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9. IMUNIDADES PENAIS: 9.1. Imunidade diplomática: o diplomata não pode ser preso ou submetido a processo penal sem autorização prévia de seu país. > As sedes diplomáticas, embora não mais consideradas extensão de território, são dotadas de inviolabilidade. > Não há ofensa ao princípio da isonomia, pois a imunidade é concedida em razão de exercício da função e não da pessoa. *Agentes diplomáticos; *Familiares de agentes diplomáticos; *Funcionários de organizações internacionais quando em serviço; *Chefe de Estados estrangeiros e membros de sua comitiva. 9.1.1. Testemunha: os agentes diplomáticos só podem ser obrigados a depor sobre fatos relacionados a sua função. 9.2. Imunidade parlamentar: 9.2.1. Material ou penal: os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente em manifestações proferidas no exercício da função. (Tutela ao livre exercício da atividade legislativa); 9.2.2. Formal ou processual: a Casa do parlamentar pode decidir por sustar o processo instaurado pelo STF; 9.2.3. Prisional: os parlamentares só poderão ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis. A respectiva Casa tem autonomia para deliberar sobre a prisão. 9.2.4. Do foro especial por prorrogativa de função: os parlamentares serão submetidos a julgamento perante o STF. O foro não se estende a crime cometido após a cessação do mandato; 9.2.5. Testemunha: os parlamentares não serão obrigados a depor; 9.2.6. Estado de sítio: a imunidade do parlamentar só será suspensa mediante voto de dois terços da sua respectiva Casa. 9.3. Inviolabilidade do advogado: também chamada de imunidade judiciária, diz-se do caráter inviolável dos advogados durante o exercício da função, nos limites da lei.
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