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Aula 00 Conceitos Básicos de AFO.

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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA DEMONSTRATIVA 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA DEMONSTRATIVA 
Prof. ERICK MOURA 
 Estimados(as) Concurseiros(as), 
 Sou Erick Moura, moro em Brasília e tenho 38 anos. Estou no 
serviço público federal desde fevereiro de 1988, quando ingressei na Marinha 
do Brasil, por meio de concurso público prestado para o Colégio Naval. 
Graduei-me em Ciências Navais, pela Escola Naval, no ano de 1994. 
 Nesses mais de 22 anos de serviço público, o estudo sempre foi 
presente em minha vida. Assim, não poderia deixar de ser diferente o gosto 
pelo desafio dos Concursos Públicos nos quais colecionei sucessos ao longo de 
minha trajetória. 
 Atualmente, após alguns concursos prestados, estou na 
Controladoria-Geral da União - CGU, onde exerço o cargo de Analista de 
Finanças e Controle, considerado um dos cargos “Top 5” do serviço público 
federal. 
 Após algum tempo em exercício na CGU, decidi contribuir para as 
pessoas que ainda não obtiveram êxito em alcançar a aprovação em um 
concurso público. 
 Desta forma, iniciei trabalhos de coordenação em renomados 
cursos preparatórios de Brasília e do Rio de Janeiro, onde convivi com 
candidatos e professores, muitos destes autores de livros nos quais estudei. 
 Neste convívio aprendi muito com todos, principalmente com os 
alunos, e vi o quanto é importante o auxílio de alguém que queira 
efetivamente contribuir. 
 Durante essa experiência gratificante, recebi da família, dos 
amigos, dos alunos, dos professores e dos diretores de cursos um grande 
incentivo para iniciar uma nova trajetória: ministrar aulas. 
 Assim, avalio que é chegada a nossa hora de fazermos um trabalho 
de colaboração, em uma via de duas mãos, onde estaremos juntos na busca 
de um objetivo: aprender a fazer prova. 
 Isso mesmo! Concurseiro(a) não precisa aprender a matéria, 
precisa aprender a FAZER A PROVA DE DETERMINADA MATÉRIA! 
 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA DEMONSTRATIVA 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 2
 É bom que o(a) Concurseiro(a) se conscientize de outra regra 
básica: NÃO PODE “BRIGAR” COM A BANCA ! Torne-a sua amiga. 
 Veja suas tendências de abordagens. Não seja teimoso em deixar 
que sua visão seja a mais brilhante de todas, pois é preciso ter humildade ao 
se fazer uma prova de concurso público. 
 Então, humildemente me proponho a iniciar um trabalho com vocês 
em AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC. 
 Aceitam o convite? 
 Desencane de vez com essa matéria ! 
 Nosso Curso será baseado nos últimos editais da FCC, 
especialmente os do TRT 9ª-REGIÃO, do TRE-AM e do TRF 4ª REGIÃO e 
abrangerá os conhecimentos relacionados a todas as áreas dos concursos para 
tribunais dos últimos anos. 
 A sequência de nossas aulas adequou-se à melhor didática para 
compreensão do assunto. E para melhorar nosso curso, incluímos alguns 
temas em função dos editais mais recentes da FCC. 
 Desta forma, espero colaborar para a aquisição de um 
conhecimento compatível para esse concurso. 
 Ao todo serão sete aulas, além desta Aula Demonstrativa, uma a 
cada semana, cuja programação será a seguinte: 
AULA DEMONSTRATIVA – Conceitos Básicos de AFO. Conceito, 
estágios e classificação econômica da Receita Pública. 
AULA 1 – 07/06/2010 - Conceito, estágios e classificação econômica 
da Despesa pública. 
AULA 2 – 14/06/2010 - Fundamentos de AFO na CF, Conceitos de 
Orçamento Público. Orçamento Público: elaboração, acompanhamento e 
fiscalização. Créditos adicionais, especiais, extraordinários, ilimitados e 
suplementares. 
AULA 3 – 21/06/2010 - Orçamento segundo a Constituição de 1988: 
Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Financeiras - LDO e 
Lei Orçamentária Anual -LOA. 
AULA 4 – 28/06/2010 - Processo orçamentário. Métodos, técnicas e 
instrumentos do Orçamento Público. Normas legais aplicáveis ao Orçamento 
Público. 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
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AULA DEMONSTRATIVA 
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AULA 5 - 05/07/2010 - Considerações sobre a Execução Orçamentária 
e Financeira. 
AULA 6 – 12/07/2010 - Receita pública: fontes; dívida ativa. Despesa 
pública: Suprimento de fundos, Restos a Pagar, Despesas de exercícios 
anteriores. A conta única do Tesouro. SIDOR, SIAFI. 
 AULA 7 – 19/07/2010 - Princípios orçamentários. Lei de 
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000): princípios, 
objetivos, efeitos no planejamento e no processo orçamentário; limites para 
despesas de pessoal; limites para a dívida; mecanismos de transparência 
fiscal; Do planejamento; Da Despesa Pública; Da Transparência, Controle e 
Fiscalização. 
 Todos prontos? Então vamos nessa! Antes, uma pequena introdução. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Erick, afinal, do que a disciplina ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO trata ? 
 Vamos definir o que é AFO antes de iniciarmos o assunto? 
 Então... 
 Em síntese, a disciplina AFO é intrinsecamente relacionada ao 
Direito Financeiro e às atividades financeiras do Estado. 
 Erick, do que Direito Financeiro trata ? 
 Segundo Luiz Emydio F. da Rosa Júnior, ele é o "ramo do Direito 
Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as 
relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira e que se 
estabeleceram entre o Estado e o particular". 
 Outra ótica é a de que ele representa o estudo dos princípios 
jurídicos da atuação estatal relativos à obtenção de recursos financeiros para o 
financiamento das despesas públicas. 
 A autonomia do Direito Financeiro no Brasil é reconhecida na 
CF/88, tendo em vista o disposto no art. 24, incisos e parágrafos, no art. 30, I 
e II, e nos arts. 145 a 169. 
 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA DEMONSTRATIVA 
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 Ok, ERICK, mas e a Atividade Financeira do Estado? 
 Bem, o Estado necessita de numerário para atender às suas 
necessidades de realizar obras e prestar serviços à sociedade, certo? 
 Daí, em uma ótica inicial, a atividade financeira do Estado, que se 
desdobra em receita, despesa, orçamento e crédito público, consiste em obter, 
aplicar, criar e gerir o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o 
Estado assumiu. 
 Ela não objetiva diretamente à satisfação de uma necessidade 
coletiva do Estado, mas cumpre uma função instrumental de grande valia. Seu 
desenvolvimento regular é condição indispensável para o desempenho das 
demais atividades. 
 Há mais conceitos e estudos que aprofundam essa definição, mas 
que não nos interessam para a prova. 
 Coloquei nessa Aula Demonstrativa um tema recorrente em provas 
de concursos. Ele será revisto e ampliado posteriormente, mas me permiti 
antecipá-lo, pois é um assunto que nos dá uma visão razoável da disciplina. 
 A seguir, um pequeno quadro sobre a Atividade Financeira do 
Estado que facilita e fundamenta boa parte de nossa disciplina. 
 
 
DESPESA 
PÚBLICA 
(APLICAR 
RECURSOS) 
ORÇAMENTO 
PÚBLICO 
(GERIR 
RECURSOS) 
CRÉDITO 
PÚBLICO 
(CRIAR 
RECURSOS) 
RECEITA 
PÚBLICA 
(OBTER 
RECURSOS) 
ATIVIDADE 
FINANCEIRA 
DO 
ESTADO 
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 Erick, e a tal disciplina de FINANÇAS PÚBLICAS ?Apesar de não constar no edital, muitos alunos me perguntam para 
passar um conceito geral sobre a disciplina de FINANÇAS PÚBLICAS, que se 
relaciona em parte com AFO. 
 Em síntese, a disciplina FINANÇAS PÚBLICAS trata dos gastos do 
setor público, bem como das formas de financiamento desses gastos. 
 Sob um viés econômico, as finanças públicas são materializadas na 
chamada política fiscal que se constitui, sem dúvida, em um dos principais 
instrumentos disponíveis pelo governo para intervir na atividade econômica. 
 Caracteriza-se principalmente pelo aumento ou corte das despesas 
do governo e pelo aumento ou redução do nível de impostos. 
 Há mais conceitos e estudos que aprofundam essa definição, mas 
que não nos interessam para a prova. 
 
AULA DEMONSTRATIVA 
 
ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 
1 - Conceitos Básicos de AFO. Conceito, estágios e classificação 
econômica da Receita Pública. 
2 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
3 – Questões desta aula. 
 
1 - Conceitos Básicos de AFO. Conceito, estágios e classificação 
econômica da Receita Pública. 
 A primeira parte deste capítulo, conceitos básicos de AFO, já foi 
apresentada na introdução desta AULA DEMONSTRATIVA. 
 Em relação aos temas relacionados à Receita Pública, vamos iniciar 
com algumas considerações. 
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 Como esse assunto é amplo vamos abordar esse tópico na linha da 
classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, a natureza 
e o agente. 
 
1.1 - RECEITAS PÚBLICAS - CONCEITOS 
 Iremos iniciar a abordagem deste curso pelo conceito e pelas 
classificações de RECEITAS PÚBLICAS, segundo a doutrina. 
 Segundo o Manual de Procedimentos de Receitas Públicas da STN: 
 
 1.1.1 - CONCEITO – ENFOQUE PATRIMONIAL 
 Receita é um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para 
evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do 
aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. 
 Por esse enfoque, as receitas podem ser classificadas em: 
 Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos; 
 Receitas Privadas – aquelas auferidas pelas entidades privadas. 
 
 1.1.2 - CONCEITO – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO 
 Receita, pelo enfoque orçamentário, são todos os ingressos 
disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera 
governamental. 
 
 1.1.3 - CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA 
 De acordo com a doutrina, a Receita Pública pode ser classificada 
nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, 
quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à 
regularidade. 
 1.1.3.1 - Quanto à natureza: 
 É a classificação que estabelece a utilização ou não para o 
financiamento dos dispêndios do setor público. 
 
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 a) Receitas Extraorçamentárias: conforme § único do art. 3º da 
Lei nº 4.320/64, a melhor definição seria a de que são entradas 
compensatórias no ativo e no passivo financeiros. Além desta definição, 
podemos considerar que elas são ingressos financeiros de caráter meramente 
temporário e que não tenham como foco o financiamento da execução de 
despesas públicas. 
 Ex. de Receitas Extraorçamentárias: cauções recebidas em 
dinheiro; recebimento de depósitos judiciais; emissões de papel-moeda; 
ingressos provenientes de antecipação de Receita Orçamentária (ARO). 
 b) Receitas Orçamentárias: simplificando o assunto, seriam as 
que não são extraorçamentárias. Não é apenas o conceito de que são as que 
estão no orçamento, mas sim a ideia de que é todo e qualquer ingresso que 
tem como objetivo o financiamento dos dispêndios orçamentários. 
 Observe que no Art. 57 da Lei nº 4.320/64 definiu-se que 
“Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão 
classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, 
todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações 
de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.” 
 Ex. de Receitas Orçamentárias: Receitas Tributárias, Receitas 
de Contribuições, Receitas Patrimoniais (essas 3 na categoria econômica 
“Corrente”), bem como as Receitas de Alienação de Bens e as Receitas de 
Operações de Crédito (essas 2 na categoria econômica “de Capital”). 
IMPORTANTE! 
Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não as 
Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou 
seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita 
Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. 
 Ok Erick, mas o que são receitas Intra-orçamentárias? 
 Esse conceito adveio de uma definição nova adotada pela Portaria 
Interministerial STN/SOF n° 338, de 26 de abril de 2006. 
 As receitas intra-orçamentárias são ingressos provenientes do 
pagamento das despesas realizadas na aplicação direta devido a uma eventual 
operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal 
e da Seguridade Social. 
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 Assim, ao se consolidarem as contas públicas, essas despesas e 
receitas são identificadas, a fim de se evitarem as duplas contagens 
decorrentes de sua inclusão no orçamento. 
 Esse artifício contábil faz com que as classificações intra-
orçamentárias não constituam novas categorias econômicas de 
receita. 
Na verdade, têm a mesma função da receita original, só que se 
diferem pelo fato de se destinarem ao registro de receitas provenientes de 
órgãos que pertencem ao mesmo orçamento. 
 Exemplificamos para vocês: 
 Suponhamos que a Imprensa Nacional publique determinado edital 
de licitação do Ministério da Defesa no Diário Oficial da União. Esse serviço é 
cobrado, claro. 
 Quando ela recebe pelo serviço prestado ao Ministério, estamos 
diante de uma receita intra-orçamentária para a Imprensa Nacional. De outro 
lado, a contrapartida é uma despesa intra-orçamentária por parte do Ministério 
da Defesa. 
 1.1.3.1.1 - CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA: 
RECEITAS CORRENTES E RECEITAS DE CAPITAL 
 Segundo o §4º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, as RECEITAS 
CORRENTES compreendem: 
 RECEITA TRIBUTÁRIA 
Impostos 
Taxas 
Contribuições de Melhoria 
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 
RECEITA PATRIMONIAL 
RECEITA AGROPECUÁRIA 
RECEITA INDUSTRIAL 
RECEITA DE SERVIÇOS 
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
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DICA 
Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu: 
“TCPAISTransOu” 
 
 No mesmo parágrafo 4º do art. 11, definem-se como RECEITAS 
DA CAPITAL: 
 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
 ALIENAÇÃO DE BENS (DE CAPITAL) 
 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 
 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
 
DICA 
Outro bizu para ajudar a guardar: 
“AOAmorTransOu” 
 
 1.1.3.2 - Quanto ao poder de tributar: 
 Referem-se às Receitas Públicas de acordo com o PODER DE 
TRIBUTAR previsto na CF/88, ou seja, abrangem as Receitas Públicas conforme 
a competência tributária de cada ente da Federação. Dividem-se em: 
 a) Federal. Ex.: Imposto sobre importação de produtos 
estrangeiros (II), Imposto sobre produtos industrializados (IPI), Contribuição 
deintervenção no domínio econômico, etc. 
 b) Estadual. Ex.: Imposto sobre a propriedade de veículos 
automotores (IPVA), Imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior (ICMS), etc. 
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 c) Municipal. Ex.: Imposto sobre a propriedade predial e 
territorial urbana (IPTU), Contribuição, na forma das respectivas leis, para o 
custeio do serviço de iluminação pública, etc. 
 
 1.1.3.3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou 
quanto à origem: 
 É a classificação de Receitas Públicas que decorre do poder de 
coerção do Estado, ou seja, do seu Poder de Império. Dividem-se em: 
 a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou 
Receitas de Direito Público: são as que derivam do poder impositivo da 
soberania do Estado sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o 
particular a “contribuir” e pagar determinado valor. 
 Também compreendem o conceito de que são caracterizadas pelo 
constrangimento legal para sua arrecadação. 
 Nesta classificação, Estado e particular se encontram em 
patamares distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece. 
 Para reforçar essa classificação, o Art. 9º da Lei nº 4.320/64, 
reafirma essa classificação ao dizer que: “Tributo é a receita derivada 
instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os 
impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das 
leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao 
custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas 
entidades.” 
 Ex.: Receitas provenientes de impostos, de empréstimos 
compulsórios e de contribuições sociais. 
 
 b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou 
Receitas de Direito Privado: são as que se originam de atos negociais, onde 
o Estado não exerce o seu Poder de Império, pois Estado e particular se 
encontram em um mesmo patamar. 
 Em síntese, também são as Receitas Públicas originadas do uso de 
bens e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuação como produtor 
de bens e serviços. 
O
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 Também é entendida como aquela que provém da exploração, pelo 
Estado, da atividade econômica e correspondem às receitas que resultam do 
domínio privado do Estado. 
 Ex.: Receitas provenientes da alienação de bens e de aluguéis 
recebidos pelo Estado. 
 1.1.3.4 - Quanto à afetação patrimonial: 
 É a classificação que observa se houve ou não alteração na 
situação líquida patrimonial do Estado. 
 a) Efetivas: são as Receitas Públicas em que o Estado “enriquece” 
em razão de um ingresso no qual não há contrapartida de aumento do passivo 
ou de redução do ativo, o que faz o patrimônio estatal alterar positivamente 
sua situação líquida. 
 Ex.: ingressos provenientes de impostos, de aluguéis, de multas. 
 b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por 
mutação patrimonial: neste caso, são as que não alteram a situação líquida 
de determinado patrimônio estatal, ou seja, são meras permutações contábeis 
relacionadas ao ingresso de disponibilidades no “Caixa” público. 
 As Receitas Públicas Não-Efetivas correspondem a ingressos ou 
alterações nas partes que constituem o patrimônio líquido do ente estatal e 
que nada acrescentam na situação líquida patrimonial. 
 Ex.: ingressos provenientes da contratação de operações de crédito 
(“entrada de $” no Caixa, mas gerou-se uma obrigação, que é uma dívida), 
venda de um bem público (“entrada de $” no Caixa, mas gerou-se a “perda do 
bem”), etc. 
 1.1.3.5 - Quanto à regularidade ou duração: 
 Classificação que se refere à disposição de tempo simétrica ou não 
em relação a um exercício financeiro. 
 a) Ordinária: é a Receita Pública que se obtém regularmente em 
cada exercício financeiro, com características de continuidade e que 
correspondem a ingresso permanente de valores nos cofres públicos. 
 Ex.: Receitas de tributos. 
 b) Extraordinária: é aquela obtida de forma excepcional, 
esporádica e que não apresentam caráter de continuidade. 
 Ex.: Receitas de alienação de bens, receitas obtidas de doações. 
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 c) Municipal. Ex.: Imposto sobre a propriedade predial e 
territorial urbana (IPTU), Contribuição, na forma das respectivas leis, para o 
custeio do serviço de iluminação pública, etc. 
 
 1.1.3.3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou 
quanto à origem: 
 É a classificação de Receitas Públicas que decorre do poder de 
coerção do Estado, ou seja, do seu Poder de Império. Dividem-se em: 
 a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou 
Receitas de Direito Público: são as que derivam do poder impositivo da 
soberania do Estado sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o 
particular a “contribuir” e pagar determinado valor. 
 Também compreendem o conceito de que são caracterizadas pelo 
constrangimento legal para sua arrecadação. 
 Nesta classificação, Estado e particular se encontram em 
patamares distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece. 
 Para reforçar essa classificação, o Art. 9º da Lei nº 4.320/64, 
reafirma essa classificação ao dizer que: “Tributo é a receita derivada 
instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os 
impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das 
leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao 
custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas 
entidades.” 
 Ex.: Receitas provenientes de impostos, de empréstimos 
compulsórios e de contribuições sociais. 
 
 b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou 
Receitas de Direito Privado: são as que se originam de atos negociais, onde 
o Estado não exerce o seu Poder de Império, pois Estado e particular se 
encontram em um mesmo patamar. 
 Em síntese, também são as Receitas Públicas originadas do uso de 
bens e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuação como produtor 
de bens e serviços. 
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 Exemplificando: 
 A SOF, entre outras informações, prevê, junto com os subsídios 
apresentados pela RFB, a receita de determinado exercício financeiro e a 
coloca na proposta orçamentária anual. 
 Iniciado o exercício, a RFB faz o lançamento, por exemplo, do IR 
devido de determinado contribuinte. Este “vai ao banco” (na prática é retido na 
fonte) para concretizar a arrecadação da receita pública. 
 Por fim, o banco deste contribuinte encaminha o valor desta receita 
pública arrecadada à Conta Única do Tesouro. 
 
 Comentários adicionais sobre estágios da receita: 
Lançamento 
 - É o ato administrativo que busca liquidar a obrigação tributária, por 
meio da identificação do fato gerador ocorrido, onde se determina o sujeito 
passivo, mensura-se a base de cálculo e se verifica a aplicação de alíquota; 
 - Desta forma, individualizam-se os contribuintes e se discriminam a 
espécie, o valor e o vencimento do imposto de cada contribuinte. 
 
Arrecadação 
 - Ocorre quando os contribuintescomparecem junto aos agentes 
arrecadadores (públicos ou privados), com vistas à liquidação de suas 
obrigações perante o Estado; 
 - Corresponde ao recebimento do imposto do contribuinte pelas 
repartições competentes e está sob a imediata fiscalização das respectivas 
chefias. Manifesta-se em forma de dinheiro, conforme previsto nas leis e nos 
regulamentos em vigor. 
 - É um procedimento em que, após o estágio do lançamento dos 
respectivos tributos, ocorre o recolhimento aos cofres públicos; 
 - Consiste basicamente em cobrar os tributos, recebê-los e guardar o 
numerário respectivo; 
 - Os tipos de arrecadação se classificam em: 
 => Direta: por coleta, por unidades administrativas e por via bancária. 
 => Indireta: arrendamento, retenção na fonte e estampilha. 
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Recolhimento 
 - Ocorre quando os agentes arrecadadores (públicos ou privados) fazem 
diariamente a entrega do que fora arrecadado para a Conta Única do Tesouro 
Nacional; 
 - É a remessa das receitas arrecadadas pelos agentes administrativos ou 
pelos bancos autorizados ou Banco do Brasil para crédito do na Conta Única do 
Tesouro Nacional. 
CAIU NA PROVA ! 
1 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) 
Quanto à natureza, a receita Pública é classificada como 
a) corrente e de capital. 
b) orçamentária e extra-orçamentária. 
c) ordinária e extraordinária. 
d) originária e patrimonial. 
e) financeira e patrimonial. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (b). 
 Vamos montar um quadro com a correspondência das classificações. 
ALTERNATIVA CLASSIFICAÇÃO 
A ECONÔMICA 
B QUANTO À NATUREZA 
C QUANTO À REGULARIDADE OU DURAÇÃO 
D • ORIGINÁRIA: QUANTO À COERCITIVIDADE 
• PATRIMONIAL: ECONÔMICA (RECEITA 
CORRENTE) 
E • FINANCEIRA: ECONÔMICA (É A RECEITA DE 
JUROS QUE É UMA RECEITA CORRENTE) 
• PATRIMONIAL: ECONÔMICA (RECEITA 
CORRENTE) 
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2 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) 
Quanto à regularidade, a receita pública arrecadada permanentemente pelo 
tesouro do estado classifica-se como 
a) derivada. 
b) orçamentária. 
c) ordinária. 
d) corrente. 
e) originária. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (c). 
 Quanto à REGULARIDADE OU DURAÇÃO, as RECEITAS PÚBLICAS se 
classificam em: 
 a) Ordinária 
 b) ExtraordináriA 
3 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) A 
receita pública obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar o 
patrimônio da coletividade, segundo a classificação doutrinária, denomina-se: 
a) derivada. 
b) ordinária. 
c) originária. 
d) patrimonial. 
e) industrial. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (a). 
 Em relação ao à coercitividade ou classificação Alemã ou 
classificação quanto à origem, as receitas públicas se classificam em: 
a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou Receitas de 
Direito Público 
Ö são as que derivam do poder impositivo da soberania do Estado 
sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o particular a 
“contribuir” e pagar determinado valor. 
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b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou Receitas 
de Direito Privado 
Ö são as que se originam de atos negociais, onde o Estado não exerce o 
seu Poder de Império, pois Estado e particular se encontram em um 
mesmo patamar. 
 
4 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) O 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível, corresponde ao estágio da receita 
pública denominado 
a) recolhimento. 
b) arrecadação. 
c) previsão. 
d) lançamento. 
e) fixação. 
 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (d). 
 Relembrando.... 
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA 
 Previsão – é o planejado pela Fazenda Pública; 
 Lançamento – ato da repartição competente, que verifica 
a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e 
inscreve o débito desta (art. 56 da Lei nº 4.320/64); 
 Arrecadação – ato em que os contribuintes comparecem 
junto aos agentes arrecadadores e liquidam seus compromissos 
perante ao Tesouro (arts. 35 e 55 da Lei nº 4.320/64); 
 Recolhimento - ato em que os agentes arrecadadores 
transferem o produto da arrecadação à Conta Única do Tesouro, 
tornando-o disponível para o Tesouro. 
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 Por fim, cabe um comentário sobre a FIXAÇÃO. Esta se refere a 
um dos ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme veremos nas próximas 
aulas.. 
 
5 - (FCC / ANALISTA JUDICIÁRIO / TRF – 5ª REGIÃO / 2008) A Receita 
pública classifica-se em dois grupos denominados receitas: 
a) correntes e de capital. 
b) orçamentária e extra-orçamentária. 
c) patrimonial e extra-orçamentária. 
d) patrimonial e tributária. 
e) orçamentária e de capital. 
 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (b). 
 No item (a), as Receitas Correntes e de Capital correspondem à 
classificação econômica das receitas orçamentárias. 
 No item (b), em termos doutrinários, a Banca adotou o pensamento 
minoritário de João Angélico que classifica a RECEITA PÚBLICA em 2 grupos: 
• RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
• RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
 Nos demais itens, vamos classificar sinteticamente cada uma das 
receitas. 
Ö PATRIMONIAL: Receita Corrente, ou seja, classificação 
econômica das receitas orçamentárias 
Ö TRIBUTÁRIA: Receita Corrente, ou seja, classificação 
econômica das receitas orçamentárias 
Ö DE CAPITAL: Classificação econômica das receitas 
orçamentárias 
 
 
 
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6 - (FCC / TÉCNICO DE ORÇAMENTO / MPU / 2007) Os estágios da 
receita pública são, em ordem cronológica, 
a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação. 
b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento. 
c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação. 
d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (d). 
 Os estágios da receita são o “PLAR” (de acordo com a doutrina) ou “LAR” 
(de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64). 
 Assim, temos, na sequência cronológica, Previsão => Lançamento => 
Arrecadação => Recolhimento 
 
7 - (FCC / TÉCNICO JUDICIÁRIO / TRF 1ª REGIÃO / 2006) A receita 
pública percorre fases claramente identificadas de procedimentos 
administrativos e contábeis. Pode-se afirmar que a proposição está 
a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, não são 
claramente identificadas. 
b) correta, sendo que as fases são: lançamento, arrecadação e recolhimento. 
c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidação, contribuição e 
recolhimento. 
d) incorreta, dado o fatoque o regime de caixa é o que determina a 
contabilização da receita. 
e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e não 
administrativamente. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (b). 
 Os ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA correspondem a atos 
administrativos com reflexos contábeis. 
 Observe que a Banca nesta questão adotou os estágios previstos na Lei 
nº 4.320/1964. 
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8 - (FCC / ANALISTA JUDICIÁRIO / TRE – RN / 2005) A receita pública é 
classificada em dois grupos: 
a) patrimonial e serviços. 
b) patrimonial e tributária. 
c) serviços e tributária. 
d) orçamentária e tributária. 
e) orçamentária e extra-orçamentária. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (e). 
 Observe mais uma vez que a FCC adotou o pensamento minoritário de 
João Angélico que classifica a RECEITA PÚBLICA em 2 grupos: 
• RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
• RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
 
9 - (FCC / ASSESSOR JURÍDICO / TCE – PI / 2002) A respeito de receita 
pública é correto afirmar que as receitas 
a) correntes são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos 
de constituição de dívidas. 
b) derivadas são as provenientes de receitas tributárias, patrimonial, 
agropecuária, industrial e de serviços. 
c) derivadas advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. 
d) originárias caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua 
arrecadação, como exemplo, os tributos. 
e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros ao 
tesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentemente 
de aumento de capital. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (e). 
 Observe a troca de conceitos em cada alternativa. 
 Antes, cabe o registro de que no item (e) temos associado o conceito de 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS E EXTRAORÇAMENTÁRIAS. 
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CORREÇÃO DOS ITENS 
ITEM CORREÇÃO 
A DE CAPITAL são as provenientes de realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas. 
B CORRENTES são as provenientes de receitas tributárias, 
patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. 
C ORIGINÁRIAS advém da exploração, pelo Estado, da 
atividade econômica. 
D DERIVADAS caracterizam-se pelo constrangimento legal 
para sua arrecadação, como exemplo, os tributos. 
 
10 - (FCC / SUBPROCURADOR / TCE – SE / 2002) No que concerne à 
classificação da receita pública, é correto afirmar que na Lei nº 4.320/64 
a) a receita tributária é instituída pelas entidades estatais e autárquicas, 
compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas. 
b) são receitas correntes as receitas tributárias, patrimonial, industrial e 
diversas. 
c) são receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos de 
constituição de dívida. 
d) são receitas de capital as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços e outras. 
e) são receitas correntes as provenientes da conversão, em espécie, de bens e 
direitos. 
Comentários: 
 O gabarito é a alternativa (b). 
 Vamos corrigir os itens: 
 Item (a) – Receita Tributária é aquela instituída pela União, pelos 
Estados, Distrito Federal e Municípios, compreendendo os impostos, as 
taxas e contribuições de melhoria, nos termos da Constituição e das leis 
vigentes em matéria financeira. 
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 Item (b) – As Receitas Correntes correspondem ao nosso mnemônico 
“TCPAISTransOu”, onde DIVERSAS, no contexto da questão, corresponde a 
OUTRAS RECEITAS CORRENTES. 
 Item (c) – As RECEITAS DE CAPITAL são as provenientes de realização 
de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas 
 Item (d) – São RECEITAS CORRENTES as receitas tributárias, de 
contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. 
 Item (e) - São RECEITAS DE CAPITAL as provenientes da conversão, 
em espécie, de bens e direitos. 
 Como combinamos, depois iremos colocar as questões sem os 
comentários. 
 O gabarito estará ao final. 
 É hora da nossa Revisão! 
 
2 – REVISÃO EM TÓPICOS E PALAVRAS-CHAVE. 
 
 A partir deste momento vamos revisar a aula por meio de quadros 
sinóticos ou colocação de tópicos e palavras-chave. 
RECEITAS PÚBLICAS - CONCEITOS 
ENFOQUE PATRIMONIAL 
 Evidencia a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante 
do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. 
Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos. 
 ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO 
 Todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em 
qualquer esfera governamental. 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO 
1 - Quanto à natureza: 
 a) Receitas Extraorçamentárias 
 b) Receitas Orçamentárias 
2 - Quanto ao poder de tributar: 
 a) Federal 
 b) Estadual 
 c) Municipal 
3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou quanto à 
origem: 
 a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou 
Receitas de Direito Público 
 b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou 
Receitas de Direito Privado 
4 - Quanto à afetação patrimonial: 
 a) Efetivas 
 b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação 
patrimonial 
5 - Quanto à regularidade ou duração: 
 a) Ordinária 
 b) Extraordinária 
 
 
 
 
 
 
 
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IMPORTANTE! 
1) Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não 
as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou 
seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita 
Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. 
2) Quais os principais sentidos do termo Receita Pública ? 
AMPLO = simples entradas, ingressos ou recolhimentos de 
disponibilidades nos cofres do Estado com ou sem contrapartida no passivo ou 
devolução por parte de terceiros. 
 RESTRITO = entradas de disponibilidades ou direitos, sem existir a 
devolução a posteriori, o que faz se incorporar de forma definitiva ao 
patrimônio. 
Ö RECEITAS CORRENTES compreendem: 
 RECEITA TRIBUTÁRIA 
Impostos 
Taxas 
Contribuições de Melhoria 
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 
RECEITA PATRIMONIAL 
RECEITA AGROPECUÁRIA 
RECEITA INDUSTRIAL 
RECEITA DE SERVIÇOS 
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
 
DICA 
Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu: 
“TCPAISTransOu” 
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Ö RECEITAS DA CAPITAL são: 
 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
 ALIENAÇÃO DE BENS (DE CAPITAL) 
 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 
 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
 
DICA 
Outro bizu para ajudar a guardar: 
“AOAmorTransOu”Ö Os estágios da receita são o “PLAR” (de acordo com a doutrina) ou 
“LAR” (de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64). 
 
 Previsão – é o planejado pela Fazenda Pública; 
 Lançamento – ato da repartição competente, que verifica a 
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o 
débito desta (art. 56 da Lei nº 4.320/64); 
 Arrecadação – ato em que os contribuintes comparecem junto aos 
agentes arrecadadores e liquidam seus compromissos perante ao Tesouro 
(arts. 35 e 55 da Lei nº 4.320/64); 
 Recolhimento - ato em que os agentes arrecadadores transferem 
o produto da arrecadação à Conta Única do Tesouro, tornando-o disponível 
para o Tesouro. 
 
 
 
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3 – Questões desta Aula. 
 
1 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) 
Quanto à natureza, a receita Pública é classificada como 
a) corrente e de capital. 
b) orçamentária e extra-orçamentária. 
c) ordinária e extraordinária. 
d) originária e patrimonial. 
e) financeira e patrimonial. 
2 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) 
Quanto à regularidade, a receita pública arrecadada permanentemente pelo 
tesouro do estado classifica-se como 
a) derivada. 
b) orçamentária. 
c) ordinária. 
d) corrente. 
e) originária. 
3 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) A 
receita pública obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar o 
patrimônio da coletividade, segundo a classificação doutrinária, denomina-se: 
a) derivada. 
b) ordinária. 
c) originária. 
d) patrimonial. 
e) industrial. 
4 - (FCC / ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO / MPE-SE / 2009) O 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível, corresponde ao estágio da receita 
pública denominado 
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a) recolhimento. 
b) arrecadação. 
c) previsão. 
d) lançamento. 
e) fixação. 
5 - (FCC / ANALISTA JUDICIÁRIO / TRF – 5ª REGIÃO / 2008) A Receita 
pública classifica-se em dois grupos denominados receitas: 
a) correntes e de capital. 
b) orçamentária e extra-orçamentária. 
c) patrimonial e extra-orçamentária. 
d) patrimonial e tributária. 
e) orçamentária e de capital. 
6 - (FCC / TÉCNICO DE ORÇAMENTO / MPU / 2007) Os estágios da 
receita pública são, em ordem cronológica, 
a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação. 
b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento. 
c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação. 
d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
7 - (FCC / TÉCNICO JUDICIÁRIO / TRF 1ª REGIÃO / 2006) A receita 
pública percorre fases claramente identificadas de procedimentos 
administrativos e contábeis. Pode-se afirmar que a proposição está 
a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, não são 
claramente identificadas. 
b) correta, sendo que as fases são: lançamento, arrecadação e recolhimento. 
c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidação, contribuição e 
recolhimento. 
d) incorreta, dado o fato que o regime de caixa é o que determina a 
contabilização da receita. 
e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e não 
administrativamente. 
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8 - (FCC / ANALISTA JUDICIÁRIO / TRE – RN / 2005) A receita pública é 
classificada em dois grupos: 
a) patrimonial e serviços. 
b) patrimonial e tributária. 
c) serviços e tributária. 
d) orçamentária e tributária. 
e) orçamentária e extra-orçamentária. 
9 - (FCC / ASSESSOR JURÍDICO / TCE – PI / 2002) A respeito de receita 
pública é correto afirmar que as receitas 
a) correntes são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos 
de constituição de dívidas. 
b) derivadas são as provenientes de receitas tributárias, patrimonial, 
agropecuária, industrial e de serviços. 
c) derivadas advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. 
d) originárias caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua 
arrecadação, como exemplo, os tributos. 
e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros ao 
tesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentemente 
de aumento de capital. 
10 - (FCC / SUBPROCURADOR / TCE – SE / 2002) No que concerne à 
classificação da receita pública, é correto afirmar que na Lei nº 4.320/64 
a) a receita tributária é instituída pelas entidades estatais e autárquicas, 
compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas. 
b) são receitas correntes as receitas tributárias, patrimonial, industrial e 
diversas. 
c) são receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos de 
constituição de dívida. 
d) são receitas de capital as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços e outras. 
e) são receitas correntes as provenientes da conversão, em espécie, de bens e 
direitos. 
 
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GABARITO 
1 – B 2 – C 3 – A 4 – D 5 – B 
6 – D 7 – B 8 – E 9 – E 10 - B 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
A) MANUAIS 
- Manual Técnico do Orçamento – MTO; 
- Manual de Despesa Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional - 1ª 
Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.); 
- Manual de Receita Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional - 1ª 
Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.); 
- Manual de Procedimentos das Receitas Públicas da Secretaria do 
Tesouro Nacional - 4ª Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 2007.); 
- Manual de Demonstrativos Fiscais - 2ª Edição (Portaria STN nº 462, de 
2009.); 
- Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público - 2ª (Portaria 
Conjunta STN/SOF nº 2, de 2009.); 
 
B) LIVROS 
 
- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS 
– AFO – DIREITO FINANCEIRO SIMPLIFICADO – Fábio Furtado – Editora 
Ferreira – 1ª Edição; 
- ORÇAMENTO PÚBLICO – James Giacomoni – Editora Atlas – 14ª Edição; 
- AFO & FINANÇAS PÚBLICAS - Antônio D’Ávila Jr. – Editora FDK– 1ª 
Edição; 
- GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS – Claudiano Albuquerque, Márcio 
Medeiros e Paulo Henrique Feijó – Editora Gestão Pública - 2ª Edição. 
- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA. Flávio Cruz. Editora 
Atlas. 
- COMENTÁRIOS À LEI nº 4320. Flávio Cruz. Editora Atlas. 
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- FUNDAMENTOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO. 
Fernando Lima Gama Júnior. Editora Campus Concursos – 1ª Edição; 
- DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMETO PÚBLICO. Sérgio Jund. Editora 
Campus Concursos – 2ª Edição; 
- CONTABILIDADE PÚBLICA. João Angélico. Editora: Atlas – 8ª Edição. 
 
C) LEGISLAÇÃO 
 
- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
-Lei nº 4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para 
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal. 
- Decreto-Lei nº 200/67 - Dispõe sobre a organização da Administração 
Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras 
providências. 
- Decreto nº 93.872/86 - Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do 
Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras 
providências. 
- Lei complementar nº 101/01 - Estabelece normas de finanças públicas 
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. 
- Portaria MPOG nº 42/1999 - Atualiza a discriminação da despesa por 
funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da 
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, 
subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras 
providências. 
- Decreto nº 3.590/2000 - Dispõe sobre o Sistema de Administração 
Financeira Federal e dá outras providências. 
- Lei nº 10.180/2001 - Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e 
de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade 
Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras 
providências. 
- Portaria Interministerial STN/MPOG nº 163/2001 - Dispõe sobre 
normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. 
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 Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso 
primeiro contato. 
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 Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o 
sucesso chegará em breve! 
 Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois 
elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto. 
 Utilizem nosso fórum ou email erick@pontodosconcursos.com.br 
 Mãos à obra e saudações a todos. 
 Bons estudos ! 
 Erick Moura

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