Buscar

conteudo P1 microbiologia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

aula 1 - pesagem e medidas de volume.pdf
1 
Operações de medida: 
 Pesagem 
 Medidas de volume 
Operações unitárias 1 
Medidas 
Precisão 
Exatidão 
grau de variação de resultados de 
uma medição 
grau de conformidade de um valor medido em 
relação à sua definição ou com respeito a uma 
referência padrão 
Precisão e Exatidão 
imprecisos e 
inexatos 
imprecisos e 
exatos 
precisos e 
inexatos 
precisos e 
exatos 
Resultados 
erro 
Erro 
diferença entre o valor obtido no processo de 
medição e o valor verdadeiro da grandeza 
medida 
TIPOS DE ERRO 
 inerentes ao processo 
 erro do equipamento 
 variação intra e interindividual 
 complexidade do processo 
 
 extrínsecos ou grosseiros 
 manipulador 
 equipamento 
 inadequado 
 descalibrado 
2 
Erros inerentes ao processo 
E = E fonte 1 + E fonte 2 + E fonte 3 + .... + E fonte I 
Então... 
o erro pode ser tolerável ou não, dependendo do grau de 
exatidão requerido: 
 medidas analíticas 
 tipo de substância 
 excipiente 
 fármaco 
 qtt de substância 
operações farmacêuticas: 
 erro máximo admitido 
5 % 
Pesagem 
• Medida da ação da gravidade sobre um corpo, diretamente 
proporcional à massa deste corpo 
• Consiste em comparar uma massa desconhecida com uma 
massa conhecida escolhida como unidade. 
• Realizada com o auxílio de balanças 
PESAGEM 
Tipos de balança (laboratório) 
Quanto ao mecanismo 
 mecânicas 
 de dois pratos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 de um prato 
 
 eletrônicas 
 de um prato 
PESAGEM 
Tipos de balança eletrônica 
• analítica 
• semi-analítica 
• granatária 
qual a diferença???? 
PESAGEM 
3 
Especificações da balança 
Carga máxima: peso máximo, incluindo recipientes e materiais para tara, que pode 
ser colocado em uma balança 
Carga mínima: o valor da menor quantidade de produto que a balança está 
habilitada a pesar 
Sensibilidade: Mudança de carga que causará uma alteração de uma subdivisão da 
escala na posição do elemento de indicação do peso da balança, em repouso 
Quantidade mínima pesável (QMP): calculado a partir do erro aceitável e da 
sensibilidade da balança, define a mínima quantidade a ser pesada com a exatidão 
desejada 
 
 definem o tipo de balança 
PESAGEM 
Local adequado para uma balança 
A balança deve funcionar: 
• sobre uma superfície plana, sem trepidação 
• em local iluminado 
• ausente de correntes fortes de ar 
• protegida do excesso de umidade, pó e salinidade, que podem 
agredir seus componentes 
• longe de objetos que impeçam a livre movimentação do prato de 
pesagens 
 
 estes fatores prejudicam o resultado das medições 
 A balança analítica deve assentar-se nivelada sobre mesa ou prateleira 
firme e pesada, protegida por amortecedores de choque, como esteiras de cortiça 
ou lâminas de borracha, ou ainda sobre bancada de concreto, apoiada a pilares 
que estejam fixos no chão ou conectados aos elementos da construção do prédio 
a fim de impedir vibrações. Deve estar em local isolado, que ofereça segurança e 
estabilidade à medida, em ambiente de atmosfera relativamente seca, protegida 
do ataque de gases e vapores ácidos, à distância de fontes de calor (luz solar 
direta, fornos, estufas, muflas etc.) e de correntes de ar. 
Farm. Bras. 5 ed (2010) 
PESAGEM 
Conservação e limpeza (1) 
• O prato e demais partes da balança, inclusive sua caixa de proteção, devem 
permanecer limpos, isentos de pó e substâncias que acidentalmente caiam no prato 
da balança ou no piso da caixa. Tais materiais devem ser removidos imediatamente. 
• Os corpos a serem pesados não devem ser colocados diretamente sobre o prato. 
Para tanto, utilizam-se papéis ou recipientes adequados à massa, como béqueres, 
vidros de relógios, cadinhos, cápsulas de porcelana e pesa-filtros com ou sem tampa. 
• As partes móveis da balança e os pesos não devem ser tocados com as mãos. 
Usa-se, para este fim, pinça apropriada, que deve ser guardada na caixa de pesos. 
Farm. Bras. 5 ed 
PESAGEM 
Conservação e limpeza (2) 
• Agentes dessecantes, tais como sílica-gel ou cloreto de cálcio, podem ser 
colocados no interior da caixa de proteção, para manutenção de atmosfera 
relativamente seca. 
• Quando a balança não estiver em uso, suas portas deverão permanecer fechadas 
e travadas. 
• A sensibilidade da balança analítica deve ser, periodicamente, inspecionada e 
aferida por técnico habilitado. 
Farm. Bras. 5 ed 
PESAGEM 
4 
Como operar uma balança: 
antes da pesagem (1) 
• Verificar se a balança é adequada ao trabalho proposto (capacidade máxima e QMP); 
• Constatar se a balança encontra-se nivelada e limpa, se não, proceder a limpeza e o 
nivelamento; 
• Verificar a voltagem da balança, ligá-la e aguardar o tempo de aquecimento e 
estabilização; 
PESAGEM 
Nivelamento da balança 
Como operar uma balança: 
antes da pesagem (2) 
• Caso estejam abertas, fechar todas as portas da balança 
• Proteger a balança contra corrosão (somente metais e plásticos não-reativos e 
materiais vítreos) 
• Precauções especiais devem ser tomadas ao se pesar líquidos 
• Esperar que a amostra esteja à temperatura ambiente antes de pesá-la 
• Usar luvas ou papéis para segurar objetos secos 
• Zerar (tarar) a balança 
PESAGEM 
• Centrar o peso no prato da melhor forma possível; 
• Manter sempre as laterais da câmara de pesagem fechadas 
quando se faz a leitura do peso (evitar corrente de ar externa) 
• Retirar o material pesado, limpar a balança, se necessário, em 
seguida fechar a porta lateral; 
• sempre esperar que a escala esteja parada antes de tarar a 
balança; 
• Zerar a balança e proceder a novas medições, se necessário. 
Como operar uma balança: 
durante a pesagem 
PESAGEM 
• se não serão mais realizadas pesagens subsequentes, desligar a 
balança, limpar todas as superfícies com pano seco ou pincel, 
fechar as portas da mesma e desconectar da rede elétrica. 
• se outras pesagens vão ser realizadas, limpar o prato com cuidado 
utilizando pincel seco, fechar as portas e zerar a balança. 
Como operar uma balança: 
após a pesagem 
PESAGEM 
5 
Escolha da balança correta 
Como calcular a menor quantidade a ser pesada em uma balança com 
um erro máximo de 5 % 
 
• se eu desconheço a sensibilidade 
• conhecendo a sensibilidade 
 
PESAGEM 
Sensibilidade desconhecida 
 
Solução: Pesando quantidades crescentes em uma balança mais 
precisa (analítica, por exemplo) é possível calcular o erro percentual 
embutido em cada pesagem e, desta forma, determinar a menor 
massa em que o erro tolerado é admissível (normalmente menor ou 
igual a 5 %). 
Ex: Pesar 5 mg, 10 mg, 50 mg, 100 mg, 500 mg e 1g de talco em uma 
balança semi-analítica. Pesar as quantidades de talco obtidas 
anteriormente em uma balança analítica e calcular o erro relativo e 
percentual cada uma das quantidades pesadas. 
PESAGEM 
 
Problema: Se tenho no laboratório uma balança da qual desconheço 
a sensibilidade, como posso estabelecer que quantidade pode ser 
pesada com a exatidão e precisão necessárias considerando uma 
margem de erro aceitável? 
Peso BP Peso BA Erro potencial (mg) Erro relativo Erro percentual 
5 6 
10 9,2
50 48,8 
100 98,7 
500 497,6 
1000 997,2 
Sensibilidade desconhecida 
 
• Erro potencial: diferença entre a quantidade teórica e aquela realmente pesada 
• Erro relativo: relação entre o erro potencial e a quantidade teórica 
• Erro relativo percentual: erro relativo x 100 % 
 
 
Peso BP Peso BA Erro potencial (mg) Erro relativo Erro percentual 
5 6 1 0,2 (1÷5) 20 % (0,2 x 100 %) 
10 9,2 
50 48,8 
100 98,7 
500 497,6 
1000 997,2 
Peso BP Peso BA Erro potencial (mg) Erro relativo Erro percentual 
5 6 1 0,2 (1÷5) 20 % (0,2 x 100 %) 
10 9,2 0,8 0,08 8 % 
50 48,8 1,2 0,024 2,4 % 
100 98,7 1,3 0,013 1,3 
500 497,6 2,4 0,0048 0,48 % 
1000 997,2 2,8 0,0028 0,28 % 
É possível pesar quantidades maiores ou iguais a 50 mg 
PESAGEM 
Sensibilidade desconhecida 
Onde: 
 erro de medida = erro potencial EP 
 quantidade desejada = qtt pesada na balança-problema 
6 
Sensibilidade conhecida 
 
Solução: a sensibilidade é a menor quantidade que a balança 
reconhece como aumento de massa sobre o prato; quantidades 
inferiores não são reconhecidas e constituem o erro inerente à 
medida. Portanto a sensibilidade se equivale à porcentagem de erro 
tolerável (normalmente de 5 %). 
PESAGEM 
 
Problema: Se tenho no laboratório uma balança da qual conheço a 
sensibilidade, como posso estabelecer que quantidade pode ser 
pesada com a exatidão e precisão necessárias considerando uma 
margem de erro aceitável? 
Sensibilidade conhecida 
A QMP (quantidade mínima pesável) depende da sensibilidade e do 
erro tolerado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• em uma balança de precisão cuja sensibilidade é 20 mg 
 
 
 
% erro aceitável ---- sensibilidade (mg, g) 
 100 % ---- QMP 
QMP = (sensibilidade x 100 %) 
 % de erro tolerado 
QMP = (20 x 100 %) = 400 mg = 0,4 g 
 5 
PESAGEM 
 5 % ---- 20 mg 
 100 % ---- QMP 
 
 QMP = 400 mg 
Sensibilidade conhecida 
 
? 
Medidas de volume 
• medida do volume de líquidos: feita em instrumentos (vidrarias) 
graduados ou volumétricos; a escolha do instrumento adequado é 
dependente da necessidade de maior ou menor precisão 
• na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os 
traços marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do líquido, 
baseando-se no menisco que é a superfície curva do líquido 
 
 
 
• operação simples e de rotina, porém muito suscetível a erros 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
7 
Vidraria de laboratório 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
Conta gotas padrão: 1mL = 20 gotas de água destilada. 
Vidraria de laboratório: tipos 
• TC, to contain: aparelhos calibrados para conter um volume líquido 
• TD, to delivery: aparelhos calibrados para dar escoamento a 
determinados volumes 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
 
2 aspectos importantes: 
• aderência do fluido nas paredes internas 
• área superficial do menisco 
• depende da geometria do aparelho 
Instrumentos volumétricos TD 
• tem seus volumes corrigidos (com respeito à aderência) portanto escoam o 
volume indicado quando usados numa transferência 
→ capazes de realizar medidas com a precisão e exatidão 
necessárias 
 
• volume liberado depende: 
• da forma 
• da superfície interna 
• do tempo de drenagem 
• da viscosidade e tensão superficial do líquido 
• tempo de escoamento 
• do ângulo do aparelho em relação ao solo 
Vidraria de laboratório: classificação 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
TCs não são adequados para medir líquidos 
TC ou TD? 
8 
Erros nas medidas de volume 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
• leitura da graduação volumétrica sem considerar características do menisco 
• uso de instrumento inadequado 
• compatibilidade do volume medido com a capacidade do instrumento 
• uso de instrumento molhado ou sujo 
• dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura 
• formação de bolhas nos recipientes 
• controle indevido do tempo de escoamento 
• erro de paralaxe 
erros extrínsecos ou grosseiros 
Erro de paralaxe 
MEDIDA DE VOLUMES LÍQUIDOS 
Aula 2 - Mistura.pdf
26/04/2013 
1 
Operação Unitária: 
Misturas 
Misturas 
Operação unitária que tem por objetivo trabalhar dois ou 
mais componentes de modo que cada unidade (partícula, 
molécula) de cada um dos componentes passe a entrar em 
contato o mais próximo possível com as unidades de cada 
um dos outros componentes (AULTON, 2005) 
Definição 
Misturas 
Importância 
 Viabiliza a preparação de diversas formas 
farmacêuticas (comprimidos, cápsulas, granulados, 
emulsões, suspensões, cremes, pastas...) 
 
 Assegura a distribuição homogênea dos componentes 
da formulação 
 
 Garante homogeneidade na aparência e estabilidade 
física do sistema 
Misturas 
Sólido Líquido Gás 
MISTURAS 
Homogêneas 
Heterogêneas 
Coloidais 
26/04/2013 
2 
Misturas 
Misturas Homogêneas 
não se distinguem os diferentes componentes: 
apresentam uma única FASE. 
Água + etanol Toda mistura gasosa é 
homogênea 
Ar comprimido medicinal 
(79 % N2 e 21 % O2) 
soluções 
Soluções verdadeiras < 1 nm 
Água + açúcar 
Misturas heterogêneas 
Carvão e areia 
Areia (mica, feldspato, quartzo) 
Mistura de água e azeite 
Misturas 
os componentes da mistura podem ser distinguidos: duas ou 
mais FASES 
Suspensões > 1 µm 
Misturas 
Misturas Coloidais 
Sangue 
Leite 
Sistemas caracterizados pela presença de partículas de dimensões 
entre 1 nm e 1 mm dispersas em uma fase contínua. Dificilmente se 
distinguem os componentes a olho nu 
maionese 
Soluções coloidais 1 nm - 1 µm 
característico: efeito Tyndall 
Misturas 
Misturas Coloidais 
Efeito Tyndall 
efeito óptico de espalhamento ou dispersão da 
luz provocado por partículas de uma dispersão 
coloidal: 
torna possível visualizar o trajeto que a luz faz 
pela dispersão dos raios luminosos 
26/04/2013 
3 
Sólidos- Pós 
Misturas 
Definição: um conjunto de partículas sólidas, fisicamente 
distintas, que se comportam em conjunto 
Fatores que influenciam a mistura ideal 
Granulometria 
Densidade/ 
Relação entre 
densidades 
Fluxo (coesão) 
Proporção dos 
componentes 
Sólidos- Pós 
Misturas 
Fatores que influenciam a mistura ideal (1) 
• Tamanho das partículas: homogeneidade, resistência mecânica, 
comportamento reológico. 
 
 
 
 
 
 
• Densidade: forças gravitacionais que 
 agem sobre a partícula. 
http://www.youtube.com/watch?v=YihrVOh2oX0&feature=youtu.be 
Sólidos- Pós 
Misturas 
Fatores que influenciam a mistura ideal (2) 
• Forma: fluidez, segregação. 
• Coesão: Tendência à agregação. 
• Características de escoamento: determinam a facilidade de mistura 
• Conteúdo de umidade: 
 – material seco: fácil escoamento 
 – material úmido: escoamento dificultado 
Mistura de Sólidos 
Misturas 
Mistura ordenada - IDEAL 
Condição de mistura perfeita e ideal que é alcançada quando cada 
partícula está adjacente uma a uma com o outro componente. 
• cada partícula está em contato com uma do outro componente,
do 
modo mais próximo possível 
Tabuleiro de xadrex 
26/04/2013 
4 
Mistura de Sólidos 
Misturas 
Mistura aleatória 
Mistura em que a probabilidade de encontrar uma partícula de um 
constituinte é a mesma em todos os pontos da mistura, e igual à 
proporção em que o constituinte entra na mistura 
Misturas 
Equipamentos de Mistura 
Pequena escala: Farmácia magistral 
Misturas 
Misturadores 
 aparelhos destinados a realizar a mistura 
Grande escala: indústria farmacêutica 
Equipamentos de Mistura Equipamentos de Mistura 
Misturas 
Os equipamentos são classificados em: 
1. Misturadores móveis  o processo é feito por 
movimento de rotação dos recipientes que contêm os 
componentes da mistura 
 
2. Misturadores estáticos com agitação interna  
Constituídos por recipientes fixos que contêm em seu 
interior elementos necessários para impulsionar os 
movimentos do material a ser misturado 
 
3. Misturadores estáticos  a mistura se produz pela 
progressão do material em seu interior (líquido-líquido, 
líquido-gás) 
26/04/2013 
5 
Mecanismos de mistura de sólidos: 
Misturas 
 Difusão (revolvimento e tombamento) 
 Convecção (revolvimento) 
Mecanismo de mistura de sólidos: 
Misturas 
 Difusão (revolvimento e tombamento) 
• ocorre quando as partículas rolam por um plano inclinado, 
acarretando mudanças frequentes e aleatórias de direção nas suas 
trajetórias. 
• as partículas são reorientadas uma em relação às outras quando 
colocadas em movimento aleatório: modificam suas posições relativas 
devido à modificação da posição de conjuntos de partículas 
• criação de planos de deslizamento no seio do sólido durante a 
mistura como resultado da mistura de grupos de partículas 
• provoca o deslocamento relativo de porções grandes do material 
Mecanismo de mistura de sólidos: 
Misturas 
 Difusão (revolvimento e tombamento) 
Misturadores de volteadura : 
 
 Cilindros horizontais ou inclinados 
 Misturadores em V ou em Y 
 Cone duplo 
Normalmente usados na mistura de grânulos e pós de fluxo livre 
Misturas 
Equipamentos de Mistura 
Misturadores móveis 
Em V Cúbico 
Cilíndrico Duplo Cone 
Efetuam o movimento 
de rotação sobre um 
eixo horizontal 
http://www.youtube.com/watch?v=BFFWvfsmPWc 
26/04/2013 
6 
Misturas 
Equipamentos de Mistura 
Misturadores móveis 
Ação da mistura difusiva resultando um 
movimento suave 
http://www.youtube.com/watch?v=rjEmpMlvz9k 
Misturas 
• misturadores em “V”: mais utilizados em pequena e 
média escala pela sua versatilidade 
• duplo cone: mais utilizados em grande escala. 
Principais vantagens de misturadores móveis: 
•Facilidades nas operações de carga e descarga do material; 
•Facilidade de limpeza e de manutenção 
Mecanismo de mistura de sólidos: 
Misturas 
 Convecção (revolvimento) 
• ocorre quando grupos de partículas são transportadas em conjunto 
de uma zona do pó para outra 
• movimento de mistura que transfere um grupo de partículas de um 
componente de um ponto a outro 
Misturadores por agitação que utilizam este princípio: 
 
 Misturadores de fitas 
 Planetários 
 Helicoidais (Robbon Blender) 
 Nauta (cone) 
http://www.youtube.com/watch?v=jtcNRan2oXw 
26/04/2013 
7 
 Este misturadores de cintas são eficazes para mistura de produtos 
pastosos de densidade elevada e, produtos alimentícios em pó 
(refrescos pó, achocolatado, chocolate, gelatinas, etc) 
 
 A capacidade deste modelo de misturador é variado, podendo até 
chagar a ser misturado com boa eficiência 30.000 litros e/ou kilos de 
produtos obtendo-se uma boa homogeneização do produto final 
 
 As figuras abaixo, mostra os vários modelos de cintas de misturas 
usados nos Ribbon Blender 
Misturadores estáticos com agitação interna 
Misturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vários formatos de misturador utilizados em Ribbon Blender 
Misturadores estáticos com agitação interna 
Misturas 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedd
ed&v=BHgV05t3ITQ 
Líquidos 
Misturas 
Fatores que influenciam a mistura e a escolha do misturador 
Viscosidade / 
Comportamento 
reológico 
Densidade 
 Relação entre 
densidades 
Miscibilidade 
Mistura de Líquidos 
Misturas 
O equipamento é selecionado considerando a viscosidade 
dos líquidos que serão misturados: 
 
 Misturadores por hélice/pás: Mistura de líquidos de 
viscosidade pequena a moderada 
26/04/2013 
8 
 Misturadores por turbina: fluidos mais viscosos 
como emulsões e cremes 
 
Mistura de Líquidos 
Misturas 
http://www.youtube.com/watch?v=RNK1L4gMC5U&feature=related 
 
 
 
 
 
 
Misturas Mistura de Líquidos 
Seleção do Equipamento 
Misturas 
Os fatores a serem considerados são: 
1. Propriedades físicas dos materiais: densidade, 
viscosidade, etc. 
2. Considerações econômicas do processo: tempo 
requerido e energia necessária; 
3. Custo do equipamento e manutenção. 
Mistura de Semi-sólidos 
Misturas 
 Unguentos e pastas 
Misturadores planetários 
http://www.youtube.com/watch?v=ODM9LDuJUf8 planetário 
http://www.youtube.com/watch?v=HG_YV9wvo3E 
sigma 
Misturadores Sigma 
26/04/2013 
9 
Misturas 
Condições para uma boa mistura 
Quantidades iguais 
Tamanho das partículas iguais 
Densidades aparentes iguais 
Baixa umidade residual 
Pequena escala: Farmácia magistral 
Misturas 
Quantidades: 
 
• iguais: mistura por ordem crescente 
 
 
 
Pequena escala: Farmácia magistral 
1 2 3 4 + + + = 1,2 1,2,3 = = 1,2,3,4 
1 
+ 
2 
1 2 + = 1,2 + 2 = 1,2 2 + = 
1,2 
• diferentes: mistura por diluição geométrica 
Aula 3 - filtra��o
26/04/2013 
1 
Operação Unitária: 
Filtração 
Filtração 
• Separação de partículas sólidas de uma suspensão líquida baseada no 
escoamento através de um meio poroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O sólido da suspensão fica retido sobre o meio filtrante, formando um 
depósito (torta), cuja espessura vai aumentando no decorrer da 
operação. 
Suspensão Filtrado 
Meio filtrante 
• operação de separação 
Filtração Elementos de um sistema de filtração 
Suspensão 
Torta 
Filtro 
Poros 
FILTRADO 
26/04/2013 
2 
Filtração: objetivos 
A filtração tem dois objetivos bem diferenciados que 
dependem do interesse principal do processo 
Sobrenadante 
Torta 
Precipitado 
Filtrado 
Razões para Filtração 
 Classificação 
 Remoção de Compostos Organolépticos 
 Padronização de Produto 
 Clarificação 
 Esterilização de Produtos 
 Estética Visual 
 Reciclagem de líquidos ou sólidos 
 Proteção de Equipamentos 
 Conservação de Energia 
 Controle de Poluição Ambiental 
Materiais empregados nos filtros 
• Possuir elevado poder de retenção de partículas ou microrganismos 
• Apresentar grande resistência mecânica ou química a fim de evitar a ruptura durante
a utilização e manter a integridade frente a um grande nº de solventes 
(compatibilidade) 
• Facilidade de desprendimento da torta (qdo se deseja recolher a parte retida no 
filtro) 
• Permitir que o volume de solução que a membrana pode filtrar antes de saturar-se 
seja o mais alto possível (volume máximo filtrável) 
• Determina a vida útil do filtro 
Requisitos (1) 
Materiais empregados nos filtros 
• Possibilitar elevado volume filtrado por unidade de tempo com mínima resistência ao 
fluxo (influência no custo e duração da filtração) 
• Nenhum componente do filtro deve ser extraído durante a filtração (afetam qualidade 
do filtrado) 
• Pequena ou nula capacidade de adsorção de substâncias (importante para 
macromoléculas como as proteínas) 
• Pequena ou nula capacidade de adsorver da formulação componentes de baixo peso 
molecular (ex: conservantes: nipasol, cloreto de benzalconio, fenol,...) 
• Perda obriga a aumentar [ ] e introduz erro não controlável 
Requisitos (2) 
26/04/2013 
3 
Materiais empregados nos filtros Filtros: características 
Os filtros se caracterizam por: 
• fluxo 
• porosidade 
• superfície efetiva de filtração 
• limite de separação 
Os filtros se caracterizam por: 
• FLUXO 
• porosidade 
• superfície efetiva de filtração 
• limite de separação 
(ou taxa de vazão) 
Quantidade de volume do 
líquido que atravessa o filtro 
em um determinado tempo. 
t
V


Filtros: características 
Os filtros se caracterizam por: 
• fluxo 
• POROSIDADE 
• superfície efetiva de filtração 
• limite de separação 
Relação entre o volume 
ocupado pelos poros do 
filtro e o volume total do 
mesmo. Depende do 
diâmetro médio e do 
número de poros. 
filtro
poros
volume
volume
e 
Filtros: características 
26/04/2013 
4 
Os filtros se caracterizam por: 
• fluxo 
• porosidade 
• superfície efetiva de filtração 
• limite de separação filtro
poros
B
Volume
Área
S 
Quanto maior a superfície do filtro 
 - a superfície efetiva de filtração - 
 maior será a taxa de vazão de filtração 
Filtros: características Escolha do filtro 
• Quantidade de material a ser operado 
• Concentração da suspensão de alimentação 
• Grau de separação que se deseja efetuar 
• Propriedade do fluido e das partículas sólidas 
• Custos 
• Regimes de escoamento 
Parâmetros gerais 
Características da suspensão: 
• Vazão 
• Temperatura 
• Tipo e concentração de sólidos 
• Granulometria 
• Heterogeneidade 
• Forma das partículas 
Características da torta: 
• Compressibilidade 
• Propriedades físico-químicas 
• Uniformidade 
• Estado de pureza desejado 
 
Escolha do filtro 
Parâmetros específicos 
Modalidades de Filtração 
• Filtração convencional ou clarificante: permite reter partículas grandes – 
até 10µm; usado para clarificar as soluções. 
• Microfiltração: Separa partículas pequenas – entre 10-0,1µm. Elimina 
bactérias em alimentos e água para beber. 
• Ultrafiltração: utiliza membranas que separam macromoléculas e partículas 
coloidais de moléculas orgânicas dissolvidas de baixo peso molecular – 0,2-
0,002µm. 
• Osmose Inversa: nível mais baixo da escala de filtração. Consiste na 
transferência de solvente através de uma membrana semipermeável que só deixa 
passar o solvente e não as outras moléculas. Exemplo: desalinização de águas. 
Quanto ao tipo de procedimento 
26/04/2013 
5 
Modalidades de Filtração 
1. Hidrostática ou por gravidade  filtração convencional 
2. À pressão; 
3. À vácuo; 
4. Por centrifugação. 
Modalidades de Filtração 
Quanto à força impulsora 
quando a força impulsora não é suficiente para os líquidos 
atravessarem com facilidade as membranas, recorre-se à 
pressão ou à vácuo para aumentar a velocidade de 
filtração. 
Mecanismo de retenção das partículas 
Crivado: ação puramente mecânica de separação, as partículas de diâmetro 
superior ao dos poros do filtro não podem atravessar. 
Adsorção: partículas retidas ao longo dos canais que formam os poros, por 
mecanismos de atração eletrostática ou forças de van der waals. 
Formação de torta: deve-se à ação dos próprios materiais que, ao se 
depositarem sobre o filtro, formam uma capa que atua como meio filtrante. 
Segundo o mecanismo de retenção que predomina, se 
distingue entre: 
• Filtração em profundidade 
• Filtração em superfície 
Mecanismos de filtração 
26/04/2013 
6 
Filtração em profundidade 
dois mecanismos intervém neste tipo de filtração – crivado e adsorção: 
 A suspensão penetra pela rede porosa até que o diâmetro das 
partículas é maior que os canais do poro. Ademais, algumas partículas 
ficam retidas no interior dos canais do meio filtrante por adsorção. 
Os filtros podem ser de algodão, papel poroso, porcelana, polímeros, 
terra de diatomáceas e etc... 
Principais vantagens: 
 
• Não saturam tão rápido como os filtros de superfície; 
• Possuem grande capacidade de retenção já que retêm 
partículas tanto em superfície como no interior da 
matriz. 
Filtração em profundidade 
Desvantagens: 
• absorvem líquidos em seu interior dificultando a filtração de pequenos volumes 
ou líquidos viscosos; 
• o material filtrante pode ceder impurezas ou fragmentos do próprio filtro ao 
filtrado; 
• em controles de esterilidade, os microorganismos retidos em sua matriz podem 
se multiplicar e migrar para o fundo do filtro; assim, a lavagem do filtro antes de 
seu cultivo e incubação pode levar a resultados errôneos. 
• não garantem uma retenção absoluta de partículas cujo tamanho seja igual ao 
valor nominal ao tipo de filtro, pois não possuem um tamanho de poro 
perfeitamente definido. 
Filtração em profundidade Filtração em superfície 
O filtro retém os sólidos de tamanho superior ao de poros. 
Diferentemente dos filtros em profundidade, o de superfície têm 
um tamanho de poro definido – garantindo que as partículas de 
tamanho maior à amplitude da malha do filtro não passem ao 
filtrado. 
“filtros de membrana” 
26/04/2013 
7 
Principais vantagens: 
• O tamanho do poro é controlado na fabricação, garantindo uma eficácia de 
retenção de 100% das partículas, portanto permitido na esterilização ou 
ultralimpeza de fluidos. 
• A estrutura é homogênea e não possui fibras ou partículas que possam 
desprender-se e contaminar o filtrado. 
• Sua espessura é muito pequena, inferior ao de filtros em profundidade e 
retêm pouco líquido em seu interior. 
• O meio não migra e não contamina o filtrado, no caso de problema de 
crescimento bacteriano através do filtro. 
Filtração em superfície 
Principal desvantagem: 
 
Saturam mais rapidamente que os filtros em profundidade. 
Filtração em superfície 
Principal diferença: limite de separação. 
• Em filtros de profundidade: só se pode ter um limite de 
separação nominal 
• Em filtros de membrana: valor absoluto devido ao tamanho 
do poro ser perfeitamente definido 
Filtros profundidade x superfície 
a) Efeito da pressão 
b) Quantidade e características dos sólidos 
c) Meio e área de superfície filtrante 
d) Viscosidade do fluido 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
26/04/2013 
8 
Efeito da pressão 
• formação
de gradiente: 
• gravidade 
• força centrífuga 
• aplicação de pressão positiva ou 
negativa 
 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
Efeito da aplicação de pressão (negativa ou positiva) 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
Formação da torta 
incompressível compressível 
Partículas de tamanho 
uniforme e praticamente 
indeformáveis 
Tortas floculentas ou 
gel 
Efeito da quantidade e características dos sólidos 
• A velocidade é inversamente proporcional á quantidade de material em 
suspensão 
• Quanto menor o diâmetro das partículas mais lenta a filtração 
• A disposição das partículas pequenas nas camadas da tora condicionam a 
velocidade de filtração 
→ Interesse no aumento do tamanho de partícula (add de eletrólitos, 
modificação do pH, ...) provoca coagulação ou floculação (inc: podem 
retirar produtos do filtrado) 
→ Inclusão de pré-filtros: evita a saturação rápida do filtro principal 
 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
Meio e área da superfície filtrante 
A resistência específica de um filtro influi de maneira inversa sobre a velocidade de fluxo 
e é condicionada pela natureza do material que constitui o filtro. Depende: 
• da área efetiva de filtração 
• do diâmetro e forma dos poros 
 
A resistência é constante em todo o filtro quando os poros estão aleatoriamente 
distribuídos com forma e tamanho uniformes 
 
 QUANTO MAIOR Nº E TAMANHO DOS POROS 
 → MENOR A RESISTÊNCIA E MAIOR O FLUXO 
 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
Portanto: 
Não existe filtro perfeito 
– rápido e eficiente – 
para partículas muito finas 
Necessidade de 
compromisso 
26/04/2013 
9 
Viscosidade do filtrado 
 IMPORTANTE LEMBRAR: 
• Existe uma relação inversa entre viscosidade e fluxo 
• A pressão aumenta a viscosidade 
 
• Aumento da temperatura, devendo considerar a termolabilidade do 
produto. Ex: remoção de cristais de sacarose em xaropes. 
 
• Uso de diluições, tendo que considerar que o aumento de volume 
também aumentará o tempo de filtração. Ex: teste de esterilidade em 
colírios. 
Fatores que afetam a velocidade de filtração 
Em escala laboratorial 
• Vidro Poroso; 
• Celulose-Amianto; 
• Membrana. 
• De gravidade; 
• Rotativos; 
• Centrifugadores. 
Em escala Industrial 
Filtração: equipamentos 
Em escala laboratorial 
Filtração: equipamentos 
Em escala laboratorial 
Filtro de vidro sinterizado 
Filtro de aço inox 
Classificação G (00 – 5) 
Filtração: equipamentos 
26/04/2013 
10 
Em escala laboratorial – Filtros de Membrana 
Características: 
• Diâmetro de poro 
• Umectabilidade 
• Composição – ampla variedade de polímeros 
• Porosidade (40 a 80 %) 
• Capacidade biológica 
• Resistência 
• Inércia 
0,45 m 
0,22 m - para obter esterilidade 
0,1 m 
Filtração: equipamentos 
Em escala laboratorial – Filtros de Membrana 
Hidrofílicos: 
• Copolímero acrílico com 
substrato de nylon 
• Acetato / nitrato de celulose 
• Celulose regenerada 
• Nylon 66 (poliamida) 
• Policarbonato 
• Polissulfona 
• Difluoreto de polivinilideno 
Hidrofóbicos: 
• Politetrafluoretileno com 
substrato de polietileno ou 
polipropileno 
• Difluoreto de polivinilideno 
Filtração: equipamentos 
Em escala laboratorial – Filtros de Membrana 
 Fluido 
 
Polímero 
 
Aquoso 
 
PVF, MCE 
 
Oleoso 
 
PVF, MCE 
 
Solventes orgânicos 
 
PVF, PTFE 
 
Aquoso (pH extremo) 
 
PVF 
 
Gasoso 
 
PVF, PTFE 
 
MCE = ésteres de celulose 
PVF = fluoreto de polivinilideno 
PTFE = politetrafluoretileno 
Filtração: equipamentos 
Unidades filtrantes Stericup 
(dispositivos de filtração a vácuo e armazenagem para volumes de 150 mL a 1L) 
www.millipore.com 
Em escala laboratorial – Filtros de Membrana 
Filtração: equipamentos 
26/04/2013 
11 
Em escala laboratorial – Filtros de Membrana 
Filtração: equipamentos Filtração: aplicações farmacêuticas 
Aula 4 - destila��o e �gua.pdf
DESTILAÇÃO: 
APLICAÇÃO E
ÁGUA PARA FINS 
1
ÁGUA PARA FINS 
FARMACÊUTICOS
Profª Simone Gonçalves Cardoso
PLANO
� Introdução
� Tipos 
� Aplicações
� Água para fins farmacêuticos
� Referências
2
INTRODUÇÃO
� Conceito: Operação unitária que se caracteriza pela 
evaporação e posterior condensação de um líquido.
� Objetivo: remover um solvente, purificar um líquido 
ou separar componentes de uma mistura de líquidos, 
ou ainda separar líquidos de sólidos.ou ainda separar líquidos de sólidos.
� Separações possíveis: misturas homogêneas de 
líquidos ou de sólido+líquido
3
� A destilação é um modo de separação baseada no 
fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de misturas 
(que ocorre quando o sistema é fechado).
L – V – linha de equilibrio
4http://www.apuntescientificos.org/miscibilidad-ibq2.html
Quando calor é fornecido a uma
mistura liquida, promove sua vaporização parcial, e estabelece-
se um equilíbrio entre as fases líquida e vapor, para uma
dada pressão total, e a composição das duas fases será 
diferente
TIPOS
Tipo Aplicação
Simples Separar misturas homogêneas quando um 
dos componentes é sólido
Fracionada Separar dois ou mais líquidos com pontos de 
ebulição diferentes
À vácuo ou pressão 
reduzida
Purificar líquidos que se decompõem antes 
mesmo de entrarem em ebulição ou que 
5
reduzida mesmo de entrarem em ebulição ou que 
precisam temperaturas elevadas para serem 
destiladas.
Por arraste de vapor Separar misturas de substâncias que não são 
solúveis em água, além de uma delas ser 
ligeiramente volátil e as outras fixas, ou 
para o caso em que uma das substâncias 
apresente sensibilidade térmica
Destilação Simples
- O líquido com menor ponto 
de ebulição comece a 
evaporar. 
- Ao evaporar encontra o 
condensador, com paredes 
frias, e o vapor se 
condensa, retornando ao 
estado líquido.
6
http://www.infoescola.com/quimica/
estado líquido.
- Após algum tempo, todo o 
líquido de menor ponto de 
ebulição terá passado para 
o erlenmeyer e sobrará a 
outra substância, sólida, no 
balão de vidro.
Simples Separação de um líquido de uma substância não volátil 
(tal como um sólido, p.ex.)/usada para separar misturas 
homogêneas quando um dos componentes é sólido e o 
outro líquido. 
Destilação fracionada
- A substância de menor ponto de 
ebulição irá evaporar primeiro 
- A outra substância vai evaporar 
também. 
- Ao encostar nas barreiras da coluna 
de fracionamento, a segunda 
substância vai condensar, voltando 
para o balão 1
7
http://www.infoescola.com/quimica/
para o balão 1
- A outra substância ficará mais 
concentrada continuará subindo, até 
encontrar o condensador. 
- Ao final do processo, o balão 2 
conterá o líquido mais volátil, e o 
balão 1 terá o líquido menos volátil.
1
2
Coluna de Vigreux
Fracionada Separar dois ou mais líquidos com pontos
de ebulição diferentes
Destilação à vácuo
- A temperatura de ebulição varia 
diretamente com a pressão.
- Sob pressão atmosférica reduzida 
as temperaturas de ebulição das 
frações também cairão, ou seja, elas 
serão vaporizadas a uma 
temperatura menor que a necessária 
à sua vaporização quando se 
vácuo
8
http://www.infoescola.com/quimica/
à sua vaporização quando se 
trabalha sob pressão atmosférica.
- Utiliza-se uma aparelhagem similar à 
da destilação fracionada, com a 
diferença de que se adapta uma 
bomba de vácuo que reduzirá a 
pressão do meio. 
À vácuo ou
pressão reduzida
Purificar líquidos que se decompõem antes mesmo de entrarem 
em ebulição ou que precisam temperaturas elevadas para 
serem destiladas.
Destilação por arraste de vapor
- No balão A encontra-se a água
- No balão B encontra-se a 
mistura a ser destilada
- A água vaporizada em A passa 
por B e arrasta a substância
- O resultado do processo (o 
destilado) é uma mistura 
9
http://www.infoescola.com/quimica/
destilado) é uma mistura 
formada por água e a 
substância mais volátil (que 
podem ser separadas através 
da decantação por serem 
imiscíveis).
Por
arraste
de vapor
Separar misturas de substâncias que não são solúveis em água, 
além de uma delas ser ligeiramente volátil e as outras fixas ou 
para o caso em que uma das apresente sensibilidade térmica
APLICAÇÕES
Extração de óleos
essenciais
(arraste de vapor)
Refinação do petróleo
(destilação fracionada)
10
http://oleosessenciais.org/category/producao/metodos_de_extracao/
11
12
13
14
15
16
�Aspectos Gerais
�Maior demanda – consumo humano
� Uso industrial – rígidas exigências técnicas
�Aplicações
� Veículo de um grande número de preparações� Veículo de um grande número de preparações
� Líquido de limpeza (com ou sem detergente)
�Meio de transferência térmica: água de refrigeração, vapor em caldeiras, etc
17
�Impurezas na Água
1 - Compostos Inorgânicos dissolvidos
� São os sais dissolvidos na água
ìons inorgânicos presentes
� Ânions: Cloreto, Sulfatos, Nitratos.
� Cátions: Sódio, Cálcio, Magnésio.
Água dura: incrustações
2 - Compostos Orgânicos dissolvidos
Água dura: incrustações
� Origem na natureza ou em decorrência da poluição
� Origem natural – materiais provenientes da decomposição de vegetais e 
animais
� Origem não-natural – compostos orgânicos que têm sua origem nas 
atividades humanas. Ex: pesticidas solúveis em água (inseticidas, 
herbicidas) 18
3 – Partículas e Colóides
� Partículas podem ser rígidas (areia, terra) ou deformáveis (restos 
vegetais)
� Colóides são suspensões estáveis de partículas orgânicas ou inorgânicas
4 – Microrganismos
� Bactérias, fungos e vírus
� É escudo protetor para microrganismos
� Bactérias, fungos e vírus
5 – Gases Dissolvidos
� Todos os gases existentes na atmosfera dissolvidos na água
� CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
19
Classificação da Água
� ASTM (American Society for Testing Materials)
� USP
� Farmacopeia Brasileira
20
ASTM
� Tipo I
� Água Ultrapura ou Grau Reagente
� Aplicações críticas, como Análises HPLC, AA, células
� Produzida através de Osmose Reversa
� Tipo II
� Aplicações farmacêuticas� Aplicações farmacêuticas
� Ex: preparações de soluções, microbiológicas
� Tipo III
� Aplicações gerais em laboratório (purificada)
� Ex: lavagem de materiais, preparo água tipo II e III
21
ASTM
22
� Água Purificada 
� Obtida por destilação, troca iônica ou osmose reversa
� Preparada a partir da água potável
� Utilizada no preparo de formas farmacêuticas
USP
� Utilizada no preparo de formas farmacêuticas
� Não utilizada para administração parenteral
23
� Água para Injetáveis 
� Obtida por destilação ou osmose reversa
� Não possui substâncias adicionadas
� Utilizada no preparo de soluções parenterais
USP
� Utilizada no preparo de soluções parenterais
� Apirogênica
24
� Água Estéril para Injetáveis 
� É a água para injeção esterelizada, obtida a partir da Água 
para Injetáveis
� Não possui substâncias adicionadas
USP
� Não possui substâncias adicionadas
� Deve ser armazenada em recipiente de dose simples, de 
preferência vidro do Tipo I ou II (máximo 1litro)
25
� Água Bacteriostática para Injetáveis
� É a água estéril para injeção que possui um ou mais 
agentes antimicrobianos
� Deve-se observar a compatibilidade com o fármaco
USP
� Deve ser armazenada em recipiente de dose simples, de 
preferência vidro do Tipo I ou II (máximo 30 ml)
26
� Água Estéril para Inalação
� É a água obtida a partir da Água para Injeção Estéril 
� Não possui agentes antimicrobianos, exceto quando 
utilizadas em umidificadores. 
USP
utilizadas em umidificadores. 
27
� Água Estéril para Irrigação
� É obtida a partir da Água para Injeção Estéril
� Não possui agentes antimicrobianos
� Deve ser armazenada em recipiente de dose simples, de 
USP
� Deve ser armazenada em recipiente de dose simples, de 
preferência vidro do Tipo I ou II
� Volumes podem ser superiores a 1 litro
28
29
Características Água
Purificada
Água 
Injetáveis
Água Estéril 
Injetáveis
Água 
Bacteriostática
Injetáveis
Água 
Estéril 
Inalação
Água Estéril 
Irrigação
1. Obtida por Destilação X X X X X A partir de Água Estéril Injetáveis
2. Obtida por Osmose 
Reversa
X X X
3. Obtida por Troca X
USP
3. Obtida por Troca 
Iônica
X
4. Utilizada no preparo 
de Soluções Parenterais
X
5. Contêm substâncias 
adicionadas
X
6. Apirogênica X
7. Armazenada em 
Recipientes Tipo I ou II
X X X30
� Farmacopeia Brasileira
-Água potável
-Água reagente
� Farmacopeia Brasileira
� Farmacopeia Brasileira
34
�Métodos de Purificação
� Remover a contaminação que pode interferir em testes ou 
procedimentos
� São composto por diversos estágios de purificação
� É necessário que se desenvolva uma combinação de 
tecnologiastecnologias
Deionização
Destilação
Ultrafiltração
Osmose Reversa
Adsorção e Absorção pelo Carvão Ativado
Filtração
Oxidação e Esterilização por Ultravioleta
35
Métodos de Purificação
� Deionização
� Processo eficiente para a remoção de íons.
� Resinas Globulares Porosas de Troca Iônica . 
� Resinas Aniônicas – capturam ânions.
Resinas Catiônicas – capturam cátions.
� Diâmetro de 0.3 a 0.8mm.
� Resinas Catiônicas – capturam cátions.
Cátions presentes na Água (Na+, Ca++) 
irão se ligar à Resina Catiônica e 
deslocar o H+
Ânions(Cl-, NO3-) irão se ligar à Resina 
Aniônica e deslocar as hidroxilas.
36
Métodos de Purificação
Vantagens Desvantagens
�Efetiva remoção de íons �Não remove partículas, material 
orgânico ou microrganismos.
�Instalação simples �Altos custos de operação/regeneração.
� Deionização
�Baixo investimento �Qualidade da água é variável; glóbulos 
danificados.
Leito duplo Leito misto
1.Catiônica
2.Aniônica
37
Métodos de Purificação
� Destilação
� Processo clássico de purificação de água
� Envolve mudança de fase: de líquido para vapor e de vapor para líquido
(a água é aquecida até ferver e evaporar)
� Processo lento, a água precisa ser adequadamente armazenada para ser depois 
utilizada
38
Métodos de Purificação
� Destilação
Vantagens Desvantagens 
�Remove grande % de todos os tipos de 
contaminantes.
�Não há controle da qualidade da água.
�Investimento médio. �Altos custos de operação:
energia e água.
�Processo muito conhecido e percebido 
como fácil de operar.
�Manutenção regular é fundamental para 
garantir o desempenho.
39
Gustavo Junior Lage – levantamento:
Para destilar 1 litro de água perdeu 62,5 litros
Para destilar 15 litros perdeu 937,5 litros
Para destilar um galão de 30 litros teve uma perda total de 1.875 litros
Ideia para coletar o excedente de água e usar para outros fins:
40
� Ultrafiltração
Métodos de Purificação
� Ultrafiltros são membranas 
poliméricas assimétricas 
� Camada muito fina (1 µm)de espessura na parte superior
� Camada de suporte mais espessa (100µm) � Camada de suporte mais espessa (100µm) 
As membranas de Ultrafiltração operam sob 
pressão. Moléculas pequenas conseguirão 
atravessar a camada ativa enquanto as 
maiores serão retidas.
41
Métodos de Purificação
� Ultrafiltração
Vantagens Desvantagens
�Remoção efetiva (>99%) de todas moléculas 
orgânicas.
�Quase nenhuma remoção de íons, gases e 
orgânicos de baixo peso molecular.
�Muito eficiente na remoção de endotoxinas
�Baixo uso de energia.
�Baixa manutenção.
42
Métodos de Purificação
�Osmose Reversa
� A água contendo íons ou outros 
contaminantes é pressurizada (pressão > à 
osmótica) contra a membrana de osmose 
reversa e obtém-se água pura no outro lado 
da membrana.
Vantagens Desvantagens
�Remoção % razoável de todos os tipos 
de contaminantes (íons, 
microrganismos e endotoxinas
bacterianas, bactérias).
�Contaminantes não são
suficientemente removidos para 
satisfazer as exigências da água do Tipo 
II
�Manutenção mínima. �Membranas estão sujeitas a 
incrustações e obstruções em longo 
prazo.
�Baixo custo de operação devido a 
pouca utilização de energia 
elétrica(apenas p/ movimentar a bomba 
de pressurização).
43
Método de Pré-tratamento
� Adsorção pelo Carvão Ativado 
� Remoção de compostos orgânicos e Redução de cloro pelo 
mecanismo de adsorção.
� Tecnologia voltada para o pré-tratamento e proteção de outras 
etapas etapas 
� problema de contaminação
Vantagens Desvantagens
�Remoção efetiva de uma ampla gama de 
substâncias orgânicas.
�Quando todos os sítios estão ocupados, 
estabelece-se o equilíbrio e os orgânicos são 
liberados.
�Grande capacidade devido a grande área 
superficial.
�Bactérias podem se desenvolver após algum 
tempo.
44
Métodos de Pré-tratamento
� Filtração
� Processo mecânico de remoção de partículas incluindo 
microrganismos.
� Depende do tamanho dos poros do filtro utilizado.
� No processo de Microfiltração em Membrana com poro de � No processo de Microfiltração em Membrana com poro de 
0.22µm de diâmetro - usadas na indústria farmacêutica para 
filtração esterilizante de soluções.
45
Métodos de Purificação
�Oxidação e Esterilização por Ultravioleta
� A esterilização por Ultravioleta é realizada por Absorção da 
luz de 254nm, que destrói o DNA e RNA dos microrganismos, 
causando a morte de sua célula.
Vantagens DesvantagensVantagens Desvantagens
�Destruição limitada de microorganismos e 
vírus.
�Efeito limitado sobre outros contaminantes.
�Baixo uso de energia. �Técnica que pode ser prejudicada se a 
concentração de orgânicos na água for muito 
alta.
46
Condutividade
A condução de corrente elétrica 
depende dos íons presentes na água 
Quanto mais pura a água, 
menor a concentração 
desses íons
Monitoramento e Controle de Qualidade da Água 
Purificada
desses íons
Menor a Condutividade
Condutividade quase todos os íons foram 
removidos: 0,055 microSiemens/cm a 25ºC
Ou 18,2 Megohm.cm.
Esta é a água ultrapura do Tipo I (ASTM)
47
Carbono Orgânico Total
� Sensibilidade em detectar baixos níveis de compostos 
orgânicos em amostras aquosas.
Monitoramento e Controle de Qualidade da Água 
Purificada
48
� PORTARIA Nº 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004
� Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da 
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras 
providências.
�RDC 17 DE 16 DE ABRIL DE 2010 - BPF�RDC 17 DE 16 DE ABRIL DE 2010 - BPF
� Estabelece os requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos para 
verificar a padronização do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF) de uso humano 
durante as inspeções sanitárias.
� Exigências gerais para sistemas de água para uso farmacêutico, especificações da qualidade 
da água, métodos de purificação, armazenamento e distribuição entre outros. 
49
REFERÊNCIAS
� Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 1/Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010. 
548p.
� Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 2/Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010. 
904p.904p.
� PRISTA, L. N., CORREIA, A. A., MORGADO, R. M. R. 
Técnica Farmacêutica e Farmacia Galênica. 5 ed. Lisboa: 
Fundação Caloustre Gulbenkian, v. I, 1995. v. II e III, 
1996.
� USP26/NF21. United States Pharmacopeia & National 
Formulary. Rockville: United States Pharmacopeial
Convention, 2003.
� http://www.quimica.com.br/revista/qd458/agua_ultrapura1.
html
50
OBRIGADA!!!!
simonegc@ccs.ufsc.br51
Aula 5 - Extra��o.pdf
30/04/2013 
1 
Operações unitárias 
EXTRAÇÃO 
Técnica de separação baseada nos 
diferentes graus de solubilidade dos 
constituintes de um material em um 
solvente. 
Componentes de uma extração 
matriz solvente 
extrato 
+ marco (resíduo) 
OPERAÇÃO DE EXTRAÇÃO 
• duas fases de composições diferentes: ocorre a transferência de 
componentes de uma fase a outra e vice-versa. 
• esta transferência entre as fases ocorre até que o estado de equilíbrio 
seja atingido. 
Extração: generalidades 
• Os componentes da mistura são solúveis, em diferentes graus, no solvente. 
• No caso ideal, o componente a ser extraído é solúvel no solvente, e os outros 
componentes não: o soluto é o único componente transferido da mistura inicial 
para a fase do solvente. 
• Depois do contato entre a matriz e o solvente, as duas fases líquidas imiscíveis 
formadas são denominadas de EXTRATO (a fase que acolhe o soluto) e 
RAFINADO ou RESÍDUO (ou marco, a fase mais pobre de onde foi extraído o 
soluto). 
• Removendo-se o solvente do extrato obtém-se o produto extraído. 
A esta operação damos o nome de extração. 
Extração: generalidades 
Critérios de escolha do solvente (1) 
1. Separabilidade do solvente: capacidade de formar uma fase separada/ 
facilmente separável. Depende de: 
• Solubilidade: solvente e soluto devem ser miscíveis e praticamente imiscíveis na outra 
fase. 
• Estabilidade e reatividade química: o solvente não deve reagir com as outras 
substâncias do sistema, nem deve ser quimicamente instável. 
• Viscosidade: a transferência de matéria é favorecida por baixas viscosidades. 
• Numa extração líquido/líquido: 
• Densidade: as densidades devem ser diferentes para possibilitando a separação 
das mesmas por decantação (eliminando o uso de outros dispositivos de 
separação). 
• Tensão interfacial: a fase dispersa, seja ela rafinado ou extrato, deve apresentar 
elevada tensão interfacial, de forma a provocar o rápido coalescimento das gotas 
formadas. 
 
30/04/2013 
2 
Extração: generalidades 
Critérios de escolha do solvente (2) 
2. Aceitabilidade do solvente: depende de: 
• Coeficiente de distribuição
do soluto nas duas fases: relação da concentração do 
soluto na fase extrato para a outra fase. 
• Seletividade: capacidade de o solvente extrair o soluto sem extrair outros compostos. 
• Capacidade: quantidade de solvente necessária para tratar a matriz. Quanto menor for 
esta quantidade, melhor será a extração em termos de processo e de custo (extrato mais 
concentrado). 
 
Extração: generalidades 
Critérios de escolha do solvente (3) 
3. Performance (desempenho) do solvente: depende de: 
• Inflamabilidade e toxicidade: quanto menos inflamável e tóxico for o solvente, 
menores serão os riscos associados à sua utilização. 
• Recuperabilidade: após a extração, o solvente deve ser facilmente separado 
deste para ser reutilizado. Esta separação normalmente é feita por destilação, 
exigindo adequada volatilidade. 
• Custo e disponibilidade: fatores decisivos para a escolha de um solvente quando 
ocorrer mais de uma possibilidade de uso. 
Extração 
Separação dos constituintes desejáveis de 
MPs brutas por meio da ação de solventes 
nos quais estes são solúveis 
Vários componentes podem ser solúveis em um solvente, logo: 
Extratos não contêm apenas uma única substância, mas várias. 
Depende do material empregado e das condições da extração 
 
Produto preliminar da extração: solução extrativa 
ANSEL, 2005 
Solução extrativa 
Aquela que resulta da dissolução parcial de uma substância de 
composição heterogênea num determinado solvente 
• produtos químicos de composição definida 
• drogas de origem vegetal 
 
O solvente apenas dissolve alguns constituintes da droga, 
ficando a maior parte desta por dissolver 
→resíduo ou marco 
drogas de origem vegetal 
 composição química extremamente complexa 
30/04/2013 
3 
Solução extrativa 
Características desejáveis 
 
• deve apresentar um bom rendimento extrativo no mínimo 
de tempo e com um mínimo de solvente 
- economia - 
• a estrutura química dos compostos dissolvidos deverá 
manter-se tal como na planta 
- eficiência – 
IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO MÉTODO E PARÂMETROS DE EXTRAÇÃO 
Fatores que influenciam a extração 
Fatores que influenciam a extração 
←relação droga:solvente 
← solução de células intactas 
← solução de células 
desintegradas 
← temperatura 
← pH 
← interação entre os 
constituintes dissolvidos 
← velocidade de 
estabelecimento do equilíbrio 
← agitação 
Fatores que influenciam a extração 
30/04/2013 
4 
Fatores que influenciam a extração 
Droga 
• natureza 
Profundo conhecimento da composição química do material a extrair - 
constituintes de interesse e indesejáveis – permitindo a seleção do solvente mais 
adequado (seletividade) 
• granulometria 
Diferentes estruturas biológicas apresentam diferentes durezas, influenciando no 
poder de penetração do solvente; além disso, a granulometria afeta a superfície 
de contato com o solvente 
 
 
6 cm2 10 cm2 12 cm2 
20 cm2 36 cm2 600 m2 
v = 1 cm3 
Fatores que influenciam a extração 
Solvente 
• seletividade 
• As matrizes a serem extraídas são normalmente bastante complexas; quando o 
objetivo é a separação de algumas substâncias específicas de outras 
indesejáveis, a seletividade do solvente é primordial. 
• ex: EtOH: H2O - proporções deferentes resultam em diferente polaridade e, 
portanto, extração de diferentes compostos 
• volume 
A solubilidade não pode ser fator limitante para a extração, portanto a 
quantidade de solvente deve exceder este valor 
• toxicidade 
Uso preferencial de solventes não tóxicos e amigáveis ao ambiente 
 
Fatores que influenciam a extração 
Parâmetros de extração 
• relação droga:solvente 
• depende da solubilidade dos compostos a extrair; a solubilidade não pode ser um 
fator limitante para a extração 
• solução de células intactas/ solução de células desintegradas 
• células intactas oferecem resistência à extração, que “retira” os compostos por 
difusão; em células desintegradas os constituintes dissolvem-se rapidamente no 
solvente, facilitando a extração 
• temperatura 
O aumento da temperatura provoca um aumento na velocidade de dissolução das 
substâncias, portanto processos a quente são sempre mais rápidos do que aqueles 
realizados à temperatura ambiente; no entanto, este recurso não pode ser utilizado 
em substâncias termossensíveis. 
Fatores que influenciam a extração 
Parâmetros de extração 
• pH 
O pH afeta diretamente a solubilidade de muitas drogas 
• interação entre os constituintes dissolvidos 
• Determinadas substâncias dissolvidas podem interferir na solubilidade de outras; 
• Possibilidade de incompatibilidades químicas 
• velocidade de estabelecimento do equilíbrio 
Tempo de estabelecimento do equilíbrio de extração, depende da estrutura da 
MPV, do grau de divisão desta, da natureza das substâncias a extrair e do 
solvente; 
• agitação 
A extração depende de fenômenos de difusão, portanto a renovação do solvente 
em contato com a substância a extrair tem grande influência na velocidade de 
dissolução 
30/04/2013 
5 
Principais 
características dos 
solventes de drogas 
vegetais 
Métodos extrativos: 
 
 Infusão 
 
 Decocção 
 
 Maceração 
 
 Digestão 
 
 Percolação 
 
 Turbólise 
Fatores de escolha do método: 
 
 Natureza do material de partida 
 
 Adaptabilidade ao método 
 
 Possibilidade de uso de calor 
 
 Interesse em obter extração completa ou 
parcial 
Infusão 
Consiste na extração, pela permanência, durante certo tempo, do 
material vegetal em água fervente, em recipiente fechado. É aplicável a 
partes vegetais de estrutura mole, as quais devem ser contundidas, 
cortadas ou pulverizadas grosseiramente, conforme sua natureza, a fim 
de que possa ser mais facilmente penetradas e extraídas pela água. 
 
Decocção 
Consiste na extração dos princípio ativos do material vegetal, durante 
certo tempo, em um solvente em ebulição (normalmente água). Esta 
técnica possui emprego restrito, pois muitas substâncias ativas são 
alteradas por aquecimento prolongado. Costuma-se empregar este tipo 
de extração com materiais vegetais duros e de natureza lenhosa. 
 
Digestão 
Consiste na maceração do material vegetal, em líquido extrator 
aquecido a 40 -60 °C. 
 T
é
c
n
ic
a
s
 d
e
 e
x
tr
a
ç
ã
o
 a
 q
u
e
n
te
 
Maceração 
Planta adequadamente triturada é colocada em 
contato com o solvente (embebido) até amolecimento 
do tecido e que o solvente penetre na célula e 
dissolva os constituintes solúveis 
 recipiente fechado, sem renovação do solvente 
 
Agitação ocasional 
 
 Período prolongado (horas ou dias) 
 
 Temperatura: 15° a 20 °C 
 
 Separação da solução extrativa do marco: prensagem, 
coagem , filtração 
T
é
c
n
ic
a
s
 d
e
 e
x
tr
a
ç
ã
o
 a
 f
ri
o
 
30/04/2013 
6 
Características: 
• operação não exaustiva, dependente do farmacógeno, granulometria, 
seletividade do solvente e solubilidade das substâncias 
 
Vantagens: 
• extração, sem degradação, de substâncias ativas termolábeis. 
• simplicidade, baixo custo 
 
Desvantagens: 
• baixa permeabilidade do solvente à droga 
• pouco solubilidade dos ativos a frio
• saturação do solvente 
• lentidão do processo. 
 
Maceração 
Classificação: 
• maceração pp dita: operação estática, a frio 
• maceração dinâmica: maceração feita sob 
constante agitação mecânica. 
• remaceração: quando a operação é repetida 
utilizando o mesmo material vegetal, renovando 
apenas o líquido extrator. 
• digestão: estático, com emprego de calor (40 – 60 
°C) 
 
Maceração 
Percolação 
 
 
Processo no qual uma droga, 
previamente triturada, libera 
seus componentes solúveis 
pela passagem lenta de um 
solvente através dela. 
 
 
 
 Extração exaustiva 
 
 Operação dinâmica 
T
é
c
n
ic
a
s
 d
e
 e
x
tr
a
ç
ã
o
 a
 f
ri
o
 
Diferentemente da maceração, a percolação é uma operação dinâmica, 
indicada na extração de substâncias ativas presentes em pequenas 
quantidades, quando estas são poucos solúveis. 
Em função do caráter cinético da percolação, a difusão será 
acentuadamente mais rápida que na maceração, pois o equilíbrio absoluto 
entre as concentrações dos líquidos intra e extra celular nunca será 
atingido, uma vez que o solvente é constantemente renovado. 
Desta maneira é possível obter-se o esgotamento total da droga vegetal. 
A extração continuará ocorrendo enquanto houver material para dissolver, 
e enquanto o solvente for renovado. 
 
Percolação 
30/04/2013 
7 
Turbo-Extração 
Técnica baseada na extração com simultânea redução do tamanho 
de partícula, resultado da aplicação de elevadas forças de 
cisalhamento. 
 
 
 
Elevada força de cisalhamento: 
 
 Rompimento das células 
 
 Rápida dissolução das substâncias ativas 
 Extração realizada em minutos 
 
 Quase esgotamento da droga 
 
 Simplicidade, rapidez e versatilidade da técnica 
A redução drástica do tamanho das partículas com consequente 
rompimento das células, favorece a rápida dissolução das substâncias 
ativas. 
Vantagens: simplicidade, rapidez e versatilidade da técnica. 
Desvantagens: 
• difícil separação da solução extrativa por filtração 
• geração de calor durante o procedimento, obrigando o operador 
a controlar a temperatura 
• impossibilidade de uso para extração de substâncias voláteis 
• limitação do uso para matéria-prima vegetal de elevada dureza. 
 
Turbo-Extração 
Aula 6 - Dissolu��o e solubilidade.pdf
Dissolução e Solubilidade 
Disciplina de Operações Unitárias 
Curso de Farmácia 
Profa. Dra. Letícia Mazzarino 
É o processo pelo qual 
um composto passa do 
estado sólido para o 
estado líquido em um 
solvente. 
O que é dissolução? 
CONDIÇÃO PARA O TRANSPORTE DE 
FÁRMACOS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS 
BIOLÓGICAS è FÁRMACO EM SOLUÇÃO 
absorção de 
fármacos a 
partir de 
ff sólidas 
via oral 
liberação 
dissolução ou 
solubilização 
em condições 
fisiológicas 
permeabilidade 
através das 
membranas do 
TGI 
Os fármacos devem estar em solução para serem absorvidos: 
FORMA	
  
FARMACÊUTICA	
  
SÓLIDA	
  
SOLUÇÃO	
  
AQUOSA	
  
SUSPENSÃO	
  
AQUOSA	
  
DESINTEGRAÇÃO 
liberação de partículas 
fármaco + excipiente 
DISSOLUÇÃO 
nos fluidos 
gastrointestinais 
ABSORÇÃO 
Dissolução de fármacos 
SOLUÇÃO 
 
•  fármaco já se encontra 
dissolvido quando o 
medicamento é 
administrado ao paciente 
•  disponível para absorção 
imediatamente após 
administração 
COMPRIMIDOS, 
CÁPSULAS, 
SUSPENSÕES... 
 
 
•  fármaco deve ser liberado 
da forma farmacêutica e 
dissolver-se nos fluidos do 
sítio de absorção antes 
que a absorção possa 
ocorrer 
Processo de dissolução de um fármaco 
a partir de um comprimido administrado via oral 
desintegrantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
surfactantes 
FF sólidas de liberação imediata: 
adição de excipientes que facilitam a 
desintegração e desagregação 
Processo de dissolução de um fármaco 
a partir de um comprimido administrado via oral 
início da 
dissolução 
das partículas 
da superfície 
do fármaco 
camada de 
difusão 
(camada saturada 
de fármaco em 
solução 
envolvendo o 
sólido) 
gradiente de 
concentração 
- passagem 
das moléculas 
da camada de 
difusão para o 
fluido 
contato com 
membranas 
biológicas e 
absorção 
camada de 
difusão 
partícula sólida 
do fármaco 
 
solvente 
Processo de dissolução 
C 
CS 
Equação de Noyes-Whitney 
(lei de difusão de Fick) 
Onde: 
 
dC/dt = velocidade de dissolução 
K = constante de dissolução 
S = área superficial da partícula sólida 
CS = concentração do fármaco na camada de 
difusão (solubilidade do fármaco no meio) 
C = concentração do fármaco no meio 
S 
Fatores que afetam a 
dissolução de fármacos no organismo 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
fatores 
fisiológicos 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
fatores 
físico-químicos 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Relacionados ao 
medicamento 
Relacionados ao 
paciente 
FATORES FISIOLÓGICOS: 
•  pH do TGI 
•  presença de alimentos no TGI (ê 
veloc. dissolução) 
•  presença de tensoativos no suco 
gástrico e bile (é solubilidade) 
•  motilidade gástrica/intestinal 
(intensidade de agitação) 
•  permeabilidade 
•  dietas (ingestão de líquidos) 
•  idade 
Fatores que afetam a 
dissolução de fármacos no organismo 
Vídeo	
  
pH do meio 
fármacos 
ácidos ou bases 
fracos 
solubilidade em água 
dependente do pH 
velocidades de 
dissolução 
diferentes conforme 
região do TGI 
•  ácidos fracos: solubilidade aumenta 
com aumento do pH 
•  bases fracas: solubilidade diminui 
com aumento do pH 
FATORES FISICO-QUÍMICOS: 
•  tamanho de partícula 
•  molhabilidade 
•  solubilidade 
•  forma cristalina 
•  natureza do excipiente 
Fatores que afetam a 
dissolução de fármacos no organismo 
Tamanho de partícula 
menor tamanho 
de partícula 
maior área 
superficial 
maior velocidade 
de dissolução 
maior absorção 
aumento da 
biodisponibilidade 
Diferenças nas concentrações plasmáticas da digoxina 
devido a diferenças no tamanho das partículas 
ê	
  tamanho	
  de	
  par,cula	
  
é	
  tamanho	
  de	
  par,cula	
  
Ex: digoxina 
di
ss
ol
uç
ão
 le
nt
a 
di
ss
ol
uç
ão
 rá
pi
da
 
grânulos contendo fármaco + excipiente 
no meio de dissolução 
Solubilidade 
Propriedade físico-química que caracteriza a quantidade máxima de 
substância (soluto) que é possível dissolver em um determinado 
solvente à temperatura constante. 
 
•  O fármaco deve possuir alguma solubilidade aquosa para que entre 
na circulação sistêmica e exerça o efeito terapêutico 
•  Fármacos insolúveis frequentemente apresentam absorção 
incompleta 
procedimentos para 
aumento da 
solubilidade aquosa 
(dependem da natureza 
química fármaco e do tipo 
de medicamento) 
fármaco 
pouco 
solúvel em 
água 
dificuldade 
de 
dissolução 
em meio 
aquoso 
baixa 
velocidade de 
dissolução 
baixa 
absorção 
afinidade por lipídios para atravessar
as 
membranas biológicas (permeabilidade) 
 
•  Criado por Amidon e 
colaboradores em 1995 
•  Introduzido no âmbito 
internacional 
•  Útil para classificar 
fármacos administrados 
pela via oral 
•  Pode ser usada para 
determinar 
especificações de 
dissolução in vitro 
Dose mais alta do 
medicamento dissolve em 
250 mL ou menos de meio 
aquoso com pH entre 1,2 
e 6,8 (37°C) 
Biodisponibilidade 
absoluta é maior que 90% 
na ausência de 
instabilidade no TGI ou 
quando determinado 
experimentalmente 
Fármaco com alta 
solubilidade 
Fármaco com alta 
permeabilidade 
CLASSE	
   SOLUBILIDADE	
   PERMEABILIDADE	
   FATOR	
  LIMITANTE	
  DA	
  ABSORÇÃO	
  
I	
   alta	
   alta	
   esvaziamento	
  gástrico,	
  nenhuma	
  relação	
  com	
  velocidade	
  de	
  dissolução	
  
II	
   baixa	
   alta	
   dissolução	
  in	
  vivo	
  
III	
   alta	
   baixa	
   permeabilidade,	
  esvaziamento	
  gástrico	
  
IV	
   baixa	
   baixa	
   dissolução	
  in	
  vivo,	
  problemas	
  para	
  absorção	
  oral	
  
fármacos de liberação imediata – 85 % dissolvido em menos de 15 min 
pode garantir a biodisponibilidade do fármaco 
variações devido ao esvaziamento gástrico 
a absorção não é limitada pela dissolução 
Correlação in vitro-in vivo (IVIVC) para medicamentos de liberação imediata 
baseada na classificação biofarmacêutica. 
http://tsrlinc.com/resources/services/ 
Determinação da solubilidade 
excesso de 
fármaco 
solvente em 
frasco 
hermeticamente 
fechado 
agitação 
prolongada em 
temp. ambiente 
(25°C, 24h) 
equilíbrio do 
sistema 
quantificação da 
conc. fármaco no 
sobrenadante 
(CLAE, UV) 
OBTENÇÃO DA 
SOLUBILIDADE 
Método estático: 
Indicações de solubilidade de fármacos de acordo com a 
Farmacopeia Brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•  Temperatura de 25 °C 
volume (mL) 
de solvente 
necessário 
para dissolver 
1g de sólido 
 
adição de 
porções 
crescentes de 
amostra 
frascos/ampolas 
hermeticamente 
fechados 
(previamente 
pesados, M1) 
pesagem frasco 
+ amostra (M2) 
adição do 
volume 
constante de 
solvente (5 mL) 
nos frascos 
pesagem frasco 
+ amostra + 
solvente (M3) 
agitação 
prolongada em 
temp. controlada 
(banho-maria 
termostatizado) 
equilíbrio do 
sistema 
(1-14 dias) 
coleta do 
sobrenadante 
determinação do 
conteúdo total de 
soluto no 
sobrenadante 
(gravimetria) 
OBTENÇÃO DO 
DIAGRAMA DE 
SOLUBILIDADE 
POR FASES 
Análise de solubilidade por fases 
fins de identificação e avaliação de grau de pureza 
peso do frasco + resíduo (P3) 
evaporação do solvente sob 
pressão reduzida 
pesagem frasco + solução (P2) 
transferência da solução para 
frasco tarado (P1) 
filtração 
coleta de 2 mL do sobrenadante 
Determinação do conteúdo de soluto total na solução 
sobrenadante por técnica gravimétrica: 
CÁLCULO 
Composição do sistema (para cada ampola/frasco) em mg/g (eixo x): 
 
1000(M2-M1)/(M3-M2) 
 
M1 = massa da ampola vazia 
M2 = massa da ampola + amostra 
M3 = massa da ampola + amostra + solvente 
 
 
Composição da solução (para cada ampola/frasco) em mg/g (eixo y): 
 
1000(P3-P1)/(P2-P3) 
 
P1 = massa do frasco de solubilidade vazio (tara) 
P2 = massa do frasco + solução 
P3 = massa do frasco + resíduo da evaporação 
 
 
 
todo sólido adicionado dissolve-se e é encontrado na solução (AB) 
saturação da solução (B) 
adições subsequentes de amostra não acarretam aumento da sua 
concentração na solução (BC) 
Ei
xo
 y
: c
om
po
si
çã
o 
da
 s
ol
uç
ão
 
em
 m
g 
de
 s
ol
ut
o 
po
r g
 d
e 
so
lv
en
te
 
Eixo x: composição do sistema 
em mg de amostra adicionada por g de solvente 
Diagrama de solubilidade por fases 
de amostra constituída por uma só substância 
Escolha do solvente para análise da solubilidade por fases: 
 
•  Solubilidade do componente presente em maior proporção na 
amostra 
•  Conveniente que tenha capacidade de solubilização da amostra 
próxima a faixa de solubilidade ótima (10 - 20 mg/g de solvente) 
•  Método de doseamento para determinação da concentração da 
solução formada; para a técnica mais usual (gravimétrica), o 
solvente deve permitir evaporação a vácuo (PE 60-150°C) 
Método 1 
Cestas 
Método 2 
Pás 
Método 3 
Cilindros 
recíprocos 
Método 4 
Células de fluxo 
Método 5 
Pá sobre o disco 
Método 6 
Cilindro 
rotatório 
Método 7 
Suportes 
recíprocos 
Testes de dissolução 
Métodos farmacopeicos USP 
Vídeo	
  
Fa
rm
ac
op
ei
a 
B
ra
si
le
ira
 
Vídeo	
  
Métodos 1 (cestas) e 2 (pás) 
Motor: ajuste da velocidade de 
rotação da haste 
Banho de água termostatizado: 
controle da temperatura (37 ± 0,5 °C) 
Amostras do meio de 
dissolução são coletadas em 
tempos específicos, filtradas e 
analisadas. 
Vídeo	
  
Métodos 1: cestas 
Primeiro aparato de dissolução adotado oficialmente 
(USP, 1970) 
 
O medicamento é colocado no interior de uma cesta de 
aço inoxidável (abertura de malha específica) adaptada a 
uma haste rotatória que é imersa no meio de dissolução. 
 
 
•  Vantagem: 
mantém a forma farm. 
confinada e imersa no 
meio 
 
•  Desvantagem: 
deposição de material 
na tela 
Vídeo	
  
Método 2: pás 
O medicamento é colocado no interior de uma 
cuba contendo o meio de dissolução e a 
agitação é realizada por uma pá rotatória. 
As amostras não devem flutuar no meio de 
dissolução. 
 
Vídeo	
  
Método 3: cilindros alternantes/recíprocos 
O medicamento é colocado em cilindros de vidro 
(acoplados a telas nas partes superior e inferior) 
que se movimentam verticalmente em cubas 
contendo o meio de dissolução. Também podem 
se deslocar horizontalmente para outras cubas. 
 
Possível o uso de diferentes meios 
Simulação de alterações de pH do TGI 
Perfil de dissolução 
Vídeo	
  
Teste de dissolução 
•  % de fármaco dissolvido 
após determinado tempo 
•  geralmente uma única coleta 
•  utilizado no controle de 
qualidade de rotina 
Perfil de dissolução 
•  % de fármaco dissolvido em 
função do tempo (curvas) 
•  vários tempos de coleta 
•  utilizado para 
desenvolvimento de 
medicamento e testes de 
equivalência farmacêutica 
Etapa importante para prever o 
desempenho in vivo de medicamentos 
Vídeo	
  
Ensaios de dissolução in vitro 
de formas farmacêuticas sólidas 
Controlar e garantir a qualidade de medicamentos (lote a lote) 
•  P&D, seleção de formulações 
•  avaliação de estabilidade 
Orientar de desenvolvimento de novas formulações 
•  estudos de equivalência de medicamentos 
•  registro de medicamentos genéricos e similares 
•  correlação in vitro-in vivo 
Assegurar o desempenho do medicamento 
indicação de problemas potenciais de biodisponibilidade 
Biodisponibilidade 
Refere-se à velocidade e à 
extensão na qual um fármaco 
ou seu grupo farmacêutico é 
absorvido a partir da forma 
farmacêutica e torna-se 
disponível no sítio de ação. 
 
essencial para a eficácia 
do medicamento 
Bioequivalência 
Comparação

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais