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Tuberculose

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Tuberculose
Douglas Martins
Débora Cássia 
Jainaria Kiteria.
História
O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch. 
O primeiro sucesso genuíno de vacinação contra a tuberculose foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. 
O que é ?
A tuberculose é considerada pela Secretaria da Saúde uma doença extremamente contagiosa, pois na maioria dos casos, é transmitida pelas vias aéreas por meio da inalação de partículas contaminadas através da tosse, fala ou espirro do paciente com a doença.
Populações Vulneráveis
Risco de adoecimento por tuberculose
Indígenas
3 X maior
Em sistema carcerário
28 X maior
Portadores deHIV/AIDS
28 X maior
Moradores de rua
28 X maior
Transmissão 
A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. 
Sintomas
TUBERCULOSE PULMONAR :
Tosse;
Perda de apetite;
Emagrecimento constante;
Febre;
Mal-estar generalizado.
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
Sudorese noturna;
Falta de apetite;
Febre;
Cansaço excessivo;
 
Diagnóstico 
Baciloscopia
Histórico médico
Exame físico
Radiografia do tórax
Estudos microbiológicos
Teste de Heaf
Tratamento
As opções de tratamento são diferentes para quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa;
Contatos próximos;
Crianças;
Prevenção
A principal forma de prevenção contra a tuberculose é a vacina BCG, que dever ser aplicada na criança, no primeiro mês de vida. A vacina é eficaz em diminuir a chance de desenvolver estágios graves da doença, por exemplo, meningite tuberculosa, e previne contra as outras formas da doença, mas não previne contra tuberculose pulmonar
Tratamento medicamentoso para a tuberculose
Medicamentos para o tratamento da tuberculose 
Fase inicial intensiva da associação entre rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (dois meses de duração);
Fase de manutenção constituída pela associação isoniazida + rifampicina (quatro meses de duração).
Etambutol 
É recomendado na fase de manutenção. Como fármaco isolado é utilizado em combinação com outros medicamentos na tuberculose multirresistente.
Propriedades
 O etambutol é um antituberculoso bacteriostático sintético.
Mecanismo de Ação
 Não é conhecido totalmente.
 Difunde-se na micobactéria. 
 Interfere na síntese do RNA. 
 Tem Eficácia contra micobactéria que se dividem ativamente. 
 Seu funcionamento ocorre com a presença de outro fármaco.
Farmacocinética 
Absorção: Via oral, é rapidamente absorvido (75 a 80%) no trato gastrintestinal;
Distribuição: Todos os tecidos líquidos com exceção do líquido cefalorraquidiano (LCR); 
Metabolização: No fígado mantêm ação até 15% em metabólitos inativos;
Excreção: Renal, maioria na forma intacta é excretado em 80% em 24 horas. 
Reações adversas: Calafrios, dor e edema nas articulações visão turva, dor nos olhos ou alguma perda da visão (neurite óptica), ardor ou debilidade nas mãos e pés, enjoos, erupção cutânea, prurido e mal-estar gástrico;
Precauções: atravessa a placenta, É excretado no leite materno e em pacientes com disfunção renal ou hepática, as concentrações séricas podem aumentar e prolongar a meia-vida da droga.
Interações: Aumento do potencial de neurotoxidade (neurite óptica e periférica)
Contraindicações: Pacientes com história de hipersensibilidade ao Etambutol, neurite óptica, disfunção renal, na lactação e para crianças com menos de 5 anos. 
Etionamida
Fármaco bacteriostático de complemento, de baixo custo, para o tratamento de tuberculose resistente a múltiplos medicamentos. Preferentemente, deve ser usado por centros especialistas em controle da tuberculose.
Propriedades
Eficaz contra micro-organismos do gênero Mycobacterium, especialmente as espécies M. tuberculosis e M. leprae, exercendo ação tuberculostática e anti-hanseniana, respectivamente.
Mecanismo de Ação
 Está relacionado com a inibição da biossíntese microbacteriana
 Farmacocinética
Absorção: Via oral, trato gastrintestinal;
Distribuição: Distribuído nos tecidos e fluidos, incluindo líquor;
Metabolização: Sofre biotransformação, provavelmente, hepática, dando o sulfóxido, que é ativo, e metabólitos inativos;
Excreção: É excretado na urina 
Reações Adversas: As reações adversas mais comuns são hipotensão ortostática e distúrbios gastrintestinais tais como náuseas, vômito, estomatite, anorexia, gosto metálico na boca, excesso de salivação e diarreia;
Precauções: não deve ser usada durante a gravidez. 
Indicações: Tratamento de tuberculose, nos casos de falência do tratamento com outras drogas e sempre associada com outros tuberculostáticos e Tratamento da hanseníase em situações especiais;
Contraindicações: Pacientes com hipersensibilidade grave à Etionamida e com insuficiência hepática grave, portadores de diabetes melito, lactentes e crianças. 
Isoniazida
É um potente bactericida com atividade contra a replicação de bacilos. É o principal medicamento usado no tratamento da tuberculose, mesmo em diferentes subgrupos (infectados pelo HIV, doença não pulmonar, etc.).
Propriedades
Bacteriostático (bacilos em repouso);
Bactericida (bacilos activos).
Inibe síntese de ácidos micólicos
 Não há formação de parede.
Mecanismo de Ação
Antituberculoso bactericida sintético, age somente contra microbactérias, principalmente aquelas que se dividem ativamente.
Farmacocinética
Absorção: Via oral, parentérica;
Distribuição: Todos os tecidos, incluíndo SNC, atravessa a placenta e tecido necrosado;
Metabolização: Acetilação (ou N-metilação) no fígado.
Excreção: Renal, maioria na forma de metabolitos inativos.
Indicações: é indicada na profilaxia da tuberculose (TBC) e associada com outros antituberculosos no tratamento da TBC. 
Reações Adversas: Hipersensibilidade; Neurotoxicidade Hepatotoxicidade e neurite periférica;
Precauções: Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, atravessa a placenta. 
Interações: Os corticoides e glicocorticoides podem aumentar o metabolismo hepático ou a excreção de isoniazida, com diminuição das concentrações plasmáticas. 
Contraindicações: pacientes com doenças convulsivas, disfunção hepática ou renal grave, alcoolismo ativo ou tratado
Pirazinamida
É um agente bactericida de baixa potência contra Mycobacterium tuberculosis, porém, tem potente atividade esterilizante, particularmente em áreas de grande inflamação.
Propriedades
 Sua característica clínica mais destacada é sua ação em meio ácido (lesões caseosas cavitárias) e intracelular em macrófagos, contra bactérias em crescimento lento;
Mecanismo de Ação
Bactericida;
 Reduz a captação de oxigênio pelo bacilo tuberculoso que dessa forma é afetado pelas defesas biológicas do paciente.
Farmacocinética
Absorção: Via oral, absorvida no trato digestivo;
Distribuição: Todos os tecidos, incluindo SNC. Elimina bacilos nos macrófagos (meio ácido);
Metabolização: Hidrólise seguida de hidroxilação no fígado;
Excreção: Renal.
Reações Adversas: náuseas, vômitos, anorexia, artralgias, prurido, febre, reações cutâneas, diarreia; 
Precauções: Não é aconselhável seu emprego como monoterapia, e não se deve superar a dose máxima diária 
Interações: Retarda a acetilação hepática da isoniazida, hepatite medicamentosa;
Contraindicações: Hepatite ativa, insuficiência hepática, Hipersensibilidade Hepatotoxicidade Gota. 
Rifampicina
Ele possui ação bactericida e potente efeito esterilizante contra o Mycobacterium tuberculosis em meio celular ou extracelular. Considerando que a resistência microbiana pode se desenvolver rapidamente, rifampicina sempre deve ser administrada em combinação com outros medicamentos usados na tuberculose.
Propriedades;
Antibiótico bactericida semissintético de amplo espectro
Mecanismo de Ação
Bactericida.
Inibe a polimerase de DNA
 não há formação da cadeia de síntese de RNA.
Farmacocinética
Absorção: Via oral, absorvido no trato gastrintestinal;
Distribuição: Todos os tecidos (excepto SNC), atravessa a placenta, tecido necrosado e líquido cefalorraquidiano;
Metabolização: Desacetilado no fígado (metabolito mantêm ação).
Excreção: Biliar, circulação entero-hepática
Reações Adversas: Calafrios, enjoos, febre, cefaleias, dores musculares e ósseas;
Precauções: . Não fazer uso de anticoncepcionais orais que contenham estrógenos e deverá ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas.
Indicações: Profilaxia da meningite para eliminar Neisseria meningitidis da nasofaringe;
Interações: Aumenta o risco de hepatotoxicidade com a ingestão de álcool ou paracetamol
Contraindicações: alcoolismo ativo ou tratado e na disfunção hepática.

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