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Terapia Capilar

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Prof. Juscilene Ribeiro
Terapia Capilar
Definição
Terapia Capilar é a parte da medicina que estuda os métodos de tratamentos das doenças do cabelo e do couro cabeludo, sempre atendendo e respeitando as características e necessidades dos mesmos.
Consiste numa série de técnicas de tratamento que soluciona através da raiz dos cabelos, os distúrbios que acometem as pessoas.
Anatomia Capilar
Afim de compreender a tricologia será de suma importância entendermos a anatomia e fisiologia do folículo pilossebáceo, que é um estrutura complexa de onde se origina o pelo.
Com exceção das palmas das mãos e planta dos pés e das laminas ungueal.
Possuímos cerca de 5 milhões de folículos pilossebáceos espalhados em nosso corpo
Anatomia
Embriologicamente, o processo de surgimento do folículo piloso acomete pela invaginasão das células que vem da epiderme e entram na derme.
Os cabelos crescem dos folículos, que são invaginados do epitélio superficial e cada um deles tem na sua base uma área de derme conhecida como papila dérmica. 
Anatomia
Os pelos se desenvolvem nos folículos pilosos e já são determinados durantes os primeiros dias de vida intrauterina e será esta a quantidade que terá durante toda sua vida, pois a partir do quinto e sexto não há mas formação de novos folículo.
Pelos
Os pelos são estruturas filiformes, constituídas por células queratinizadas produzidas pelos folículos pilosos. Os pelos são estruturas muito resistentes, suportando tensões da ordem de 40 a 160g. São ainda flexíveis e elásticos, alongando-se 20 a 30% quando secos e até 100% quando embebidos em água.
 
A pele e os Anexos Cutâneos
É o maior órgão do corpo, responsável pela sua proteção, sensibilidade táctil e auxiliar no controle térmico.
Possui uma camada externa – a epiderme – formada por queratina, uma proteína fibrosa, insolúvel e o principal componente orgânico natural dos pelos e unhas – e também pela melanina que é responsável pela pigmentação cutânea. 
E uma camada interna – a derme que contém:
 
Derme
Os terminais nervosos;
Os vasos sanguíneos;
As glândulas sudoríparas que controlam a temperatura da pele;
As glândulas sebáceas;
Os músculos eretores do pelo que pressionam as glândulas sebáceas à secretarem mais substâncias para proteção da pele, entre outros.
 
Anatomia 
Fisiologia Capilar
O cabelo além de sua importância estética e de ter uma participação na sensibilidade táctil e um papel primordial na atração sexual, tem papel funcional protegendo áreas orificiais, narinas, condutor auditivo, olhos e no couro cabeludo, protege das variações térmicas, radiações solares e traumatismos e fazem parte do aparelho sensorial cutâneo
Fisiologia Capilar
Possuímos três regiões fisiológicas importantes para a área da estética capilar:
Zona do cabelo permanente - nesta região não há um processo fisiológico natural, pois compreende uma área dita morta, mas é aonde o profissional cabeleireiro ira desenvolver o seu trabalho.
Fisiologia Capilar
Zona do cabelo permanente - É também a área que ao ser analisada revelará hábitos alimentares, de vida cotidiana, higiênicos, além de patologias capilares (tricoptilose, triconodose, pediculose etc.), psicológicas (tricotilomania, tricotilofagia) e existência de processos químicos.
 
Fisiologia Capilar
Zona de queratinização: é a área responsável pelo crescimento do cabelo próximo ao bulbo onde as células ao atingirem esta área perdem água formando assim a queratina e quando este processo se completa forma-se a haste capilar que é composta por células mortas
Fisiologia Capilar
Zona de diferenciação celular: é a área responsável pela renovação da haste, pela saúde e vitalidade capilar, e que se for atingida por alguma patologia que possa prejudicar o fornecimento de elementos nutritivos pela circulação sanguínea para a papila dérmica leva-se à sua atrofia e impede-se a formação de uma nova haste capilar.
 
Fisiologia Capilar
Tipos de Pelo
 Os tipos de pelos são:
 
Pelo fetal ou lanoso: cobre todo o corpo do feto, pilosidade fina e clara;
Pelo velos: pequenos, finos, macios e recobrem todo o corpo com exceção das palmas das mãos, planta dos pés, debaixo das unhas, glande e pequenos lábios vaginais;
Pelo cerdoso: mais ou menos ásperos, localizados nas sobrancelhas, cílios, condutos auditivos e narinas; 
Pelo terminal: pelo espesso e pigmentado, com capacidade de crescimento, compreende os cabelos, barba, pilosidade pubiana e axilar. 
 
Estrutura do complexo piloso
Os pelos compõem-se de uma parte livre, haste, e uma porção intradérmica, a raiz (matriz). Anexam-se ao folículo piloso: a glândula sebácea, superiormente; o músculo eretor do pelo, inferiormente; e, em certas regiões corpóreas, o ducto excretor de uma glândula sudorípara apócrina que desemboca no folículo, acima da glândula sebácea.
O folículo compreende as porções
Infundíbulo: situado entre o óstio e o ponto de inserção da glândula sebácea;
Acrotríquio: porção intraepidérmica do folículo;
Istmo: entre a abertura da glândula sebácea no folículo e o ponto de inserção do músculo eretor do pelo; 
Folículo 
Segmento inferior: porção restante, situada abaixo do músculo eretor.
Nesta porção mais inferior do folículo piloso, encontra-se uma expansão, o bulbo piloso que contém a matriz do pelo, onde se introduz a papila, uma pequena estrutura conjuntiva, ricamente vascularizada e inervada.
Estrutura do Folículo
De permeio às células matrizes, encontram-se melanócitos ativos. A maior parte da atividade epiderme resultam em uma única linhagem de células, as células da matriz do pelo são capazes de produzir seis diferentes linhagens, as três camadas componentes da bainha radicular interna e as três camadas do pelo propriamente ditas. São elas:
Camadas do Pelo
Bainha radicular interna;
Camada de Henle: é a porção mais externa, a primeira a queratinizar-se e a proteção das partes mais centrais;
Camada de Huxley: formada por duas camadas de células que apresentam grânulos de queratoialina; e
Bainha
Camadas do Pelo
Cutícula da bainha radicular interna: formada por uma única camada de células achatadas, ligadas à cutícula do pelo indo até o nível do ducto sebáceo. A partir daí o pelo emerge para a superfície. Estas camadas, após sua queratinização completa desintegram-se ao alcançar o istmo e, neste mesmo nível, a bainha radicular externa inicia sua queratinização.
	
Pelo
Histologia Capilar
A haste capilar é constituída, histologicamente por:
Córtex: é composto de queratinócitos fortemente compactados,é uma camada intermediária, responsável pela elasticidade, resistência e fixação dos pigmentos que dão cor aos cabelos e onde o profissional irá introduzir uma pigmentação artificial;
Histologia Capilar
Medula: Situa-se na parte central da haste capilar por onde sobem os pigmentos naturais e os lipídeos secretados pelas glândulas sebáceas, visível pela microscopia eletrônica.É a matriz produtora do pigmento; 
Histologia Capilar
Cutícula: situa-se na periferia do córtex piloso, composta de células justapostas, fazendo uma barreira protetora para a penetração de agentes químicos e responsável pela proteção, brilho e porosidade capilar. Une-se fortemente com a cutícula da bainha radicular interna, resultando firme adesão do pelo. Ausência de melanina. 
Histologia Capilar
Haste Capilar
A haste capilar é um anexo cutâneo como as unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas. 
Os seus principais componentes são as proteínas (65 à 95%), a queratina, os pigmentos melânicos, lipídeos, água e os elementos químicos (Enxofre, Carbono, Nitrogênio, Oxigênio, Hidrogênio, Cobre).
 
Haste Capilar
Observe-se que para a aplicação de qualquer processo químico, não se pode esquecer dos elementos constituintes da haste, como também deve-se respeitar o pH da haste.
POTENCIAL HIDROGENIÔNICO( pH)
O pH: é um padrão de medida que nos indica se o meio é Ácido, Neutro ou Básico e Alcalino. É a relação que eu tenho entre o hidrogênio e determina a concentração
de íons de hidrogênio numa solução. 
Onde:
pH ácido: contém maior íons de Hidrogênio;
pH Básico ou alcalino: contém menor quantidade de íons de Hidrogênio.
 
 
Para se conhecer o pH utilizamos uma escala que varia de Ø à 14. 
A metade desta tabela equivale ao 7(sete), tido como pH Neutro, e isto não quer dizer que seja melhor ou pior, pois cada parte do corpo tem seu pH ideal.
 
O pH capilar e do couro cabeludo gira em torno de 4,5 à 5. Tanto para a Cosmetologia como para a Dermatologia, é primordial ter em conta as variações o pH cutâneo, pois pode ser fundamental para a boa tolerância dos produtos cosmetológicos
Continuação de pH
O pH natural para a queratina do cabelo, o que faz com que as cutículas fiquem planas e alinhadas é em torno de 4 (condicionadores).
 
Quando utilizamos produtos de pH muito ácido(1,2) assim como produtos com pH muito alcalino(acima de 10) ocorre um inchamento do cabelo, pois as cutículas se abrem. O córtex fica mais exposto(menos protegido pelas cutículas) e dessa forma são efetuados os alisamentos, permanentes e colorações.Quando ocorre este processo dizemos que aumentou a porosidade do cabelo. 
Potencial de Hidrogênio pH.
Porosidade Capilar
E quanto à porosidade capilar podemos encontrar:
Cabelos porosos: cutículas abertas – absorção maior;
Cabelos normais: cutículas semiabertas – absorção seletiva; e
Cabelos impermeáveis: cutículas fechadas – absorção dificultada.
 
 
CICLO BIOLÓGICO CAPILAR 
Anágena: caracterizada por intensa atividade mitótica, onde ocorre o crescimento que é de cerca de 1 cm por mês .Esta fase dura de 3 a 6 anos e 85 à 90% dos cabelos estão nesta fase, sendo mais longa no sexo feminino (hormonal);
Ciclo Biológica Capilar
Catágena: é uma fase de transição, nesta fase o cabelo para de crescer, pois a papila dérmica diminui sua atividade. O folículo sofre involução e a haste interna começa a deslocar no sentido da epiderme. Esta fase dura cerca de 3 à 4 semanas,e cerca de 1 à 5% dos cabelos estão nesta fase; e
 
Ciclo Biológica Capilar
Telógena: Nesta fase há uma desvinculação completa entre a papila dérmica e o pelo em eliminação não oferece resistência. Dura 3 a 4 meses e 10% estão nesta fase.
 
Fases de crescimento
As fases ocorrem simultaneamente. Os pelos das sobrancelhas crescem durante um ou dois meses e, a seguir, seus folículos repousam no período de 3 a 4 meses. Os pelos terminais do corpo crescem 1 cm ou mais de comprimento e são trocados duas vezes por ano. A vida média de um cabelo varia conforme sua localização
Fases de crescimento
Axilas, 4 meses; 
Couro cabeludo; em média 4 anos. Cresce rapidamente dos 16 aos 45anos. Durante a gravidez cresce normalmente. Após o parto, evolui com queda temporária, pois muitos fios entram na fase telógena. Passado o puerpério, os cabelos voltam ao número,normal uma vez restabelecidas as funções hormonais.
 
Tricograma normal do couro cabeludo
Distribuídos nas várias fases, são encontrados:
85% na fase anágena;
5% na fase Catágena; 
10% na fase Telógena.
  
Tricograma normal do couro cabeludo
Levando-se em conta que o couro cabeludo possui aproximadamente de 100 a 150 mil folículos no couro cabeludo. Destes, de 10% à 20% encontram-se na fase telógena, ou seja, queda fisiológica normal. Se a fase de repouso dura 4 meses ao dividirmos os 10 mil folículos por mês, teremos 2.500 fios que divididos por dia darão uma queda de 80 à 100 fios diários, o que corresponderia à uma queda fisiológica normal.
 
Fatores determinantes no ciclo capilar
Para que o ciclo capilar se desenvolva dentro da sua normalidade é importante à dependência de alguns fatores internos como: 
Irrigação sanguínea do folículo piloso;
Presença de doenças sistêmicas ou locais (alopecias, dermatite seborreia etc.);
Fatores determinantes no ciclo capilar
Uso de medicamentos;
Fatores emocionais e psíquicos;
Fatores externos como calor excessivo local, traumas mecânicos, exposição solar, água do mar, escovação entre outros;
 frio, vento, poluição, agentes químicos e escovação entre outros;
Fatores determinantes no ciclo capilar
Equilíbrio hormonal (pode ser controlado pelos hormônios produzidos pela glândula hipófise: hormônios tireotróficos: condicionam a atividade de glândulas endócrinas; hormônios adrenocorticotróficos: que controlam as glândulas suprarrenais).
Os hormônios são lançados no sangue e vão estimular o metabolismo orgânico. 
Fatores determinantes no ciclo capilar
Proteínas - tudo em nosso corpo depende de proteínas. Uma nutrição desequilibrada compromete todo o sistema pilífero, já que os cabelos necessitam de muita proteína;
Vitaminas - carência de vitamina do complexo B, levam à queda do cabelo; de vitamina C, leva à fragilidade e escassez dos fios e de vitamina D, leva à falta de proteção do bulbo piloso; 
Fatores determinantes no ciclo capilar
Minerais - a ausência de alguns minerais pode causar alterações no desenvolvimento capilar. A deficiência de Cobre provoca alterações na coloração do cabelo, assim como a deficiência de Ferro; deficiência de Zinco provoca fragilidade capilar e queda.
Composição química capilar
Proteínas: Estão envolvidas em aproximadamente todas as funções do corpo. Todas estas funções requerem algum tipo de proteína específica que é feita de unidades chamadas aminoácidos.
Composição química capilar
Aminoácidos: são unidades que formam as proteínas e atuam reparando as estruturas danificadas dos cabelos e servem como nutrientes para a formação do fio. Os mais importantes são:
Cistina (forma estável de um aminoácido que contém enxofre);
Composição química capilar
Cisteína (nutriente que combate o envelhecimento precoce cutâneo proporcionando resistência e solidez ao cabelo);
Metionina (dá condicionamento ao fio); 
Arginina, Citronina e Filagrina (ligam as fibras de queratina).
Composição química capilar
Queratina: 
 É uma proteína fibrosa, insolúvel, e que faz parte de uma classe de proteínas estruturais chamadas de filamentos intermediários que formam os componentes estruturais das células de muitos tecidos, incluindo a epiderme, ductos sudoríparos, folículos pilosos etc., sendo o principal componente orgânico natural do cabelo.
 É composta por uma cadeia de 18 aminoácidos, interligados por Pontes de Hidrogênio, Salinas e Dissulfeto. 
Queratina
Queratina mole (beta): A vitalidade e aparência dos cabelos dependem da integridade, teor de umidade e distribuição de cargas elétricas alocadas ao longo das fibras queratinizadas. 
A utilização de produtos que contém queratina auxilia na restauração das regiões onde houve rompimento da cadeia (causada por agentes agressores como tensoativos, poluentes, alisantes, colorantes). 
 
Queratina
Há duas que cobre a pele como um todo e a medula dos pelos.
Queratina dura (alfa): contém mais cistina e ponte dissulfeto (enxofre).Somente existe no córtex e cutícula dos pelos e nas placas ungueais dos dedos das mãos e dos pés. A queratina dura é sólida e não descama.
Desmembramento químico da queratina
- Enxofre (S) – 5% - Nitrogênio (N) – 20%
- Carbono (C) – 50% - Hidrogênio (H) + Oxigênio (O) = Água – 25%
O enxofre desempenha funções importantes: 
É fator de crescimento e amadurecimento, estabelecendo a resistência;
Tem ação anti-infecciosa contra fungos e bactérias, antisséptica e desintoxicante.
 
Cadeias queratínicas
São ligações dos elementos químicos da queratina chamadas ligações endotríquicas, existentes no interior do cabelo, e que formam unidades chamadas pontes.
 Pontes salinas: são ligações secundárias compostas de hidrogênio e sais. São eletrostáticas, reagem com a umidade e podem ser abertas com água
Cadeias queratínicas
Pontes cistínicas: são ligações primárias compostas de blocos de proteína capilar que é a cistina do aminoácido. Em cada ponte existem 2 átomos de enxofre que dão ao cabelo estrutura e solidez e resistência aos processos químicos. Essas pontes são fortes e só podem ser abertas
por meios químicos. São elas que determinam a forma do cabelo (liso, ondulado etc.)
 
Cadeias queratínicas
Alguns processos químicos têm por objetivo romper as pontes cistínicas originais, mudando assim a estrutura molecular do cabelo, fazendo uma outra estilização. Os processos de relaxamento, alisamento e ondulação permanente são processos físico-químicos, cuja técnica baseia-se na alcalinização prévia da queratina, transformando a molécula de queratina alfa em queratina beta, mudando o estilo do cabelo.
Pigmento melânico
Tem por base um corpo fisiológico, que se chama melanina, produzida pelas células melanogênicas e sintetizada pelos melanócitos, situada no bulbo piloso. A melanina é incorporada ao córtex, produzindo a cor.
Pigmentação da haste capilar
A coloração da haste capilar é determinada geneticamente, levando-se em consideração a homozigose e heterozigoze, esta característica é chamada de genótipo e não pode ser mudada por nenhum tipo de tratamento estético ou médico.A aparência da haste é chamada de Fenótipo, nem sempre o Genótipo é Express o em fenótipo.
Pigmentação da haste capilar
Quer dizer que às vezes temos a capacidade de transmitir um tipo de informação para nossos filhos que não necessariamente temos expressa.
A Melanina provém da oxidação da tirosina. É uma proteína composta de carbono (C) – 57%, nitrogênio (N) – 9%, hidrogênio (H) –4% e oxigênio (O) – 30%. 
É um pigmento foto protetor que participa ativamente do mecanismo de absorção e reflexão da luz solar
Pigmentação da haste capilar
Atua como filtro, absorvendo a radiação solar transformando-a em calor. Ela determina a cor da pele, dos olhos e dos cabelos.
 
Fatores nutricionais do pigmento melânico
O processo de melanogênese sofre influência do estado nutricional. Com isso podemos observar que:
Metais o cobre (Cu) é fundamental para a atividade das enzimas que participam da formação da melanina, e a sua deficiência provoca a perda da coloração;
Fatores nutricionais do pigmento melânico:
O ferro (Fe) provoca o clareamento do cabelo preto para castanho;
Aminoácidos são necessários para a formação da tirosina e da tirosinase;
Vitaminas componentes do complexo B (ácido pantotênico, paraminobenzóico e biotina) quando deficientes levam à calvície. O ácido pantotênico é o principal vitamínico antiacromotríquico. As deficiências das vitaminas A e C, levam a um aumento de pigmentação; 
Fatores nutricionais do pigmento melânico:
fatores endócrinos influenciam na formação da melanina: - glândula hipófise: o MSH (hormônio melanóforo) age diretamente sobre o melanócito; - glândula tireoide: a tiroxina aumenta a oxidação da tirosina; -glândula suprarrenais: entre os mais de 50 hormônios produzidos, encontramos alguns que são importantes no processo de melanogênese; -gônadas: produzem aumento de pigmentos.
fatores endócrinos influenciam na formação da melanina: - glândula hipófise: o MSH (hormônio melanóforo) age diretamente sobre o melanócito; - glândula tireóide: a tiroxina aumenta a oxidação da tirosina; -glândula supra-renais: entre os mais de 50 hormônios produzidos, encontramos alguns que são importantes no processo de melanogênese; -gônadas: produzem aumento de pigmentos.
Grisalhamento dos cabelos senis – Canície
O pigmento melânico determina as diversas tonalidades dos cabelos. A diferença da cor é produzida por três tipos de pigmentos:
 
Eumelanina: dá os tons do preto ao marrom, são pigmentos granulosos;
Feomelanina: dá os tons do amarelo, e são pigmentos difusos.
Oximelanina ou Tricosiderina: dá os tons vermelhos.
Embora os cabelos tenham muitas cores diferentes, somente três cores distintas podem ser vistas ao microscópio: preto – castanho – amarelo e são controlados geneticamente como já vimos anteriormente.
Na medida em que as pessoas envelhecem, a ausência de pigmentos, geram um grisalhamento nos cabelos, e algumas teorias tentam explicar este fenômeno da CANÍCIE, como se segue:
Os cabelos brancos derivam da perturbação metabólica no nível da raiz, isto é, no bulbo piloso, ocasionando uma falha dos melanócitos na matriz germinativa, de continuar formando grânulos de pigmento, ou seja, é um processo de redução progressiva na função dos melanócitos ,onde há a APOPTOSE = morte dos melanócitos;
Os cabelos brancos surgem da formação de pequenas bolhas de ar no córtex e na medula da haste pilosa
Canicie
Associa-se com uma paralisação da atividade da tirosinase no bulbo piloso, uma vez que a melanina que dá cor ao cabelo provém da oxidação da tirosina. Portanto, não havendo oxidação da tirosina, não poderá haver pigmentação no cabelo;
Canicie 
Os cabelos brancos surgem a partir da ação dos radicais livres, que são moléculas instáveis de oxigênio produzidas pelo próprio organismo, e que são capazes de provocar danos celulares, uma vez que os radicais livres formam na pele e cabelos o melano-dialdeído, substância altamente tóxica que degrada as células, provocando o envelhecimento cutâneo e o grisalhamento dos cabelos;
Grisalhamento dos cabelos senis – Canície
 
Grisalhamento dos cabelos senis – Canície
Lipídeos: contém lipídeos internos e externos. Os externos são formados pela secreção sebácea e os internos fazem parte da estrutura capilar.
 
 Água: é um componente fundamental do cabelo e seu conteúdo aumenta de acordo com a umidade relativa do ar.O cabelo molhado torna-se menos resistente e rompe-se com mais facilidade. Todo processo químico pressupõe uma lavagem prévia, pois a água adicionada à haste rompe as ligações de Hidrogênio e Salinas momentaneamente.
 
Minerais: são oligoelementos cuja quantidade é muito baixa, mas são de suma importância, pois sua carência pode causar alterações de coloração (cobre, ferro) e provocar fragilidade e queda capilar (Zinco) entre outros como Enxofre, Carbono, Hidrogênio e Oxigênio. 
Características dos cabelos
Normais: tem aparência saudável, são cabelos brilhantes com viço, equilíbrio e volume ideal. Não apresentam disfunções dos cabelos oleosos ou secos; encontramos em crianças (2% da população);
Oleosos: tem aparência pesada, com pouco volume, e brilhante decorrente do excesso de oleosidade que geralmente é acompanhada por queda (10%);
Secos: tem aparência volumosa, com haste ressecada, de toque áspero e desagradável, podendo ser seco natural ou por excesso químico. (8%); e
Mistos: é atualmente o tipo mais comum, devido às mudanças no visual, atividades diárias, intempéries, excesso de químicas, em geral os fios são secos e a raiz oleosa pelo uso de produtos inadequados. (80%).
TIPOS DE CABELO
Tipos (étnicos) raciais de cabelos:
A haste capilar pode possuir várias formas segundo o código genético de cada indivíduo. Importante destacar que a curvatura, a textura e a cor dos cabelos são características genéticas, e não mudam aleatoriamente, a não ser através de técnicas e processos químicos.
Quanto à forma temos três tipos principais de curvatura:
Mongólico
liso (lisótrico)= orientais, asiáticos, esquimós, índios americanos. Têm estrutura grossa e são resistentes, porém rebeldes aos trabalhos de coloração e descoloração. Ao corte transversal, são cilíndricos. 
Caucasoide 
ondulado (sinótrico)= vários grupos étnicos, principalmente na raça europeia. São resistentes e bons para trabalhos capilares. O corte transversal é oval.
Negróide - afro
é o cabelo característico de quase todas as raças negras. São mais sensíveis, mais frágeis, pouco resistentes e rompem com facilidade. Exigem cuidados especiais e produtos específicos de tratamento. 
Importante
Obs.: É importante lembrar, que estas designações : mongólicos, caucasoides e negróides, não significam necessariamente que o indivíduo deva ser oriental, branco ou negro, pois no Brasil devido à miscigenação destas raças, podemos encontrar pessoas claras com hastes de curvatura acentuada ou pessoas de pele negra e hastes capilares não necessariamente negróides.
DISTÚRBIOS DO COURO CABELUDO E DOS CABELOS
Psoríase: Ocorre devido
à maior velocidade do ciclo evolutivo dos ceratinócitos. São placas e pápulas vermelhas com escamas branco prateadas, margens nítidas podendo ser localizada ou generalizada. Pode afetar unhas, couro cabeludo, mãos e pés, às vezes apresenta prurido; 36% têm a predisposição genética. Doença autoimune, também relacionada ao emocional;
 
DISTÚRBIOS DO COURO CABELUDO E DOS CABELOS
Dermatite Seborreica: São escamas gordurosas e eritematosas do couro cabeludo, orelhas e face. Há prurido e pode apresentar sangramento na remoção das crostas; 
Dermatofitoses: Na pele, geralmente são anulares, com escamas eritematosas; as unhas apresentam-se distróficas e espessadas, virilhas também são afetadas. Áreas arredondadas de alopecia podem acontecer no couro cabeludo principalmente em crianças.
Doenças do couro cabeludo
Alopecia 
Doenças do couro cabeludo
Dermatite Seborreica
Doenças do couro cabeludo – dermatofitoses.
Tipos de tinhas do couro cabeludo:
T. Tricofítica: pequenas áreas de pelos tonsurados. O cabelo volta ao normal com o tratamento;
T. Favosa: promove alopecia definitiva;
T. Tonsuram: lesões de foliculite com túneis intercomunicando abscesso. Também pode ter o Estafilococos como agentes; e
Quérion: dermatofitose inflamatória aguda, com intensa supuração e cura espontânea. Às vezes faz alopecia cicatricial. 
Distúrbios da pigmentação
Albinismo: a pele e os cabelos são hipo ou despigmentados. Também afeta os olhos. É uma alteração congênita; e
Vitiligo: áreas redondas ou ovais, despigmentadas que podem afetar qualquer área do corpo.

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