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APS 5/4 SEMESTRE - ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/4º semestres
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
SANTOS-SP 2017
Bruna Caroline – C45HJG0
Camila Antunes–C584EH0
Karine Ferreira – C54GAD2
Lilian Belchior – C436HI0
Reginaldo Teixeira–C45EBD8
Wilson Junior–C47CGC4
 APS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/4º semestres
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
APS IV apresenta como Exigência para avaliação do Primeiro bimestre, em Disciplina do 5º/4º semestre do Curso de ciências contábeis da Universidade Paulista, sob Orientação da Professora Mirian Mazini.
SANTOS-SP 2017
Tabela de Siglas
	DRE
	Demonstração do Resultado do Exercício
	BP
	Balanço Patrimonial
	PL
	Patrimônio Líquido
	PEPS
	Primeiro que Entra, Primeiro que Sai.
	UEPS
	Último que entra, Primeiro que Sai.
	MPM
	Média Ponderada Móvel
	PCLD
	Provisão para crédito de liquidação duvidosa
	DFC
	Demonstração Fluxo de Caixa Direto e Indireto
	DMPL
	Demonstração de Mutação do Patrimônio Liquido
	PIS
	Programa Integração Social
	COFINS
	Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
	IPI
	Imposto sobre Produtos Industrializados
	ICMS
	Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
	IRPJ
	Imposto de Renda
	CSLL
	Contribuição Social
Introdução 
As atividades práticas supervisionadas visam contribuir para desenvolver nos alunos, as competências requeridas aos Contadores e a favorecer aos alunos um meio de reflexão crítica da realidade a partir dos fundamentos teóricos das disciplinas do semestre letivo e da observação, descrição, análise de importantes temas e desafios em uma empresa/organização, que nesse caso será abordada na APSAIR Comércio de Ar Condicionado S.A.
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo tratar as disciplinas Estrutura das Demonstrações Contábeis e Contabilidade Societária.
A empresa atua no mercado de ar condicionado e todas as suas informações constam nas demonstrações contábeis anexas.
O objetivo do trabalho é evidenciar as estruturas das demonstrações contábeis de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, estas refletidas nos pronunciamentos emitidos pelo comitê de pronunciamentos contábeis “CPC”, as demonstrações que serão evidenciadas neste trabalho, são representadas por:
Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração do resultado do exercício (DRE);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
Demonstração do Fluxo de Caixa (Direto e Indireto) – DFC
O trabalho traz inicialmente os conceitos teóricos das formas de registros contábeis, controle de estoque “PEP’s” (primeiro que entra, primeiro que sai) e os impostos utilizados nas operações. Foram realizadas pesquisas em sites, como por exemplo, o Portal Tributário, e outros sites para aprimorar o conhecimento. 
Entender como estruturar e analisar as demonstrações contábeis é de grande importância para a administração do negócio, pois mostra uma rápida visão intuitiva da situação da empresa, possibilitando o planejamento dos negócios e auxiliando nas tomadas de decisões.
Desenvolvimento Teórico
Estrutura das Demonstrações Contábeis
De acordo com o CPC 26, as demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. 
O objetivo deste Pronunciamento Técnico CPC 26, é definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis. Estabelecer requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. 
Conforme o CPC 26, as demonstrações contábeis devem apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. Neste caso estaremos abordando as seguintes demonstrações: 
 Balanço Patrimonial; 
 Demonstração do Resultado do Exercício; 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
 Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Balanço Patrimonial (BP)
Bruni (2010, p. 02) define o Balanço Patrimonial da seguinte forma: 
O primeiro e mais básico relatório da Contabilidade preocupa-se em apresentar, de forma distinta, bens e direitos separados das obrigações e patrimônio líquido. Por sempre representar uma situação de equilíbrio, recebe o nome de Balanço Patrimonial, representando uma fotografia em um dado momento do patrimônio da entidade. É estático e representa um instante da situação patrimonial. (BRUNI, 2010, p. 02) 
Seguindo as palavras de Bruni (2010), todos os recursos da organização devem ser citados na estrutura do balanço. É através desta disposição entre o ativo e o passivo que se verifica como a organização está financeiramente. 
O Novo Código Civil Brasileiro destaca em seu artigo 1.188 o seguinte texto: “Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo”.
 De acordo com Bruni (2010), com a elaboração do Balanço Patrimonial é possível demonstrar a situação patrimonial e econômico-financeira da organização. O mesmo busca alcançar alguns objetivos dispostos da seguinte forma na demonstração: 
Do lado direito do balanço, o objetivo de controladores e administradores financeiros envolve a busca de investimentos que gerem o maior ganho possível, ponderando o risco. Do outro lado, do lado esquerdo, o objetivo envolve buscar fontes de financiamento com o menor custo possível. Ao tomar melhores decisões de investimentos e melhores decisões de financiamentos, gestores buscariam atingir o objetivo maior de Finanças, associado à criação de riqueza ou valor para os sócios. (BRUNI, 2010, p. 71) 
Já Lei 6.404/76 em seu artigo 178, dada alteração pela Lei nº 11.941/09, menciona sobre a classificação dos grupos das contas no Balanço Patrimonial, e como deverá ser realizada, “no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que as registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante;
 II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; 
II – passivo não circulante; 
III – patrimônio líquido, dividido em, capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Continuando com a lei 6.404/76, em seus art. 179, art. 180 e art. 182 ela descreve, e determina sobre as classificações das subdivisões, dentro de cada um dos grupos mencionados pelo art. 178. 
Como vimos, o Balanço Patrimonial é uma demonstração que apresenta os saldos das contas patrimoniais (bens, direitos e obrigações) e o investimento feito pelos sócios ou acionistas, com as respectivas reservas, ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria e o saldo do prejuízo se houver. 
O objetivo principal da elaboração do Balanço Patrimonial é a busca pelo equilíbrio entre ambas as partes do mesmo, controlando da melhor forma possívelos acontecimentos diários da organização para obter um resultado satisfatório ao final do processo.
DRE - Demonstração do Resultado do Exercício 
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses/ um ano. É elaborado simultaneamente com o Balanço Patrimonial; nele sobressai um dos valores mais importantes á uma empresa, o resultado líquido do período, Lucro ou Prejuízo.
Iudícibus e Marion (2009 pág. 52) definem a DRE como “resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período”.
As despesas são os gastos, desembolsados ou devidos de uma organização, necessários ao desenvolvimento de suas operações, como por exemplo: salários de empregados, aluguel de salas, gastos com materiais de limpeza, gastos com materiais de escritório, juros sobre empréstimos, comissões de vendedores, entre outros. 
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do Patrimônio Líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade (CFC, antiga Resolução nº 1.121/08, p. 17).
 As receitas de uma organização é o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito receber, proveniente das operações da mesma, como por exemplo: receita de serviços, prestados; receita de aluguel, receita de juros, receita de vendas, entre outras. 
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do Patrimônio Líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade (CFC, antiga Resolução nº 1.121/08, p. 17).
As empresas deverão discriminar na DRE:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
As participações de empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Quanto maior o número de informações de que o analista dispuser, melhores e mais exatas serão as análises e conclusões.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Em regras gerais, a DMPL tem por objetivo principal apresentar as modificações ocorridas na conta do patrimônio líquido do determinado exercício social. Tal atividade só pode ser iniciada após a conclusão da DRE, pois necessita dos índices apontados referentes ao lucro ou prejuízo líquido para serem acrescido nesta demonstração.
 De acordo com Iudicíbus (2010) a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) traduz a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização de reservas não derivadas do lucro.
 A DMPL evidencia a mutação do patrimônio líquido em termos globais (novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajustes de exercícios anteriores, dividendos, ajuste de avaliação patrimonial etc.), e em termos de mutações internas (incorporações de reservas ao capital, transferências de lucros acumulados para reservas e vice-versa etc.). (Iudicíbus et al (2010, p. 5).
 A resolução cfc nº 686/90 do Conselho Federal de Contabilidade define que as Demonstrações do Patrimônio Líquido: 
A demonstração das mutações do patrimônio líquido é aquela destinada a evidenciar as mudanças, em natureza e valor, havidas no patrimônio líquido da entidade, num determinado período de tempo.
A Lei das S/A nº 6.404/76, não prevê a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) entre as demonstrações obrigatórias a serem apresentadas. Entretanto, a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 59/1986 exige a sua elaboração e publicação pelas companhias abertas.
 Em seu art. 1º, determina que as companhias abertas deverão elaborar e publicar, como parte integrante de suas demonstrações financeiras, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, referida ao artigo 186, § 2º " in fine”, da LEI Nº 6.404/76. 
 E ainda complementa em seu art. 2°, que a demonstração das mutações do patrimônio líquido, contemplará, no mínimo, os itens contidos no modelo referente a presente Instrução, segregados em colunas, discriminando:
 1. Descrição das mutações; 
 2. Capital realizado atualizado; 
 3. Reservas de capital;
 4. Reservas de reavaliação; 
 5. Reservas de lucros;
 6. Lucros ou prejuízos acumulados;
 7. Ações em tesouraria; 
 8. Total do patrimônio líquido. 
Em sua estrutura, a DMPL é dividida em colunas e linhas. As colunas evidenciam os grupos e as contas do Patrimônio Líquido (PL) e o total (soma das linhas). Já as linhas evidenciam o saldo inicial (valores encontrados no Balanço Patrimonial do exercício anterior), as movimentações no PL do período e o saldo final (soma da coluna, ou seja, saldo final da conta pertencente à coluna). 
Como vimos, a DMPL é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do patrimônio líquido; faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no patrimônio líquido durante o exercício.
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Em termos gerais a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório financeiro que usa como base as informações do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Ela mostra as entradas e saídas de dinheiro do Caixa.
 De acordo com Assaf (2010), a demonstração do Fluxo de Caixa concentra suas atenções nas origens dos recursos que participaram do exercício da empresa naquele período, assim revela onde foram obtidos os recursos de caixa e onde foram investidos esses recursos. 
Já de acordo com Marion (2010) a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um dos principais relatórios contábeis para fins gerenciais, a DFC é uma demonstração que evidencia as modificações que ocorreram no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) em um determinado período em uma entidade, através de lançamentos de pagamento e recebimento, ou seja, entrada e saída de dinheiro. 
Segundo ASSAF (2010), o fluxo de caixa é o resultado de valores gerados pela atividade operacional e disponíveis aos credores e acionistas da empresa. O autor ainda aponta que essa ferramenta exprime a capacidade de pagamento de uma empresa. 
Diferentemente das demais demonstrações financeiras, a DFC deve apresentar classificação dos movimentos que ocorreram no caixa em formato tal, que, haja separação por grupos de atividades. A Lei 6.404/76, art. 188, com redação da Lei nº 11.638/07, estabelece que as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, apresenta, no mínimo, 3 (três) fluxos: 
 Atividades operações, são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento (CPC 03) R2. 
 Atividades de financiamentos, são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas como atividade operacional (CPC 03) R2. 
 Atividades de investimentos, são os referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentesde caixa (CPC 03) R2. 
O comitê de pronunciamentos contábeis, em seu (CPC 03) R2, define que a entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente: 
a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; 
b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
 A Lei 6.404/76, art. 176, com redação da Lei nº 11.638/07 em seu § 6o, estabelece que a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço for inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), não será obrigada à elaboração e a publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Métodos para a Contabilização das mercadorias
Para o controle de estoque existem duas opções da qual a empresa pode aderir: Inventário Permanente e Inventário Periódico.
No inventário Permanente, o custo das mercadorias vendidas é apurado no momento da venda. Usando este mecanismo, é necessário criar uma ficha de controle para cada tipo de produto vendido.
O registro permanente de estoques consiste em registrar cada entrada e saída dos estoques, ao passo que, a cada compra ou venda realizada, descrimina-se a quantidade, valor e o total de mercadorias até o momento para então, fazer a apuração do saldo final. Nesse mecanismo há três critérios para o controle do estoque: PEPS, UEPS e MPM.
No Inventário Periódico o inventário no final de cada período será determinado:
Em quantidade, por contagem física;
Em preço, segundo o correspondente às compras mais recentes e constantes das Notas Fiscais;
Em valor, pela multiplicação do preço de venda pela quantidade.
Assim, se a empresa não mantém registro permanente de estoques, o custo das mercadorias vendidas é obtido pela expressão:
CMV = EI + C -
 EF
Sendo:
CMV = custo das mercadorias vendidas;
EI = valor inicial do estoque no início do período;
C = compras durante o período-base;
EF = valor do estoque final no encerramento do período.
O método utilizado pela empresa APS Comércio de Ar Condicionado S.A foi a PEP’s (Primeiro a entrar, primeiro a sair).
PEP’s – Primeiro a entrar, primeiro a sair
É um dos métodos de controle de estoque mais conhecidos, cuja sigla significa Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.
A ideia é simples: no momento em que um produto é retirado do estoque, prioriza-se o produto mais antigo. Isso significa que os primeiros itens comprados pela sua empresa são os primeiros itens a serem vendidos para os clientes.
O PEPS é indispensável quando a empresa trabalha com produtos perecíveis, pois tende a fazer com que o item mais antigo seja o primeiro a ser vendido.
Outra vantagem do PEPS é facilitar a gestão financeira da sua empresa. Ao trabalhar com o preço de custo por unidade do estoque, em vez da média do preço de custo de todas as unidades, é possível diferenciar o preço de venda do mesmo produto.
Desenvolvimento Prático
Apresentação da Empresa
A APS Comércio de Ar Condicionado S.A., sediada em Santos, é uma sociedade comercial, constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado. Sua atuação é no ramo de comércio de aparelhos de ar condicionado, voltados para o público residencial e escritórios de pequeno e médio porte. Para atender a este mercado nas principais cidades do país, a companhia possui representantes comerciais nas principais capitais da região. 
Está localizada em região que atende a todo território nacional com especialidade na comercialização de ar condicionado. Conta com uma equipe de funcionários bem especializados nas novas tendências empregadas no mercado, garantindo qualidade e um bom atendimento ao cliente.
As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a legislação societária e de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, estas refletidas nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. As informações estão apresentadas em reais, moeda corrente no país. A companhia elaborou suas demonstrações contábeis usando o regime de competência, onde os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, quando satisfazem as definições e critérios de reconhecimento destes itens, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, emanadas pelos pronunciamentos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
A empresa é contribuinte do Imposto de Renda pelo Lucro Real Trimestral.
Impostos utilizados e suas respectivas leis
Lucro Real Regime Não Cumulativo
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto-lei 1.598/1977, artigo 6º).
A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/1995, artigo 37, § 1º).
O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no artigo 191, da Lei 6.404/1976, porém, sem as deduções do artigo 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).
O regime adotado no lucro real não é cumulativo para o PIS e o COFINS - 9,25% sobre o faturamento.
O regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, dos débitos apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação.
P.I.S. (Programas de Integração Social) 
Com a vigência da Lei 10.637/2002, a partir de 01.12.2002, com exceções específicas, foi instituído o regime não cumulativo do PIS para as empresas optantes pelo lucro real. 
A alíquota do PIS não cumulativo é de 1,65%.
C.O.F.I.N.S. (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir de 01.02.2004, com exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta, descontando-se créditos da contribuição.
A alíquota de COFINS não cumulativo é de 7,60%.
I.C.M.S (Imposto sobre circulação de mercadorias)
 A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor.
Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
P.C.L.D – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
 	
 A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) existe para a empresa reconhecer valores que não serão recebidos dos clientes decorrentes de vendas a prazo, gerando assim a inadimplência. É uma parcela estimada pela empresa, que não será recebida em decorrência dos maus pagadores, representando uma “perda” de valor nos seus títulos a receber, afetando a seu Patrimônio Líquido. É uma conta de natureza credora, fazendo parte do Ativo Circulante. É uma conta redutora, ou seja, entra com saldo negativo no ativo, deduzindo os valores a receber dos clientes.
 A empresa, com base no seu histórico, estima, no exercício anterior, uma determinada taxa de inadimplência. Esta taxa é aplicada ao total dos valores a receber e o resultado é lançado como despesa em contrapartida à conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ou Provisão para Devedores Duvidosos (PDD).
 Baseado na pesquisa de mercado em empresas que atuam no mesmo ramo, no período de três anosprecedentes, desta forma foi estabelecido 5% de PCLD, Conforme demonstrado abaixo:
Referente às exigências legais com PCLD, método de constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa fortalece e atribui uma responsabilidade maior à Área de Crédito das instituições financeiras por exigir que as políticas e procedimentos para permissão de crédito sejam fundamentados em bases legais. Além disso, as regras estão em harmonia com as normas e padrões adotados em outros países da América Latina. Portanto, a principal contribuição, é a divulgação mais clara das informações sobre o nível de qualidade da seção de crédito com detalhes dos riscos inclusos. 
 	Referente à Lei 11.638/07 (de 28 de Dezembro de 2007)       
 Entre a necessidade de adaptar-se á regulação contábil internacional, os objetivos desta lei, devem ser ressaltados o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras. 
Dentre as principais alterações, destacam-se, resumidamente: 
Demonstrações Financeiras: Além das demonstrações financeiras já previstas em outro caso, altera a lei ao exigir: demonstração dos fluxos de caixa e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Foi substituída a demonstração das origens e aplicações de recursos, entre outras como: demonstração do resultado do exercício; demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado e balanço patrimonial. 
Referente à Lei n° 11.941 (de 27 de Maio de 2009) 
Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição. Com o surgimento da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009 (“Lei nº 11.941/09”), foi criado o parcelamento especial de débitos federais, ainda que originário de outros programas instituídos no passado, em até 180 (cento e oitenta) meses, nos termos da lei. Expirado o prazo de adesão previsto na Lei nº 11.941/09, perderá eficácia a regra de parcelamento de débitos previdenciários decorrentes de desconto na fonte. 
Conclusão
Para realização deste trabalho, onde foi possível estruturar e analisar as demonstrações contábeis, que é de grande importância para a administração do negócio, pois mostra uma rápida visão intuitiva da situação da empresa APS Comércio de Ar Condicionado S.A.
 Neste estudo apresentamos as estruturas das demonstrações contábeis de acordo com as normas brasileiras da contabilidade.
Dessa forma, levantando informações necessárias na analise da destinação do lucro, não houve necessidade de constituir a reserva de lucros a realizar. 
Concluindo que a Empresa APS Comércio de Ar Condicionado S.A deve gerenciar seus custos para auxiliar nas tomadas de decisões, e também facilitando o possível corte de gastos, possibilitando maior competitividade no mercado que atua.
Referências Bibliográficas
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 6ª edição, Editora Atlas, 1998
BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, 2010. – (Série desvendando as finanças; v. 4).
 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7° ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
BRASIL, Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) de 03 de setembro de 2010 − Demonstração de Fluxos de Caixa. Disponível em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos>.Acesso em: 20/04/2017.
 BRASIL, Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) de 02 de dezembro de 2011 − Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em. http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos Acesso em: 20/04/2017. 
APÊNDICE
 APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
APS – Atividade Prática Supervisionada
4º/5º semestre 2017
	Nome da organização/ empresa: APS Comércio de Ar Condicionado S.A
	Área de atuação: Comércio de aparelhos de ar condicionado	
	Endereço: Avenida João Pessoa n. 215 Cidade: Santos CEP: 11060-003 
	Nome do contato na empresa/organização: Wilson Cargo: Sócio Proprietário
	Turma: CT5P41 Classe: 5
	Representante grupo: Karine Ferreira
RA: C54GAD2
	Telefone: 13 33429724
	E-mail: karinee.ferreiraa22@gmail.com
	 Identificação dos Integrantes das Equipes
	Foto
	Nome: Bruna Caroline
	Endereço: Rua C n.80, Santa Clara, Guarujá SP
	
	RA: C45HJG0
	Telefone: 13 996667279
E-mail: brunacss97@gmail.com
	
	
Nome: Camila Antunes
	
Endereço: Av. Presidente Castelo Branco n.641
	
	RA: C59aeb4
	Telefone: 13 33429724
E-mail: camilaantunes.souza@outlook.com
	
	Nome: Wilson Roberto dos Santos Junior
	Endereço: Rua Santa Maria de Jesus, 248 Praia Grande - SP
	
	RA: C47cgc4
	Telefone: 982010788
E-mail: juninhosantista_cv@hotmail.com
	
	Nome: Reginaldo Francisco Teixeira
	Endereço: Rua Tenente Durval do Amaral, 283, casa 2, São Vicente
	
	RA: C45ebd8
	Telefone: 13 3467- 8248 
Email: reginaldofteixeira@hotmail.com
	
	Nome: Lilian Belchior
	Endereço: Rua Desembagado Transybulo Pinheiro de Albuquerque - Nº1320 - São Vicente – SP 
	
	RA: C59cha0
	Telefone: 13 982122398
E-mail: 
	
APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS
 APS – Atividade Prática Supervisionada
 3º/4º semestre 2016
Anexos ACCOUNT

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