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DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADORDESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADORDESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADORDESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR REPRESENTAÇÃO DE PROJETOREPRESENTAÇÃO DE PROJETOREPRESENTAÇÃO DE PROJETOREPRESENTAÇÃO DE PROJETO DE EDIFICAÇÃODE EDIFICAÇÃODE EDIFICAÇÃODE EDIFICAÇÃO O projeto completo de uma edificação compõe-se dos seguintes elementos: I I I I ---- projeto arquitetônico; II II II II ---- projetos complementares – estrutural, fundação, instalações; III III III III –––– especificações e detalhamentos REPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICOREPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICOREPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICOREPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO O Projeto Arquitetônico é a solução de um problema de edificação, equacionando com arte e técnica, os elementos fixos e variáveis existentes, visando a obtenção do objetivo desejado, determinado por um programa estabelecido. � Elementos fixosElementos fixosElementos fixosElementos fixos: terrenos / programa / verba / exigências institucionais. � Elementos variáveisElementos variáveisElementos variáveisElementos variáveis: programa / partido arquitetônico / funcionalidade / estética / volumetria. A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes da ABNT, e o projeto arquitetônico do edifício compreende, no mínimo o seguinte jogo de desenhos: � Planta de Planta de Planta de Planta de SSSSituaçãoituaçãoituaçãoituação –––– Escalas: 1/200; 1/500; 1/1000 � ImplantaçãoImplantaçãoImplantaçãoImplantação ou Locação ou Locação ou Locação ou Locação –––– Escalas: 1/100; 1/125; 1/200 � Planta de pavimentoPlanta de pavimentoPlanta de pavimentoPlanta de pavimento –––– Escalas: 1/50; 1/100 � CCCCortesortesortesortes Transversais e LogitudinaisTransversais e LogitudinaisTransversais e LogitudinaisTransversais e Logitudinais –––– Escalas: 1/50; 1/100 � FFFFachadasachadasachadasachadas –––– Escalas: 1/50; 1/100 � Planta de Cobertura Planta de Cobertura Planta de Cobertura Planta de Cobertura –––– Escalas: 1/100; 1/125 � Detalhes Construtivos entre outrosDetalhes Construtivos entre outrosDetalhes Construtivos entre outrosDetalhes Construtivos entre outros –––– Escalas: 1/25; 1/20; 1/10; 1/5 PLANTA DE SITUAÇÃOPLANTA DE SITUAÇÃOPLANTA DE SITUAÇÃOPLANTA DE SITUAÇÃO Na Planta de Situação são representados os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca. Para isso utiliza-se a base de dados da Prefeitura local e representa-se a quadra de localização do terreno e seu entorno mais próximo, ruas, avenidas e trechos das quadras vizinhas. O desenho da Planta de Situação deve ser desenvolvido de forma a contemplar os seguintes elementos: � É a representação do lote dentro da quadra � Indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questão, assim como o seu numero e o numero da quadra � Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra � Indicar o norte magnético � Cotas do lote em questão � Curvas de nível � Indicar lotes vagos e construídos PLANTA DE LOCAÇÃOPLANTA DE LOCAÇÃOPLANTA DE LOCAÇÃOPLANTA DE LOCAÇÃO OU IMPLANTAÇÃOOU IMPLANTAÇÃOOU IMPLANTAÇÃOOU IMPLANTAÇÃO A Planta de Locação não se limita à casa ou construção. Ela deve mostrar a posição da construção e todos os seu anexos dentro do terreno, indicando os muros, portões, árvores existentes ou a plantar, a calçada ou passeio e, se necessário as construções vizinhas. O desenho da Planta de Locação deve ser desenvolvido de forma a contemplar os seguintes elementos: � Os afastamentos da construção que são medidos do muro (ou do seu eixo) até a parede da edificação e não até o beiral. � Representar todas as cotas necessárias. � A representação dos passeios de divisa com o terreno. � O nome das ruas de divisa com o terreno. � Indicação do norte magnético. � Cotas de nível (meio fio, passeio, obra...). PLANTA PLANTA PLANTA PLANTA ÉÉÉÉ o corte horizontal feito a aproximadamente 1,50m acima do piso, a fim de mostrar no desenho, todos os componentes do pavimento, como paredes, vãos de portas e janelas, equipamentos fixos e móveis (layout), de modo a dar uma perfeita compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação do pavimento. O desenho da Planta de cada pavimento deve ser desenvolvido de forma a contemplar os seguintes elementos: � Demarcação das paredes internas e internas, com a devida espessura a ser utilizada na construção da edificação, utilizando-se traço grosso contínuo. � Representação da projeção do beiral da cobertura, linha tracejada e traço fino. � Representação da posição e das dimensões da esquadrias (portas e janelas). � Representação do layout composto por elementos fixos na edificação, louças sanitárias, por exemplo. � Representação dos pisos das “áreas molhadas”, através de hachuras, com traço fino. � Cotagem de todos os elementos necessários, exceto os tracejados que devem ser cotados em outro desenho onde estejam mais claramente identificados. � Indicação dos níveis de piso de cada ambiente. � Indicação do nome e / ou área de cada ambiente. � Título com indicação da escala do desenho. � Indicação das linhas de corte. � Indicação e representação de circulações verticais (rampa, escada, elevador). CORTE OU SEÇÃOCORTE OU SEÇÃOCORTE OU SEÇÃOCORTE OU SEÇÃO São obtidos através de planos secantes verticais que seccionam a edificação possibilitando mostrar no desenho, todos os componentes visíveis da edificação em relação ao plano considerado, como paredes, vãos de portas e janelas, equipamentos fixos, de modo a dar uma perfeita compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação. As linhas indicativas da posição na qual devem ser feitos os cortes são traçadas SEMPRE nas plantas do projeto através de linhas “traço-ponto”. Devem ser feitos tantos cortes quanto necessário para uma perfeita compreensão da edificação, mantendo-se o mínimo de dois, sendo um transversal e um longitudinal. O desenho de cada Corte deve ser desenvolvido de forma a contemplar os seguintes elementos: � Representação das paredes que o plano vertical está cortando com traço grosso. � Representação das paredes em que o plano vertical não corta , com traço fino. � Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada , com as devidas medidas (altura). � Indicação somentesomentesomentesomente das cotas verticais , indicando alturas de peitoris , janelas, portas, pé direito , forro. � Representação da cobertura (esquemática). � Representação e indicação da estrutura – lajes e vigas, devidamente cotadas e com hachuras representativas. � Representação esquemática da fundação, com hachuras representativas. � Indicação de níveis e desníveis se houver. � Indicar revestimentos de paredes, quando houver, com a altura correspondente. � Indicação do nome e / ou área que o plano vertical está cortando. � Indicar o beiral , platibandas , marquises , rufos e calhas se houver necessidade. ELEVAÇÃO OU FACHADAELEVAÇÃO OU FACHADAELEVAÇÃO OU FACHADAELEVAÇÃO OU FACHADA É o desenho da edificação, visto na sua projeção sobre um plano vertical a fim de mostrar os componentes visíveis externamente como revestimentos, vãos de portas e janelas, varandas, escadas, coberturas, entre outros. É importante notar a aplicação da convenção para os traços nas Fachadas. As partes mais próximas do observador são desenhadas com traço mais grosso e a espessura vai reduzindo na medida em que estas estão mais distantes do primeiro plano. Para o desenvolvimentodas Fachadas da edificação, é necessário que a projeção de cada uma seja executada considerando-se o observador de frente para a planta em cada uma de suas faces de um ponto de vista ortogonal em relação às mesmas. O procedimento é o mesmo usado no traçado das vistas ortogonais de um objeto qualquer. PLANTA DE COBERTURAPLANTA DE COBERTURAPLANTA DE COBERTURAPLANTA DE COBERTURA A Planta de Cobertura é uma vista superior da edificação onde deve ser representado o tipo de cobertura utilizado com as seguintes indicações: � Mostrar todos os planos que compõem a cobertura. � Indicação de beiral e inclinação do telhado. � Indicação do perímetro externo da edificação em linha tracejada, traço fino. � Em caso de mais de coberturas em diferentes pavimentos utilizar diferenciação de traços na representação dos mesmos. � Cotas parciais e totais, inclusive dos beirais e / ou platibandas. TIPOS DE LINHATIPOS DE LINHATIPOS DE LINHATIPOS DE LINHA As espessuras e os tipos de linhas utilizados no desenho possuem significados diferentes e servem para transmitir informações sobre os elementos que estão sendo representados. Pode ser adotada a seguinte regra genérica para definição da espessura das linhas a serem utilizadas nos projetos de arquitetura: � Elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são representados com linhas grossas. � Elementos “leves” (esquadrias, etc) cortados pelo plano de corte são representados com linhas de espessura média. � Arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados) são representados com linhas estreitas. Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendo representado com o plano de corte (cabe lembrar que uma planta também é um corte) ou do maior ou menor destaque que se deseja dar a um elemento podem ser adotadas variações destas espessuras acima descritas. Quanto aos diferentes tipos de linhas (contínua, tracejada, traço-ponto, etc), estes são utilizados para, de forma convencional, transmitir outras informações aos leitores do desenho, conforme mostra a tabela a seguir. O desenho a seguir mostra parte de uma planta onde pode se observar as diferentes espessuras de linhas adotadas para cada elemento representado. ELEMENTO A REPRESENTARELEMENTO A REPRESENTARELEMENTO A REPRESENTARELEMENTO A REPRESENTAR TIPO DE LINHATIPO DE LINHATIPO DE LINHATIPO DE LINHA ESPESSURAESPESSURAESPESSURAESPESSURA SUGESTÃO DE PENASUGESTÃO DE PENASUGESTÃO DE PENASUGESTÃO DE PENA Estrutura e alvenaria em corte contínua larga 1 0.60 Elementos não estruturais em corte contínua média 0.30 Elementos em vista contínua média 0.20 e / ou 0.30 Arestas invisíveis tracejada estreita 0.10 Marcação do plano de corte traço-ponto larga 2 0.60 Linhas auxiliares contínua estreita 0.10 Linhas de cotas Hachuras específicas Quadriculados de pisos frios Arcos de abertura das portas Elementos aquém do plano de corte tracejada estreita 0.10 Algarismos das cotas contínua média 0.2 REPRESENTAÇÃO DE COBERTURASREPRESENTAÇÃO DE COBERTURASREPRESENTAÇÃO DE COBERTURASREPRESENTAÇÃO DE COBERTURAS A cobertura de uma edificação é definida de acordo com o uso da mesma, a tipologia, o sistema estrutural e a dimensão dos vãos a serem cobertos. A cobertura é representada na planta específica de cobertura, nos cortes desenvolvidos e em detalhes específicos do telhado e seu engradamento. Quanto aos diferentes tipos de cobertura existentes, temos basicamente: � Cobertura tipo shed – geralmente utilizada em galpões industriais. � Treliças, arcos e cúpulas – utilizadas para vencer grandes vãos. TRELIÇA ARCO CÚPULA � Telhados convencionais – mais utilizados em edificações residenciais. TELHADO DE UMA ÁGUA TELHADO DE DUAS ÁGUAS TELHADO DE TRÊS ÁGUAS NOMENCLATURA Cada elemento que compõe a cobertura recebe nomenclatura específica, conforme indicado nas figuras abaixo. PERSPECTIVA PLANTA DE COBERTURA � Cumeeira - divisor da água horizontal, parte mais alta da cobertura. � Espigão - divisor de água inclinado, interseção entre planos de diferentes direções. � Calha ou rincão - receptor de água inclinada. Além do diagrama, também o engradamento (estrutura que suporta as telhas de cobertura), tem componentes e nomenclaturas específicas. ENGRADAMENTO TESOURA TRAÇADO USUAL DOS TELHADOSTRAÇADO USUAL DOS TELHADOSTRAÇADO USUAL DOS TELHADOSTRAÇADO USUAL DOS TELHADOS Ao desenhar um telhado deve-se iniciar a partir do perímetro externo da edificação, representado em linha tracejada e traço fino. A partir do perímetro, marca-se o contorno externo da cobertura, a partir da dimensão a ser adotada para o beiral. Com o contorno externo já definido, inicia-se a definição dos planos (águas) da cobertura pela a marcação da cumeeira, que é traçada como uma linha central que divide cada porção (retângulo) de uma cobertura em sua maior direção. A partir daí, traçam-se os espigões e rincões de acordo com a configuração que se deseja para a cobertura, lembrando que: � Rincões ou calhas formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos internos. São o encontro de dois planos (águas). � Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos externos. A seguir, vários exemplos de traçados (a seta indica o sentido do caimento da água). cumeeira pendural escora tirante terça empena caibro 5 x 16 cm ripa 1 x 5 cm frechal linha ou tensor estribo Para a representação da cobertura em cortes e fachadas é necessário se fazer o cálculo da altura final da cobertura, ou altura da cumeeira, que é feita através de uma relação entre o vão a ser vencido pela cobertura e a inclinação adotada para a mesma, conforme ilustra a figura abaixo. REPRESENTAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE ESCADASESCADASESCADASESCADAS As escadas são elementos utilizados para fazer a circulação vertical entre diferentes pavimentos de uma edificação. Podem ser construídas em diferentes materiais e apresentar diferentes configurações, dependendo do espaço disponível para o desenvolvimento da mesma. Independente da configuração (desenho) ou material a ser utilizado, as escadas devem ser desenvolvidas a partir do conjunto dos seguintes elementos: Dados experimentais fizeram concluir que: � A altura recomendável para o espelho de uma escada deve ser no máximo de 0,18 m 0,18 m 0,18 m 0,18 m (dezoito centímetros). � A profundidade recomendável deve ser no mínimo de 0,20,20,20,25555 m m m m (vinte e cinco centímetros). A partir de cálculos referentes às dimensões ideais para o degrau de uma escada que permitam a utilização confortável da mesma pelo usuário, Blondell, um arquiteto francês, estabeleceu uma fórmula empírica que permite calcular a largura do piso em função da altura do espelho e vice-versa. Esta fórmula é a seguinte: A partir do cálculo das dimensões ideais do degrau, para se calcular as dimensões finais da escada, deve-se considerar: � Altura do pé-direito. � Espessura da laje. � Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do piso superior � Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para espelho) 2e + p = 0,64 m Onde: e = altura do espelho P = piso a ser determinado 0,64 = constante Laje Por exemplo, considerando: � Altura do pé-direito=2,70m. � Espessura da laje=0,15m. Temos: Temos: Temos: Temos: 2,70 m + 0,15 m = 2,85 m 2,85 m : 0,18 m (máximopermitido para e) = 15,83 (arredondar SEMPRESEMPRESEMPRESEMPRE para mais) = 16 16 16 16 degrausdegrausdegrausdegraus Logo:Logo:Logo:Logo: 2,85 m : 16 degraus = 0,1780,1780,1780,178mmmm (NUNCA(NUNCA(NUNCA(NUNCA arredondar esse valor) = e (altura do espelho) Isto é, o número de degraus é igual a altura do pé-direito mais a espessura do piso superior, dividido pela altura do espelho. Assim:Assim:Assim:Assim: 2,85 m : 0,178 m = 16 degraus � Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p). 2e (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante) 2 x 0,1782 x 0,1782 x 0,1782 x 0,178 mmmm + p = 0,64 + p = 0,64 + p = 0,64 + p = 0,64 0,350,350,350,356666 m + p = 0,64 p = 0,64 m + p = 0,64 p = 0,64 m + p = 0,64 p = 0,64 m + p = 0,64 p = 0,64 –––– 0,350,350,350,356 6 6 6 mmmm p = 0,28p = 0,28p = 0,28p = 0,284 4 4 4 mmmm � Finalizando temos uma escada com: 16 degraus16 degraus16 degraus16 degraus ---- espelho (espelho (espelho (espelho (eeee) = ) = ) = ) = 0,1780,1780,1780,178 m e m e m e m e ---- piso (p) = piso (p) = piso (p) = piso (p) = 0,280,280,280,284m4m4m4m Para completar o cálculo da escada devemos determinar a distância em projeção horizontal, entre o primeiro e o último degrau. Uma escada de n degraus possui n – 1 pisos; logo a distância d será igual ao produto da largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1. As escadas são obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de cada um dos pavimentos. Indicar sempre na planta, com uma seta a direção de subida da escada e a numeração dos degraus. Representar também, na planta do pavimento de onde parte a escada, apenas a metade dos degraus com traço cheio, pois se obtém a planta por uma seção feita a mais ou menos um metro e meio do piso, os degraus acima da seção devem ser tracejados. Tem-se: d = (n d = (n d = (n d = (n –––– 1) p1) p1) p1) p Na figura: d = 6pd = 6pd = 6pd = 6p piso superiorpiso superiorpiso superiorpiso superior 7 piso inferiorpiso inferiorpiso inferiorpiso inferior d 4 3 2 1 6 5
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