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Tecidos excitoriais Geral Tecidos excitáveis são tecidos capazes de sofrer potencial de ação Existem 2 tipos: Nervoso Muscular Neurônio e musculo fazem potencial de ação As células que não são excitáveis fazem potencial de difusão (bomba de Na+ e K+) Neurônio: É dividido em: Corpo celular (soma) Emite dendritos (pequenos prolongamentos) Dendritos são terminais de recepção Recebem estímulos Axônio Terminais de transmissão Transmite estímulos A despolarização provoca liberação de neurotransmissores que serão liberados na fenda sináptica Os neurônios possuem sentido de propagação Isso os torna mais eficientes Constituição: Nervo é revestido por epineuro Compostos por fibras nervosas (axônios) Parte dessas fibras apresentam bainha de mielina caracterizando os nervos maiores Os que não possuem bainha de mielina são menores Nervos possuem isolante elétrico (bainha de mielina) Neurônios que não possuem bainha de mielina sofrem despolarização normal Células de Schwann: Possui alta concentração de esfingomielina (lipídeos) É um ótimo isolante elétrico, logo, não despolariza Se enovela em volta do axônio Entre cada célula de Schwann há o nodo de Ranvier que não possui isolante elétrico, logo despolariza A despolarização é unidirecional e saltatório Vantagem do potencial de ação saltatório: Por ser mais rápido, conserva mais energia visto que a despolarização não ocorre onde as células de Schwann estão, por isso há menor gasto de íons O período refratório nos neurônios mielinizados é menor Limiar de excitabilidade: O tamanho mínimo que o estímulo tem que ter para haver a despolarização Se o limiar não for alcançado, não haverá despolarização Se ultrapassar o limiar, os canais de Na se abrem por tempo suficiente para atingir a despolarização, depois se fecharão para abrir os canais de K+ POTÊNCIAL DE AÇÃO NÃO TEM TAMANHO MAS O ESTÍMULO SIM A convulsão é uma despolarização em massa Acontece em condições de baixos limiares de excitabilidade Caso o limiar for alterado, a despolarização pode acontecer com mais frequência Pode ser alterado por drogas, álcool, remédios Epilepsia é quando há vários quadros de convulsão com frequência A anestesia inibe os canais de Na+, logo, o estímulo não vai provocar despolarização Contração muscular: A contração muscular é um evento de adesão entre actina e miosina Todos os sarcômeros se contraem ao mesmo tempo O músculo estriado esquelético representa a maior fibra muscular existente Apresenta vários núcleos A célula muscular esquelética é a fusão de outras células Já a fibra cardíaca é a menor de todas e apresenta apenas 1 núcleo Composição muscular: Musculo Fascículo Feixe Dentro dele há fibras musculares Fibras: Células Cada fibra é formada por miofibrilas Miofibrilas: Formação de feixes proteicos (microfilamentos) São exclusivas de ME Possuem como unidade funcional o Sarcômero Microfilamentos: Proteínas filamentosas Formam as miofibrilas Actina e miosina: São proteínas Não são as únicas que compõe a miofibrila Miosina gera áreas mais escuras Actina gera áreas mais claros Quando o sarcômero se contrai, a actina se desliza sobre a miosina Os filamentos de actina ficam alinhados pela organização da proteína titina e as proteínas que formam a banda Z Uma miosina pode se ligar a várias actinas O arranjo da miosina com actina tem maior força de contração Com o deslizamento da actina e miosina, há deformação celular Cabeça da miosina: Sítio ativo de ligação com a actina Quebra o ATP e se liga a actina Actina é formada por dupla hélice A despolarização aumenta o teor de Ca++ dentro do citoplasma (sarcoplasma) Miosina armazena ADP e P o tempo necessário até que o Ca++ seja liberado para a contração ocorrer Precisa de ATP para desfazer a ligação de actina Musculo -> Fascículo -> Fibras -> Miofibrilas -> Microfilamentos Banda I: Actina Clara e fina A Banda I se adentra a Banda A Banda A: Miosina Escura e espessa Estrias Z: Cortam a banda I Tropomiosina e troponina: Controlam a contração Se localizam no sítio de ligação da miosina e actina impedindo a ligação Quando o Ca++ se liga a troponina, a desloca e deixa o sítio de ligação exposto Quando há a ligação, o ADP e o Pi são liberados e a miosina (cabeça) se deforma puxando a actina Sarcoplasma: Citoplasma da célula muscular Possui K, Mg e P, além de enzimas e mitocôndrias Para o sarcômero contrair: Precisa de mudanças iônicas e haverá gasto de ATP A despolarização promove a mudança iônica necessária Contração muscular: Um potencial de ação viaja ao longo de um nervo motor para suas terminações nas fibras musculares Em cada final, o nervo segrega uma pequena quantidade de neurotransmissor acetilcolina A Acetilcolina atua sobre um local do sarcolema para abrir múltiplos canais através de moléculas de proteínas que estão na membrana Com a abertura dos canais de acetilcolina, quantidades de Na+ se difundem na membrana iniciando potencial de ação Potencial de ação se dissipa ao longo do sarcolema O potencial de ação despolariza o sarcolema e permite a liberação de Ca++ pelo o R. sarcoplasmático rugoso Os íons de Ca++ iniciam forças atrativas entre actina e miosina, fazendo o movimento de deslizar Depois o Ca++ é bombeado de volta para dentro do R. sarcoplasmático rugoso pela bomba de Ca++, até que outra despolarização aconteça 4 A renovação de íons de Ca++ para a contração muscular, já que o Ca++ se solta da troponina e ele junto com a tropomiosina retornam aos seus lugares impedindo novamente a ligação entre a actina e a miosina Antes da contração acontecer, as cabeças de miosina ligam-se com o ATP Quando o complexo troponina-tropomiosina se liga a Ca++, se deslocam expondo o sítio de ligação entre os microfilamentos Músculos em geral: A reserva de ATP nos músculos é baixa Permite de 1 a 2 segundos de contração Fosfocreatina é utilizada antes dos CH, porém é uma reserva rápida e quando acaba, é expulsa da célula na forma de creatina Musculo estriado esquelético: O MEE possui contração voluntária, porém também pode haver contração involuntária O sistema nervoso autônomo pode promover contrações involuntárias no músculo esquelético para promover a criação de calor, por exemplo As junções comunicantes (nas extremidades) permitem passagem de íons, substancias e apolares Composição muscular: Músculo estriado cardíaco: O MEC possui junções celulares e comunicantes, deixando as células aderidas Sincício: É a aglomeração celular onde elas funcionam ao mesmo tempo Fundamental para o funcionamento da bomba cardíaca Ex: Sincício atrial Composto por fibras rápidas (brancas) e lentas (vermelhas) O que diferencia as fibras lentas das rápidas é o mecanismo de obtenção de energia Rápida reação (FIBRAS BRANCAS) Capacidade de contração rápida mas de curta duração Reações explosivas de curta duração e rápidas Ex: 100m rasos Fibras longas Depende de grande armazenamento de Ca++ e glicogênio principalmente Pouco dependente da circulação Pouco aporte sanguíneo Possui preferência por metabolismo não-oxidativo (anaeróbico) Possui poucas mitocôndrias Há muitas enzimas glicolíticas (fazem glicólise) Lenta reação (FIBRAS VERMELHAS) Capacidade de contração lenta mas longa duração Reações lentas de longa duração Ex: Maratona Fibras pequenas Muito irrigado Muito dependente do que é oferecido para energia Quantidade de retículo sarcoplasmático é menor, logo, menor aporte de Ca++ Possui muitas mitocôndrias Não falta O2 para esse músculo, já que possui alta circulação sanguínea Há grande quantidade de mioglobina Fibras vermelhas não ganham mesmo volume que as fibras brancas, pois as brancas acumulam muito glicogênio Menor inervação = Menor resposta de contração Hipertrofia: Maior desenvolvimento de músculo branco Fibras brancas são mais volumosas Ocorre a nível celular e em consequênciado exercício Acontecem micro-lesões na fibra e o processo de recuperação é dado com um maior aporte de nutrientes e sangue, promovendo um maior desenvolvimento das fibras Pode ocorrer por: Aumento na quantidade de miofibrilas Causa mais comum Aumento no comprimento das fibras (aumento dos sarcômeros) Média frequência Aumento na quantidade de fibras musculares Causa mais rara Ocorre a formação de novas fibras através da mobilização dos mioblastos Toda hipertrofia é um evento que ocorrer decorrente do aumento desses 3 fatores, porém em proporções diferentes Atrofia: Atrofia também pode ocorrer quando há provação de nutrientes e perda de inervação Músculo precisa de estímulo nervoso para contração Tetania: Ponto no qual os potenciais de ação chegam aos músculos esqueléticos rápido suficiente para causar uma contração fixa e não contrações individuais Representa o máximo de força que o músculo pode alcançar Quanto mais estímulo chegar ao músculo, menor será o intervalo entre as contrações, potencializando as contrações Potencializará as contrações Tetania fisológica: Quando o sistema nervoso manda estímulos para o músculo trabalhar Tetania patológica: Quando a patologia gera condições onde a frequência dos potenciais de ação aumentam, causando contrações involuntárias Causas da tetania: Baixos níveis de Ca++, Mg+ Toxina tetânica Age nos neurônios motores que ativam a musculatura esquelética, causando despolarização na contração muscular Hipoparatireoidismo Causa declínio no Ca++ muscular Rigor Mortis: Contração após a morte Quando o corpo está em decomposição, as células estão se decompondo e a membrana é a primeira a se decompor. Quando a membrana do R. sarcoplasmático se rompem, todo o Ca++ armazenado vai para o citoplasma e uma série de contrações ocorrem com os últimos ATPs das últimas atividades mitocondriais Em dias quentes, o RM se forma mais rápido e se desfaz mais rápido Inervação muscular: MEE é inervado por neurônio motor que são derivados da parte somática do sistema nervoso Principais nervos voluntários eferentes (nervos que levam o impulso do SNC para fora) Cada neurônio se comunica a fibras Cada fibra recebe inervação Placa motora terminal: Ocorre uma invaginação do sarcolema sem haver perda de sua integridade para que haja uma comunicação com o neurônio Com o contato dos neurotransmissores no sarcolema ocorre a despolarização do músculo A placa motora terminal é formada por axônios Ocorre o isolamento de fluidos externos através de células de Schwann Calha sináptica vai alojar o bulbo do neurônio A primeira invaginação é maior Fendas subneurais aumentam a área de contato para agir os neurotransmissores Na porção terminal do axônio existe alta concentração de mitocôndrias para a produção de energia usada para síntese do neurotransmissor acetilcolina Principal neurotransmissor A acetilcolina é produzida em maioria no corpo celular do neurônio e é transportada para vesículas no terminal Quando a despolarização atingir a proção terminal do neurônio, os canais de Ca++ se abrirão permitindo sua entrada, promovendo a exocitose de neurotransmissores Nas fendas subneurais encontram-se os receptores de acetilcolina que são os canais de Na+ Enquanto a acetilcolina não se liga ao seu receptor (canais de Na+) ele permanecerá fechado Quando se ligar, o fluxo de Na+ será permitido No espaço sináptico é encontrado grande quantidade de acetilcolinesterase (quebra acetilcolina para cessar a despolarização) É um controle natural de despolarização É preciso que o neurônio libere mais acetilcolina que a acetilcolinesterase consegue degradar, pois se não a despolarização não vai acontecer Existem drogas que podem alterar a interação da acetilcolina com a contração muscular (despolarização) Toxina butolínica: Age na liberação das vesículas com os neurotransmissores Miasteniagravis É uma condição patológica rara onde há formação de anticorpos contra os receptores e acetilcolina impedindo assim a despolarização Seu tratamento é através da neostigmina Túbulos T: Rede de distribuição de despolarização São continuações do sarcolema Leva despolarização para as miofibrilas mais distantes O retículo sarcoplasmático fica perto e envolta dos túbulos T As asteínas são dilatações do reticulo sarcoplasmático e armazenam Ca++ O contato entre o R. sarcoplasmático e túbulos T é reforçado por proteínas A despolarização ao atingir a membrana do túbulo T vai atingir as proteínas entre retículo e túbulo T Essas proteínas são canais de Ca++ Com a despolarização abrem-se os canais de Ca++, que será no sarcoplasma Não sairá Ca++ pelos túbulos T pois então sairia para o meio extracelular Com Ca++ no sarcoplasma, o complexo troponina-tropomiosina permite a contração Com o fim da despolarização há fechamento dos canais de Ca++ e rebombeamento de Ca++ para dento do retículo, pelas bombas de Ca++ restante ou Ca++ ATPase Com a saída do Ca++ do sarcoplasma, o complexo troponina-tropomiosina retorna a posição original A maior gasto de ATP no relaxamento do que na contração Há gasto de ATP nas bombas de Ca++, quanto que na contração, a saída de Ca++ para o sarcoplasma é feito por difusão passiva (não há gasto de ATP) A bomba de Ca++ é ativada para promover o relaxamento, logo, haverá diferença entre o sarcoplasma (hipo) e retículo (hiper) Músculo Liso: Possui microfilamentos mas não tão organizados Contração do músculo liso: Também baseada em actina e miosina Em MEE, cada fibra possui sua placa motora terminal (independente) No ML multi-unitário: Cada fibra tem contato com a inverção, logo, uma pode contrair e a outra não Vai garantir contrações em níveis diferentes Ex: íris e cristalino Parece mais com o MEE No ML unitário: As fibras se comunicam (possuem junção), elas trabalham como uma única unidade Ex: Parede de vísceras (peristaltismo) Parece mais com o MEC ML não possui sarcômero Não há miofibrilas Os corpos densos ao se contraírem, aproximam as miosinas e actina Os corpos densos são complexos de proteína Diferença entre contração do ML e MEE: Ligação da miosina com actina dura mais, porém demoram mais pra se unir Menor quantidade de energia para contração e sua manutenção Menor velocidade de contração e relaxamento A miosina do ML é diferente do MEE pois armazena pouca ATPase na cabeça Tipos de estímulos: Estimulação nervosa: Todo ML reage Estimulação hormonal: Ocitocina no miométrio quando liberada, se liga aos canais de Na+, permitindo a contração Estiramento da fibra: Estímulo mecânico como no intestino quando há peristaltismo Mudanças químicas no ambiente da fibra Mudanças de O2 e CO2 Não há complexo troponina-tropomiosina Calmodulina quando se junta ao Ca++ formam o complexo miosinaquinase Junções neuromusculares do ML: As terminações das fibras nervosas não trocam as fibras formando as junções difusas Substituem a placa motora terminal Os neurotransmissores são liberados por varicosidades (dilatações nos axônios) no interstício logo, há uma certa perda O ML pode estar relacionado à inibição e estimulação de nervos simpáticos e parassimpáticos Acetilcolina (parassimpático) Norepirefina (simpático) ML não possui túbulos T Possui pequenas invaginações chamadas de CAVÉOLAS e o retículo fica envolto delas Há mais retículo no MEE que no ML As cavéolas possuem canais de Ca++ e na despolarização há entrada de Ca++ e Na+ Músculo estriado cardíaco: Possui miofibrilas, sarcômeros, etc.. Discos intercalares: As fibras estão se entrelaçando gerando pontos de comunicação entre as outras Junção de oclusão Sincício: Junção de várias células gerando uma célula gigante Sincício ventricular é maior Fazem uma contração duradoura Fibras excitaturiais/condutoras Contração fraca Atraso proposital para permitir o batimento (controlado) Possui baixo pode de condução do potencial de ação pois é mais demorado (potencialde ação em platô) Possui contração ritimica autônoma É divido por tecido fibroso pois é isolante térmico Condução do potencial de ação são feitas por feixes atrioventriculares Contração dura 15x mais que no MEE Mantém contato com o Ca++ externo (interstício), porque não pode faltar Ca++ Como o ML, há uma absorção externa de Ca++ O MEC só é estimulado por nervos autossômicos NÃO HÁ OUTRO TIPO DE ESTIMULAÇÃO O MEC possui túbulos T onde também há passagem de Ca++ Inotropismo: Propriedade da fibra de ter intensidade de contração Contração mais forte + Contração menos forte – Atua nos canais de Ca++ Se aumenta os níveis de Ca++, havendo uma contração mais forte e vice e versa Todos os neurotransmissores são Ca++ dependentes para a liberação
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