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MGD Modelo de Governanca e Gestao

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Modelo de Governança e Gestão do 
Modelo Global de Dados – MGG 
Modelo Global de Dados 
Junho 2010
 
 
2
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
 
Sumário 
Sumário ...............................................................................................................................................2 
1. Definição...................................................................................................................................3 
2. Objetivos...................................................................................................................................4 
3. Visão integrada dos Modelos de Dados....................................................................................5 
4. Fluxo de atividades...................................................................................................................6 
5. Atividades .................................................................................................................................7 
6. Papéis.....................................................................................................................................15 
7. Matriz de Responsabilidades ..................................................................................................21 
8. Definições complementares....................................................................................................22 
9. Conclusão...............................................................................................................................24 
Ficha Técnica .............................................................................................................................43 
 
ANEXO I - Manual de Medição e Análise da Aderência ao Modelo Global de Dados e ao Modelo 
de Governança e Gestão ...........................................................................................................26 
ANEXO II - Manual de Orientações Básicas para garantir a compatibilidade entre o Modelo 
Global de Dados e os Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico. ............................37 
 
 
 
 
3
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
1. Definição 
 
O Modelo de Governança e Gestão do Modelo Global de Dados (MGD) descreve: 
 
a) o conjunto e a respectiva seqüência de atividades de administração e análise de 
dados, 
b) os atores e órgãos responsáveis por essas atividades, 
c) os critérios e objetos de entrada e saída de cada atividade e 
d) o processo de auditoria e controle visando mensurar a aderência ao processo de 
gestão e ao uso do Modelo Global de Dados. 
 
Entende-se aqui por administração ou análise de dados as atividades de 
planejamento, documentação, gerenciamento e integração dos recursos que geram 
informações. As tarefas de atualização dos diagramas do Modelo Global de Dados deverão 
manter os padrões de representação e taxonomia do modelo definidos no Manual de 
Técnicas e Administração de Dados da Superintendência de Integração de Dados e 
Processos e no Guia Metodológico de Integração de Dados e Processos, além de gerar 
versionamentos por meio da ferramenta de modelagem. O Projeto Integração é o Projeto de 
Integração do Macroprocesso de Planejamento, Orçamento e Finanças. 
 
Dados possuem diferentes características, tipos e origens e se inter-relacionam de 
alguma forma. O Modelo Global de Dados surgiu da necessidade de identificar o contexto e 
as ações necessárias para a integração, modernização e desenvolvimento de soluções que 
consistem em planejar, organizar, controlar e principalmente integrar adequadamente os 
dados dos sistemas estruturantes do macroprocesso de Planejamento, Orçamento e 
Finanças, que venham a atender ao macroprocesso em seu todo, atendendo ao 
direcionamento estratégico do Governo Federal. Inicialmente o trabalho abrange 6 (seis) 
áreas de negócios do Macroprocesso de Planejamento, Orçamento e Finanças no âmbito do 
Ministério do Planejamento que são: Planejamento, Orçamento, Administração de Pessoal, 
Administração de Compras e Contratações, Gestão Governamental e Administração de 
Patrimônio. 
O MGD das soluções que permeiam as áreas de negócio do mesmo macroprocesso 
mas no âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda está em etapa 
de desenvolvimento e serão na seqüência incorporados ao restante do MGD. Este processo 
gradual de construção do modelo caracteriza a necessidade de gestão. O MGD não é um 
modelo estático. É o retrato atual de dados em constante evolução. A possibilidade de 
prospecção de modificações sobre a estrutura atual de dados também evidencia a 
necessidade de uma gestão. 
 
 O MGD é composto por 7 (sete) produtos: Diagrama de Entidade Relacionamento 
(DER) em alto nível apresentando conceitualmente as principais entidades do 
macroprocesso; Diagrama de Contexto; Matriz Entidade x Área de Negocio, Dicionário de 
Dados, Diagrama e documento de descrição de processos, Matriz de entidade x processo e 
Matriz de entidade x Gestor da Informação. O DER é o principal produto do MGD e insumo 
 
 
4
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
fundamental na definição de requisitos das novas demandas. Os demais produtos são 
ferramentas auxiliares à análise de dados pelos usuários do modelo. 
 
 
2. Objetivos 
 
O Modelo de Governança e Gestão do Modelo Global de Dados foi elaborado para 
atender os seguintes objetivos: 
1. Permitir ao cliente gerir melhor as informações a partir de uma visão global e 
integrada dos dados do Macroprocesso de Planejamento, Orçamento e Finanças, 
possibilitando a melhoria do seu negócio, melhoria de seus processos e a agregação 
de mais valor às suas propostas de soluções adaptativas e evolutivas buscando 
também a integração dos diversos Sistemas Estruturantes, de maneira a atender o 
direcionamento estratégico do Governo Federal. 
2. Estruturar o fluxo de atividades das demandas do Gestor da Informação para a Área 
de Negócios e para a Área de Desenvolvimento de Sistemas que irão projetar e 
implementar soluções a partir da visão do MGD; 
3. Definir o processo de Administração e Gestão da Evolução do MGD, garantindo o 
versionamento(histórico de atualizações), e estratificação(modelo global e corporativo 
de dados) em diferentes níveis e visões; 
4. Garantir a possibilidade de prospecções de novas soluções e avaliação do impacto de 
novas funcionalidades ou alterações de funcionalidades existentes sobre o Modelo 
Global de Dados pelo cliente e pelo responsável na Área de Negócios do SERPRO; 
5. Definir forma e critérios de auditoria e métricas para avaliar a eficiência e efetividade 
na utilização do MGD 
6. Definir a seqüência de atividades a serem realizadas caso o serviço solicitado pelo 
cliente e analisado em primeira instância pela área de negócios responsável pelo 
atendimento ao cliente, gere algum impacto sobre o Modelo Global de Dados. 
7. Definir as responsabilidades e objetos envolvidos em cada atividade do processo de 
gestão dos dados. 
 
 
 
 
 
5
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
3. Visão integrada dos Modelos de Dados 
 
 
Figura 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.6
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
4. Fluxo de atividades 
 
Figura 2 
 
Desdobramento da atividade 01 – Proposta de fluxo entre os papeis do Governo 
 
Figura 3
 
 
7
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
5. Atividades 
 
 1. Prospectar soluções e abrir demanda 
Ao demandar um serviço ao Serpro, o cliente poderá prospectar novas 
soluções, tomando os produtos do MGD como insumo, visando melhorar as 
soluções existentes, solicitar novas funcionalidades ou propor soluções de 
integração onde e quando se identificar pontos de convergência existentes 
entre os sistemas do Macroprocesso de Planejamento Orçamento e Finanças. 
O cliente define uma proposta de mudança, ele abre uma demanda à Unidade 
de Relacionamento com Cliente (URC) responsável pelo atendimento da área 
envolvida para que os Analistas de Negócios da URC venham a atuar junto ao 
cliente com o objetivo de viabilizar a implementação da proposta. 
O Modelo Global de Dados serve como insumo adicional à definição da 
proposta de mudança permitindo ao cliente gerir o dado e a informação de 
maneira mais eficiente. A visualização do modelo de dados e a possibilidade 
de prospecção de soluções sobre uma ferramenta de uso corporativo com 
controles adequados de visões e versionamentos é garantia de que propostas 
de mudanças serão solicitadas com mais embasamento. 
Entrada: Visão do MGD 
Saída: Demanda gerada pelo cliente e direcionada para a sua URC de 
atendimento. 
Responsável: Gestor de Sistema (Cliente) 
 
2 . Analisar demanda 
Ao receber a demanda do cliente ou ao estudar soluções para atender 
necessidades do cliente, o responsável na Área de Negócios com 
conhecimento em Administração de Dados analisará a solicitação sobre o 
ponto de vista dos dados envolvidos verificando a necessidade de manutenção 
no Modelo Global de Dados (inserções, alterações ou exclusões), 
prospectando a solução na ferramenta de modelagem ou especificando a 
solução desejada no seu nível de acesso e extrato do modelo. 
O Modelo Global de Dados em seu nível mais alto de macroprocesso e o 
modelo lógico de dados no nível de modelo corporativo dos sistemas de uma 
área específica do processo caso exista, servem como insumo adicional à 
especificação de solução à proposta de mudança permitindo à área de 
negócios a visualização do modelo de dados e a possibilidade de prospecção 
de soluções sobre uma ferramenta de uso corporativo com controles 
adequados de visões, atualizações e versionamentos. Isso é a garantia de que 
 
 
8
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
a especificação de soluções e mais especificamente a definição de requisitos 
para as propostas de mudanças serão elaboradas com mais embasamento. 
Caso não se identifique alteração no MGD, a demanda seguirá o fluxo de 
atividades atualmente preconizado no PSDS (Processo Serpro de 
Desenvolvimento de Soluções) com a demanda sendo encaminhada 
diretamente à área de Desenvolvimento anexada dos artefatos pré-definidos 
necessários ao atendimento. Caso contrário, o responsável pela demanda na 
Área de Negócios solicitará ao Administrador de Dados da Superintendência de 
Integração de Dados e Processos a análise detalhada do impacto da demanda 
sobre o MGD passando todos os detalhes da demanda solicitada pelo cliente e 
analisada pela equipe de analistas de negócios com conhecimento na área de 
dados e no MGD. 
Se o Analista de Negócio achar importante, ele poderá convocar o AD Central 
responsável pelo Modelo Global de Dados para uma reunião para discussão da 
demanda e colaboração na montagem da especificação, elicitação de 
requisitos, prospecção ou definição de solução no modelo de dados. 
Há uma hipótese de paralelismo nesta atividade em demandas identificadas 
como emergenciais, sendo esta característica confirmada pela existência de 
prazos legais para a adaptação dos sistemas. Nestes casos as solicitações de 
análise serão geradas e encaminhadas à área de integração em paralelo à 
solicitação de Desenvolvimento para não haver comprometimento do prazo 
legal. O resultado da análise da área de integração será encaminhado 
posteriormente ao Desenvolvimento, após homologação pelo Cliente. 
Entrada: Demanda, Visões do MGD 
Saída: Especificação da solução projetada 
Responsável: Analista de Negócio (SERPRO) 
 
3. Analisar e alterar o Modelo Global de Dados 
Ao receber a demanda da Área de Negócios para analisar a solução 
prospectada ou especificada, o Administrador de Dados (AD) da 
Superintendência de Integração de Dados e Processos, responsável pela 
efetivação da atualização e versionamento do Modelo Global de Dados 
identificará entidades, atributos e relacionamentos, identificará também as 
restrições de integridade e regras de negócio. 
O AD irá identificar no Modelo Global de Dados, representado na ferramenta 
corporativa, as entidades envolvidas na demanda, os atributos das entidades e 
os relacionamentos com suas respectivas cardinalidades. Em paralelo, irá 
identificar as restrições de integridade para as entidades e relacionamentos. 
Irá identificar também as regras de negócio existentes entre as entidades e 
relacionamentos mostrados no Modelo Global de Dados. 
 
 
9
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
Todos os 04 (quatro) produtos do MGD conforme especificado na Definição do 
Modelo de Gestão acima, deverão ser analisados e atualizados em caso de 
impacto. 
O AD implementará no modelo as atualizações analisadas e versionará o 
mesmo. 
Ressalta-se que a análise e conseqüente atualização do Modelo Global de 
Dados poderá implicar na alteração (inclusão, exclusão ou modificação) em 
entidades, atributos ou relacionamentos em diferentes áreas de negócio do 
macroprocesso, mesmo que a demanda tenha partido de uma área de 
negócios específica. Isso caracteriza o conceito de um modelo global e 
integrado de dados de diferentes áreas de negócio num nível acima de um 
modelo corporativo e lógico de dados. 
Toda tomada de decisão sobre alterações no Modelo Global de Dados deverá 
ser feita tendo por base o último modelo versionado. A área de Integração de 
Dados é a responsável por esse controle, garantindo que não haja conflito 
entre demandas sendo tratadas em paralelo. 
Caso o AD tenha necessidade de mais detalhes sobre a demanda além da 
especificação e soluções projetadas no modelo de dados, para analisar e 
implementar a alteração no MGD, ele poderá solicitar ao analista de negócios 
uma reunião para detalhamento da demanda. 
Se os envolvidos acharem conveniente, as atividades 2 e 3 poderão ser 
realizadas numa única reunião de levantamento de requisitos incluindo os 
responsáveis pela demanda da URC, o AD da área responsável pelo MGD e o 
cliente tendo como insumo de entrada, a demanda e o modelo de dados nos 
seus diferentes níveis e como artefato de saída, o modelo de dados atualizado, 
a análise de requisitos e uma ata de reunião. 
Caso os participantes da reunião acharem conveniente já nesse momento, o 
envolvimento da área de Desenvolvimento, caberá ao analista de negócios 
convocar a participação do Líder do Projeto no Desenvolvimento participar das 
discussões sobre a demanda e possíveis alterações no Modelo Global de 
Dados. 
Entrada: Especificação (meio a ser escolhido) e/ou solução projetadaem visão 
apropriada do modelo de dados. 
Saída: MGD (solução atualizada). 
Responsável: Administrador de Dados Central (SERPRO) 
 
4. Solicitar a homologação da Proposta 
A proposta de solução projetada através do MGD será submetida ao Cliente 
para homologação através da Unidade de Relacionamento de Cliente. 
Entrada: Proposta de Solução e possíveis impactos e alterações do MGD. 
 
 
10
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
Saída: Validação da proposta de Solução. 
Responsável: Analista de Negócio (SERPRO) 
 
 
 
5. Homologar proposta de alteração 
A proposta de solução para atendimento à demanda incluindo as alterações no 
Modelo Global de Dados nos seus diferentes níveis será apresentada ao cliente 
em reunião envolvendo todos as partes interessadas e envolvidas com o 
objetivo de estabilizar os requisitos e obter o aceite do cliente, gestor da 
informação, em relação a alteração antes de enviá-la para a área de 
Desenvolvimento. 
Se houver envolvimento do Desenvolvimento durante as etapas anteriores de 
analisar demanda e analisar e alterar o Modelo Global de Dados, é conveniente 
a presença do desenvolvedor também na homologação da proposta de 
alteração. 
Caso o cliente opte por não homologar a proposta de alteração e sim apenas a 
solução implementada, esta reunião de homologação da proposta de alteração 
poderá não ocorrer. A URC demandará imediatamente após a análise, o 
desenvolvimento da proposta à área de Desenvolvimento. 
Entrada: MGD (solução atualizada), Proposta de solução (especificação de 
requisitos). 
Saída: Aceite do cliente à proposta de solução, Ata de reunião. 
Responsável: Gestor do Sistema (Cliente), Administrador de Dados Central, 
Analista de Negócios, e opcionalmente o Líder do Projeto no Desenvolvimento. 
(SERPRO) 
 
6. Solicitar o desenvolvimento da solução especificada 
Ao receber o aceite do cliente em relação à proposta de solução à demanda 
com alteração no Modelo Global de Dados nos seus diferentes níveis, a área 
de negócios abrirá Solicitação de Serviço para o Desenvolvimento implementar 
a solução tanto em relação à aplicação quanto em relação ao Modelo de Dados 
no nível físico. 
Entrada: MGD (solução atualizada), Proposta de solução (especificação de 
requisitos). 
Saída: SS. 
Responsável: Analista de Negócio (SERPRO) 
 
 
11
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
7. Projetar e implementar a solução especificada 
O Líder de Projeto, ao receber a Solicitação de Serviço com a alteração no 
Modelo Global de Dados nos seus diferentes níveis, demandará ao DBA 
(Database Administrador) responsável pelo modelo físico de dados, a avaliação 
do impacto da demanda sobre o banco de dados e a implementação da 
solução, alterando o Modelo Físico de Dados e gerando o script de alteração. 
Neste momento é feito o repasse na alteração no Modelo Global de Dados ao 
Desenvolvimento. Recomenda-se uma reunião envolvendo LP, DBA, AD e o 
Analista de Negócios. 
Entrada: SS e MGD (solução atualizada) 
Saída: Modelo Físico de Dados (MFD) e script de alteração no banco 
Responsável: Líder de Projeto de Desenvolvimento e Administrador de Base de 
Dados (SERPRO) 
 
8. Avaliar o impacto da alteração do Banco de Dados no MGD 
Caso tenha havido alteração no Modelo Físico de Dados diferente da proposta 
de alteração do MGD, o impacto destas alterações nos diferentes níveis do 
MGD deverá ser avaliado e validado em conjunto em reunião envolvendo os 
responsáveis pelos modelos físico e global de dados. Caso contrário, essa 
atividade não realizar-se-á. Se for necessário alterar o MGD, em função da 
implementação física, retorna-se à atividade 3 do fluxo (Analisar e alterar o 
Modelo Global de Dados) 
Entrada: MFD. MGD 
Saída: Solicitação de Serviço, Ata da reunião 
Responsável: Administrador de Dados Central, Analista de Negócios, 
Administrador de Base de Dados e o Líder do Projeto no Desenvolvimento 
(SERPRO) 
 
9. Solicita Homologação da Solução 
A homologação da solução será solicitada ao Cliente através da Unidade de 
Relacionamento de Cliente. 
Entrada: Solução a ser homologada 
Saída: Solicitação de homologação 
Responsável: Analista de Negócio (SERPRO) 
 
10. Homologar a solução implementada 
 
 
12
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
Após as atualizações no Modelo Global de Dados (caracterizadas nas 
atividades 3 e 10 do modelo), os produtos do MGD serão disponibilizados para 
visualização pelo cliente para validação/homologação. Com a entrega da 
demanda pelo Desenvolvimento, inicia-se o processo de homologação da 
solicitação de serviço conforme definido pelo PSDS. 
Entrada: Visão do MGD, Comunicação de atualização do modelo, SS e 
artefatos envolvidos 
Saída: Termo de Aceite do cliente 
Responsável: Gestor do Sistema (Cliente) e Analista de Negócio. 
 
11. Comunicar a homologação a equipe de Integração de Dados 
A homologação da solução comunicada à equipe de Integração de Dados pelo 
Cliente através da Unidade de Relacionamento de Cliente. 
Entrada: Comunicação da homologação à equipe de Integração 
Saída: Atualização do MGD 
Responsável: Analista de Negócio (SERPRO) 
 
12. Versionar as atualizações no Modelo Global de Dados 
Ao homologar a solução desenvolvida, o Termo de Aceite deverá referenciar 
especificamente a validação da alteração no modelo de dados caso tenha 
havido, para que se efetive o versionamento final do Modelo Global de Dados 
alterado. 
O AD Central então versionará os diagramas, documentações relacionadas, 
atas de reunião mais o Termo de Aceite do cliente. 
Entrada: Termo de Aceite do cliente 
Saída: MGD 
Responsável: Administrador de Dados Central (SERPRO) 
 
13. Atualizar Documentações do MGD 
Após a implementação das atualizações no Modelo Global de Dados, os 
documentos que contém o MGD (Compêndio nas versões impressa e web) 
deverão ser atualizados e versionados. Os Manuais de Técnicas e 
Administração de Dados e Padrões de Nomenclatura da Superintendência de 
Integração de Dados e Processos também deverão ser revistos e atualizados 
se necessário. O Administrador de Dados será o responsável pela manutenção 
 
 
13
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
da documentação e deverá providenciar a manutenção do website 
(http://modeloglobaldados.serpro.gov.br/) e conseqüente publicação. 
Entrada: MGD (solução atualizada). 
Saída: Compêndio e/ou Manual de Técnicas e Administração de Dados e 
Manual de Padrões de Nomenclatura da Superintendência de Integração de 
Dados e Processos. 
Responsável: Administrador de Dados Central (SERPRO) 
 
Atividades de Gestão 
As atividades 14, 15 e 16 são voltadas para a gestão do modelo. 
 
14. Garantir a integração do MGD com estruturas antigas e o Catálogo de 
Serviços 
Os padrões e notações do Modelo Global de Dados devem estar compatíveis 
com as especificações técnicas dos assuntos cobertos pelos 05 segmentos dos 
padrões de interoperabilidade do Governo Eletrônico, onde se aplicar. Para 
cada um desses segmentos foram identificados os pontos de convergência e 
as possíveis incompatibilidades entre o MGD e os padrões da arquitetura e-
ping.Tais convergências e incompatibilidades são detalhadas no Manual de 
Orientações Básicas para garantir a compatibilidade entre o MGD e os padrões 
de interoperabilidade do Governo Eletrônico. (Anexo II deste Manual) 
 
Resumidamente há convergência entre o MGD e o segmento 4 da e-Ping 
(Organização e Intercâmbio das Informações) através da relação entre as 
entidades de dados e os assuntos listados no Vocabulário Controlado do 
Governo Eletrônico e o segmento 5 (Áreas de Integração para Governo 
Eletrônico) através do Catálogo Padrão de Dados e Catálogo Padrão de 
Serviços, mantendo alinhamento com o Modelo de Governança e Gestão com 
vistas, entre outros, a garantia de integridade, continuidade e utilização pelas 
instancias responsáveis pela direção, gestão e operação no governo federal. 
 
15. Garantir a integração entre o MGD e o Modelo de Processos 
A modelagem de processos ocorrerá em dois níveis distintos: a modelagem 
dos processos no nível operacional será em “atividades” para atender o 
desenvolvimento de soluções e a modelagem no nível estratégico será em 
“processos”, explicitando a visão de negócio, com objetivo de atender o Modelo 
Global de Dados (MGD). 
 O detalhamento dessa atividade 15 ocorrerá após a elaboração do Modelo de 
Governança e Gestão da Plataforma de Processos por outro Grupo de 
Trabalho. A primeira versão da Metodologia para Modelagem de Processos 
 
 
14
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
que fará parte do Modelo de Governança e Gestão da Plataforma de 
Processos já foi elaborada e prevê entre os artefatos a serem produzidos pela 
modelagem de nível estratégico para atender o MGD, a construção da matriz 
de entidades versus processos. Essa matriz representa o primeiro elemento 
que garantirá a integração dos modelos de dados e processos. 
 
16. Avaliar a aderência ao Modelo de Governança e Gestão e mensurar a 
aderência ao Modelo Global de Dados 
Com o objetivo de medir e analisar a eficiência e efetividade na utilização do 
Modelo Global de Dados pelo processo de desenvolvimento de soluções, 
foram definidos 03 (três) indicadores: 
1. Alinhamento entre o Modelo Global de Dados e a base física de dados; 
2. Aderência das demandas ao Modelo Global de Dados; 
3. Aderência das demandas ao Modelo de Governança e Gestão. 
O detalhamento desses indicadores incluindo os critérios de medição e análise 
de cada indicador estão descritos no Manual de Medição e Análise da 
Aderência ao Modelo Global de Dados e ao Modelo de Governança e Gestão. 
(Anexo I deste manual) 
 
 17. Cancelar demanda 
 Essa atividade pode acontecer a qualquer momento, não tendo atividade 
precedente e subseqüente. Caso o cliente desista da demanda em qualquer 
momento do processo de análise e desenvolvimento, a área de negócios 
responsável pelo atendimento será comunicada e avisará os demais envolvidos 
no desenvolvimento da solução. As alterações já feitas no Modelo Global de 
Dados nos seus diferente níveis serão desfeitas e caso já tenha havido 
versionamento das alterações, o Administrador de Dados restituirá a última 
versão homologada e comunicará os interessados. Todos os envolvidos no 
processo de atendimento à demanda são responsáveis por desfazer o 
processo se assim for demandado pelo cliente e a formalização da entrada e 
saída desta atividade se dá através da troca de comunicações solicitando o 
cancelamento e confirmando a restituição da última versão homologada. 
 
 
 
15
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
6. Papéis 
 
Gestor da Informação (GI): O gestor da informação tem como função apoiar a política 
global da empresa ou do órgão público no sentido de tornar mais eficiente o conhecimento e 
a articulação entre os vários subsistemas que o constituem. Ele atua na gestão de 
informações com a visão do negócio, por meio da implantação de uma estratégia de 
comunicação interna e externa. 
É o gestor da informação quem expressa as necessidades de informação do órgão de forma 
justificada, demandando melhorias e evoluções para os Gestores de Sistema. E também 
quem define os usuários que acessarão o modelo no ambiente do cliente. 
Em resumo, a gestão da informação é entendida como a gestão eficaz de todos os recursos 
de informação relevantes para o órgão, tanto de recursos gerados internamente como os 
produzidos externamente. E ainda, sempre que necessário, demandando à tecnologia de 
informação e promovendo a troca de informações entre os diversos órgãos de Governo. 
Este papel não existe hoje dentro do Ministério do Planejamento mas é considerado como 
desejável, pois existe uma lacuna de atuação neste sentido. 
Localização: Governo 
 
Gestor de Sistema (GS): O Gestor de Sistema é o responsável por priorizar as evoluções 
nos sistemas de sua competência. Recebe demandas de evolução pelos usuários do 
sistema e também pelo Gestor da Informação, de forma a atender as necessidades 
operacionais e de nível estratégico. Atua qualificando as demandas, para que possam ser 
atendidas pelos prestadores de serviços de TI que, por sua vez, se responsabilizam por 
implementar as melhorias nas soluções. Homologa tanto as propostas de alteração da 
aplicação quanto as soluções finais para que possam ser colocadas no ambiente de 
Produção. 
Localização: Governo 
 
Gestor de Dados (GD): O Gestor de Dados é aquele que harmoniza as diferentes 
necessidades de informação do Órgão minimizando esforços ao promover o reuso das 
informações entre os diferentes atores. É o responsável por manter a visão da integração 
dos dados dos sistemas estruturantes dentro da área de TI do Ministério, atuando em 
conjunto com os Gestores de Sistema na melhor especificação das necessidades para que 
estas possam ser atendidas pelos prestadores de serviços de TI. Este papel não existe hoje 
dentro do Ministério do Planejamento mas é considerado desejável, pois existe uma lacuna 
de atuação neste sentido. 
Localização: Governo 
 
 
 
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MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
Os papeis relatados abaixo seguem a estrutura de atendimento do SERPRO – Serviço 
Federal de Processamento de Dados. Estes papeis podem ser utilizados como referência 
para outras empresas de prestação de serviços de TIC. 
 
Analista de Negócios (AN): Um analista de negócio administra o negócio com o cliente 
(gerenciando contratos, acordos,etc)e conduz e coordena a modelagem de Casos de Uso 
de Negócio, destacando e delimitando a organização a ser modelada. Por exemplo, 
estabelece que atores de negócio e que casos de uso de negócio existem, e como todos 
interagem. O papel de Analista de Negócios cobre as áreas de dados e processos atuando 
na área de negócios como Administrador de Dados ou Administrador (Analista) de 
Processos conforme definição atual do PSDS (Processo SERPRO de Desenvolvimento de 
Soluções). Segundo o Modelo de Governança e Gestão do MGD o Analista de Negócios 
da área de Negócios com conhecimento de Administração de Dados atuará neste papel, 
analisando o MGD, prospectando soluções em análise de dados e alterando o modelo de 
dados no seu nível de acesso. 
Localização: Área de Relacionamento com Cliente (SERPRO) 
 
Analista de Informações Estratégicas (AIE): O Analista de Informações Estratégicas é 
aquele que é responsavel por atender as demandas de informação de nível estratégico. 
Deve ser capaz de buscar estas informaçõesnos diferentes sistemas e serviços de TI, 
consolidando quando necessário quaisquer divergências entre as informações, ampliando a 
capacidade de obtenção de informações para tomada de decisão. Este papel hoje não existe 
dentro do SERPRO mas é considerado como desejavel pois o Ministério do Planejamento 
ressalta que existe lacuna de atendimento neste sentido. 
Localização: Integração de Dados e Processos(SERPRO) 
 
 
Analista de Processos (AP): Este papel não está representado no Modelo de Governança 
e Gestão do MGD com uma atividade específica sob sua responsabilidade na seqüência de 
atividades que caracterizam o fluxo de gestão do Modelo Global de Dados, mas foi colocado 
nesse texto em função da definição do papel do Analista de Negócios que deve atuar como 
Administrador de Dados ou Processos no desempenho de suas funções e do papel de 
analista de processo na área de integração de dados, que é uma necessidade devido a 
demanda do cliente para a modelagem de processos em alto nível com a mesma visão 
integradora da modelagem de dados. Portanto, a inclusão do papel “AP” neste modelo de 
gestão tem por objetivo definir responsabilidades na estrutura distinguindo as 
responsabilidades desse papel nas áreas de integração de dados e de relacionamento com 
o cliente e reforçar os 2 (dois) papéis em que a função Analista de Negócio da área de 
atendimento ao cliente deve se atuar. 
O Analista de Processos (AP) na área de integração de dados é responsável pela 
modelagem de processos, destacando e delimitando as áreas da organização a serem 
modeladas, elabora o modelo a nível de macroprocesso com visibilidade dos processos, 
incorporando-o ao modelo corporativo da Organização, define os Casos de Uso de Negócio, 
 
 
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elabora os Diagramas de Casos de Uso de Negócio aplicáveis e elabora matriz de impacto 
(CRUD) relacionando Classes de Dados ao processo. Opcionalmente, o AP também 
identifica e descreve os Casos de Uso de Sistema, elabora os Diagramas de Caso de Uso 
de Sistema e elabora uma matriz de impacto (CRUD) relacionando Classes de Dados a 
Casos de Uso de Sistema. O AP deve levantar as necessidades a serem modeladas, 
pesquisando a legislação pertinente para definir os conceitos aplicáveis às áreas da 
Organização modeladas, com o intuito de identificar os macroprocessos e integrá-los aos já 
modelados. 
Localização: Integração de Dados e Processos e Área de Relacionamento com Cliente 
(SERPRO) 
 
Administrador de Dados Central (ADC): O Administrador de Dados coordena a 
modelagem global de dados no seu nível mais alto, destacando e delimitando as áreas da 
organização a serem modeladas, elabora extratos do modelo, incorporando-os ao modelo 
global, e define as regras de negócio de integridade do modelo aplicáveis. O AD deve 
levantar as necessidades a serem modeladas, pesquisando a legislação pertinente para 
definir os conceitos e regras de negócio aplicáveis às áreas da Organização modeladas. A 
Administração de Dados pode ser definida como uma função da Empresa responsável por 
desenvolver e administrar centralizadamente estratégias, procedimentos, práticas e planos 
capazes de disponibilizar os dados corporativos necessários, com integridade, privacidade, 
documentação e compartilhamento. As principais atribuições da Administração de Dados 
são: 
 Participar do levantamento de requisitos da demanda trazendo a visão de dados e 
suas estruturas; 
 Elaborar ou participar da confecção dos Modelos Conceituais dos dados; 
 Participar da compatibilização do planejamento de sistemas com os modelos de 
dados; 
 Responsabilizar-se pela qualidade e compatibilidade dos modelos de dados com 
relação aos modelos de implementação; 
 Harmonizar a atuação dos AD Setoriais; 
 Definir e manter as estruturas/modelos de dados do Modelo Global de Dados; 
 Garantir a aderência das evoluções com o Modelo Global de Dados; 
 Gerenciar os perfis dos usuários que acessam o Modelo Global de Dados a partir da 
ferramenta corporativa. 
Segundo o Modelo de Governança e Gestão do MGD o Administrador de Dados da área de 
integração de dados irá analisar e alterar o Modelo Global de Dados no seu nível 
conceitual e mais alto do modelo, atuando com um AD Central. O Analista de Negócios da 
 
 
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URC que atua na área de dados analisa e altera o modelo de dados no nível de sistemas 
corporativos, abaixo do nível integrado e global de dados. 
Localização: Integração de Dados (SERPRO) 
 
Administrador de dados Setorial (ADS): O Administrador de dados Setorial tem como 
função apoiar a estruturação dos dados para os aplicativos, buscando reaproveitar 
estruturas, tabelas e conceitos existentes entre os sistemas. Atua como guardião do Modelo 
Corporativo de Dados, caso exista, responsavel por coordenar as atualizações deste modelo 
garantindo a convergencia deste com o Modelo Global de Dados. Este papel hoje não existe 
dentro do SERPRO mas é considerado como desejavel pois o Ministério do Planejamento e 
o SERPRO ressaltam que existe uma lacuna de atendimento neste sentido pois não há na 
organização a definição formal deste papel. No SERPRO, nos casos onde existe esta 
Administrador de Dados o papel é desempenhado pelas mesmas pessoas que exercem o 
papel de DBA. 
Responsabilidades: 
 Garantir a integridade das estruturas de dados buscando o reaproveitamento e a 
manutenção das estruturas existentes sempre que necessário. 
 Responsabilizar-se pela qualidade e compatibilidade dos modelos de dados com 
relação aos modelos de implementação 
 Garantir a aderência do Modelo Corporativo de Dados, caso exista, com o Modelo 
Global de Dados. 
 Interagir em conjunto com o AD Central nas análises de impacto de demandas que 
alteram os Modelos de Dados. 
 Gerenciar os perfis dos usuários que acessam o Modelo Corporativo de Dados, caso 
exista, a partir da ferramenta corporativa. 
 Garantir nomenclaturas e padrões definidos que devem ser seguidos pelos 
modeladores de software para objetos de dados (nomes de tabelas, atributos, índices, 
etc). 
Localização: Desenvolvimento de Sistemas(SERPRO) 
 
Administrador de Banco de Dados (DBA): É o profissional responsável pela administração 
e gerenciamento do banco de dados. Isto normalmente envolve: 
 A instalação e manutenção do banco em um servidor específico para as bases de 
dados da organização além da manutenção do modelo físico de dados em ferramenta 
adequada. 
 
 
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 Cálculo e dimensionamento de clusters e blocagem para criação/instalação das bases 
de dados. 
 Dimensionamento e criação dos arquivos em disco que servirão como "repositórios" 
dos diversos bancos de dados que fazem parte da base de dados de uma 
organização. (No Oracle, por exemplo, corresponde ao dimensionamento de files e 
TableSpaces para um determinado banco de dados). 
 A criação de usuários e o controle sobre o que cada um pode ou não fazer na base 
de dados (grants) e toda a segurança relacionada a acessos às bases de dados. 
 A criação de objetos de dados como tabelas, índices, constraints, views, triggers, 
sequences, etc, seguindo as especificações (scripts de criação) de um analista de 
sistemas, engenheiro, arquiteto de software ou técnico responsável pelas atividadesde modelagem de um projeto de software. 
 Analisar os scripts de criação de objetos, propondo determinadas alterações 
eventualmente necessárias ao aumento de performance e ganho do banco de dados. 
 Análise periódica das bases de dados considerando aspectos como estimativas e 
dados de crescimento das bases, performance, estatísticas de utilização, transações, 
etc. 
 Dimensionamento de hardware e software para instalação de bases de dados da 
organização ou de um determinado projeto de software. 
 Planejamento, execução e guarda de cópias de segurança das bases de dados, bem 
como, eventualmente, a execução de atividades necessárias à restauração. 
 Eventualmente os DBA´s envolvem-se com o desenvolvimento de Stored Procedures, 
Packages/Procedures nos bancos de dados. Mas isto não é normal. 
Localização: Desenvolvimento de Sistemas (SERPRO) 
 
Líder de Projeto (LP) : É o responsável por todas atividades relacionadas ao Software a ser 
desenvolvido, cabendo–lhe: 
- desenvolver e acompanhar os planos de trabalho; 
- promover as revisões e alterações sempre que necessário; 
- negociar compromissos; 
- manter informados todos envolvidos no projeto; 
- orientar seus funcionários quanto a conduta compatível com as características de 
confidencialidade / sigilo definidas para o projeto; 
- orientar seus funcionários quanto à prevenção de ataques de Engenharia Social 
(capacidade de obter informações confidenciais ou acesso indevido a determinado ambiente 
ou sistema, com a utilização de técnicas de persuasão); 
 
 
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- utilizar, sempre que possível, tecnologias e ferramentas constantes do catálogo de 
ferramentas do seu Processo de Desenvolvimento de Software, evitando tecnologias não 
estabilizadas no mercado e/ou não conhecidas por sua equipe; 
- verificar se as seguintes orientações de segurança estão sendo seguidas: 
a) uso de equipamento seguro (segurança física e lógica) pelo desenvolvedor; 
b) observação dos procedimentos necessários de backup; 
c) observação da sistemática de controle de versões de software gerados; 
d) proteção dos códigos fonte e artefatos gerados; 
- Minimizar riscos de perda de conhecimento por redução de equipe, 
- ausência de repasse, sub-contratação; 
- utilizar a sistemática de classificação de informações definida pelo Serpro. 
- Na área de Integração os Líderes de Projeto são responsáveis pelos projetos de 
modelagem, refinamento e atualização do Modelo Global de Dados. 
Localização: Integração e Desenvolvimento de Sistemas (SERPRO) 
 
Analista de Suporte do Desenvolvimento (AS): O analista de suporte é um profissional de 
TI especialista em tecnologias, constantemente atualizado com novidades mercadológicas 
de Hardware e Software. Na área de dados, ele é responsável pela orientação e definição 
das melhores práticas em modelagem nos vários níveis e suporta o administrador de dados 
e de banco de dados, quando demandado, na administração e gerenciamento das 
diferentes bases e modelo de dados, especialmente na analise da criação de objetos, 
propondo alterações necessárias ao aumento de performance e ganho do banco de dados. 
Entre as atividades seqüenciadas no modelo, não há uma atividade de responsabilidade 
específica do Analista de Suporte, mas ele está presente no processo de gestão do modelo 
de dados através do apoio e suporte técnico à modelagem de dados no seus diferentes 
níveis (conceitual, lógico ou físico) oferecido aos atores que estejam desempenhando papel 
de administradores de dados ou de banco de dados. 
Localização: Suporte ao Desenvolvimento de Sistemas (SERPRO) 
 
 
 
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7. Matriz de Responsabilidades 
 
Responsáveis / 
Papeis Cliente 
Relacionamento 
com o Cliente 
Integração de 
dados Desenvolvimento 
Suporte ao 
Desenvolvimento 
Gestor da 
informação 
 
Faz gestão de todos 
os recursos de 
informação relevantes 
para sua organização 
utilizando-se, quando 
necessário, da TI. 
 
Analista de 
Negócio 
 Analisa as informações do 
seu cliente (Processos e 
Dados), atuando de forma 
conjunta à equipe de 
Integração de Dados, sempre 
que uma demanda envolver 
informações presentes ao 
MGD. 
 
Administrador de 
Dados Central 
 Administra os dados 
levantados em nível 
conceitual que estão 
disponibilizados no MGD, 
Executa o papel de AD 
Central, promovendo o 
reuso e as integrações dos 
dados entre os diferentes 
Órgãos que atuam na 
execução do Macroprocesso 
POF. 
 
Analista de 
Processos 
 Analisa os processos do 
cliente em alto nível levando 
as necessidades a serem 
modeladas com o intuito de 
identificar os 
macroprocessos e integrá-
los ao modelo de processos 
integrado. 
 
Administrador de 
Banco de Dados 
 Administra e gerencia as 
diferentes bases de dados, 
atuando na análise da criação 
de objetos e propondo 
alterações necessárias ao 
aumento de performance e 
ganho do banco de dados 
 
Líder de Projeto 
 Desenvolve e acompanha 
os Planos de Trabalho, 
promovendo modelagem, 
revisões e alterações no 
MGD. 
 
Desenvolve e acompanha os 
planos de trabalho, 
promovendo as revisões e 
alterações do software, 
negociando os compromissos e 
buscando manter informados 
todos aqueles envolvidos no 
projeto. 
 
Analista de 
Suporte ao 
Desenvolvimento 
 Apóia o desenvolvimento no que diz respeito a orientação 
das melhores práticas de 
modelagem e administração de 
banco de dados. 
 
 
 
 
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8. Definições complementares 
 
O Modelo Global de Dados Integrado e Estratégico do Governo Federal (MGD), visa 
identificar o contexto e as ações necessárias para a integração, modernização e 
desenvolvimento de soluções que venham a atender ao macroprocesso em seu todo, 
atendendo ao direcionamento estratégico do Governo Federal. O MGD é o Modelo de 
Entidades e Relacionamentos integrado das diferentes áreas e sistemas de informações que 
compõem um determinado macroprocesso. 
O Modelo Global de Dados difere de um Modelo Corporativo de Dados por apresentar 
as entidades e relacionamentos de sistemas estruturantes de um macroprocesso com uma 
visão integradora dos dados ao passo que um modelo corporativo apresenta as entidades e 
relacionamentos dos aplicativos de uma corporação diagramados num modelo único de 
desenvolvimento geralmente incremental sem necessariamente as características de 
transversalidade entre órgãos e integração de bases de dados comuns que o modelo global 
apresenta. 
O Modelo Global de Dados é estratificado em diferentes níveis e visões. Os usuários 
do modelo têm diferentes perfis de acesso para consulta e atualização relacionados aos 
seus diversos níveis. A versão hoje disponibilizada do Modelo Global de Dados do 
Macroprocesso de Planejamento, Orçamento e Finanças apresenta um único nível 
conceitual alto que abrange 06 áreas de negócio cobertas pela unidade de atendimento ao 
cliente MP (Ministério do Planejamento). O MGD das soluções da Secretaria do Tesouro 
Nacional do Ministério da Fazenda está sendo desenvolvido. 
Para a construção do Modelo Global de Dados Integrado e Estratégico do Governo 
Federal, foi utilizada a Modelagem Essencial de Dados (MED), com objetivo de representaresquematicamente os dados tratados pelos sistemas informatizados que compõem o 
Macroprocesso de Planejamento, Orçamento e Finanças, visando criar uma plataforma de 
metadados integrados a ser usada como base para futuras manutenções evolutivas desses 
mesmos sistemas ou para o desenvolvimento de novos sistemas do mesmo macroprocesso. 
 O Modelo de Entidades e Relacionamentos (MER) é um modelo abstrato cuja 
finalidade é descrever, de maneira conceitual, os dados a serem utilizados em um Sistema 
de Informações ou que pertencem a um domínio. A principal ferramenta do modelo é sua 
representação gráfica, o Diagrama Entidade Relacionamento. 
O Diagrama Entidade Relacionamento (DER) é um modelo diagramático que 
descreve o modelo de dados de um sistema com alto nível de generalização por redução de 
conteúdo com objetivo de reter o mais relevante. É usado para representar o modelo 
conceitual do negócio. Não confundir com modelo relacional ou modelo físico, que 
representam as tabelas, atributos e relações materializadas no banco de dados. 
Em outras palavras, o Modelo Entidade Relacionamento (MER) é uma ferramenta 
para modelagem de dados, utilizada durante a modelagem do projeto conceitual de banco 
de dados. A utilização do MER possibilita a criação de modelos na forma de diagramas, 
 
 
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empregando para tanto o DER – Diagrama de Entidades e Relacionamento, que permite 
representar as estruturas de dados referentes a uma parcela do mundo real (Domínio do 
Problema ou Minimundo), como resultado da habilidade de concentração nos aspectos 
essenciais de um contexto desprezando características menos importantes ou acidentais 
executada por um analista quando da realização do levantamento de requisitos do software. 
O Diagrama de Entidades e Relacionamento pode ser aplicado no modelo da análise 
estruturada na fase de projeto lógico. Pode-se criar evolutivamente um mapeamento de 
como de planeja armazenar os dados que os processos (ou funções) irão utilizar, que é 
caracterizado pela independência dos dispositivos ou meios de armazenamentos físicos. Em 
um segundo momento, a partir do DER, haverá a criação da modelagem física dos dados, 
expressando exatamente como eles serão implementados em um sistema de arquivos ou 
banco de dado. 
O Modelo de Entidades e Relacionamentos é divido em Conceitual e Físico: a) 
Modelo Conceitual: é a realidade da empresa modelada por um projetista, ou seja, o seu 
funcionamento e interligação de partes e setores esquematizados em um modelo gráfico. O 
chamado modelo lógico é apenas uma derivação do físico gerado como preparação para 
construção do modelo físico a ser implementado na solução. b) Modelo Físico: é a 
modelagem interna do sistema de processamento de dados de um sistema de informação 
O Modelo de Entidades e Relacionamentos propõe que a realidade seja visualizada 
sob três pontos de vista, a saber:a) os objetos que compõem a realidade, b) os tipos de 
informação ou características que se deseja conhecer sobre os objetos que compõem a 
realidade e c) a forma como estes objetos interagem entre si. Desta forma, o Modelo de 
Entidades e Relacionamentos é composto por três conceitos: Entidade, Atributo e 
Relacionamento. Os objetos que compõem a realidade são as Entidades. As 
características que se deseja conhecer sobre os objetos que compõem a realidade são os 
Atributos. A forma como os objetos interagem entre si constitui o Relacionamento. 
Macroprocesso é um processo que envolve geralmente mais de uma função da 
organização ou da estrutura de governo e cuja operação tem impacto significativo nas 
demais funções da organização ou estrutura de governo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. Conclusão 
 
O Modelo Global de Dados Integrado e Estratégico do Governo Federal é um artefato 
disponibilizado em ferramenta corporativa para acesso em perfis de consulta, atualização e 
versionamento para as diversas áreas e atores envolvidos com o modelo: cliente, área de 
negócios, área responsável pela administração e manutenção do Modelo Global de Dados e 
área de desenvolvimento. 
A construção deste modelo tem por objetivo identificar o contexto e as ações necessárias 
para integrar, modernizar e desenvolver soluções que atendam aos macroprocessos 
modelados dentro de uma visão integrada e que respondam ao direcionamento estratégico 
do Governo Federal. 
O sequenciamento de atividades é resumidamente o seguinte: caso seja identificada pela 
área de negócios a necessidade de manutenção no MGD para o atendimento de uma 
demanda, a URC comunica a área responsável pela administração do Modelo Global de 
Dados, que projetará a alteração no modelo compartilhando essa informação com Área de 
Negócios e com o cliente que deverá aprovar sua implementação. Com este insumo 
adicional, a URC solicita o atendimento da demanda pelo Desenvolvimento e área 
responsável pela administração dos dados do modelo global faz o repasse do Modelo 
alterado para o Desenvolvimento implantá-lo fisicamente. Alterações no modelo físico de 
dados implementadas pelo Desenvolvimento diferentes da projetada pelo Administrador de 
Dados serão comunicadas à área responsável pelo Modelo Global de Dados para validação 
e atualização se necessário. 
A flexibilidade do modelo de gestão, a ferramenta de uso corporativo onde o modelo está 
diagramado com suas características de versionamento e estratificação em níveis com 
permissões de acesso para consulta e atualização diferenciados, permite a agilidade no 
processo e estimula a disseminação do uso do Modelo Global de Dados pelas áreas como 
elemento fomentador de melhores soluções integradoras. 
Assim, o foco deste modelo de gestão do Modelo Global de Dados é a seqüência de 
atividades que garanta o uso da modelagem de dados com visão integradora, como insumo 
fundamental no projeto de novas soluções de melhoria aos sistemas atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO I - Manual de Medição e Análise da Aderência ao Modelo 
Global de Dados e ao Modelo de Governança e Gestão . 
I. Indicadores 
Com o objetivo de medir e analisar a eficiência e efetividade na utilização do Modelo 
Global de Dados pelo processo de desenvolvimento de soluções, foram definidos 03 
(três) indicadores: 
1. Alinhamento entre o Modelo Global de Dados e a base física de dados; 
2. Aderência das demandas ao Modelo Global de Dados e 
3. Aderência das demandas ao Modelo de Governança e Gestão. 
II. Análise dos Indicadores 
Os critérios de medição e análise de cada indicador são descritos através dos seguintes 
itens: 
1. Objetivo de Medição; 
2. Medidas de Origem; 
 2.1 Descrição; 
 2.2. Tipo de Medida; 
 2.3. Fórmula de cálculo; 
 2.4. Medida Base; 
 2.5. Escala; 
 2.6. Unidade de Medida; 
 2.7. Periodicidade; 
 2.8. Abrangência; 
 2.9. Origem dos Dados; 
 2.10. Responsável pela Coleta; 
 2.11. Procedimento de Coleta; 
 2.12. Local de Armazenamento e 
 2.13. Exemplos 
3 Apresentação dos Resultados;4. Procedimento de Análise; 
5. Valores de Referência; 
 
 
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6. Periodicidade; 
7. Resultado do Indicador; 
8. Resultado da Análise; 
9. Níveis de Segurança; 
10. Ações a serem tomadas; e 
11. Exemplos. 
Indicador 1 - Alinhamento entre o Modelo Global de Dados e a base física de 
dados. 
1. Objetivo da Medição 
Analisar o alinhamento entre e o Modelo Global de Dados e as implementações 
físicas dos bancos de dados dos aplicativos que cobrem um macroprocesso. Essa 
análise tem por propósito avaliar a consistência do modelo sob o ponto de vista do 
Administrador de Dados no contexto das áreas de negócio mapeadas no MGD. 
2. Medidas de Origem 
Quantidade de entidades alteradas, incluídas e/ou excluídas no MGD pela 
quantidade total de entidades no contexto definido no objetivo da medição. 
 Especificação da medida: 
 2.1 Descrição 
Esta medida fornece o índice de alinhamento entre o MGD e o modelo físico 
implementado, refletindo: 
a) o grau de adequação do MGD para representar os dados envolvidos no 
macroprocesso; 
b) a estabilidade do modelo; 
c) a carga de solicitações de evolução do MGD no período levantado. 
 2.2 Tipo de Medida 
 Derivada 
 2.3 Fórmula de Cálculo 
 Ind 1 = Qt atu / Qt tot 
 2.4 Medidas Base 
Qt atu = quantidade de entidades atualizadas (alteradas, excluídas e incluídas) 
 
 
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Qt tot = quantidade total de entidades do macroprocesso antes dessas 
atualizações 
2.5 Escala 
 Racional (faixa de valores >0) 
Obs.: a escala pode ser absoluta, racional, intervalo, nominal e ordinal (ver PSDS) 
2.6 Unidade de Medida 
 Não se aplica 
2.7 Periodicidade 
 Mensal 
 2.8 Abrangência 
Todas as demandas que passam pela atividade 3 do fluxo de atividades prevista no 
MGG. (Atividade 3 – Analisar e alterar o Modelo Global de Dados) 
 2.9 Origem dos Dados 
 Consulta previamente programada na ferramenta Oracle Designer 
2.10 Responsável pela Coleta 
AD da área de integração de dados 
 2.11 Procedimento de Coleta 
Obter as medidas necessárias para o cálculo (medidas base) conforme procedimento 
de coleta das mesmas a ser descrito. 
 2.12 Local de Armazenamento 
Relatório Mensal de Medição e Análise. Armazenado no diretório de documentos da 
Superintendência de Integração de Dados e Processos. 
 2.13 Exemplo 
 Período: dez / 09 
 Qt atu= 2 
 Qt tot = 100 
 Ind = 2 / 100 = 0,02 (alta aderência entre o MGD e a implementação física no 
período) 
 
 
 
 
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3. Apresentação de Resultados 
 
Elaborar 01 gráfico: 
Gráfico Indicador 1 por mês. Gráfico de linha comparando os valores absolutos 
mês a mês para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma 
área de negócio mapeada. Uma linha em negrito representará o consolidado para 
o MGD. 
Obs: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal 
de MAA (Medição e Análise de Aderência). 
4. Procedimento de Análise 
 
 O índice deve estar dentro dos limites de especificação: 
 houve poucas demandas que impactaram o MGD 
 houve poucas demandas do cliente para as áreas de negócio envolvidas 
 houveram demandas que impactariam o MGD mas que não foram encaminhadas 
à Área de Integração. Nesse caso analisar em conjunto com o Indicador 3 
(Aderência ao MGG) 
Caso o índice esteja fora dos limites de especificação: 
 O modelo não representa o negócio. 
 Houve grande alteração no negócio. 
 Nível de detalhamento do modelo necessitando de ajuste. 
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a zero ao longo do 
tempo. 
O AD identificará qual ou quais áreas de negócio estão provocando o baixo 
alinhamento e tomar providências no sentido de rever a modelagem. 
5. Valores de Referência 
 
O ideal é que o valor de referência seja 0 (zero), indicando que o MGD tem total 
aderência ao modelo físico de dados. 
 Limite de especificação inferior: 0 (zero) 
Limite de especificação superior : 0,1 (ou seja, alteração da ordem de 10% é 
aceitável) 
 
 
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 6. Periodicidade 
 Mensal 
 7. Responsável do indicador 
 AD da área de integração 
 8. Responsável de análise 
 AD da área de integração 
9. Níveis de Segurança 
 Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador. 
10. Ações a serem tomadas 
 O AD definirá no Relatório Mensal de MAA as ações a serem tomadas com base na 
análise qualitativa. 
11. Exemplos 
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise. 
Indicador 2 - Aderência ao MGD 
1. Objetivo da Medição 
Analisar o uso do MGD para atendimento das demandas recebidas com o propósito 
de avaliar a aderência das demandas ao modelo sob o ponto de vista do AD no 
contexto das superintendências de negócio. 
2. Medidas de Origem 
Quantidade de demandas que consideraram o MGD pela Quantidade de demandas 
totais. 
Especificação da medida: 
2.1 Descrição 
Esta medida fornece o índice de aderência das demandas ao MGD, refletindo: 
● o quanto o MGD está sendo considerado para atendimento das 
demandas; 
● o quanto o MGD dá cobertura as demandas de determinada área de 
negócio. 
2.2 Tipo de Medida 
Derivada 
 
 
31
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
2.3 Fórmula de Cálculo 
Ind 1 = Quantidade Demandas Relacionadas ao MGD / Quantidade total de 
demandas da superintendência 
2.4 Medidas de Base 
Quantidade Demandas Relacionadas ao MGD 
Quantidade total de demandas da superintendência 
2.5 Escala 
Racional (faixa de valores >0) 
2.6 Unidade de Medida 
Não se aplica 
2.7 Periodicidade 
Mensal 
2.8 Abrangência 
Todas as demandas de uma superintendência cujo negócio esteja 
representado em áreas de negócio no Modelo Global de Dados. 
2.9 Origem dos Dados 
Sistema SOLICITA. Para registrar se a demanda está relacionada ou não ao 
MGD, deverá ser criado um campo de preenchimento obrigatório na Solicitação 
de Serviço do Sistema SOLICITA. Esse campo será uma variável do tipo “Sim” 
ou “Não”, indicando se a demanda está relacionada ao MGD. O sistema deverá 
guardar um histórico da atualização desse campo (incluindo a data de 
atualização deste campo e o usuário responsável). Esse indicador será usado 
na coleta de dados para análise. 
2.10 Responsável pela Coleta 
Analista de negócio 
2.11 Procedimento de Coleta 
Obter as medidas necessárias para o cálculo (medidas base) conforme 
procedimento de coleta das mesmas a ser descrito. Deverá ser gerada uma 
consulta no SOLICITA para informar as medidas base. 
2. 12 Local de Armazenamento 
Relatório Mensal de Medição e Análise. Armazenado no diretório de 
documentos da Superintendência de Integração de Dados e Processos. 
 
2.13 Exemplo 
 
 
32
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAAEE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 Período: dez / 09 
 Quant. de demandas aderentes ao MGD por superintendência= 9 
 Quantidade total de demandas por superintendências = 10 
 Ind = 9 / 10 = 0,9 (alta aderência das demandas ao MGD) 
3. Apresentação de Resultados 
Elaborar 01 gráfico: 
Gráfico Indicador 2 por mês. Gráfico de linha comparando o índice mês a mês 
para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma 
superintendência. Uma linha em negrito representará o consolidado para o 
Serpro. 
Obs.: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal 
de MAA (Medição e Análise de Aderência) 
4. Procedimento de Análise 
Um baixo índice de aderência pode indicar que o MGD não está sendo utilizado como 
insumo para o desdobramento das demandas. 
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a zero ao longo do 
tempo. 
O AD identificará qual ou quais superintendências estão com baixa aderência ao MGD. 
5. Valores de Referência 
O ideal é que o valor de referência seja 1 (um), indicando que o MGD está sendo 
utilizado pela totalidade das demandas. 
6. Periodicidade 
Mensal. 
7. Responsável do indicador 
 AD 
8. Responsável de análise 
AD 
9. Níveis de Segurança 
Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador. 
 
 
33
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
10. Ações a serem tomadas 
 
O AD definirá no Relatório Mensal de MAA as ações a serem tomadas com base na 
análise qualitativa 
11. Exemplos 
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise. 
Indicador 3 - Aderência ao MGG 
1. Objetivo da Medição 
Analisar a adesão ao fluxo de atividades do MGG para atendimento das demandas 
recebidas com o propósito de avaliar a aderência das atividades dos profissionais 
envolvidos ao modelo de governança e gestão do MGD sob o ponto de vista do AD no 
contexto das superintendências de negócio. 
2. Medidas de Origem 
Média de aderência das demandas ao MGG 
Especificação da medida: 
 2.1 Descrição 
Esta medida fornece o índice de aderência ao fluxo de atividades do MGG para 
atendimento das demandas recebidas, refletindo: 
● o quanto o MGG está sendo considerado para atendimento das 
demandas; 
Este índice de aderência será obtido a partir da auditoria de uma amostra de 
demandas atendidas. Esta auditoria tem como objetivo verificar quantas e 
quais atividades do MGG foram executadas durante o atendimento da 
demanda, com base em uma lista de verificação a ser elaborada 
posteriormente. 
 2.2 Tipo de Medida 
 Derivada 
 2.3 Fórmula de Cálculo 
Ind de uma demanda = Quantidade de itens da lista de verificação atendidos / 
Quantidade total de itens da lista de verificação 
Ind Médio = Somatório dos Ind das demandas / Quantidade total de demandas 
auditadas 
Obs.: Esta medida pode ser calculada por URC demandante ou por área de 
negócio do MGD. 
 
 
34
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 
2.4 Medidas de Base 
Quantidade de itens atendidos da lista de verificação de cada demanda 
auditada 
Quantidade total de itens da lista de verificação 
Quantidade total de demandas auditadas 
2.5 Escala 
 Racional (faixa de valores: >= 0 e <=1) 
2.6 Unidade de Medida 
Não se aplica 
2.7 Periodicidade 
 Mensal 
2.8 Abrangência 
Todas as demandas de uma superintendência cujo negócio esteja 
representado em áreas de negócio no Modelo Global de Dados. 
2.9 Origem dos Dados 
 Lista de Verificação de uso do MGG preenchidas 
 Lista de demandas auditadas 
2.10 Responsável pela Coleta 
 Administrador de Dados e Analista de negócio 
2.11 Procedimento de Coleta 
Obter as medidas necessárias para o cálculo (medidas base) conforme 
procedimento de coleta das mesmas a ser descrito. 
2.12 Local de Armazenamento 
Relatório Mensal de Medição e Análise. Armazenado no diretório de 
documentos da Superintendência de Integração de Dados e Processos. 
2.13 Exemplo 
Período: dez / 09 
 Quantidade de demandas auditadas = 3 
 Quantidade total itens da lista de verificação = 5 
 Quantidade de itens atendidos da demanda 1 = 0 
 
 
35
MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
 Quantidade de itens atendidos da demanda 2 = 5 
Quantidade de itens atendidos da demanda 3 = 5 
 Ind1 = 0 / 5 = 0 
 Ind2 = 5/5 = 1 
 Ind3 = 5/5 = 1 
 Ind médio = (0 +1 + 1) / 3 = 2 / 3 = 0,67 
3. Apresentação de Resultados 
Elaborar 01 gráfico: 
Gráfico Indicador 3 por mês. Gráfico de linha comparando o índice mês a mês 
para demonstrar a variação mensal. Cada linha representará uma 
superintendência. Uma linha em negrito representará o consolidado para o 
Serpro. 
Obs.: O gráfico com a análise dos resultados serão apresentados no Relatório Mensal 
de MAA (Medição e Análise de Aderência) 
4. Procedimento de Análise 
Um baixo índice de aderência pode indicar que o MGG não está sendo seguido 
adequadamente. A seqüência de ações necessárias e suficientes para utilizar o 
MGD como insumo no desenvolvimento de demandas não foi seguida. 
Observar por meio do gráfico de linha se o índice está tendendo a 1 (um) ao longo 
do tempo. Quando o índice for igual a 1 (um), significa que todas as demandas 
auditadas seguiram o Modelo de Governança e Gestão adequadamente. 
O AD identificará qual ou quais superintendências estão com baixa aderência ao 
MGD. 
5. Valores de Referência 
O ideal é que o valor de referência seja 1 (um), indicando que o MGG está sendo 
seguido pelos envolvidos na governança e gestão do MGD. 
6. Periodicidade 
Mensal 
7. Responsável do indicador 
AD 
8. Responsável de análise 
AD 
 
 
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MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
9. Níveis de Segurança 
 Todos os integrantes da organização podem consultar este indicador 
10. Ações a serem tomadas 
O AD definirá no Relatório Mensal de MAA as ações a serem tomadas com base na 
análise qualitativa 
11. Exemplos 
Exemplo de modelo do relatório: apresentação de resultado (gráficos) e análise. 
III. Ações a serem tomadas 
 
O Manual de Medição e Análise de Aderência tem as seguintes pendências: 
1 - Detalhar os procedimentos de coleta das medidas base de cada um dos indicadores. 
2 - Definir o lay-out do RMMA (Relatório de Medição e Análise de Aderência). 
3 - Exemplificar o RMMA incluindo os gráficos definidos na Apresentação de Resultados e a 
análise descrita no Procedimento de Análise. 
4 - Demandar a criação de um campo do tipo Sim ou Não no Sistema Solicita para indicar 
se a demanda está relacionada ou não ao MGD. O sistema deverá guardar um histórico da 
atualização desse campo (incluindo a data de atualização deste campo e o usuário 
responsável). 
5 - Elaborar a lista de verificação do indicador 3 – aderência ao MGG. 
6 - O detalhamento dos procedimentos de coleta, o lay-out do RMMA e a lista de verificação 
do indicador 3 ficarão em Anexos a este Manual. 
7 - Os exemplos do RMMA contendo os gráficos e análises ficarão no itens 4.1.11; 4.2.11 e 
4.3.11 nos Exemplos de cada Indicador. 
8 - Elaborar uma lista de verificação que servirá como indicadorqualitativo para avaliar as 
vantagens e benefícios trazidos pelo MGD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
ANEXO II - Manual de Orientações Básicas para garantir a 
compatibilidade entre o Modelo Global de Dados e os Padrões de 
Interoperabilidade do Governo Eletrônico. 
I. Introdução 
 
Os padrões e notações do Modelo Global de Dados devem estar compatíveis com as 
especificações técnicas dos assuntos cobertos pelos 05 segmentos dos padrões de 
interoperabilidade do Governo Eletrônico, onde se aplicar. Para cada um desses segmentos 
foram identificados os pontos de convergência e as possíveis incompatibilidades entre o 
MGD e a arquitetura e-ping. Tais convergências e incompatibilidades são detalhadas na 
Seção II. 
II. Especificação Técnica da arquitetura e-Ping e o MGD 
 
As especificações técnicas da arquitetura e-Ping estão descritas no Documento de 
Referência da e-Ping (versão 4.0) disponível no Portal http://www.governoeletronico.gov.br. 
Um resumo de cada segmento será apresentado nesta seção, como forma de contextualizar 
a análise de compatibilidade com o MGD. 
 
1. Interconexão 
O segmento “Interconexão” estabelece as condições para que os órgãos de governo se 
interconectem, além de fixar as condições de inter-operação entre o governo e a sociedade. 
Neste segmento, são estudados: Protocolo de Transferência de Hipertexto; Transporte de 
Mensagem Eletrônica; Segurança de Conteúdo de Mensagem Eletrônica; Acesso à Caixa 
Postal; Acesso Seguro à Caixa Postal; Diretório; Serviços de Nomeação de Domínio; 
Endereços de Caixa Postal Eletrônica; Protocolo de Transferência de Arquivos; 
Intercomunicação LAN / WAN; Transporte; Troca de informações estruturadas em 
plataforma descentralizada e/ou distribuída - Simple Object Access Protocol (SOAP). 
Não foram identificados pontos de convergência ou divergência entre o MGD e este 
segmento da e-ping, já que as especificações técnicas de Interconexão não se aplicam ao 
MGD 
 
2. Segurança 
O segmento “Segurança” trata dos aspectos de segurança de TIC que o governo federal 
deve considerar. São tratados os padrões para: Segurança de IP; Segurança de Correio 
Eletrônico; Criptografia; Desenvolvimento de Sistemas; Serviços de Rede; Coleta e 
arquivamento de evidências. 
 
 
 
 
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MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
Segundo esse segmento os dados informações e sistemas de informação do governo 
devem ser protegidos contra ameaças de forma a reduzir e garantir a integridade, 
confidencialidade e disponibilidade. Além disso, os requisitos de segurança da informação 
devem ser identificados e tratados de acordo com a classificação da informação. 
O MDG não armazena informação sensível. As informações contidas do modelo são 
públicas. Assim, não é necessário proteger o MGD com recursos de criptografia. Por outro 
lado, o MGD como um conjunto de informações que representa o Modelo Global de Dados 
deve se manter íntegro, confiável e disponível. 
Além das considerações acima, as especificações técnicas relacionadas ao segmento 
Segurança não se aplicam ao MGD. 
 
3. Meios de Acesso 
No segmento “Meios de Acesso”, são explicitadas as questões relativas aos padrões dos 
dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico. Nesta versão são abordadas as 
políticas e as especificações para estações de trabalho, cartões inteligentes (smart-cards), 
tokens e outros cartões, televisão digital e mobilidade. Em versões futuras, serão tratados 
outros dispositivos. O segmento é formado por quatro subgrupos: “Estações de Trabalho”, 
“Smart-cards, Tokens e Cartões em Geral”, “Mobilidade” e “TV Digital”. 
A maior parte das especificações técnicas do segmento Meios de Acesso não se aplica ao 
MGD, já que o foco do segmento é permitir o acesso aos sistemas de informação do 
governo que fornecem serviços de governo eletrônico para a sociedade em geral. O MGD 
pode apoiar o desenvolvimento de tais sistemas de informação, mas não se constitui um 
serviço eletrônico do governo federal. Por esse motivo, não foram identificadas 
convergências ou incompatibilidades entre o MGD e esse segmento da arquitetura e-ping. 
 
4. Organização e Intercâmbio de Informações 
O segmento “Organização e Intercâmbio de Informações” aborda os aspectos relativos 
ao tratamento e à transferência de informações nos serviços de governo eletrônico. Inclui 
padrão de estrutura de assuntos de governo e de metadados, compreendendo os seguintes 
componentes: Linguagem para intercâmbio de dados, Linguagem para transformação de 
dados, Definição dos dados para intercâmbio, Lista de Assuntos do Governo: Taxonomia 
para Navegação (LAG), Padrão de Metadados do Governo (e-PMG). 
As especificações técnicas descritas no Documento de Referência da e-Ping (versão 4.0) se 
aplicam indiretamente ao MGD. A Especificação Técnica para Organização e Intercâmbio de 
Informações trata de : Linguagem para Intercâmbio de dados, transformação de dados, 
definição dos dados para intercâmbio, descrição de dados, elementos de Metadados para 
gestão de conteúdos e taxonomia para navegação. 
Aplicam-se indiretamente porque as especificações técnicas estão mais ligadas ao 
desenvolvimento de soluções (serviços, aplicações, etc) que se caracterizam pelo trânsito de 
dados entre bases em ambientes diferentes e não sobre um modelo de dados conceitual 
como é o MGD e que serve de insumo ou elemento ao desenvolvimento. 
 
 
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MMOODDEELLOO DDEE GGOOVVEERRNNAANNÇÇAA EE GGEESSTTÃÃOO DDOO MMOODDEELLOO GGLLOOBBAALL DDEE DDAADDOOSS
 
Linguagens para Intercâmbio de dados refere-se à XML (Extensible Markup Language), 
Transformação de dados refere-se à XSL (Extensible Stylesheet Language) e XSLT (XSL 
Transformation), Definição dos dados para intercâmbio refere-se à XML Schema e UML 
((Unified Modeling Language), Descrição de dados refere-se à RDF (Resource Description 
Framework), Elementos de Metadados para gestão de conteúdos refere-se ao e-PMG 
(Padrão de Metadados para o Governo Federal) e Taxonomia para navegação está 
relacionado à LAG (Lista de Assuntos do Governo). 
Em suma, o segmento Organização e Intercâmbio de Informações da e-Ping objetiva 
estabelecer os elementos estruturantes para organizar a informação e torná-la interoperável 
entre os sistemas. 
Três recursos são primordiais nesse segmento: a Lista de Assuntos do Governo (LAG), o 
Catálogo de Padrão de Dados (CPD) e o Padrão de Metadados do Governo (e-PMG). 
Será realizada uma convergência entre o MGD e este segmento da e-PING seria através da 
elaboração de uma matriz Entidades descritas no Modelo versus Assuntos relacionados na 
LAG, atualmente rebatizada de Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico, num 
determinado nível a ser definido. Tal matriz não é hoje um produto do MGD mas poderia 
ser elaborada como artefato adicional ao modelo e servirá como documentação auxiliar 
complementar. 
5. Áreas de Integração para Governo Eletrônico 
O segmento “Áreas de Integração para e-Gov” estabelece a utilização ou construção de 
especificações técnicas baseadas no padrão XML para sustentar o intercâmbio de 
informações em áreas transversais da atuação governamental. 
As ferramentas que apoiam a atuação do segmento são: Catálogo Padrão de Dados (CPD); 
Catálogo XML Schemas; Catálogo de Serviços Interoperáveis (Web Services). 
 Neste segmento, são tratados componentes relacionados a temas transversais às Áreas de 
Atuação de

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