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Aluno: Giselly do Nascimento Matrícula:16215060762 Polo:Cantagalo AD 1 2017.1 Legislação Comercial – Curso de Administração Profa. Débora Lacs Sichel 1. Demerval exerce o comércio de equipamentos eletrônicos, por meio de estabelecimento instalado no Centro do Rio de Janeiro. Observe-se que Demerval não se registrou como empresário perante a Junta Comercial. Com base nesse cenário, responda: a. São válidos os negócios jurídicos de compra e venda realizados por Demerval no curso de sua atividade? R:É obrigatório o registro do empresário cuja inexistência não lhe retira a condição de empresário, uma vez que tem natureza declaratória, ressalvadas as exceções legais(pessoa jurídica e empresário rural), que não se aplicam em relação a isto. Os atos jurídicos praticados por Josué são válidos. A ausência de registro não retira a capacidade e os atos praticados na empresa nem a qualidade dele de empresário. b. Quais os principais efeitos da ausência de registro de Demerval como empresário? R: Os principais efeitos da ausência de registro é a impossibilidade de requerer recuperação judicial, não contratar com órgãos públicos, nem realizar atos da vida empresarial que exigem a comprovação da regularidade. 2. Melissa, cozinheira, tem como fonte de renda a produção e venda de refeições para os moradores de seu bairro. Para a produção das refeições, Melissa precisa comprar grande quantidade de alimentos e, por vezes, para tanto, necessita contrair empréstimos. Com o dinheiro que economizou ao longo de anos de trabalho, Melissa montou uma cozinha industrial em um galpão que comprou em seu nome, avaliada em R$ 118.000,00 (cento e dezoito mil reais). Melissa também acabou de adquirir sua casa própria e está preocupada em separar a sua atividade empresarial, exercida no galpão, de seu patrimônio pessoal. Nesse sentido, com base na legislação pertinente, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. A. Qual seria o instituto jurídico mais adequado a ser constituído por Melissa para o exercício de sua atividade empresarial de modo a garantir a separação patrimonial sem, no entanto, associar-se a ninguém? R: A aquisição de personalidade jurídica, a sociedade empresária como pessoa jurídica e sujeito de direito poderá em virtude dessa atribuição legal, praticar atos jurídicos não vedados por lei. A sociedade empresarial responderá com seu próprio patrimônio pelos encargos que contrair, e poderá estar em juízo com regime de existência próprio. Tem vida própria e vontade real. B. Como Melissa poderia realizar a referida divisão? R: Criar um contrato de sociedade limitada que prevê, relativamente a seus sócios, a garantia da limitação da sociedade, representado a partir de seu capital, e o patrimônio pessoal dos sócios, que não pode ser alcançado nem executado em razão de dívidas e obrigações sociais. 3. Josué do Patrocínio é empresário individual enquadrado como microempresário e está tendo êxito com sua empresa. Ranulfo, irmão de Josué do Patrocínio, por causa transitória, não pode exprimir sua vontade e, por essa razão, com base no Art. 1.767, I, do Código Civil, foi submetido preventiva e extraordinariamente à curatela, a qual afeta os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Josué do Patrocínio foi nomeado curador do irmão pelo juiz, que fixou os limites da curatela nos termos do artigo 1.782 do Código Civil. Desejoso de ajudar seu irmão a superar os problemas que motivaram a instituição da curatela, Josué do Patrocínio procura você, para esclarecer as dúvidas a seguir: A) De acordo com as disposições do Código Civil, Ranulfo pode iniciar o exercício individual de empresa, em nome próprio, mediante autorização judicial? R: Não. Como Josué foi nomeado Curador de seu irmão, seu irmão seria assim menor de 16 anos e pela nossa legislação são absolutamente incapaz para exercer a atividade empresarial. B) Caso Josué do Patrocínio queira admitir seu irmão como sócio, poderá manter a condição de empresário individual? R: Um empresário individual não pode ter sócios, pode ter no máximo, um funcionário. 4. Os amigos Tobias e Mainard pretendem constituir uma sociedade empresária que adotará a firma Mainard Marcenaria & Cia., designação sugerida por Tobias. Antes da formalização da constituição, os futuros sócios consultam você, como administrador(a) para dirimir as dúvidas a seguir. A) A firma sugerida por Tobias pode ser aceita pela Junta Comercial quando do arquivamento do contrato? R: Por registrar a empresa, entendemos arquivar na Junta Comercial do Estado os documentos relativos à constituição, as alterações da empresa, sua dissolução e extinção. É também imprescindível que esteja visado por advogado, com a indicação do nome e número de inscrição na respectiva Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. B) Qual o âmbito geográfico da proteção ao nome empresarial? Há necessidade de registro próprio, como ocorre com as marcas? R: Todo empresário assina documento sob nome empresarial que constitui a firma, para distinguir de outrem. É a designação pela qual é conhecido. O nome tem sua proteção jurídica condicionado ao registro que se faz na Junta Comercial. A análise da natureza do nome empresarial daqueles empresários legalmente autorizados a usarem firma ou denominação, e que adotaram nome empresarial baseado em nome civil, não pode prescindir da consulta ao ato constitutivo(contrato social ou estatuto).Em relação a registro próprio não há necessidade pois as marcas é designativo que identifica produtos e serviços, não ao estabelecimento. O Direito protege dois interesses do empresário em relação ao nome: para a preservação da clientela e para a preservação do crédito.
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