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instalações para codornas

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Construções e Instalações Rurais
Instalações para codornas
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Coturnicultura
 É a atividade de criação de Codornas, ligada a avicultura moderna; que, além de ser uma alternativa para a alimentação humana, possibilita uma rápida reversão do capital investido. 
Torna-se uma alternativa na produção animal, pela rapidez no retorno de capital, baixo investimento, utilização de pequenas áreas e baixos gastos com mão-de-obra. Seus principais produtos são a carne de alta qualidade a os ovos cada vez mais apreciados pelos consumidores.
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Origens das codornas 
A codorna existe desde a antiguidade na Europa como ave migratória – de plumagem cinza-bege e pequenas listas brancas e pretas – foi levada primeiramente para a Ásia – China, Coréia; e, depois, para o Japão.
Já no ano de 1300 d.C. a codorna foi domesticada pelos japoneses. Na primeira década do Século XX os japoneses conseguiram, promover sua criação de forma racional, em pequenas gaiolas, com produção em série, com vistas à exploração comercial da Codorna doméstica ou Codorna Japonesa.
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Chegada das codornas no Brasil
No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de 50. A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante alternativa alimentar no país.
A atividade já foi considerada doméstica; mas, com os avanços tecnológicos e modernização da produção de animais esta atividade tornou-se uma alternativa de diversificação agropecuária muito rentável, quando tratada de maneira profissional.
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Apesar da coturnicultura no Brasil estar concentrada na sua maioria em pequenas produções, pode-se possuir um ciclo fechado. Não existe no Brasil, uma “linhagem” específica para codorna de postura e codorna para reprodução. Para evitar quedas no desempenho, os matrizeiros devem, constantemente trazer linhagens novas de outros países.
A exploração da codorna para corte é pequena e deve aumentar com a mudança de hábito pelos consumidores que estão aceitando este tipo de carne exótica, apesar do preço alto no mercado pela pouca oferta. As codornas que têm sido vendidas para consumo são os machos que não são utilizados na reprodução e as fêmeas após o ciclo de produção de ovos (aves de descarte).
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VANTAGENS DA CRIAÇÃO:
Rápido crescimento;
 Precocidade sexual;
 Alta produtividade;
 Elevada rusticidade;
Baixo consumo alimentar;
Pouco espaço para alojar;
Retorno rápido do investimento.
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TIPOS DE CRIAÇÃO:
 Criação Comercial: É aquela feita em escala industrial, onde o objetivo do criador será a comercialização do produto final: ovos e carne.
 Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.
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ESTRUTURA
A estrutura básica deve contar com uma boa disponibilidade de área: barracão, galpão de alvenaria. O forro desta construção pode ser tábua, as paredes devem ser caiadas e o chão de barro, tijolos ou cimento.
As aves ficam acomodadas em gaiolas, fundamental ter água de boa qualidade, clima favorável, boa luminosidade, local livre de ruídos e correntes de ar;
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se controlar a temperatura durante o inverno.
Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedira entrada de predadores.
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Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado,as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna.
 Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade para facilitar a limpeza.
Gaiolas para postura: Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomendam-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 1,00 m x 0,50 m x 0,18 m (comportando 45 aves) com três repartições.
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Bebedouros: O mais comum é o do tipo nipple; pois é automático e possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos; sendo o mais utilizado o do tipo Copinho, por manter a Bandeja coletora de esterco mais seca.
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Comedouros: em chapa galvanizada com 1,00m de comprimento e perfil com inclinação de 45⁰ graus na parte externa para evitar o desperdício de ração. Geralmente vem junto com a gaiola.
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SISTEMAS DE CRIAÇÃO
Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira. Utilizado na fase inicial das aves até 30 dias devido a muita perda de ovos quando começam a postura.
Criação em Gaiolas no sistema de baterias. Muito utilizado na fase de crescimento a partir de 30 dias e na fase de postura. Este nome bateria é dado ao conjunto de gaiolas, alojadas em suportes laterais, uma sobre a outra, formando andares.
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Criação em Gaiolas no Sistema escada ou Pirâmide. É o sistema de criação que consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sistemas de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada ou pirâmide. Apresenta como desvantagem seu alto custo.
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MANEJO DE REPRODUÇÃO
O acasalamento pode ocorrer durante o ano inteiro e se dá na proporção de 1 macho para 3 fêmeas para conseguir boa porcentagem de fertilização dos ovos.
Devido à grande sensibilidade das codornas à consangüinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes próximos.
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Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou garnisés, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes perdas. O mais recomendável é através da incubação artificial, utilizando chocadeiras manuais ou digitais.
A incubação dos ovos de Codorna Japonesa dura 17 dias.
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MANEJO DE RECRIA: A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade; e, com 30/35 dias de idade , as fêmeas podem ser alojadas em gaiolas; e, será feita a troca da ração inicial para a ração de postura.
MANEJO DE POSTURA: A quantidade de ração por ave deve ser de 30g a 35g , e a água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em produção deve ser bem iluminado por 17 horas, preferencialmente por luz natural; e, quando necessário auxiliar com lâmpadas de 15 watts, sendo uma para cada 5,00 m2 de galpão.
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MANEJO DOS OVOS:
Os ovos que serão comercializados deverão ser colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada pela manhã e a outra no final da tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas.
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Dados Zootécnicos da Codorna Japonesa:
Peso do pinto ao nascer: 7,5 a 10 gramas
Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas – macho 120 gramas
Início de postura: 45 a 50 dias
Período de produção: 12 meses
Percentagem de postura: até 80%
Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos
Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas
Período de incubação: 16 a 17 dias
Idade para abate: 45 dias
Peso médio de abate: 120 gramas
Consumo de alimento até o abate: 500 gramas
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