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Formação Caiuá

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Formação Caiuá:
 Origem e Área de Ocorrência:
Reinhardt Maack, foi o primeiro a fazer um estudo sistemático sobre a Formação Caiuá no Estado do Paraná, em 1941 com o título “Algumas Observações a Respeito da Existência e da Extensão do Arenito Superior ou São Bento no Estado do Paraná”. Segundo proposições de Maack sua origem é continuidade dos arenitos infra basálticos ou Botucatu.
Diversos estudos destes arenitos foram realizados a respeito de sua origem e como resultado, várias denominações foram dadas como: Botucatu (Setzer,1947) e Formação Bauru (de acordo com os trabalhos de Rui Ozório de Freitas). Porém, após observações de campo de Landin e Fulfaro (1975) e análises de Popp e Bigarella (1975) conclui-se que os arenitos são restritos à região próxima à calha do Rio Paraná e Paranapanema, ocorrendo nos Estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo e que os sedimentos que capeiam a região são de aspecto maciço e de idade Cenozóica, desta forma denominaram como Formação Caiuá.
Petri e Fulfaro (1983) ao se referirem aos depósitos Cenozóicos em sua obra “Geologia do Brasil” estabelecem a Formação Caiuá como pertencente ao Grupo Bauru. (JABUR, Issa Chaibem; SANTOS, Manoel Luiz dos. Revisão Estratigráfica da Formação Caiuá).
Estudos Realizados em quase todo Noroeste do Estado do Paraná por Issa Chaibem Jabur e Manoel Luiz dos Santos, mostram que nesta área além da Formação Caiuá (recoberta por sedimentos Cenozóicos) há também afloramento das Formações Serra Geral e Paranavaí. 
Muitas controvérsias haviam sido geradas, de acordo como Jabur e Santos, em relação a qual grupo pertenceria a Formação Caiuá – Grupo Bauru ou Grupo São Bento ? Logo, para melhor esclarecimento, os autores realizaram um estudo de campo detalhado sobre os comportamentos lateral e vertical do termo Caiuá. 
Foram escolhidos três perfis onde haviam melhores exposições, são eles: 1) Morro dos Três Irmãos, 2) Ribeirão Anhumaí e 3) BR-365 (figs. 1,2 e 3).
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 Aspectos Faciológicos: 
Conforme observado nas análises, esta Formação é dividida em dois fácies, são eles: Fácies Porto Rico e Fácies Mamborê.
FÁCIES PORTO RICO:
	Seus arenitos são capeados por sedimentos recentes (Formação Paranavaí), são de alta taxa de esfericidade e tem estruturas do tipo Cuneiforme Planar, Segundo Potter e Pettijohn (1963), constituída por lâminas que se distinguem nas variações texturais ou na coloração entre elas. Possuem coloração vermelho arroxeada (10 R 6/6 – Rock Color Chart – G.S.A.) é o termo mais significativo; pontuações avermelhadas e esbranquiçadas distribuem-se caoticamente. 
Devido à presença de estruturas cruzadas planares e alto ângulo de mergulho, junto ao bom selecionamento dos arenitos e sua morfoscopia, o modelo que mais se ajusta à este Fácies, de acordo com Jabur e Santos, é o processo eólico de sedimentação. 
Suas melhores exposições encontram-se ao longo do Rio Paraná e no interior do município de Terra Rica. 
FÁCIES MAMBORÊ:
	Os afloramentos desta unidade são raros, uma vez que são recobertos pelos Fácies Porto Rico.
	É uma sequencia arenosa litificada que possui coloração marcada por uma tonalidade em que se alternam tons de vermelho escuro e claro. Possui grau de arredondamento inferior ao Fácies Porto Rico, compreendendo a classe de grãos sub-arredondados.
	Segundo análises de Jabur e Santos conclui-se que, a sedimentação Mamborê processou-se em regime lacustre efêmero, ou seja, ocorriam bacias restritas e localizadas no ambiente desértico e os lagos que ali eram estabelecidos foram sendo colmatados pelos sedimentos oriundos das porções mais altas e no final deste fácies uma drenagem é formada. 
Fig. 1 � SEQ Fig._1 \* ARABIC �1�
Fig. 1 � SEQ Fig._1 \* ARABIC �2�
FIG. 1 � SEQ FIG._1 \* ARABIC �3�

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