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Professor Julio Roberto Uszacki Junior Engenheiro Civil Engenheiro de Segurança do Trabalho CCET 158 – SEGURANÇA DO TRABALHO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CURSO DE ENGENHERIA CIVIL RISCOS AMBIENTAIS 2 Riscos Ambientais – Definições 3 São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador, provocando acidentes e/ou doenças profissionais ou do trabalho. São agentes capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Riscos Ambientais Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos Agentes Ergonômicos Agentes Mecânicos Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes ou Mecânicos 4 Riscos Ambientais 5 Representação em Cores Riscos Físicos 6 São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador. Riscos Físicos 7 Calor Os trabalhadores expostos a atividades de fundição, siderurgia, indústrias de vidro a céu aberto e outras, são os mais propensos a problemas como insolação, intermação, câimbras e, em alguns casos, problemas com o cristalino do globo ocular, mais conhecidos como catarata. Frio Os casos mais comuns de doenças que se destacam pela ação do frio são as queimaduras pelo frio, gripes, inflamações das amígdalas e da laringe, resfriados, algumas alergias, congelamento nos pés e mãos e problemas circulatórios. Umidade As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, poderão ser capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, como frieiras e micoses, dentre outras. Riscos Físicos 8 Ruído Em níveis excessivos, os ruídos advindos no local de trabalho, ao longo do tempo podem provocar alterações auditivas, que vão desde a perda parcial até a surdez total. Vibração Produzida por máquinas e equipamentos específicos, com o passar do tempo e sem a devida proteção, o trabalhador poderá sofrer danos nas articulações, dores na coluna, disfunção renal e circulatória. Radiação Não-Ionizantes A ultravioleta, provocada por soldas elétricas, por exemplo, pode ocasionar lesões oculares e queimaduras. Radiação Ionizantes Advindas de materiais radioativos, podem provocar anemias, leucemia e até outros tipos de câncer. 9 RISCOS FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, impotência sexual, taquicardia e perigo de infarto. Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc. Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão. Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho. Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos. Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias. Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio. Pressões anormais Hiperbarismos– Intoxicação por gasesHipobarismo– Mal das montanhas Riscos Químicos 10 São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. Vias de penetração no organismo Via respiratória Inalação pelas vias aéreas Via cutânea Absorção pela pele Via digestiva Ingestão Riscos Químicos 11 Riscos Químicos – Exemplo de Doenças Alguns metais como o cobre e o mercúrio, podem fixar-se nos rins, criando uma insuficiência renal. O contato de produtos de limpeza com a pele pode gerar irritações. Asbestose É causada pelas fibras do asbestos( amianto), provocando redução na capacidade de transferência de oxigênio para o sangue, além de câncer. Bissinose É causada principalmente pela poeira de algodão, comum nas industrias têxteis. Provocam redução na capacidade respiratória, febre e tosses frequentes. Silicose É causada pelas partículas da sílica, muito comum nas industrias cerâmicas, minerações, pedreiras e metalúrgicas, provocando uma redução na capacidade. Antracose Também conhecida como “ doença do pulmão preto” ou “doença dos mineiros”. E causada pela inalação de partículas de carvão mineral. 12 13 RISCOS QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS Poeiras minerais Silicose (quartzo),asbestose(amianto) epneumoconiosedos minerais do carvão. Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais Poeiras vegetais Bissinose(algodão),bagaçose(cana-de-açúcar), etc. Ex.: algodão, bagaço de cana de açúcar Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar. Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade. Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal. Névoas, gases e vapores (substâncias compostas ou produtos químicos em geral) Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc. Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc.Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono etc. Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema formador do sangue. Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois, etc. Riscos Biológicos 14 São aqueles causados por microrganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. Riscos Biológicos 15 Bactérias Protozoários Vírus Bacilos Fungos Insetos Parasitas Podem causar doenças infectocontagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc. Podem causar infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares). Podem causar infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio e são transmissores e várias doenças. 16 RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus, bactérias e protozoários Doenças infectocontagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc. Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares) Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio. Riscos Ergonômicos 17 Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, Proporcionando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. Riscos Ergonômicos 18 Riscos Ergonômicos 19 20 RISCOS ERGONÔMICOS CONSEQUÊNCIAS Esforço físico Levantamento e transporte manual de pesos Exigências de posturas Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. Ritmos excessivos Trabalho de turno e noturno Monotonia e repetitividade Jornada prolongada Controle rígido da produtividade Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade) Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados. Riscos de Acidentes ou Mecânicos Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. Exemplos de Riscos de Acidentes Arranjo físico inadequado Máquinas sem proteção Iluminação deficiente Ligações elétricas deficientes Armazenamento inadequado Ferramentas defeituosas ou inadequadas Equipamentos de proteção individual inadequado 21 22 RISCOS MECÂNICOS CONSEQUÊNCIAS Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo. Máquinas sem proteção Acidentegraves Iluminaçãodeficientes Fadiga.Problemas visuais e acidentes de trabalho. Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais. Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança. Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores. Equipamento de proteção individual inadequado. Acidentes e doenças profissionais. Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras). Acidentes por animais peçonhentos Possibilidade de incêndio ou explosão. Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes. Riscos Ambientais 23 Riscos Ambientais 24 Os acidentes de trabalho nunca são acontecimentos isolados. Geralmente a soma erros, é o que geram os acidentes típicos, de trajeto ou doenças ocupacionais. Acidentes 25 Acidente com Lixadeira 26 DISCOS DE LIXADEIRA UTILIZADOS Acidente com Lixadeira 27 28 Mapa de Risco – O que é? 29 Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Mapa de Risco – O que é? 30 Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”. Mapa de Risco – Para que serve? 31 Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa. Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. A construção dos mapas de risco é obrigatória? 32 A realização de mapeamento de riscos tornou-se obrigatória para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria Nº 05 de 17/08/92 do departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador do ministério do trabalho (DNSST). De acordo com o artigo 1º da referida portaria, cabe às CIPAS a construção dos mapas de risco dos locais de trabalho. Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e poderá contar com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do trabalho. O Processo de Construção dos Mapas de Risco 33 O mapa de risco pode ser feito de maneira burocratizada ou exclusivamente técnica. O que interessa aos trabalhadores é que sua construção seja um processo pedagógico onde se ampliem os espaços de construção da identidade desses trabalhadores e que exerçam realmente o seu papel. Portanto a participação do maior número de trabalhadores na construção do mapa de riscos sem delegar a terceiros essa tarefa, proporcionará a socialização do saber coletivo e buscará soluções para melhorar as condições de trabalho. Mapa de Risco – Objetivos 34 Conhecer o processo de trabalho no local analisado: Os trabalhadores: Número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; Os instrumentos e materiais de trabalho; As atividades exercidas; O ambiente. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais. Mapa de Risco – Objetivos 35 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; Medidas de organização do trabalho; Medidas de proteção individual; Medidas de higiene e conforto: Banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer. Mapa de Risco – Objetivos 36 Identificar os indicadores de saúde, Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, Acidentes de trabalho ocorridos, Doenças profissionais diagnosticadas, Causas mais frequentes de ausência ao trabalho. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local. Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 37 Conhecer o processo de trabalho no local analisado Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 38 Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme classificação da tabela I, anexo IV da NR-5 – RISCOS. GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES Ruído Poeiras Vírus Esforço físico Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Posições forçadas Ferramentas defeituosas Radiações Gases Protozoários Monotonia Iluminação inadequada Temperaturas Vapores Fungos Jornadas prolongada Armazenamento inadequado Pressões Substâncias Compostos Parasitas Umidade Bacilos Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 39 Identificar os riscos existentes no local de trabalho. Dificuldades operacionais Cargas químicas Desconhecendo a carga Operando equipamentos Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 40 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: Controle médico – ASO Fornecimento de EPI Normas de Segurança Treinamentos Inspeções regulares Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 41 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local É ou foi realizado monitoramento dos agentes físicos? É ou foi realizado monitoramento dos agentes químicos? É ou foi realizado monitoramento das atividades anti-ergonômicas? É ou foi realizado monitoramento dos agentes biológicos? É ou foi realizado avaliação dos riscos de acidentes? Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 42 Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas causem desconforto. Com ou sem proteção individual ou coletiva Agentes de riscos Químico, Físico, Biológico, Ergonômico, e Acidente Quando os agentes existem no ambiente, com concentração ou intensidade que a capacidade de agressão às pessoas possa ser considerada desprezível Quando a concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estejam acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e não há proteção individual ou coletiva eficiente. Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc., e, comprovadamente, os agentes estejam afetando a saúde do trabalhador. m e d i o pequeno g r a n d e Mapa de Risco – Etapas de Elaboração 43 Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de risco e utilizando, para isso, círculos e cores. Legenda Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. TAMANHO DOS CIRCULOS CORES INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCOS DE ACIDENTES INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCO GRANDE Mapa de Risco – Legenda 44 Mapa de Risco – Exemplo 45 Mapa de Risco – Diversos Riscos 46 Diversos tipos de risco num mesmo ponto Ruído Calor Gases Poeira Postura Incorreta Monotonia Fagulhas Cortes Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas com o mesmo grau. Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas em graus diferentes. Mapa de Risco O numeral dentro dos círculos indicam a quantidade de trabalhadores expostos ao (s) risco (s), e as setas indicam que os riscos encontram-se por todo o setor. 47 Grande Médio Pequeno Químico Físico Biológico Ergonômico Acidente 1 8 2 3 8 2 2 Mapa de Risco 48 Sinalização de Segurança 49 Sinalização de Segurança 50 A sinalização de segurança tem por objetivo identificar, através das cores, os equipamentos de segurança, delimitações de áreas, identificação das canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, advertindo contra riscos de acidente. Sinalização de Segurança 51 É usada para distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio. Usada em Canalizações e utilizada para identificar gases não liquefeito. Ex.: Nitrogênio. É empregada em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixa, áreas destinadas à armazenagem etc. Sinalização de Segurança 52 É empregada em canalizações de ar comprimido, para indicar cuidado. É empregada para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade. Ex.: óleo lubrificante etc. É a cor que caracteriza segurança. Empregada para identificar canalizações de água, chuveiro de emergências armários de EPI etc. Sinalização de Segurança 53 E empregada para identificar canalizações de ácidos, partes móveis de máquinas e equipamentos etc. Usada para identificar canalizações em vácuo. Para identificar eletrodutos. Pode ser adotada a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. Sinalização de Segurança 54 Lilás Usada para canalizações que contenha álcalis. Ex.: soda cáustica, hidróxido de amônia etc. Alumínio Usada em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Ex.: óleo diesel, gasolina, querosene etc. Púrpura Usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Ex.: portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados pela radioatividade.
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