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Discentes: Bárbara Lemos Fernanda Franco Isabela Pietrobon Letícia Volpini Descoberta em 1980, área extremamente rica em ouro; Devido à grande quantidade de minério retirada, foram necessários rebaixamentos das bordas de cava, tornando a produção inviável; A área foi isolada no final dos anos 80, mas o garimpo só foi desativado em 1992; Em julho de 2007, duas empresas fizeram uma parceria com o intuito de retomar a mineração nesta área, mas para isso era necessário um RIMA. É um relatório de impacto ambiental, que traz as conclusões do EIA; Contém informações como: objetivo, justificativa, implantação, operação e desativação; Estudo dos impactos ambientais; Executado por técnicos especializados; Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar das atividades, correspondendo ao momento de planejamento dos projetos. Licença de Instalação (LI) – somente após a autorização da Licença Prévia a empresa pode dar continuidade ao empreendimento. Licença de Operação (LO) – sua concessão autoriza a operação do empreendimento em fase de licenciamento, bem como de seus equipamentos de controle ambiental, após a realização de vistoria, do teste de operação e/ou outro meio de medição e confirmação de dados. É uma das fases do licenciamento ambiental. É o momento em que a população poderá fazer perguntas, tirar dúvidas e principalmente dar contribuição ao empreendimento que será implantado em sua região. Metal brilhante, amarelo e pesado, que ocorre na natureza, normalmente em grotas ou embaixo da terra; Considerado como um dos metais mais preciosos. Por meio de estudos, localizou-se uma concentração de ouro embaixo de serra pelada. O qual será retirado com técnicas modernas, para que o meio ambiente seja preservado. Para chegar ao ouro será feito um plano inclinado, retirando-se o estéril (o que não for ouro) para fora do buraco (na pilha de rejeitos). Para apoiar os trabalhadores, haverão edificações (que também fazem parte do licenciamento), água, esgoto, energia elétrica. A Coomigasp, que não tinha condições técnicas e financeiras para atender a legislação mineral brasileira, fez um contrato de parceria com a Colossus Geologia e Participações Ltda. Surgindo, assim, a Serra Pelada – Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), com sede em Belo Horizonte, MG e filial em Curionópolis (PA), responsável pelo projeto da Serra Pelada. O projeto fica no Distrito de Serra Pelada, município de Curionópolis, região sudeste do Pará. 530 km de distância de Belém. Junto à vila de Serra Pelada existe uma pista de pouso utilizável por aviões mono e bimotores. Será construído em uma área de 1.200 hectares. Contará com mina subterrânea; áreas de depósito e barragem de rejeitos; instalações do beneficiamento mineral ( onde será feito o refino do ouro retirado) e, a unidade administrativa. Tudo de acordo com as exigências legais, para uma futura fiscalização, assegurando à empresa, aos trabalhadores e à comunidade, toda a segurança possível. A legislação é composta por normas feitas em nível federal, estadual e municipal. Ela serve para orientar, formatar e organizar estudos, pesquisas, relatórios, enfim, tudo o que se escreve. Sem ela, cada um faria do seu jeito, sem regras que garantam uma mineração responsável. O ouro será retirado debaixo da terra (lavra subterrânea), com auxílio de equipamentos. O minério será transformado em ouro, após retirar tudo o que não será comercializado (planta de beneficiamento). Resultando no ouro em barra, que depois será comercializado. A mineração gera um impacto ambiental, em decorrência da alteração das condições existentes no local. Portanto, devem ser feitos controles efetivos da qualidade ambiental, através de monitoramento e também de auditorias constantes. Com isso, o projeto alcançará o desenvolvimento sustentado. Dentro dessa visão de responsabilidade, serão implantados programas ambientais propostos no EIA, mas que terão que ser aprovados pela SEMA. O órgão acompanha todas as propostas e ações aprovadas no EIA para garantir que o controle ambiental estará sendo feito dentro dos padrões exigidos pela legislação e que a atividade seja realizada de forma eficaz, resultando em um projeto ambiental responsável. Contribui para o desenvolvimento econômico da região; Aumenta a arrecadação da CFEM para o estado, com reflexos no município, sendo que para Curionópolis será fundamental; Contribui para o aumento de arrecadação de impostos municipais e estaduais, em razão da aquisição de insumos e serviços locais. Geração de empregos diretos e indiretos; Crescimento na produção nacional, que contribui para manter ou aumentar os empregos gerados na indústria mineral; Desenvolvimento de programas sociais sustentáveis que promovem a melhoria da qualidade de vida da comunidade. O pagamento da CFEM aos estados e municípios contribuí para o fortalecimento de políticas públicas e melhoria na qualidade de vida da população. Na fase de implantação, serão gerados 519 empregos, e na fase de operação, 346 postos de trabalho. Para que o projeto tenha sua total identidade com a região, precisa-se de uma avaliação de todos os programas federais que atendem ao município em que será implantado o projeto. O projeto Serra Pelada está em plena compatibilidade com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A figura a seguir mostra o que foi estudado, para que o projeto pudesse estar inserido no desenvolvimento da região. Um dos efeitos de um projeto de mineração é o seu fator como desenvolvimento regional. E para isso, o melhor caminho é fazer parceria com organizações sociais. O EIA cita todos os segmentos para que, já na fase de implantação, a empresa possa iniciar um trabalho de cooperação: setor governamental – representantes federais estaduais e municipais dos poderes executivo, legislativo e judiciário; setor empresarial – empresas do município, clientes e fornecedores; associações, sindicatos e cooperativas; mídia falada, escrita e eletrônica; sociedade civil; igrejas, associações comunitárias e de moradores; instituições de ensino. Para se elaborar o EIA é necessário definir o que, aonde e até que ponto o estudo será realizado. Em Serra Pelada, foram definidas três áreas que envolvem o projeto, a partir das ações necessárias nas diversas fases do empreendimento. O capítulo que reúne esse estudo é denominado de diagnostico ambiental. Águas superficiais e águas das fontes e consumo da vila de Serra Pelada O que foi feito Como foi feito Águas superficiais-60 Água de consumo humano-26 Sedimentos (solos)-35 Ar- Resultados: Existem alterações nas águas superficiais, a partir da cava principal, até o Rio Sereno. O que foi feito? Avaliação do teor de mercúrio Como foi feito? Resultados: Os peixes não são recomendáveis para consumo O que foi feito? Como foi feito? Resultados: Na área foram encontrados diferentes tipos de vegetação. Vegetação secundária(capoeiras) – mata que resulta do processo de reconstituição natural de áreas onde a floresta original(primária) foi totalmente desmatada. Pastos limpos e sujos: campos de pastagens resultantes da extração ilegal da madeira, juntamente com a utilização de queimadas na limpeza dos terrenos e da retirada da floresta original pelo homem. Plantio de eucalipto: plantio homogêneo de eucalipto utilizado no reflorestamento de uma área de 9 km² No geral não existem na área grandes floretas, em estágio avançado de conservação ambiental. Na área ainda há cerca de 71 espécies. O que foi feito: descrição e caracterização dos elementos que constituemo meio antrópico, com o qual o empreendimento, em suas fases de implantação, operação e desativação se relacionará. Como foi feito: foram realizados estudos através do levantamento de dados registrados a respeito da história da região. Depois foram obtidas informações no local feita em 3 etapas: março\2008, julho\2009 e setembro\2009. Esta última exclusivamente para verificar no local, dados do ADA. Nas outras realizaram entrevistas com residentes no local. Resultados Obtidos: Infraestrutura, habitações e demografia Em toda a ADA ainda há um grupo de 18 famílias com aproximadamente 44 pessoas que sobrevivem em situações precárias. Foram identificadas 191 casas sem a presença de moradores, classificadas como “temporariamente fechadas”. Socioeconomia: 73 estabelecimentos comerciais em funcionamento. Pode-se considerar que o comércio de Serra Pelada é consolidado. 60% funciona a mais de 10 anos. Somente 11 reconhecidos de forma legal. Educação e saúde: Baixo número de professores e turmas com número elevado de alunos. Não existe biblioteca nas escolas, mas por outro lado, tem ocorrido um aumento na cobertura educacional a população local, em especial no ensino médio. Foram constatadas que ocorrem doenças graves como a hipertensão arterial, seguida de diabetes e câncer. Um problema grave de saúde pública, em Serra Pelada, é a hanseníase. Arqueologia: Localização de três sítios arqueológicos na área da pesquisa, todos fora da ADA. Eles estão em ambientes diferenciados, onde foram encontrados vestígios arqueológicos compostos por fragmentos cerâmicos e uma lâmina de machado polida. A saúde e segurança do trabalhador terão um tratamento especial. Obs: As regras a serem servidas terão que ser obedecidas por todos os funcionários e estes antes de ingressar na empresa deverão ser treinados, também terão que usar equipamentos de proteção individual para executar suas tarefas, denominado EPI. Todo o trabalho será feito de modo a evitar acidentes de trabalho e para incentivar essa segurança serão realizadas campanhas envolvendo segurança, saúde, e meio ambiente, que são tratadas sobre a conscientização ambiental e o desenvolvimento sustentável. Toda atividade econômica causa impactos ambientais de diversas magnitudes, mas a empresa responsável pelo EIA tem o objetivo de medir esses impactos e sugerir medidas para que sejam amenizados, mas primeiro, é necessária uma aprovação do órgão ambiental, para depois colocar as medidas em práticas. Então, o projeto Serra Pelada tem que seguir as medidas já ditas, usando um gerenciamento adequado sobre os impactos ambientais tentando minimizar aqueles considerados negativos e maximizar os positivos. E assim, reduzir os danos ambientais oriundos das fases de implantação, operação e desativação do empreendimento. Porém, toda essa etapa tem que passar por uma aprovação do EIA e emitir licenças ambientais para colocar o projeto em pratica. As fases de implantação e operação do projeto serão tratadas durante a elaboração do EIA, mas a fase de desativação do empreendimento não poderá ser tratada da mesma forma e sim avaliada durante toda a vida útil do projeto. Com os dados prontos foram apresentadas propostas e medidas não só para amenizar os impactos, mas também para reduzi-los ao máximo. OBS: Para medir os impactos foi usada a legislação ou regras especiais. No EIA, esse método foi chamado de metodologia, isto é, que leva em conta a analise integrada dos compartimentos ambientais, que é o meio físico, biótico e antrópico. E o resultado é colocado de forma bem dinâmica, em forma de figuras simplificadas para todo mundo entenderem. Solo -> Durante a lavra, o paisagismo local sofrerá uma recuperação da vegetação em torno da área do projeto; Vegetação -> Como já existe um programa de recuperação das áreas que já são afetadas e também há uma proposta de compensação ambiental; Fauna -> Com a regeneração das áreas verdes haverá a volta dos animais ao novo ambiente que está em processo de recuperação; População Local -> inserção dos trabalhadores na rede de seguridade social; redução das taxas de desocupação e desemprego; melhoria e aperfeiçoamento da mão-de-obra e das condições de empregabilidade social; aumento da renda familiar e do poder aquisitivo; dinamização da economia local com geração de oportunidades e novos negócios; Solo -> Há uma alteração no solo devido a ação de garimpagem na área. Por outro lado o empreendimento, em si, não trará significativa alterações, devido antes de colocarem o projeto em pratica teve um planejamento em relação à impactos ambientais; Água -> Possui uma grande alteração na qualidade da agua devido as atividades antrópicas, prejudicando os rios, lagos, igarapés e grotas; Ar -> O impacto do ar não dura para sempre, pois só ocorrerá na fase de implantação com o deslocamento de equipamentos, devido os veículos; Vegetação -> A vegetação no local não irá sofrer tanta alteração, uma vez que já foi desmatada anteriormente; Fauna -> A fauna da região já é bastante reduzida, porém poderá ocorrer redução de áreas onde os animais vivem, causando uma migração temporária; População Local -> Os impactos serão devido ao possível deslocamento de moradores, expectativas em relação à negociação de terras e moradias; aumento do fluxo migratório, e demanda por mão de obra; por infraestrutura de saneamento; serviços públicos de saúde e de segurança; aumento da prostituição e de incidências de doenças sexualmente transmissíveis; O cenário será analisado na forma de prognóstico, que são 3 possibilidades: o primeiro de não implantar o empreendimento; o segundo implantando o projeto sem medidas ambientais; o terceiro é implantar o projeto obedecendo a legislação atual e foram estudadas as vantagens e desvantagens da primeira possibilidade. OBS: o primeiro e o segundo são caracterizados como cenário tendencial, já o terceiro como cenário sucessão. Os risco assume toda e qualquer atividade causadora de efeitos nocivos como consequência dos impactos causados pelo empreendimento. Os riscos com mais frequência estão associados ao próprio desenvolvimento da atividade mineral, como o desenvolvimento potencial de processos erosivos, que podem causar deslocamentos em massa, bem como as possibilidades de alteração da qualidade ambiental, com ênfase a qualidade das águas. Para ajudar no acompanhamento do projeto vai ser elaborado um programa específico sobre risco ambiental que visa o gerenciamento até dos pequenos problemas que podem ter ocorrências como explosões, vazamento, dentre outros... O que é? É a aplicação de medidas para reduzir os efeitos indesejáveis de uma ação sobre o meio ambiente Por que será feita a mitigação? Para a intervenção através de ações e medidas com o intuito de reduzir ou amenizar um determinado impacto ambiental nocivo ao ambiente. Essas compreendem acompanhamento e/ou verificação sistemática e periódica dos impactos , com ações de controle, mitigação e compensação dos mesmos sobre os aspectos ambientais no meio físico, biótico e antrópico. Mitigação é essencial para se alcançar um plano ambiental saudável. Para que servem? Servem para ações e medidas de gestão aplicáveis ao meio físico biótico e antrópico. Como serão aplicados? A partir de levantamentos periódicos com medição sistemática dos indicadores ambientais (elementos do meio ambiente que podem sofrer modificações com o projeto) durante toda a execução do empreendimento até a desativação do mesmo. • São 27 programas ambientais: Compensação ambiental : Ação legal que visa equilibrar os impactos sofridos pelo meio ambiente , através de programas e investimentos direcionados à implantação e regularização fundiária de unidadesde conservação , sejam elas de cunho municipal , estadual ou municipal. Medir a interação dos diversos impactos identificados e sua forma de corrigi-los conduzem à sustentabilidade do empreendimento. Todo e qualquer empreendimento, causa impactos ambientais que podem ser de diversas categorias. Os projetos das industria mineral não são diferentes. O impactos se refletem na fase de implantação, passando pela de implantação, chegando até sua desativação. EX:Passado de Serra Pelada: Chegou a receber cerca de cem mil pessoas,logicamente que o fluxo maciço de seres humanos, sem nenhum planejamento , deixou problemas que passam por deficiências em todos os níveis.( impacto refletido no meio social)
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