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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA

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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO
HISTÓRICO E APRESENTAÇÃO
HISTÓRICO
Séc. IV a.C – HIPÓCRATES 
Toxidade do chumbo na indústria mineradora
Reconhecida e registrada 
A INTOXICAÇÃO
•Cefaleias agudas•Paralisia motora•Dores articulares•Irritabilidade,•Neurites óticas•Comportamento maníaco•Distúrbios mentais gerais•Provoca anorexia•Desconforto muscular•Cefaléia•Gosto metálico
Um dos sinais mais comuns de altos níveis dechumbo é a linha preta na gengiva.
                                                                                                                                                                                                         
Intoxicação por chumbo
Saturnismo
Cefaléias agudas
Paralisia motora
Dores articulares
Irritabilidade,
Neurites óticas
Comportamento maníaco
Distúrbios mentais gerais
Provoca anorexia
Desconforto muscular
Cefaléia
Gosto metálico
Incômodos abdominais que culminam em vômitos e prisão de ventre.
Plínio – Séc. I d.C.
Perigos iminentes do manuseio do zinco e do enxofre
Aspecto dos trabalhadores expostos ao chumbo, mercúrio e poeiras
Identificou ao uso de panos ou membranas de bexiga de carneiro como proteção 
1473 –Alemanha -Ulrich Ellenbog 
Publicação de panfleto sobre doenças ocupacionais e lesões entre os garimpeiros.
 Ação tóxica de monóxido de carbono, mercúrio, chumbo e ácido nítrico. 
Impulsionou a higiene ocupacional
1556 – Sábio Alemão Georgius Agrícola (Georg Bauer)
De Re Metallica
Acidentes e doenças mais comuns entre os mineiros
Asma dos mineiros
(1633-1714) - Bernadino Ramazzini
Modena – Itália
1700 -De Morbis Artificum Diatriba 
Pai da Medicina do Trabalho
50 ocupações 
Que arte exerce ?
(Qual sua profissão ?)
Revolução Industrial
Séc. XVIII (1780 – 1830)
Mudanças tecnológicas
Impacto no processo produtivo
 Motor a vapor
 Trabalhadores perderam o controle do processo produtivo
Passaram a trabalhar na qualidade de empregados
Controlando máquinas
Revolução Industrial
Processo acelerado e desumano
Falta de higiene
Jornada excessiva
Mulheres, crianças e idosos
Máquinas desprotegidas
Consequência: Acidentes e doenças
1802 - Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes
Limite de doze horas por dia
Proibia trabalho noturno
Obrigava os empregadores a lavar a fábricas
Tornava a ventilação obrigatória
Parlamento inglês estabeleceu multa
Não havia sistema de fiscalização
1830 – 1º Serviço de Medicina do Trabalho na Indústria
Robert Baker (1803-1880)
Inspetor Médico do Governo Britânico
Precursor da medicina do trabalho
Charles Dickens (1812/1870)
Romancista
Autor de Oliver Twist e David Copperfield
Críticas condenando o tratamento impróprio que as crianças recebiam nas indústrias britânicas.
Charles Turner Trackrah 
(1795- 1833)
Pioneiro no campo da medicina do trabalho (Língua inglesa)
Fundador da Escola de Medicina de Leeds
Condições de trabalho das diferentes profissões em Leeds, particularmente as fábricas têxteis
Publicação sobre doenças industriais em 1831 e 1832
Estudo de mais de 100 atividades (Leeds)
Deformidades posturais em trabalhadores (principalmente crianças) e doenças relacionadas a poeira em mineiros
Recomendações para a prevenção
Seu trabalho contribuiu para a aprovação da Lei das fábrica de 1833
1833 -Factory Act
Proibido o trabalho de crianças com menos de 9 anos
Crianças entre 9-13 anos não podiam trabalhar mais que 8 h/dia e 48 h/semana 
Crianças entre 13-18 anos não podiam trabalhar mais que 12 horas por dia
Proibiu o trabalho noturno para crianças (menores de 18 anos)
2 horas para educação escolar para crianças com menos de 13 anos
Nomeação de inspetores 
Inspetores de Fábrica
04 inspetores
Aplicar sanções
4.000 fábricas
1864 (Inglaterra) – “Todas as fábricas deveriam ser ventiladas para remover quaisquer gases nocivos, poeiras e outras impurezas que poderiam causar danos à saúde”
1878 – (Inglaterra) - Implantação de ventilação local exaustora por meio de ventiladores
1869 (Suíça) / 1877 (Alemanha) – Leis responsabilizando os empregadores por lesões ocupacionais
Organismos Internacionais
OIT – Organização Internacional do Trabalho (1919)
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists (1938)
AIHA - American International Health Alliance (1939)
OMS – Organização Mundial da Saúde (1948)
Brasil
350 anos de regime de escravidão
Séc. XX – (1910) - Oswaldo Cruz – “Doenças infecciosas relacionadas ao trabalho”
Revolução Industrial Brasileira
Final séc. XIX até 1920
Rio de Janeiro e São Paulo
Péssimas condições de trabalho
Jornada prolongada
Não pagamento de hora extra
Mão de obra infantil
Acidentes e doenças
Teares eletromecânicos de fábrica de tecidos. Niterói, 1920.
Galpão de teares eletromecânicos da fábrica de tecidos São Joaquim. Niterói, 1920
Fábrica de móveis 
Warren Dean: “... As condições de trabalho eram duríssimas: muitas estruturas que abrigavam as máquinas não haviam sido originalmente destinadas a essa finalidade: além de mal iluminadas e mal ventiladas, não dispunham de instalações sanitárias”
Movimento social influenciado pela mão de obra imigrante
1ª Lei sobre Acidentes de Trabalho
Decreto –legislativo nº 3.754 de 15/01/1919
Art. 2º O accidente, nas condições do artigo anterior, quando occorrido pelo facto do trabalho ou durante este, obriga o patrão a pagar uma indemnização ao operario ou á sua familia, exceptuados apenas os casos de força maior ou dolo da propria victima ou de estranhos.
Art. 6º O calculo da indemnização não poderá ter por base quantia superior a 2:400$ annuaes, embora o salario da victima exceda dessa quantia.
http://www.acidentedotrabalho.adv.br/leis/DEC-003724/Integral.htm
1923 – Inspetoria de Higiene industrial e Profissional do Departamento Nacional de Saúde 
1934 – Segunda lei de Acidentes do Trabalho (decreto nº 24.637 de 10/07/1934
Inspetoria da Higiene e Segurança do trabalho
Departamento Nacional do Trabalho
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
Nomeação dos primeiros “inspetores-médicos” 
1938 –Serviço de Higiene do trabalho
1942 – Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho
1943 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Decreto –Lei nº 5.452 de 01/05/43
Capítulo V: Higiene e Segurança do Trabalho baseado na Recomendação 112 da OIT
1944: reformulação da legislação sobre acidentes do trabalho (Decreto-lei nº 7.036
DECRETO –LEI Nº 7.036/44
CAPÍTULO XII - DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DA HIGIENE DO TRABALHO
 
Art. 77. Todo empregador é obrigado a proporcionar a seus empregados a máxima segurança e higiene no trabalho, zelando pelo cumprimento dos dispositivos legais a respeito, protegendo-os, especialmente, contra as imprudências que possam resultar do exercício habitual da profissão.
 
Art. 78. Consideram-se, para este efeito, como parte integrante desta lei, as disposições referentes à Higiene e Segurança do Trabalho da Consolidação das Leis do Trabalho, como também todas as normas específicas que, no mesmo sentido, forem expedidas pelos órgãos competentes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, sujeitos os empregadores às  penalidades na mesma Consolidação fixadas, independente da indenização legal.'
 
Art. 79. Os empregadores expedirão instruções especiais aos seus empregados, a título de "ordens de serviço", que estes estarão obrigados a cumprir rigorosamente, para a fiel observância das disposições legais referentes à prevenção contra acidentes do trabalho.
 
§ 1º A recusa por parte do empregado em submeter-se às instruções a que se refere o presente artigo, constitui insubordinação para os efeitos da legislação em vigor.
§ 2º Em nenhum caso o empregador poderá justificar a inobservância dos preceitos de prevenção de acidentes e higiene do trabalho, com a recusa do empregado em aos mesmos sujeitar-se. 
Art. 80. Sempre que o acidente resultar da transgressão, por parte do empregador, dos preceitos relativos
à prevenção de acidentes e à higiene do Trabalho, ficará ele sujeito ao disposto no artigo 78, quanto às penalidades.
 
Art. 81. Consideram-se também transgressões dos preceitos de prevenção de acidentes e higiene do trabalho, sujeitas às sanções previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, no capítulo "Da Higiene e Segurança do Trabalho":
 
a) o emprego de máquinas ou instrumentos em mau estado de conservação ou não devidamente protegidos contra o perigo;
b) a execução de obras ou serviços com pessoal e material deficientes
 
Art. 82. Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100, deverão providenciar a organização, em seus estabelecimentos de comissões internas, com representantes dos empregados, para o fim de estimular o interesse pelas questões de prevenção de acidentes, apresentar sugestões quanto à orientação e fiscalização das medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas, propor a instituição de concursos e prêmios e tomar outras providências. tendentes a educar o empregado na prática de prevenir acidentes. 
“ O acidente é um risco profissional que ameaça todos os que trabalham, e sobretudo os que exercem um ofício manual, de cujos efeitos ninguém pode estar livre. Não interessa pesquisar a causa nem o responsável. O acidente deve ser considerado como risco inerente ao exercício da profissão”
1966 – Lei nº 5.161 - Criação da Fundacentro
1977 – Lei 6.514 de 22 de dezembro – Altera o \capítulo V do Título II da CLT, referente a Segurança e Medicina do Trabalho
1978 – Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 – NORMAS REGULAMENTADORAS
SEGURANÇA DO TRABALHO
Visa estudar os meios para prevenir os acidentes e doenças do trabalho
A Segurança do Trabalho é a ciência que atua na prevenção dos acidentes do trabalho decorrentes dos fatores de riscos ocupacionais.
Medidas tomadas pelo empregador para tornar livre de perigo o local de trabalho
Dicionário da Língua Portuguesa : Antonio Houaiss
LEGISLAÇÃO
Constituição de 1988
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
Código Penal - Artigo 132
Expor a vida ou a saúde do trabalhador à perigo direto e iminente.
Pena - Prisão de 3 meses a 1 ano. 
        § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
        § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
        § 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
LEI Nº 8.213
DE 24 DE JULHO DE 1991, ARTIGO 19 
LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977.
Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências
Seção I - Disposições Gerais 
Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho:
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no Art. 200;
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art. 156. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição:
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho;
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias;
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do Art. 201.
Art . 157 - Cabe às empresas: 
 I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
  II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; 
  III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; 
   IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
Art. 158. Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Seção II - Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição
Art. 160. Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho.
Seção III - Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
Art. 162. As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho.
Art. 163. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA -, de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.
Seção IV
Do Equipamento de Proteção Individual
Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Art. 167. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Seção V
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
Art. 168. Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho
Seção VI
Das Edificações
Art. 170. As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Seção VII
Da Iluminação
Art. 175. Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade.
Seção VIII
Do Conforto Térmico
Art. 176. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.
Seção IX
Das Instalações Elétricas
Art. 179. O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.
Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre:
I - as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho
II - as exigências
similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais
III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósitos, bem como das recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados ou transportados.
Seção XI
Das Máquinas e Equipamentos
Art. 184. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.
Art. 185. Os reparos , limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
Art. 186. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego de ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadas ou elétricas.
Seção XII
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão
Art. 187. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência.
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, 
Art. 188. As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança
Seção XIII
Das Atividades Insalubres ou Perigosas
Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Seção XIV
Da Prevenção da Fadiga
Art. 198. É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.
Parágrafo único. Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças.
Art. 199. Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe sentado.
Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.
Seção XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção, demolição ou reparos;
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como trânsito e permanência nas áreas respectivas;
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, 
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, 
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não-ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho
VII - higiene nos locais de trabalho
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho
Seção XVI
Das Penalidades
Art. 201. As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão punidas com multa 
Parágrafo único. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo.
Normas Regulamentadoras
Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978
Normas Regulamentadoras
Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978
NR 01 - Disposições Gerais
NR 02 - Inspeção Prévia
NR 03 - Embargo ou Interdição
NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08-Edificações
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10- Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 -Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 - Fornos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR 17 - Ergonomia
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos
NR 20 -Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 - Resíduos Industriais
NR 26 - Sinalização de Segurança
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
NR 35 - Trabalho em Altura  
NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados    
Deslizamento em obra mata pedreiro 
 
Um pedreiro morreu e outros três ficaram feridos num deslizamento de terra que aconteceu na tarde de ontem, em uma construção na zona leste. O Corpo de Bombeiros trabalhou durante toda a tarde na retirada do corpo de um pedreiro que estava sob a terra. 
O pedreiro Aurélio Lopes da Costa, de 39 anos, morreu quando outro funcionário estava construindo um muro de arrimo, para conter justamente a terra que deslizou em seguida. 
Segundo informações dos bombeiros, o muro estava sendo construído sem as condições de segurança necessárias. 
Quinta-feira, 27 de dezembro de 2001 
Tribuna do Norte16/01/04 
 
O ajudante de eletricista Emanuel Fagner Dias da Silva, de 19 anos, morreu, às 16h de ontem, quando trabalhava na reforma de um prédio particular na avenida Jaguarari, em Morro Branco, onde funcionava a antiga Secretaria Municipal de Assistência Social. O operário, segundo a polícia, não usava equipamentos de proteção. 
 Emanuel Fagner instalava uma tubulação
no telhado do imóvel. Ele era auxiliado por Josenildo Xavier de Lima, de 20 anos, que transportava o cimento para o telhado. O ajudante não percebeu o exato momento que o amigo tocou os fios de eletricidade, mas acredita que tenha sido por um descuido. "Ele estava sentando a tubulação e, ao que parece, levou o choque quando se levantou. Ele tocou com as costas nos fios", disse. 
 A vítima ficou presa nos fios, de costas, e morreu instantaneamente. "Ele estava com os olhos fechados e tremia sem parar. Na hora eu até pensei que era brincadeira, mas depois vi que era de verdade. Foi horrível", lembrou a testemunha. Josenildo Xavier disse que o amigo, ao se soltar do choque, caiu com a cabeça numa viga. 
Operário morre ao cair de prédio em construção 
 (Tribuna do Norte 20/09/03)
 Operário usava cinto e corda, conforme a determinação; equipamento se rompeu com a queda Augusto 
O pedreiro Ivanildo Vasconcelos do Nascimento, 21 anos, sofreu um acidente fatal, no meio da tarde de ontem, ao perder o equilíbrio na construção de uma laje do 13° andar, nas obras do edifício Ney Marinho, na rua Manoel Machado, em Petrópolis. Ele usava todos os equipamentos de segurança, mas o cabo de proteção, mesmo sendo de boa qualidade, se partiu na queda. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e Ministério do Trabalho. Ivanildo Vasconcelos estava sobre um andaime quando perdeu o equilíbrio por causa dos fortes ventos no local. Ele caiu sobre uma proteção de madeira e, em seguida, escorregou. A corda de proteção amarrada a uma laje se rompeu com o impacto da queda do corpo. O operário caiu sobre o muro, de uma altura de 50 metros, e ficou estendido no pátio da construção. Um pedaço de madeira se soltou do andaime e caiu sobre o telhado de um escritório de advocacia e, depois, sobre dois carros, causando pequenos danos materiais. Ninguém foi atingido na queda da peça de madeira. . O operário morava em Macaíba, tinha um filho e trabalhava na obra desde novembro do ano passado. A construtora está tomando todas as providências para auxiliar a família da vítima. 
Desabamento de prédio fere dois na Deodoro 
(Diário de Natal 08/01/2004)
 Um prédio em reforma na Avenida Deodoro, esquina da Trairi, desabou e deixou dois serralheiros feridos na noite de ontem. Leonardo Vieira ,21, ficou soterrado por meia hora enquanto o Corpo de Bombeiros fazia o resgate. O outro ferido foi Elson Gleison da Silva,21, que teve leves escoriações. Ambos foram levados para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho para fazer exames radiológicos. Leonardo teve o corpo soterrado, livrando a cabeça, mas foi socorrido aparentemente bem com ferimentos no corpo e na cabeça, de acordo com informações da socorrista da SAMU, Eliete Lucena. 
‘‘Quando tiramos a porta, a construção caiu’’, declarou Elson Silva. Cinco serralheiros pernambucanos estavam trabalhando no local quando a construção desabou. Rarison Roque de Holanda, 32, também trabalhava no prédio e disse que no momento do desabamento havia três ajudantes do lado de fora e somente os dois trocando as portas. ‘‘O serviço que eles estavam fazendo era trocar a porta de alumínio para colocar a de ferro quando o prédio desabou’’, comentou Holanda. 
Sem equipamento, operário morre soterrado ao cavar poço
 (Diário de Natal 05/12/2003)
 O operário José Alexon Vitor da Silva, 22 anos, o Nino, morreu soterrado ontem de manhã quando trabalhava numa obra de ligação de esgotos na rua Fabrício Pedroza, em Petrópolis. O buraco que ele cavava a partir do asfalto para alcançar a rede de esgotos subterrânea ficou muito fundo e as barreiras laterais não resistiram. A areia desabou sobre ele, que ficou desaparecido entre às 10h20min e às 13h30min, horário em que o cadáver foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. 
Outro operário que trabalhava ao lado de Nino na mesma obra, João Maria Clementino da Silva, de 40 anos, escapou ileso do acidente. Segundo ele, não havia qualquer tipo de segurança para evitar que as barreiras desabassem. 
Auditores Fiscais da Delegacia Regional do Trabalho - DRT, estiveram no local do acidente e constataram a falta de procedimentos de segurança adequados para o empreendimento. ..
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Francisco de Assis Pacheco Torres,..., disse que muitas vezes os operários são obrigados a trabalhar em situações de risco porque precisam ‘‘ganhar o pão’’ e as empresas não disponibilizam os procedimentos necessários. 
Funcionário da Cosern morre durante reparo em poste (Diário de Natal 11/06/2003)
O funcionário da Cosern, Antônio Bezerra de Araújo, 48 anos, residente na rua Dr. Aladim, no bairro Boa Passagem - Caicó, morreu ontem por volta de meio-dia, após sofrer um choque elétrico. Tonhão, como era mais conhecido, estava fazendo reparo na rede elétrica em um poste, no sítio Morrinhos, no município de São José do Seridó. 
Mesmo com proteção, sofreu o choque que ocasionou uma queda, tendo morte no local. Um fato que chamou a atenção dos vizinhos, é que no momento que o corpo de Antônio Bezerra, dava entrada no Itep, uma filha dele identificada por Vocácia, era conduzida para um hospital da cidade, para dar à luz. 
A jovem foi parir o primeiro neto do funcionário da Cosern, sem saber que ele tinha falecido. Antônio Bezerra trabalhava na empresa desde 1986. 
Brasil gasta R$ 20 bilhões por ano com acidentes de trabalho Agência Brasil Domingo, 15 de abril de 2001
Os acidentes de trabalho no Brasil são responsáveis por um gasto anual de R$ 20 bilhões, somando as despesas com saúde, reabilitação profissional e prejuízos causados às empresas e trabalhadores. A informação é do secretário de Previdência Social do Ministério da Previdência e Assistência Social, Vinícius Carvalho Pinheiro. Segundo ele, grande parte dos acidentes ocorrem em razão da utilização de máquinas obsoletas e inseguras. Só as prensas utilizadas em metalurgia foram responsáveis por 42% dos casos de esmagamento de dedos ou de mãos registrados em 1995 e por 25% de todos os acidentes graves causados por máquinas no mesmo ano. Já as serras circulares causaram 15% de todos os acidentes de trabalho por máquinas, também em 1995. Elas predominam na construção civil, no comércio atacadista de madeira e na fabricação de artigos de mobiliário. O INSS pagou, no ano passado, R$ 2,1 bilhões em benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. Em dezembro de 2000, foram pagos 660.030 benefícios acidentários. Ainda no ano passado, dos 378.365 acidentes de trabalho registrados, 3.605 causaram a morte do trabalhador. Os setores que mais causaram mortes foram os de serviços de transporte e armazenagem (468), construção civil (390) e comércio varejista (365). 
Rio tem 13 acidentes com morte em canteiros de obras este ano JB Online Quarta, 27 de junho de 2001, 09h44 
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Civil constatou um aumento no número de mortes provocadas por acidentes de trabalho no Rio de Janeiro. Só em 2001, o sindicato já tem conhecimento de 13 mortes, número igual ao registrado ao longo de todo o ano passado. 
Uma das principais causas de acidentes nos canteiros de obras, de acordo com a entidade sindical, é a falta de programas de prevenção. 
Operário morre durante escavação de cacimba (27/03/03) 
 Um acidente na escavação de uma cacimba com 13 metros de profundidade, na localidade de Mendezinho, zona Rural de São José de Mipibu, resultou na morte do operário Francisco Oliveira, 40 anos, vítima de traumatismo craniano. Ele era considerado especialista na escavação de poços naquela região, mas trabalhava sem nenhum tipo de equipamento de proteção. 
 A obra foi iniciada há três dias. Francisco Oliveira trabalhava com o ajudante Gilvan Targino, 20 anos, que estava no local no momento do acidente. Ele contou que a vítima estava dentro do poço quando o equipamento usado para transportar a lata
com o barro retirado na escavação quebrou. O equipamento, conhecido como reio, é rudimentar. O objeto, feito de madeira, pesa cerca de 10 quilos e caiu em cima da cabeça do operário. "Ele ficou um tempo mexendo as pernas e depois parou", 
 "Geralmente é cobrado R$ 50,00 por metro cavado, que leva cerca de meio dia de trabalho", disse. 
Operário morre asfixiado em fossa 27/11/02 
 Um acidente durante a manutenção da tubulação de uma fossa, às 15h10 de ontem, na residência de número 2115, da rua Coronel Joaquim Correia, em Lagoa Nova, resultou na morte do operário José Alberto Mendonça de Aquino, 35 anos, vítima de asfixia por inalação de gás metano. A vítima trabalhava sem os equipamentos de proteção necessários para o serviço. O dono do imóvel residencial contratou a imunizadora usando o catálogo telefônico. 
 José Alberto chegou à casa vestido de macacão e bota, mas ele entrou na fossa usando apenas um calção. O operário desceu com a ajuda dos companheiros de trabalho que não dispunham de escada. Em poucos minutos foram ouvidos os pedidos de socorro. 
 O nível dos dejetos estava na altura da cintura da vítima. Por isso, os bombeiros acreditam que a causa da morte foi por asfixia do gás metano. 
Servente morre ao cair do 13º andar de um prédio 15/03/02 
Um acidente fatal vitimou ontem, por volta das 15h30, o servente Ivan Roque de Melo, 33. Ele trabalhava no 13o andar do Residencial Cheverny, prédio ainda em construção e localizado na avenida Romualdo Galvão, quando, segundo informações, perdeu o equilíbrio e caiu. 
 No edifício, localizado ao lado do colégio CEI, o vigia Francisco de Lima e Silva, 36, informou que o acidente ocorreu porque Ivan não usava o cinto de proteção. Segundo ele, a queda aconteceu quando o servente se deslocava de um "jaú" (plataforma externa) para o outro. 
 Levando em consideração que cada andar possui três metros de altura, a queda foi de 39 metros. O vigia disse ainda que apesar da não estar usando o cinto de proteção, Ivan usava todos os outros equipamentos de segurança. 
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Operário morre eletrocutado em canteiro de obras do Nordestão 
Um acidente às 13h20 de ontem, nas obras de ampliação do supermercado Nordestão, na avenida Senador Salgado Filho, resultou na morte do operário Valdivan Nunes Cabral, 33 anos. Ele foi eletrocutado ao tocar num fio de alta tensão quando manuseava uma vara de metal. O acidente deixou sem eletricidade, por cerca de uma hora, parte do bairro de Lagoa Nova. 
O operário trabalhava numa escavação no canteiro de obras. Ele usava uma haste de metal com cerca de seis metros bem próximo a um transformador de energia elétrica. A haste tocou num fio e o choque, de 13.800 volts, foi tão violento que incendiou o corpo do operário e decepou parte do pé direito. O Corpo de Bombeiros foi acionado e usou extintores de pó químico para apagar as chamas 
07/08/04 
TRIBUNA DO NORTE
Carlos Pereira da Silva Júnior - MTE
111
Do UOL, em São Paulo
11/06/201220h28
Operáriocai de laje e morre em obra do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília
1
Umajudante de carpinteiro caiu de uma laje na tarde desta segunda-feira enquanto trabalhava na obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que está sendo construído para a Copa do Mundo de 2014. O trabalhador não resistiu à queda de uma altura de 50 metros e morreu no início da noite. Esta é a primeira morte ocorrida em um canteiro de obras da Copa.
Carlos Pereira da Silva Júnior - MTE
112
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Parnamirim - RN: Acidente em obra mata operário
Lenilson Soares morreu ao cair do nono andar do edifício Spazio Nimbus
Mais um acidente em construção foi registrado pela polícia. Na tarde desta terça-feira (9), trabalhadores que estavam em um prédio na avenida Abel Cabral testemunharam a queda do nono andar de um dos operários.
Lenilson Soares da Silva, de apenas 21 anos, caiu quando tentava atravessar do elevador para a varanda de um dos apartamentos. O jovem escorregou e caiu de uma altura de aproximadamente 30 metros.
Carlos Pereira da Silva Júnior - MTE
113
Cidades
Edição de sexta-feira, 11 de setembro de 2009 
Morte de operário // Reforma de prédio é embargada
Andrielle Mendes Especial para o Diário de Natal 
Gabriel Trigueiro //gabrieltrigueiro.rn@dirosassociados.com.br
Na próxima segunda-feira, os auditores vão ouvir o depoimento dos empregados, do empregador e do engenheiro responsável pela reforma em que trabalhava o João Paulo Alves da Silva, 28, que morreu na última terça-feira após cair de uma elevador externo que se soltou, num residencial no bairro de Lagoa Nova. A obra já foi embargada pea Superintendência Regional do Trabalho e a construtora Ecobase vai ser multada. O valor da multa ainda não foi determinado, mas pode chegar até R$ 6,5 mil por cada item irregular. 
Trabalhador morreu depois que o elevador externo onde ele estava se soltou Foto: Maria Iglê/Especial/DN/D.A Press
Um homem morreu na tarde desta quarta-feira (14) ao cair do 25º andar de um prédio em construção na rua Joaquim Inácio, no bairro do Tirol. De acordo com as primeiras informações, a vítima foi identificada como Orlando Guedes dos Santos, de 57 anos, que trabalhava como operário na construção
Operário morre ao cair do 25º andar de prédio em construção no Tirol
Publicação: 14.05.2014
Um funcionário de uma empresa terceirizada veio a óbito no inicio desta manhã(8), no Colégio Marista, por uma descarga elétrica. A vítima foi um jovem de 27 anos, eletricista natural de SP, morreu dentro de uma sala onde fica o quadro de distribuição de energia do colégio. Na ocasião, ele teria encostado em uma barra metálica energizada.  Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Polícia
Homem morre eletrocutado no colégio Marista
08 de maio de 2015
As obras do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foram alvo de oito autos de infração e  estiveram embargadas, pelo Ministério do Trabalho, durante sete dias - da última terça-feira até ontem, dia 13. A paralisação das obras ocorreu devido a irregularidades na área de segurança do trabalho detectadas em três inspeções  realizadas, sendo a última no dia 7. A liberação das obras ocorreu na manhã de ontem, após nova auditoria de  fiscais do MTE que reconheceu as adequações adotadas pela Engeport, empresa formada pelo Consórcio Inframérica que é responsável pela construção do terminal aeroportuário. 
Pelo menos duas estruturas: o terminal de passageiros e o viaduto de acesso ao aeroporto estavam sem guarda-corpo, (equipamento de proteção feito em madeira e obrigatório para a fase de edificação em que não há ainda paredes). E as poucas existentes, explica o auditor fiscal do trabalho, Carlos Pereira da Silva Júnior, estavam em desacordo com a altura estabelecida (1,20 metro), mal fixadas e feitas em material de baixa qualidade. “Havia risco de trabalhadores caírem, porque não tem a proteção”, frisa Pereira.
Após embargo, obras do aeroporto são retomadas
14 de maio de 2013
Quem são os responsáveis ???
Responsabilidade pela Segurança do Trabalho
Empregador
Governo
Empregado
Empregador
Cumprir e fazer cumprir
Elaborar Ordens de serviço
Divulgar direitos e deveres
Apoio a C.I.P.A.
Promover cursos e campanhas
NR 01 – Disposições Gerais
 Cabe ao empregador :
cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho 
elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos
informar aos trabalhadores: 
os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho
os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa
os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos
os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho
permitir que representantes
dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
Governo
Estabelecer normas
Fazer cumprir
Promover campanhas
NR 01 – Disposições Gerais
A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST (Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT do MTE) é o órgão de âmbito nacional competente para: 
coordenar
Orientar
Controlar
Supervisionar
as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a CANPAT, o PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional. 
NR 01 – Disposições Gerais
A Delegacia Regional do Trabalho – DRT (“SRTE”), nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a CANPAT, o PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho 
Compete as DRT (“SRTE”)
adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos
notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de insalubridade
atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrado no MTE
Empregado
Reivindicar condições seguras
Cumprir as disposições legais
Usar EPI
Submeter-se aos exames médicos
C.I.P.A.
NR 01 – Disposições Gerais
 Cabe ao empregado :
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador 
Usar o EPI fornecido pelo empregador
Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR
Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras – NR
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento dos itens acima
Consequências do Acidente do Trabalho
Aspecto Social
Aspecto Humano
Aspecto Econômico
Aspecto Social
Invalidez
Desemprego
Marginalidade
Aspecto Humano
Qual o preço de uma vida?
Aspecto Econômico
Empregado
Empresa 
Nação
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT (NR 04)
Promover a saúde
Proteger a integridade física
Aplicar conhecimentos
Reduzir ou eliminar riscos
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA (NR 05)
Observar
Relatar
Solicitar Medidas
Discutir Acidentes

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