – Somente é patenteável aquela invenção ou modelo de utilidade que possa ser utilizado a indústria ou produzido mediante escala industrial. 
- Licitude – (ou não impedimento) – Existe o artigo 10 da Lei de propriedade industrial que traz a lista negra do que não pode ser patenteado. Se está naquela lista não pode ser patenteado. (Ex. o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde pública; método cirúrgico, regras de jogo e métodos matemáticos) (Seres vivos, exceto microrganismos transgênicos, que são aqueles que devidos a intervenção humana direta na sua composição genética, expressem características não alcançáveis naturalmente, ou seja, eles precisam de uma intervenção humana para se desenvolver).
- Autoria e Titularidade: Há uma diferença entre autor e titular. Autor pode ser uma pessoa física que é denominada inventor. Uma patente pode ter um ou mais inventores. O titular é o depositante, que é o proprietário da patente. Pode ser o próprio inventor, ou a empresa ou instituição para a qual trabalha, ou seja, é quem detém o direito de exploração.
PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DE PATENTE DENTRO DO INPI
Tudo começa com o depósito do pedido da patente perante o INPI – o INPI não vrifica se você tem ou não direrito, ele vê se você instruiu o pedido com todos os documentos que a lei exige. (ETAPA FORMAL)
.
“Análise das condições da ação”, ou seja, o INPI analise se o teu processo é escancaradamente natimorto ou não. Não analisa o mérito, ele verá se não é algo grosseiro a ponto de não seguir com o procedimento (CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE)
2.1. Publicação do pedido perante o diário oficial do INPI, antes disso o pedido é totalmente sigiloso.
Analisa-se se estão presentes os requisitos de patenteabilidade, ou seja, somente aqui o INI analisa o mérito do pedido, por meio de uma câmara específica que faz a análise técnica. (ETAPA TÉCNICA). Ao final desta etapa há uma decisão do INPI (sobre a patenteabilidade ou pela não patenteabilidade).
É a fase de recurso, se o seu pedido for indeferido, cabe recurso, é facultativo porque nem sempre acontece. O final da quarta etapa é a expedição da carta patente, que é o título de propriedade da sua propriedade industrial. (ETAPA FACULTATIVA).
DISCIPLINA DA CONCORRÊNCIA
Noções:
	O nosso sistema é neocapitalista, ou seja, a concorrência é algo necessário, tanto que há o princípio da concorrência como base, porém, há uma mudança de perspectiva. Hoje a concorrência que desejamos, que é permitida pelo ordenamento jurídico é a concorrência disciplinada, que é aquela que convive bem outros interesses tão importantes quanto: proteção a boa-fé, ao consumidor, ao mercado. Então são interesses que a disciplina da concorrência precisa nortear, devendo observar a propriedade industrial.
Assim sendo, o ordenamento não deseja é a concorrência ilícita. É o gênero do qual são espécies as seguintes formas de concorrência:
Concorrência desleal: Tem a ideia de ser um problema, uma concorrência desregrada, no sentido de que ela não observa o que deveria observar. Ela atinge pessoas que concorrem num mesmo mercado. Então, ela vai atingir particulares, os concorrentes que estão brigando por um mesmo espaço. A concorrência entre particulares é tida como tal quando eles estão no mesmo ramo, no mesmo momento explorando a mesma atividade e sobretudo num raio geográfico confluente. Ela se caracteriza pelos meios inidôneos que são aplicados, ou seja, os meios é que são ilegais, o problema está no meio. (Ex. Se eu tenho uma doceria e você também, eu faço um brownie muito melhor que o seu, não é concorrência desleal. Desleal seria eu soltar um rato na sua doceria, tirar foto e postar no facebook). A diferença entre uma concorrência lícita ou ilícita não é o fim (desvio da clientela, o que não tem problema), o problema está nos meios para atingir este fim.
Concorrência perpetrada com abuso de poder: É diferente da anterior, porque aqui a área é muito mais ampla. Atinge o próprio equilíbrio de mercado. (Ex. Postos de gasolina que resolvem aumentar automaticamente o preço da gasolina exorbitantemente). Aqui é o mercado como um todo, então ela é muito mais grave, porque ela atinge um número maior de pessoas. O que caracteriza não é o meio em que é empregado, o problema está na finalidade que se deseja alcançar.
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Ela é tratada na Lei de Propriedade Industrial, ela é uma das facetas da qual se deseja reprimir. A concorrência desleal por sua vez se divide em dois tipos de concorrência desleal:
Concorrência desleal específica: (artigo 195, LPI) uma conduta que se subsume a norma do artigo 195, uma subsunção do fato á norma. A conduta se enquadra no rol de condutas do artigo 195. Ela gera um apenamento penal e civil. O apenamento penal é previsto no artigo 195, §1º, LPI e prevê detenção de 3 meses a um ano ou multa.
Concorrência desleal genérica: (artigo 209, LPI): é uma conduta que importa em concorrência desleal mas não está prevista dentro do rol do artigo 195. Então, é uma concorrência desleal, porém genérica. A diferença é que só dá aso ao apenamento civil, que é a indenização eventualmente ao ofendido.
CONCORRÊNCIA PERPETRADA COM ABUSO DE PODER
Paula Forgione – Ler!!! (assim que puder, rs)
Ela é diferente, porque o que é de equivocado aqui é o abuso de alguém que detem determinado poder sobre um ramo de atividade Este ramos e atividade eventualmente é abusado. O problema central está na consequência que este abuso de poder traz. Esta consequência (leia-se: o fim que este abuso de poder traz) é o problema. São condutas abusivas que desqualificam (tiram o equilíbrio) do mercado.
As consequências estão previstas no artigo 173, §4º, CF:
Eliminação da concorrência:
Dominação de mercado:
Aumento arbitrário de lucros:
A Lei antitruste é a Lei nº 12.529/2011 é a Lei que regulamenta a CF nesta parte, há um artigo que é espelho do artigo 143, que é o artigo 36 da Lei antitruste.
	Concorrência desleal
	Concorrência perpetrada com abuso de poder
	Atinge particulares.
O problema está nos meios empregados (art. 145, 209, LPI)
	Atinge o equilíbrio do mercado como um todo.
O problema são os fins que são ilícitos e nãos os meios. (Art. 173, §4º)
	Processo de acordo de leniência do CADE?
Três etapas: senha – só o primeiro se beneficia - segunda parte é mais importante que é a formalização do acordo de leniência análise da documentação, analisando a pertinência do que está sendo apresentado – terceira hipótese é a formação, e a terceira fase é o acordo.
Fundamento legal que justifica dupla ou tripla penalização: a prática do cartel pode ser ilícito administrativo (art. 36, 12. 529/11 LAT), pode ser ilícito criminal (art. 4º, Lei 8.137/90) e também os pagamentos de indenização no âmbito civil (ações civis públicas e privadas de reparaçãode dano – art. 47, Lei 12.529/2011) 
Diferença entre acordo de leniência e TCC – acordo de leniência é o mais completa, pode sujeitar a pessoa a uma redução de pena e de isenção de sanção. O TCC é utilizado para pessoas que não tem qualificação necessária de aplicar o acordo de leniência, ou seja, a pessoa não está livre de sanção, é para aqueles que contribuem mas não tem todos os fundamentos.
Leniência Plus: é x9 institucionalizado de outro cartel, ele eventualmente ele não se qualifica para o dele com acordo de leniência mas tem informações de outro cartel, sofrendo apenas uma redução da sanção, não a anulação da mesma.
PRINCÍPIOS DO DIREITO CABIARO
O ARTIO 887não só define os títulos de crédito mas também os princípios.
O título de crédito é necessário ao exercício literal e autônomo.
Abstração: é um subprincípio da autonomia que só ocorre se o titulo circular (ex. pessoa drogada comprou drogas com cheque, o cara que vendeu a droga comprou pizza, então o título circulou), então se o título circula ele se desvincula do negócio jurídico de origem. Se o usuário de drogas não tem fundos, o usuário não pode falar que o cheque é ilícito ou nulo pois o objeto de origem era ilícito, então as exceções pessoais só podem ser arguidas entre os figurantes originários da obrigação.
Se o título não circulou eu posso em execução do título alegar a mesma matéria de defesa que eu tenho própria.
Se o título gira, eu não posso alegar uma defesa interna entre os titulares originários da relação jurídica.
Então o usuário de drogas poderia alegar o que na execução? Que o título era prescrito, mas não que ele era ilícito porque nasceu de uma venda de drogas.
Então, antes do título circular, as exceções pessoais podem ser arguidas em sede de execução. Se o título circular, em sede de execução, o usuário de drogas no exemplo não pode alegar a nulidade do título porque a relação originária é ilícita.
Princípio da Inoponibilidade das exceções pessoais a 3ª de boa-fé – O terceiro de boa-fé se nada sabe dos vícios dos títulos na negociação, ele não será atingido pelos prejuízos da ilegalidade. Vale ressaltar que a boa fé do portador do título se presume As defesas, portanto, que o devedor pode opor a um terceiro de boa-fé resumem-se basicamente àuelas que digam respeito a relações diretas entre eles, bem com eventuais alegações reativas a vício de forma do título
DECRETO Nº 57.663/66 (Lei Uniforme de Genebra) Artigo 17.
Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque) Artigo 25
Natureza da obrigação Cambial
DEVEDOR ORIGINÁRIO – CREDOR 1 – CREDOR 2 – CREDOR 3 – CREDOR 4-PORTADOR CREDOR 5
 Estabelece-se no Código Civil que no artigo 47 da LU, que com a circulação, todos serão co-obrigados e com isso eles serão considerados devedores solidários. Ou seja, todos os credores que passam o título pra frente, continuam na relação jurídica cambial na qualidade de devedores, com a qualificação de devedores solidários.
A Solidariedade de direito civil é a mesma solidariedade cambial? A LUG fala que os devedores são devedores solidários. NÃO É A MESMA COISA – é diferente a solidariedade por 3 razões: Tem em comum que se pode cobrar a totalidade da dívida, cobrando-se os demais coobrigados em relação à quota parte dos mesmos.
Nem todos têm direito de regresso: O devedor originário não entra com ação regressiva contra ninguém. 
Nem todos os codevedores respondem regressivamente perante os demais: os devedores anteriores respondem perante os posteriores, mas esses não podem ser acionados por aquele. a partir do momento que o portador escolhe o devedor, todos os demais devedores posteriores ficam “liberados”
O regresso cambiário se exerce pela totalidade e não pela quota-parte do valor da obrigação (exceto situações especiais como avais simultâneos)
	SOLIDARIEDADE CIVIL
	SOLIDARIEDADE CAMBIÁRIA
	Codevedor que para tem regresso contra todos os demais
	Nem todos os codevedores terão direito de regresso
	O direito de regresso é contra todos os codevedores
	O direito de regresso e apenas contra os codevedores anteriores
	Direito de regresso limitado à quota-parte de cada codevedor
	Direito de regresso de todo o valor desembolsado contra qualquer codevedor.

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