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Lógica para Computação 2016.1 – Lista 5 Exercícios para P2 Profs. Cecilia Englander e Guilherme Lima 1. Traduza as seguintes sentenças para a linguagem da LPO. Para isso, utilize: b: Bruno a: Andreia E(x): x é engenheiro G(x): x é geólogo M(x): x é matemático > (x, y): x é maior que y p(x) : o pai de x (1) Bruno é engenheiro. Solução: E(b) (2) Bruno é engenheiro ou geólogo Solução: E(b)∨G(b) (3) Bruno e Andreia são engenheiros. Solução: E(b)∧E(a) (4) Se Bruno é engenheiro, então ele não é geólogo. Solução: E(b)→¬G(b) (5) Se Bruno não é engenheiro, tampouco o é Andreia. Solução: ¬E(b)→¬E(a) (6) Ninguém é geólogo. Solução: ¬∃xG(x) ou ∀x¬G(x) (7) Todo mundo é geólogo. Solução: ∀xG(x) (8) Todo geólogo é engenheiro. Solução: ∀x(G(x)→ E(x)) (9) Alguns geólogos são engenheiros. Solução: ∃x(G(x)∧E(x)) (10) Alguns engenheiros são geólogos. Solução: ∃x(E(x)∧G(x)) (11) Alguns engenheiros não são geólogos. Solução: ∃x(E(x)∧¬G(x)) (12) Há quem não seja engenheiro nem geólogo. Solução: ∃x(¬E(x)∧¬G(x)) (13) Há quem não seja engenheiro e geólogo. Solução: ∃x¬(E(x)∧G(x)) (14) Se Andreia é geóloga, então ela é maior que algum matemático. Solução: G(a)→∃x(M(x)∧> (a,x)) (15) Todo geólogo é maior que algum engenheiro. Solução: ∀x(G(x)→∃y(E(y)∧> (x, y))) (16) Todo geólogo que é engenheiro é maior que algum matemático. Solução: ∀x((G(x)∧E(x))→∃y(M(y)∧> (x, y))) (17) Alguns geólogos são maiores que qualquer engenheiro. Solução: ∃x(G(x)∧∀y(E(y)→> (x, y))) (18) Qualquer geólogo é maior que todo engenheiro. Solução: ∀x(G(x)→∀y(E(y)→> (x, y))) (19) Nenhum matemático é engenheiro ou geólogo. Solução: ¬∃x((M(x)∧E(x))∨ (M(x)∧G(x))) ou ¬∃x(M(x)∧ (E(x)∨G(x))) (20) Qualquer geólogo maior que um engenheiro é maior que um matemático. Solução: ∀x((G(x)∧∃y(E(y)∧> (x, y)))→∃z(M(z)∧> (x,z))) (21) Pelo menos um geólogo é maior que algum matemático. Solução: ∃x(G(x)∧∃y(M(y)∧> (x, y))) (22) Qualquer matemático é maior que Bruno e Andreia. Solução: ∀x(M(x)→ (> (x,b)∧> (x,a))) (23) Se Andreia é maior que algum engenheiro, então ela é maior que algum geólogo. Solução: ∃x((E(x)∧> (a,x))→∃y(G(y)∧> (a, y))) (24) Se todo engenheiro que for maior que Bruno é maior que Andreia, então Bruno é maior que Andreia. Solução: (∀x((E(x)∧> (x,b))→> (x,a))→> (b,a)) (25) Se todo geólogo que é maior que Andreia é engenheiro, então Andreia é maior que qualquer matemático. Solução: (∀x((G(x)∧> (x,a))→ E(x))→∀y(M(y)∧> (a, y))) (26) Nenhum engenheiro é maior que algum geólogo. Solução: ¬∃x(E(x)∧∃y(G(y)∧> (x, y))) (27) Todo engenheiro é maior que Bruno, mas não maior que Andreia. Solução: ∀x(E(x)→ (> (x,b)∧¬> (x,a))) (28) Qualquer engenheiro maior que algum geólogo é maior que todos os matemáticos. Solução: ∀x((E(x)∧∃y(G(y)∧> (x, y)))→∀z(M(z)→> (x,z))) (29) Se Andreia é maior que qualquer matemático e ela é matemática, então Andreia é maior que si mesma. Solução: ((∀x(M(x)→> (a,x)))∧M(a))→> (a,a) (30) O pai de Bruno é engenheiro. Solução: E(p(b)) (31) Todo engenheiro é maior que o pai de Bruno. Solução: ∀x(E(x)→> (x,p(b))) (32) O pai do pai de Bruno é engenheiro. Solução: E(p(p(b))) (33) O pai de algum engenheiro é matemático. Solução: ∃x(E(x)∧M(p(x))) (34) Bruno é o pai de Andreia. Solução: b = p(a) (35) O pai de Bruno é maior que o pai de Andreia. Solução: > (p(b),p(a)) (36) Se Bruno é o pai de Andreia, então Bruno é maior que Andreia. Solução: b = p(a)→> (b,a) 2. Traduza as seguintes sentenças para a linguagem da LPO: 1. Todo número primo é maior que 1. 2. Se existir um número tal que seu produto por qualquer número seja par, então existe número par. Solução: N (x): x é um número Par (x): x é par X (x, y): o resultado do produto x.y “Existe um número tal que seu produto por qualquer número é par”: ∃x(N (x)∧∀y(N (y)→ Par (X (x, y)))) ou ∃x∀y(N (x)∧ (N (y)→ Par (X (x, y)))) “Existe número par”: ∃x(N (x)∧Par (x)) Frase completa (resposta): ∃x(N (x)∧∀y(N (y)→ Par (X (x, y))))→∃x(N (x)∧Par (x)) 3. Se todo número inteiro é divisível por x, então x é igual a 1. 4. Nem todo número natural é par; 5. Zero é um número. 6. Nenhum número natural é negativo; Solução: Adotando a seguinte convenção: N (x) : x é um numero natural, M(x) : x é negativo. obtemos a seguinte simbolização para a afirmação considerada: ¬∃x(N (x)∧M(x)). 7. Existe um número natural maior que 0; Solução: Adotando a seguinte convenção: N (x) : x é número natural, M(x, y) : x é maior que y , 0 : o número zero. obtemos a seguinte simbolização para a afirmação considerada: ∃x(N (x)∧M(x,0)) 8. A soma de dois números ímpares quaisquer resulta em um número par; Solução: Adotando a seguinte convenção: I (x) : x é um número impar, g (x, y) : a soma de x e y , P (x) : x é um número par, obtemos a seguinte simbolização para a afirmação considerada: ∀x∀y((I (x)∧ I (y))→ P (g (x, y)) 9. Algum número natural divide algum número natural; Solução: Podemos reescrever esse enunciado do seguinte modo: ‘Existe pelo menos um objeto x, tal que x é um número natural e existe pelo menos um objeto y , tal que y é um número natural e x divide y .’ Adotando a seguinte convenção: N (x) : x é um número natural, D(x, y) : x divide y . obtemos a seguinte simbolização para a afirmação considerada: ∃x(N (x)∧∃y(N (y)∧D(x, y))) 10. O conjunto dos naturais tem mínimo; Solução: Podemos reescrever essa sentença como: ‘Existe um número natural que é menor que todos os outros números naturais’. Adotando a seguinte convenção: N (x) : x é número natural, Assim, obtemos ∃x(N (x)∧∀y((N (y)∧¬(x = y))→ (x < y))) 11. O conjunto dos números naturais não tem elemento máximo; Solução: Podemos reescrever essa sentença como: ‘Não existe um maior número natural’. ¬∃x((N (x)∧∀y((N (y)∧¬(x = y))→ x > y)) 12. Zero é o menor número natural. 13. Zero é menor que qualquer número. Solução: ∀x(N (x)→< (0,x)) 14. Se qualquer número é natural, então zero é natural. Solução: ∀x((N (x)→ I (x))→ I (0)) 15. Nenhum número é menor que zero. Solução: ¬∃x(N (x)∧< (x,0))≡∀x¬(N (x)∧< (n,0))≡∀x(N (x)→¬< (x,0)) 16. Não existe um número tal que todos os números são menores do que ele. Solução: ¬∃x(N (x)∧∀y(N (y)→< (y,x)))≡∀x¬(N (x)∧∀y(N (y)→< (y,x)))≡∀x(¬N (x)∨¬∀y(N (y)→< (y,x))) 17. Não existe um número tal que nenhum número é menor do que ele. Solução: ¬∃x(N (x)∧¬∃y(N (y)∧< (y,x)))≡∀x¬(N (x)∧∀y¬(N (y)∧< (y,x)))≡∀x(¬N (x)∨¬∀y¬(N (y)∧< (y,x)))≡∀x(¬N (x)∨¬∀y(¬N (y)∨¬< (y,x))) 18. Um natural p > 1 é chamado um número primo se ele não é divisivel por qualquer natural diferente de 1 e p. 19. Se um número p for igual a 2 ou se o resto da divisão de p por 4 for 1, então p será resultante da soma de dois quadrados perfeitos. 20. Teorema de Pitágoras: “A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa". Solução: Sem levar em conta que tem que ser os catetos e a hipotenusa de um mesmo triâgulo: q(x): o quadrado de x, +(x, y): x+ y , C (x): x é cateto, H(x): x é hipotenusa ∀x∀y∀z((C (x)∧C (y)∧H(z))→ (+(q(x),q(y))= q(z))) ou T (y): y é triângulo q(x): o quadrado de x, +(x, y): x+ y , C (x, y): x é cateto de y , H(x, y): x é hipotenusa de y ∀x∀y∀z∀t ((T (x)∧C (y,x)∧C (z,x)∧H(t ,x)∧¬y = z)→ (+(q(y),q(z))= q(t ))) 21. Existe um número que somado ao triplo de 2 dá 20; Solução: N (x): x é um número t (x): o triplo de x s(x, y): a soma x+ y d : 2 v : 20 ∃x(N (x)∧ s(x, t (d))= v) 22. Nenhum número é sucessivo de zero. 23. O sucessivo de zero é um. 24. Se o sucessivo de dois números são iguais, então esses números são iguais. 25. O cubo do quadrado de 2 é par. 26. A raiz quadrada de 3 é ímpar; Solução: Adotando a seguinte convenção: a : 3, g (x) : raiz quadrada de x, I (x) : x é ímpar, obtemosa seguinte simbolização para a afirmação considerada: I (g (a)). 27. O triplo do dobro da raiz quadrada de 4 é par; Solução: Adotando a seguinte convenção: q : 4, r (x) : raiz quadrada de x, d(x) : o dobro de x, t (x) : o triplo de x, P (x) : x é par, obtemos a seguinte simbolização para a afirmação considerada: P (t (d(r (q)))).
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