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01 preparacao para lavra

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Desenvolvimento
Mineiro
Preparação para lavra de depósitos minerais
Turma A : 5/03/2016
Turma B: 6/03/2016
Professor: Renato Aurélio Petter
Professor : Renato Petter
Doutorando UFRGS 
Mestre em Engenharia UFRGS
MBA – Gestão de Finanças/Controladoria/Auditoria FGV
Pós Graduação em Avaliação Técnica Econômica de Projetos – Ecole des Mines de Paris
Engenheiro de Minas UFRGS – 1983
Pesquisador CNPq , Pesquisador FGV , Diretor Técnico/Gerente/Engenheiro, em 20 Projetos de
(Carvão/Fluorita/Ouro/Cobre) na Yamana Gold, Anlgogold Ashanti, Anglo American,Cerro
Vanguardia S.A. (Argentina), Mineração Morro Velho, Jacobina Mineração e Comércio,
Mineração Sartor (Fluorita), Carbonífera Catarinense.
Professional Member of SME (Society of Mining Engineering)
E-mail: renato.petter@ufrgs.br
Turma A Turma B
Objetivos Específicos Conteúdo Estratégia de Ensino
Avaliação
05/mar 06/mar
Capacitar alunos para compreender os
passos da preparação para lavra de
depósitos minerais
Deposito Mineral (Recursos x Reservas) PowerPoint 10/abr
Analise da Infraestrutura Regional PowerPoint
Definição de Escala de Produção Exercício e Exemplos
Seleção de Métodos de Lavra PowerPoint/Software
Seleção de Rota de Processo PowerPoint
Avaliação do Preliminar Potencial 
Econômico do depósito (Temos Mina?)
Exercício c/ Mafmo e 
modelos Econômicos
Faturamento (Preços, Formulas de 
Refino)
Cronograma de desenvolvimento de
um projeto de mineração
PowerPoint / Exercício
Requerimentos por fase de projeto PowerPoint
19/mar 20/mar
Capacitar alunos na definição de
estrategias e visão critica na aberturas de
vias de acessos principais para lavra a céu
aberto.
Projeto Céu Aberto - EAP Powerpoint 10/abr
Projeto de Cava (Estratégias/Projeto) Datamine/NPV Demo
Equipamento x Design de Mina Powerpoint
Estradas Internas a Cava Powerpoint
Estradas Externas Powerpoint
Estradas Auxiliares Powerpoint
19/mar 20/mar
Capacitar alunos nas estratégias e visão
crítica sobre implantação de Infraestrutura
de Mina Céu Aberto
Open Pit Powerpoint
Infraestrutura (Escritórios, Oficinas,
Pilhas de Minério)
Powerpoint
Planta de Explosivo / Paióis Powerpoint 10/abr
Suprimento de Energia Powerpoint
Comunicação Powerpoint
Drenagem e tratamento de efluentes Powerpoint
Transporte de minério Powerpoint
Britagem (In Pit crusher) Powerpoint1 –Atividades Web OP
02/abr 03/abr
Capacitar alunos nas estratégias e visão
critica para Abertura de Poços e Galerias
Definição e Termos (mineração SS) PowerPoint
Abertura de Tuneis PowerPoint
Abertura de Poços Verticais PowerPoint
Guincho e equipagem de poços PowerPoint 10/abr
Abertura de Chaminés, slots, RV PowerPoint
Lay out de Mina Subterrânea PowerPoint
Serviços Auxiliares PowerPoint
Capital e Custo Operacional PowerPoint
16/abr 17/abr Seleção de Equipamento UG Transporte sobre pneus Powerpoint
Transporte por correio Powerpoint
Transporte Vertical Powerpoint
Perfuração Powerpoint 20/mai
Carga de Explosivo Powerpoint
Mineração Continua Powerpoint
Lavra por Dissolução Powerpoint
Dimensionamento de Frota Sherpa/Mafmo/Excel
Custos de Capital e Operacionais Sherpa/Mafmo/Banco 
de Dados
07/mai 08/mai Seleção de Equipamento Op Definição de Tamanho de Frota Powerpoint
Dimensionamento de Frota Mafmo x Sherpa 20/mai
Aspectos de Segurança Powerpoint
Custos de Capital e Operacionais Mafmo/Sherpa/ Banco 
de Dados
14/mai 14/mai Sistemas de disposição de estéril e rejeito Pilhas de Estéril Powerpoint
Estoques Powerpoint
Opções de Deposição de Rejeitos Powerpoint 20/mai
Pastas Powerpoint
Deposição Hidraulica Powerpoint
Deposição de Rejeitos Filtrados Powerpoint
Enchimento de Minas S.S. Powerpoint
Exemplos de Acidentes Powerpoint
Revisão Geral / Duvidas/Avaliação do Curso Questionario de 
Avaliação
Sub 20/jun
1 –Atividades Web S.S.
Preparação para lavra de depósitos minerais
Conhecimento da Jazida
(Geologia, morfologia,Geotecnia)
Método de 
LavraInfraestrutura
Equipamentos e 
Materiais
Colocar em Operação  Performance das operações mineiras
Os objetivos 
(produtividade, 
segurança, 
econômicos) são 
alcançados
Não
Solução 
Definitiva
Sim
Autor: Michel Duchêne - ESMP
Visão Holística e Sistêmica da Mineração
Pequena Introdução ao Negócio da Mineração
6
Preparação para lavra de depósitos minerais - Índice
de Conteúdos
• Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
• Análise da Infraestrutura Regional
• Definição de Escala de Produção
• Seleção de Métodos de Lavra
• Seleção de Rota de Processo
• Avaliação do Preliminar Potencial Econômico do depósito (Temos Mina?)
• Requerimentos por fase de projeto
• Cronograma de desenvolvimento de um projeto de mineração
• Faturamento (Preços, Formulas de Refino)
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
• Fatores Modificadores são considerações usadas para converter Recursos
Minerais em Reservas Minerais. Esses incluem, mas não se limitam a
considerações sobre: a lavra, o processamento, a metalurgia, a infraestrutura, a
economicidade, o mercado, os aspectos legais, ambientais, sociais e
governamentais.
• Uma estimativa de Potencial Exploratório com base em Resultados de Exploração
relativos a um corpo mineralizado para o qual não houve ainda exploração
suficiente para estimar Recursos Minerais é expressa como intervalo de
tonelagens e de teores (ou qualidade).
• Os Resultados de Exploração incluem dados e informações gerados por
programas de exploração mineral que podem ser úteis a investidores, mas que
não fazem parte de uma declaração de Recursos Minerais ou Reservas Minerais.
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
• Um Recurso Mineral é uma concentração ou ocorrência de material sólido de
interesse econômico dentro ou na superfície da crosta terrestre onde forma, teor
ou qualidade e quantidade apresentem perspectivas razoáveis para uma eventual
extração econômica. A localização, quantidade, teor ou qualidade, continuidade
ou outras características geológicas do Recurso Mineral são conhecidos,
estimados ou interpretados a partir de evidências e conhecimento geológicos
específicos, incluindo amostragem.
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
• Um Recurso Mineral Medido é a parte de um Recurso Mineral para a qual a 
quantidade, o teor ou qualidade, as densidades, as formas e as características 
físicas são estimadas com confiança o suficiente que permitam a aplicação dos 
Fatores Modificadores para embasar o planejamento de mina detalhado e uma 
avaliação final de viabilidade econômica do depósito.
• Evidências geológicas são derivadas de exploração, amostragem e testes 
detalhados e confiáveis e são suficientes para confirmar a continuidade geológica 
e o teor ou qualidade entre os pontos de observação.
• Um Recurso Mineral Medido tem um nível mais alto de confiabilidade do que 
aquele aplicado tanto a um Recurso Mineral Indicado quanto a um Recurso
Mineral Inferido. Ele pode ser convertido em Reserva Mineral Provada ou em
Reserva Mineral Provável.
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência: guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
• Um Recurso Mineral Indicado é a parte de um Recurso Mineral para o qual a
quantidade, o teor ou qualidade, a densidade, a forma e as características físicas
são estimadas com confiabilidade suficiente para permitir a aplicação de Fatores
Modificadores em detalhe suficiente para embasar o planejamento de mina e a
avaliação da viabilidade econômica do depósito.
• Evidências geológicas são derivadas de exploração, amostragem e testes com
detalhamento adequado e são confiáveis e suficientes para assumir a
continuidade geológica e o teor ou qualidade entre os pontos de observação.
• Um Recurso Mineral Indicado tem um nível mais baixo de confiabilidade do
que o aplicado a um Recurso Mineral Medido e pode ser convertido apenas
em Reserva Mineral Provável.
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
• Um Recurso Mineral Inferido é aquela parte de um Recurso Mineral para o qual a
quantidade e o teor ou a qualidade são estimados com base em evidências
geológicas e amostragens limitadas. Evidências geológicas são suficientes para
sugerir, mas não para atestar a continuidade geológica e o teor ou qualidade.Um
Recurso Inferido tem um nível de confiabilidade mais baixo do que aquele que se
aplica a um Recurso Mineral Indicado e não deve ser convertido para Reserva
Mineral. É razoável esperar que a maioria dos Recursos Minerais Inferidos possa
ser convertida em Recursos Minerais Indicados com a continuidade da
exploração.
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
Preparação para lavra de depósitos minerais -
Deposito Mineral (Recursos x Reservas)
Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR”
• Uma Reserva Mineral é a parte economicamente lavrável de um Recurso Mineral 
Medido e/ou Indicado.
• Isso inclui diluição e perdas que podem ocorrer quando o material é lavrado 
ou extraído e é definido apropriadamente pelos estudos nos níveis de Pré-
Viabilidade ou de Viabilidade que incluem a aplicação de Fatores 
Modificadores.
• Tais estudos demonstram que, no momento da declaração, sua extração pode 
ser adequadamente justificada.
• Deve-se demonstrar o ponto de referência no qual as Reservas são definidas. 
Normalmente é o ponto onde o minério é entregue na planta de 
beneficiamento. É importante, em todas as situações onde esse ponto de 
referência é diferente, tal como para um produto vendável, que um 
esclarecimento seja incluído para garantir que o leitor está totalmente 
informado sobre o que está sendo declarado.
A. Geral
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Finalidade do relatório
Declaração da entidade indicando para quem o relatório foi elaborado, se o escopo era uma
avaliação total ou parcial, o que foi realizado, que atividades ainda deverão ser executadas.
Nome do Autor do relatório e relação deste com a entidade declarante.
Ver Resultados de 
Exploração.
Ver Resultados de 
Exploração.
2. Descrição do projeto Descrição do bem mineral, a magnitude do projeto, contexto e plano de negócios.
Ver Resultados de 
Exploração.
Ver Resultados de 
Exploração.
3. Localização do projeto
Descrição do local (país, estado ou distrito, município, latitude e longitude, etc.). Um mapa 
mostrando a localização e acessos deve ser preparado e publicado. 
Ver Resultados de 
Exploração.
Ver Resultados de 
Exploração.
4. Posse/ propriedade
Descrição da propriedade dos direitos de expropriação mineral, direitos de superfície,
arrendamentos, concessões, royalties, acordos e outros encargos e passivos.
Declaração dos direitos existentes, ou que venham a ser obtidos, de prospecção ou
mineração para além das obrigações para ter esses direitos e prazos limites.
Divulgação dos acordos do passado ou direitos na medida do conhecimento histórico, ou
dos passivos ambientais actuais.
Discussão de propriedades adjacentes relevantes.
Ver Resultados de 
Exploração.
Ver Resultados de 
Exploração.
5. Acessibilidade, clima, 
recursos locais, 
infraestrutura e 
fisiografia.
Topografia, flora e fauna.
Meios de acesso à propriedade.
Proximidade do projeto dos centros populacionais e áreas de uso restrito.
Clima e duração da estação que permita viabilidade operacional 
Suficiência de direitos de superfície para lavra e processamento.
Disponibilidade e fontes de energia, água, profissionais de mineração, potenciais áreas de 
depósitos de rejeitos e estéril, áreas de lixiviação e plantas de processamento.
Ver Resultados de 
Exploração.
Ver Resultados de 
Exploração.
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
6. Histórico do projeto 
Descrição de propriedade prévia e alterações de 
propriedade.
Histórico de Exploração e/ou produção.
Estimativas históricas relevantes de Recursos e Reservas 
Minerais.
Ver Resultados de Exploração.
Ver Resultados de Exploração.
Comparação das estatísticas de 
desempenho e de produção para as 
operações atuais e planejadas, 
incluindo a confiabilidade destes e 
como eles se relacionam com as 
estimativas atuais.
7. Visitas ao 
empreendimento
Comentar sobre quaisquer visitas realizadas pelo Profissional 
Qualificado ao empreendimento, data e resultados da visita.
Revisões de amostras de superfície, programas de 
amostragem geofísica e mapeamentos.
Se não foram realizadas visitas ao empreendimento, explicar 
o motivo.
Data, comentários e resultados 
decorrentes de visitas ao local 
pelo Profissional Qualificado. 
Visitas durante as principais 
campanhas de sondagem e 
seleção das amostras 
metalúrgicas. Revisar descrição 
de testemunhos, amostragem e 
localização de sondagens.
Ver Recurso Mineral.
Várias visitas durante estudos de pré-
viabilidade e de viabilidade para ver os 
aspectos de layout do 
empreendimento, infraestrutura, 
acesso por estrada, reuniões com a 
comunidade.
8. Unidades de medida
Devem ser indicadas as unidades de medida, moeda e taxas 
de câmbio utilizadas.
Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração.
B. Dados do Projeto
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Localização
Mapas, seções transversais e outras representações (bi 
ou tridimensionais) de resultados, com localização das 
amostras, furos de sonda, escavações, dados 
geológicos, etc. 
Ao avaliar os resultados de sondagens, considerar a 
profundidade do topo e base da mineralização, 
comprimento total e teor das interseções, exatidão das 
medidas de desvio, incluindo perfilagem.
Ver Resultados de Exploração.
Deve prestar-se especial atenção à localização da sondagem e 
de outros dados geológicos, medidas de desvio, incluindo 
perfilagem.
Se a localização das amostras não for bem conhecida, o efeito 
sobre as estimativas de recursos deve ser considerado.
Localização da boca do furo deve ser precisa, e a adequação da 
técnica de medida de desvio deve ser revista e comentada.
Se mais de um sistema de coordenadas estiver em uso no 
projeto, a relação entre os sistemas precisa ser estabelecida e 
verificada.
Mudanças na declinação magnética com o tempo devem ser 
contabilizadas e documentadas.
Ver Recurso 
Mineral.
A localização das 
amostras e 
outras 
características 
relevantes 
(limites de 
propriedade, 
trabalhos 
antigos, etc.) 
devem ser bem 
conhecidos.
2. Geologia
Descrição da natureza e da confiabilidade das informações 
geológicas (tipos de rochas, estrutura, alteração, mineralização erelação com zonas mineralizadas conhecidas, etc.). Descrição do 
tipo de depósito e continuidade física da mineralização. Registro 
dos procedimentos de descrição de testemunhos e de 
mapeamento. Descrição dos dados geofísicos e geoquímicos, 
incluindo a dimensão, tipo, resultados e implicações. Mapas 
geológicos confiáveis e seções transversais de escalas adequadas 
devem estar disponíveis como suporte a interpretações.
Avaliação preliminar ou observações sobre condições 
geotécnicas e hidrogeológicas que possam afetar premissas de 
lavra ou de processamento.
Ver Resultados de Exploração.
Deve prestar-se especial atenção à descrição da sondagem e demais 
informações amostrais utilizadas na avaliação de recursos.
Uma descrição do rigor com que características estruturais litológicas, 
estratigráficas, mineralógicas, de alteração, ou outras características 
geológicas ou geotécnicas foram registradas. Dados significativos, ou 
dados que poderiam influenciar materialmente a quantidade estimada e a 
qualidade do recurso, devem ser discutidos.
Ver Recursos
Minerais.
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
3. Topografia Mapa topográfico geral é suficiente. Mapa topográfico em detalhe suficiente para apoiar o 
planejamento de lavra e layout de infra-estrutura conceitual.
Mapa topográfico detalhado. 
Levantamentos aéreos devem 
ser verificados com controles 
de solo e pesquisas, 
particularmente em áreas de 
terreno acidentado, vegetação 
densa ou de grande altitude.
4a. Métodos de 
amostragem
Descrição do tipo de amostra e método de coleta de amostra (de 
mão, trincheira, canal, fragmento testemunho, sondagem rotativa, 
ou de circulação reversa; amostra de grande volume, etc.).
Discussão da qualidade da amostra, tamanho, representatividade 
(recuperação amostral, amostragem enviesada, contaminação ou 
perda seletiva, e quaisquer outros fatores que possam resultar em 
enviesamento das amostras).
Ver Resultados de Exploração.
A quantidade e a qualidade dos dados amostrais são 
fundamentais para a confiabilidade das estimativas de 
recursos e devem ser bem documentados. Deve ser dada 
especial atenção a esta informação.
Ver Recursos Minerais.
4b. Preparação de amostras Procedimentos de QA/QC adotados para coleta de amostra 
incluindo corte de testemunho e quarteamento de amostras 
devem ser implementados logo no início da exploração.
Discussão se foram usadas amostras duplicadas ou métodos 
alternativos de amostragem para verificar a qualidade da amostra. 
Descrição dos métodos indiretos de medida (métodos geofísicos) e 
cuidados com erros (reais ou potenciais) ou desvios na 
interpretação.
Ver Resultados de Exploração.
Verificação da adequação da preparação da amostra é 
necessária.
Ver Recursos Minerais.
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
4c. Análises Identificação do laboratório e do método analítico (fire assay, 
absorção atômica, espectroscopia de emissão, etc.). 
Discussão de acreditação do laboratório, precisão e exatidão, 
incluindo o uso de programas de controle de qualidade 
(brancos, duplicatas, materiais de referência padrão ou 
certificados) e envio de amostras para outros laboratórios 
para verificação. Determinação de elementos traço, análises 
globais e avaliação de possíveis elementos deletérios.
Ver Resultados de Exploração.
Verificação das técnicas analíticas e programas de controle de 
qualidade são necessários. 
Verificação por laboratórios independentes da preparação e 
análise química das amostras.
Avaliação quantitativa dos dados QA/QC.
Análise de todos os elementos de interesse e penalidades; 
testes físicos pertinentes a cada especificação de produto.
Discussão dos métodos utilizados para detectar a presença de 
elementos deletérios ou minerais que afetarão a lavra, 
processamento, programas ambientais ou segurança do 
trabalhador.
Ver Recursos Minerais.
4d.Verificação Coleta de amostras independentes sob a supervisão do 
Profissional Qualificado (amostras presenciadas). Pode incluir 
amostras de canal, furos gêmeos, inspeção visual, 
reamostragem, corte de testemunhos, etc.
Ver Resultados de Exploração. Ver Recursos Minerais.
4e. Densidade Geralmente com base em teste preliminar ou análise 
comparativa.
Discussão de como a densidade foi determinada (assumida, 
medida ou estimada). Se assumido, quais suposições foram 
feitas e em que bases.
Se for medida, por que método e quão abundante e 
representativos são os dados de densidade. Se estimada, qual 
metodologia foi usada para estimar a densidade.
Discussão se diferentes valores de densidade foram utilizados 
em diferentes partes do depósito e por quê. Indicação se foi 
declarada em base seca ou úmida.
Ver Recursos Minerais.
A densidade deve considerar 
espaços vazios (cavidades, 
porosidade, etc.) e as diferenças 
entre tipos de rochas, estruturais 
e zonas de alteração dentro do 
depósito.
A densidade do estéril também 
deve ser bem determinada.
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
4f. Cadeia de custódia As medidas tomadas para garantir a segurança de 
amostra e cadeia de custódia devem ser documentadas. 
Retenção de rejeito de amostra, polpas e testemunho
remanescente.
Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de 
Exploração.
4g. Base de dados Medidas tomadas para garantir que dados não foram 
corrompidos, por exemplo, pela transcrição ou por erros 
de identificação.
Procedimentos usados para QA/QC e validação de 
dados.
Segurança dos dados do projeto (backups).
Protocolos para alteração de dados na base de dados.
Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de 
Exploração.
C. Interpretação
Critérios de 
Avaliação
Resultados de Exploração Recursos Minerais 
Reservas 
Minerais
1. 
Interpretação e 
modelo
geológico
Descrição do modelo genético e inferências feitas a partir deste 
modelo.Discussão de adequação da densidade de dados e 
confiabilidade, e se a qualidade e a quantidade de informações 
são suficientes para fundamentar declarações feitas ou inferidas 
sobre o potencial de uma descoberta econômica significativa.
Orientação de furos e de outras amostras em relação às 
estruturas geológicas e mineralização para assegurar uma 
interpretação imparcial das espessuras reais. Caso as espessuras 
reais sejam desconhecidas, é necessária uma explicação sobre os 
possíveis efeitos.
Ver Resultados de Exploração.
Discutir se a densidade de dados é suficiente para garantir a continuidade da 
mineralização, limites geológicos e fornecer uma base de dados adequada para o 
processo de estimativa usado. Discussão sobre o quanto a interpretação é baseada 
em dados ou em suposições e se interpretações ou modelos alternativos foram 
considerados.
Modelos geológicos de atributos-chaves (por exemplo, litologia, estrutura, 
alteração, estratigrafia).
Ver Recursos
Minerais.
2. Modelo de 
Recursos
Não é obrigatório, mas modelos preliminares podem existir para 
auxiliar na quantificação de potenciais tonelagens e teores. 
Comentar técnicas como média ponderada de teores, capping, 
aplicação de teor de corte e premissas usadas para determinar 
metal equivalente.
Se possível, definir intervalos de teor e tonelagem de Alvos 
Exploratórios.
Descrição detalhada do método utilizado, razões para sua escolha e as suposições 
feitas, para estimar as tonelagens e teores (método das seções, inverso da distância, 
geoestatísticos ou outro).
Descrição de como a interpretação geológica foi usada para desenvolver domínios elimitar a interpolação.
Discussão das premissas para uso ou não de teor de corte ou capping. e dos 
métodos de composição ou regularização de amostras.
Se um método computacional foi escolhido, descrever o(s) programa (s) e 
parâmetros utilizados.
O método geoestatístico deve ser descrito em detalhes e justificado.
Os parâmetros geoestatísticos, incluindo variograma e a sua compatibilidade com a 
interpretação geológica devem ser discutidos. (Experiência adquirida com a 
aplicação de geoestatística para depósitos semelhantes deve ser considerada.)
Descrição dos métodos utilizados para verificar e validar modelos
Descrição de premissas usadas para reporte de NSR (net smelter return) ou valores 
de metal equivalente.
Ver Recursos
Minerais.
D. Classificação de Recursos e Reservas Minerais
Critérios de Avaliação 
Resultados de 
Exploração
Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Critério Não aplicável. Descrição e justificativa dos critérios utilizados para classificar o recurso, 
incluindo a relação com as premissas de teores de corte.
Para classificar um recurso como Medido ou Indicado, deve haver um 
nível razoavelmente elevado de confiança em relação à qualidade das 
informações utilizadas para estimar este recurso, bem como na 
interpretação dessas informações.
Se Recursos Minerais Inferidos forem usados em avaliações 
econômicas, isso deve ser declarado.
Reconciliação com estimativas anteriores de Recursos Minerais.
Uma análise conceitual para justificar as perspectivas razoáveis para 
eventual extração econômica; Preferencialmente “Estudo Conceitual”.
Descrição e justificativa dos critérios utilizados para 
classificar as reservas e a confirmação das premissas de 
classificação de recurso com relação aos teores de corte 
usados no planejamento da produção.
Descrição de todos os Fatores Modificadores usados 
para demonstrar a viabilidade econômica de recursos 
medidos e indicados para suportar a declaração de uma 
Reserva Mineral.
Recursos minerais inferidos devem ser excluídos da 
demonstração da viabilidade econômica para apoiar a 
declaração de Reserva Mineral.
Discussão do nível de confiança nos Fatores 
Modificadores.
Incerteza nos Fatores Modificadores pode reduzir toda 
ou parte da Reserva Mineral Provada para Reserva 
Mineral Provável.
Reconciliação com estimativas de Reservas Minerais 
anteriores.
2. Riscos e oportunidades Oportunidade expressa 
como intervalos de 
tonelagens e de teores 
de Alvos de Exploração.
Discussão sobre a incerteza das premissas de contatos 
geológicos e ameaças e oportunidades para a estimativa global 
de Recursos Minerais.
Comentar incertezas sobre teores e tonelagem por incrementos 
de produção.
Definição de programas de trabalho para atualizar a classificação 
ou aumentar os recursos.
Definição de programas de trabalho para atualizar 
Reservas Minerais Prováveis para Reservas Minerais 
Provadas.
E. Extração
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1a. Método de lavra Descrição de qualquer 
Fator Modificador que 
tenha impacto 
significativo na viabilidade 
do projeto.
Ver Resultados de Exploração.
Discussão do método de lavra a ser usado e 
critérios assumidos de seletividade de lavra que 
suportam o recurso declarado. 
Discussão de diluição implícita no modelo de 
recurso.
Método(s) de lavra, planos de lavra e cronogramas de produção definidos para a 
vida útil do projeto.
Descrição e justificativa do método de lavra a ser utilizado.
Discussão de taxa de produção, equipamentos selecionados, métodos de 
controle de minério, considerações geotécnicas e hidrogeológicas, necessidades 
de pessoal, saúde e segurança dos trabalhadores, diluição e recuperação.
Para minas a céu aberto, discussão sobre ângulos de talude da cava, 
estabilidade de taludes, e taxa de decapeamento.
Para minas subterrâneas, discussão sobre o método de lavra, considerações 
sobre mecânica de rochas, e requisitos de ventilação/ refrigeração.
Considerações sobre questões de remoção do estéril relacionadas a impactos 
nos sistemas aquíferos de superfície e subterrâneos.
1b. Custos de mina Geralmente não 
determinado.
Estabelecer bases das premissas.
Moeda, taxas de câmbio e as datas de estimativas. 
Ver Tabela 2.
Descrição e justificativa de custos de capital e operacional.
Todos os itens de capital identificados.
Lista detalhada de equipamentos.
Cotações de preços para todos os principais itens de equipamentos.
Principais componentes de custos operacionais por funções e elementos 
discriminados e justificados.
Orçamentos operacionais e de capital definidos em base anual.
Ver Tabela 2.
Critérios de 
Avaliação
Resultados de 
Exploração
Recursos Minerais Reservas Minerais
2a. Método de 
beneficiamento
Descrição de 
qualquer Fator 
Modificador que 
tenha impacto 
significativo no 
processamento 
mineral e/ou na 
viabilidade do 
projeto.
Ver Resultados de Exploração.
Discussão de possíveis métodos de processamento e 
qualquer teste de processamento ou metalúrgico 
preliminarmente realizados.
Uma definição completa dos minerais, ou pelo menos 
das análises, para garantir que o processo seja 
adequado e que quaisquer contaminantes / poluentes 
/ possíveis subprodutos são conhecidos, e as devidas 
etapas do processo foram incluídas no fluxograma.
Descrição, na medida do possível, do grau a que as 
amostras de teste são representativas dos vários tipos 
de mineralização do depósito mineral como um todo.
Discussão se o processo é amplamente utilizado, 
incomum ou inovador com a descrição dos riscos e 
testes programados para mitigar o risco.
Descrição e justificativa do(s) método(s) de processo a ser utilizado, o 
equipamento, a capacidade da planta e requisitos de pessoal.
Indicar se o método de processo selecionado é bem testado ou se trata de 
nova tecnologia.
Fluxograma detalhado e balanço de massa baseado em projeto metalúrgico 
completo.
Justificativa da recuperação estimada (proporção de material enviado para a 
planta de processamento que será recuperado) por zona geológica, se 
baseada em dados históricos, testes de bancada, ou resultados da planta 
piloto.
Premissas ou descontos feitos para elementos deletérios ou variabilidade na 
alimentação do processo.
Riscos de saúde, segurança e ambientais conhecidos associados ao 
fluxograma, incluindo detalhamento das seções que tratam de materiais ou 
operações perigosas. 
Para produtos minerais que são definidos por especificação, discussão sobre 
a base para a estimativa de reserva de acordo com a mineralogia, testes e 
requisitos de processo apropriados para atender a especificação.
2b. Custos de 
processo
Geralmente não 
determinado.
Estabelecer bases de premissas considerando método 
de processamento no projeto de extração e 
caracterização lito/mineralógica.
Ver Tabela 2.
Descrição e justificativa dos custos de capital e operacional.
Todos os itens de capital identificados.
Listagem detalhada dos principais equipamentos.
Cotações de preços para todos os principais itens de equipamentos.
Principais componentes de custos operacionais por funções e elementos 
discriminados e justificados.
Orçamentos operacionais e de capital definidos em base anual.
Ver Tabela 2.
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
3a. Recuperação de 
lavra
Geralmente não 
determinado.
Descrever a diluição e recuperação de mina 
típicas que resultariam da aplicação dos Fatores 
Modificadores
Tonelagens reportadas, teores e conteúdos minerais devem 
levar em conta a diluiçãoe recuperação de lavra.
É obrigatória a descrição e justificativa da diluição e recuperação 
de lavra.
3b. Recuperação de 
processo
Geralmente não 
determinado.
Fornecer uma visão adquirida com testes 
preliminares e opiniões sobre as diferenças 
entre as escalas de laboratório e comercial.
Discussão sobre se as tonelagens e os teores reportados 
referem-se ao material in-situ ou se as recuperações de processo 
estão incluídas.
Se metal contido in-situ é reportado, devem ser fornecidas 
informações referentes às perdas ou recuperações de processo 
esperadas.
É necessário justificar recuperações de processo.
4. Teor de corte Tipicamente descrito 
em termos de 
espessura verdadeira 
mínima e critérios de 
teor de corte.
Justificativa para o teor de corte usado na 
declaração de recursos, incluindo, mas não 
limitado a, premissas feitas para custos, preços, 
recuperações, créditos de subprodutos e 
baseado em receita, NSR (net smelter return).
Descrição dos métodos utilizados para calcular os teores de 
corte, incluindo, mas não limitado a custos, preços, 
recuperações, e créditos de subprodutos se baseado na receita, 
NSR (net smelter return).
F. Infraestrutura
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Instalações É razoável supor que as instalações 
necessárias podem ser construídas ou 
acessadas.
Instalações necessárias projetadas (que podem incluir planta de processamento, 
barragem de rejeitos, instalações para lixiviação, depósitos controlados de estéril, 
acessos rodoviários e / ou ferroviários, portos, fornecimento de energia, 
encanamentos escritórios, habitação, segurança, etc.).
Mapa detalhado mostrando a localização das instalações.
Cronograma de construção.
2. Pessoal Plano de Segurança.
Plano de Evacuação de 
Emergência.
Programa de Segurança.
Plano de Evacuação de Emergência.
Plano de recrutamento detalhado.
Treinamento.
Escala salarial.
Horário de trabalho.
Dias de funcionamento.
Programa de Segurança.
Plano de Evacuação de Emergência.
3. Suprimentos Geralmente não determinado. Premissa razoável de que os suprimentos 
necessários podem ser obtidos.
Suprimentos necessários identificados (eletricidade, reagentes, combustíveis, etc.). 
Demonstração de que os suprimentos estão disponíveis conforme necessário.
4. Questões da água Investigações preliminares para 
apoiar atividades de 
exploração.
Estabelecido por premissas razoáveis. Requisitos de quantidade e qualidade da água especificados e fontes de água 
identificadas.
Requisitos de desidratação estimados com base em estudos hidrológicos e climáticos.
Tratamento de água e descarte, balanço hídrico e gestão da água, e programa de 
controle de qualidade implantado.
5. Custos Geralmente não determinado. Estabelecido por premissas razoáveis. Descrição e justificativa de custos operacionais e de capital.
Todos os itens de capital identificados com adequado detalhe de custo.
Cronograma de construção e orçamentos operacionais e de capital definidos em base 
anual.
G. Aspectos Ambientais
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
Aspectos Ambientais
Descrição dos fatores ambientais 
impeditivos do avanço do projeto, 
incluindo contaminantes em material a 
ser perturbando e elementos 
deletérios que possam ocorrer nos 
produtos.
Descrição dos fatores ambientais que possam ter 
impacto significativo na viabilidade do projeto e 
possíveis ações mitigadoras.
Desenvolvimento em estudos ambientais, 
culturais e arqueológicos.
Licenças necessárias obtidas, ou há base razoável para 
crer que todas as licenças requeridas para o projeto 
podem ser obtidas em prazo hábil.
Descrição dos métodos e os custos de conformidade 
ambiental em base anual, incluindo recuperação, caução 
e plano de fechamento de mina e custos.
H. Social License
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
Licença Social
Análise preliminar com stakeholders nas 
áreas de exploração e de 
desenvolvimento de projeto. 
Desenvolvimento sustentável para 
apoiar a exploração. 
Contato formal com os habitantes locais.
Discussão das potenciais solicitações sociais e da
comunidade relacionados com os requisitos e os
planos para o projeto e o status das negociações
ou acordos com as comunidades locais e outros
stakeholders.
Desenvolvimento sustentável para apoiar o 
projeto avançado de sondagem e amostragem. 
Programas de treinamento.
Plano e programa de gestão social, incluindo
gerenciamento de demandas sociais e acordos com
comunidades e outros stakeholders.
Desenvolvimento sustentável para apoiar a construção e 
operação.
Programas de treinamento, plano de desenvolvimento 
de fornecedores locais. 
Avaliação e plano de mitigação para risco político.
I. Viabilidade Econômica
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Valor do produto
Descrição do produto de valor e 
potencialmente de valor incluindo adequação 
do produto no mercado.
No caso de produtos minerais, onde um 
mercado é necessário antes de iniciar a 
exploração, fornecer descrição das 
especificações do cliente, testes e requisitos 
de aceitação.
Ver Resultados de Exploração.
Demonstração de premissas razoáveis sobre o
valor do produto esperado.
Mercados potenciais e capacidade de entrar no
mercado.
Prováveis sanções aplicáveis para os
contaminantes e, inversamente, créditos de
subproduto se forem estimados em modelo de
recursos ou premissas assumidas se baseadas em
testes metalúrgicos.
Ver Recursos Minerais.
Descrição do produto a ser vendido.
Discussão sobre a existência de mercado para o produto, 
o seu impacto sobre o mercado, e se os contratos de 
venda do produto estão em vigor ou existem 
expectativas de obtenção.
Demanda, oferta e estoques da commodity considerada, 
tendências de consumo e fatores que podem afetar a 
oferta e a procura no futuro, resultando em perfis de 
preços de commodities.
Demonstração de que as premissas de preço são 
razoáveis e justificáveis.
Justificativa de premissas feitas sobre o custo de 
produção e o valor do produto no ponto de venda.
Transporte, comercialização, processamento posterior, e 
outros custos ou perdas devem ser considerados.
2. Analise de fluxo de 
caixa
Geralmente não aplicável.
Utilização de fluxo de caixa simples.
Consideração de ordem de magnitude do custo de 
capital, custos operacionais e receitas para indicar 
perspectiva razoável de extração econômica.
Análise detalhada do fluxo de caixa para a vida do 
projeto, incluindo um resumo de impostos, royalties e 
taxas governamentais.
Análise de sensibilidade e simulações de risco 
relacionadas com teor, preços, custos de capital e custos 
operacionais, e quaisquer variáveis significativas 
adicionais.
Taxa de desconto, taxa interna de retorno, período de 
retorno e outros indicadores.
3. Exatidão do estudo
Estudos preliminares geralmente aplicados 
para fundamentar alvos de exploração.
Ver Tabela 2 para referência aos Estudos 
Conceituais que podem ser usados para suportar 
uma declaração de Recurso Mineral.
Ver Tabela 2 para referência aos estudos de Pré-
Viabilidade e de Viabilidade que podem ser usados para 
suportar uma declaração de Reserva Mineral.
J. Análise de Risco e Recomendações
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1.Análises de Risco
Geralmente não aplicável.
Revisão de risco de alto nível e 
oportunidades.
Número suficiente de avaliações de risco realizadaspara confirmar perspectivas razoáveis de extração 
econômica.
Oportunidades de otimização de recursos.
Registro da probabilidade de ocorrência e custos 
tabulados para todos os riscos técnico, social, ambiental e 
econômico do projeto . Descrição das ações mitigadoras 
dos riscos.
Não é conhecido nenhum risco significativo que resulte 
no fracasso do projeto.
Opções futuras para aumentar o valor do projeto.
2. Considerações e 
recomendações
Descrição de qualquer outra informação 
significativa que possa impedir ou facilitar a 
viabilidade econômica do projeto. 
Identificação do trabalho ou condições 
requeridas para determinar um Recurso 
Mineral.
Descrição de qualquer outra informação significativa 
que possa impedir ou facilitar a viabilidade econômica 
do recurso.
Identificação do trabalho ou condições requeridas 
para converter o Recurso Mineral em Reserva Mineral. 
Toda informação conhecida que reduza ou aumente 
significativamente a probabilidade de viabilidade 
econômica deve ser declarada.
Enquanto qualquer outra informação relevante que afete 
o projeto deva ser discutida, não deve permanecer 
nenhum impedimento significativo para o 
aproveitamento rentável da propriedade.
Incertezas materiais sobre a geologia, extração, 
transformação, metalurgia, ambiental, infraestrutura, 
marketing, licença social, e requisitos legais foram 
mitigados ou eliminados de modo que um Profissional 
Qualificado agindo de forma razoável, possa determinar 
se a totalidade ou parte do Recurso Mineral pode ser 
convertida em Reserva Mineral no momento da 
declaração.
Não é necessário que todas as licenças tenham sido 
emitidas ou que as instalações de lavra e processamento 
estejam construídas. 
No entanto, deve haver uma base razoável para acreditar 
que essa concessão e a construção das instalações 
necessárias possam se realizar em tempo hábil.
K. Qualificação e Referência 
Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais
1. Qualificações do 
Estimador
Nome e qualificação do Profissional Qualificado responsável por preparar 
e revisar o relatório, informando se o Profissional Qualificado é 
independente em relação a entidade ou ao projeto objeto do relatório. 
Incluir descrição da experiência, de pelo menos cinco (5) anos, relevante 
no estilo de mineralização e tipo de depósito. 
Incluir declaração de que a OPR (Organização Profissional Reconhecida) do 
Profissional Qualificado possui jurisdição sobre as ações do PQ com 
respeito ao depósito mineral sendo declarado publicamente e que o PQ 
está sujeito ao código de ética do OPR.
Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de 
Exploração.
2. Confiança em 
especialistas
A confiança em especialistas se aplica a informações onde o conhecimento 
do Profissional Qualificado é insuficiente.
Identificação de:
- fonte da informação acreditada, incluindo data, título, e autor de 
qualquer relatório, opinião ou declaração. 
- a abrangência da confiança, e
- as partes da Declaração Pública onde a confiança é aplicável. 
- consentimento do perito para a informação contida em partes do 
Relatório Público a que a dependência se aplica.
Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de 
Exploração.
3. Referências Referencias citadas com autor, data, título e fonte. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de 
Exploração.
Custo Operacional (Tabela 2)
Categorias Estudo Conceitual Estudo de Pré-Viabilidade Estudo de Viabilidade
Base para estimativas Ordem de magnitude
Estimativas quantificadas com alguma 
fatoração
Descrever as premissas básicas usadas na 
estimativade custos; Orçamento detalhado 
dos custos de operações unitárias; 
Uso mínimo de fatoração. 
Quantitativos operacionais Geral
Estimativas específicas com alguma 
fatoração
Estimativas detalhadas
Custos unitários
Baseados em dados históricos para 
fatores
Estimativas para mão de obra, energia e 
consumíveis, alguma fatoração
Cotações formais de fornecedores com 
pouca fatoração
Nível de precisão +/-35% +/-25% +/-15%
Intervalo de contingência (provisão 
para itens necessários não 
especificados no escopo).
+/-25% +/-15%
+/-10% (determinado com base em análise 
de risco)
Custo de Capital
Categorias Estudo Conceitual Estudo de Pré-Viabilidade Estudo de Viabilidade
Base de estimativa incluindo as seguintes 
áreas: Civil/ estrutural, arquitetônico, 
tubulações/ AVAC, elétrica, instrumentação, 
mão de obra para construção, produtividade 
da mão de obra, volumes de material/ 
quantidades, materiais/ equipamentos, 
preços, infraestrutura.
Ordem de magnitude, com base 
em dados históricos ou fatores. 
Engenharia
<5% completo.
Estimativa usando fatores 
históricos ou porcentagens e 
cotações de fornecedores com 
base em volumes de material.
Engenharia de 5-15% completa.
Detalhamento de engenharia com 15% a 25% 
completo, estimativa de lista de materiais, e 
cotações de diversos fornecedores.
Terceiros Incluído no custo unitário ou 
como uma porcentagem do 
custo total
Percentual de custo direto por 
área para terceiros; histórico para 
os subcontratados.
Cotações formais de terceiros e subcontratados
Engenharia, compra e gerenciamento da 
construção (EPCM)
Porcentagem do custo estimado 
de construção
Porcentagem do custo de 
construção detalhado
Estimativa calculada de EPCM
Preços FOB na mina, incluindo impostos 
e taxas 
FOB na mina, incluindo impostos 
e taxas.
FOB na mina, incluindo impostos e taxas.
Custos de propriedade Estimativa com base em dados 
históricos
Estimativa com base em 
experiência, baseada em projeto 
similar.
Estimativa preparada com base em orçamento 
detalhado em todas as fases
Conformidade ambiental Baseada em dados históricos Estimativa com base em 
experiência baseada em projeto 
similar
Estimativa preparada de um orçamento 
detalhado em todas as fases, para os projetos 
de engenharia e licenciamentos necessários.
Escaladores Não considerado Baseado no percentual do 
orçamento atual da organização 
Baseado em custo por área com risco incluso
Nível de precisão +/- 50% +/- 25% +/-15%
Intervalo de contingência (provisão para itens 
necessários não especificados no escopo).
+/- 25% +/- 15% +/-10% (determinado com base em a.r.)
Código de Ética – Profissional (R&R e projetos de Mina)
1. A principal responsabilidade e o maior dever do profissional serão sempre com o bem-estar, a integridade, a saúde e a
segurança da comunidade em geral.
2. O profissional deve agir de forma íntegra, digna e imparcial, conforme requer sua profissão.
3. O profissional evoluirá em sua carreira e em seus conhecimentos e deverá fornecer auxílio e incentivo àqueles sob seu
comando para proceder da mesma forma.
4. O profissional deve cumprir com toda a legislação e regulação mineral brasileira, assim entender as normas e regulamentos
do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), das bolsas de valores e/ou outros órgãos reguladores no Brasil e
em outros países.
5. O profissional deve observar os preceitos e regulamentos do órgão de classe profissional (CREA e outros.), não infringindo os
seus princípios e normas. O presente Código de Ética é complementar a tais normas.
6. O profissional deve zelar pela lisura, imparcialidade e integridade de seus trabalhos e da profissão, devendo sempre cumprir
e observar a legislação brasileira, principalmente com relação às questões cíveis, penais, concorrenciais e anticorrupção.
A palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. Teria
sido traduzida em latim por mos ou mores(no plural), sendo essa a origem da palavra moral. Uma das possíveis
definições de ética seria a de que é uma parte da filosofia (e também pertinente às ciências sociais) que lida com
a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em
outras palavras, trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo
como no âmbito individual.
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
• Transportes
• Energia (Capacidade, linha de transmissão, frequência)
• Água
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Matriz de Transportes Brasil
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Custos Comparativos
127,0082,5550,80
06/2012
12/2015
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Frete Oceânico
Brasil to China
12 US$/t 
Em 11/2015
Como já foi visto no artigo ’’As capacidades dos vagões ferroviários’’, a capacidade do vagão ferroviário depende 
da resistência de cada eixo que compõem o truque e também da resistência da linha por onde ele transita. Por 
exemplo, se um vagão permite 25 toneladas por eixo o peso total poderá atingir até 100 toneladas, incluindo a 
tara do vagão e a mercadoria.
Entretanto, se ele está circulando por uma linha que admite a circulação de trens com 20 toneladas por eixo o 
peso total estará limitado a 80 toneladas. Se a linha permitir 25 toneladas, o vagão poderá circular com sua 
capacidade máxima. No caso de linhas modernas, as quais permitem trens de 30 toneladas por eixo, podem 
circular vagões com eixos para 30 toneladas os quais transportam um peso total de 120 toneladas.
Quanto mais forte são as rampas, inclinações de 1,5 % a 2,0%, menos vagões a locomotiva poderá tracionar. Da 
mesma maneira, curvas fortes, abaixo de 300 m, também limitam o número de vagões que a locomotiva poderá 
puxar. Como grande parte de nossa malha ferroviária é antiga, construída antes de 1950, é comum encontrar 
linhas com raio de 100 m e rampas maiores que 2,0 %, tornando o transporte ferroviário pouco econômico, pois 
uma locomotiva tem a potência de tração de apenas 10 vagões nessas condições, sendo necessária a utilização 
de tração múltipla, isto é, 2 ou mais locomotivas. Ao contrario as ferrovias modernas, com rampas menores de 
1,0 % e raios maiores que 500 m, locomotivas modernas podem deslocar até 100 vagões.
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Ferrovias
Maior trem do mundo começa a operar na Ferrovia Carajás
Comboio tem 330 vagões, mede 3.500 metros e transporta 40 mil toneladas de carga (130 t/vagão e +/- 11 m por vagão).
O maior trem do mundo, com 330 vagões, cerca de 3.500 metros de extensão e capacidade para transportar 40 mil 
toneladas, começa a circular hoje na Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale nos estados do Maranhão e Pará. Até 
então, a companhia operava com comboios formados por, no máximo, 220 vagões. O objetivo do super trem é elevar a 
capacidade de movimentação de minério de ferro na EFC para 130 milhões de toneladas (Mt) até 2009, e para 230 Mt a 
partir de 2012. O trem de 330 vagões tem potência distribuída e é formado por duas locomotivas com 110 vagões, mais 
duas locomotivas com 220 vagões. Os testes com os trens maiores na Vale começaram em outubro de 2006. De lá para cá, 
todos os maquinistas e empregados envolvidos na operação dos comboios passaram por treinamento. Para garantir a 
movimentação dos novos trens, a Vale também adquiriu 23 locomotivas, modelo Dash9, provenientes de um investimento 
de aproximadamente US$ 46 milhões. As máquinas – fabricadas na Filadélfia, pela General Electric (GE), dos Estados Unidos 
– chegaram à empresa pelo Porto do Itaqui, semana passada, sendo que o processo de desembarque prosseguiu até 
domingo último.
As locomotivas têm equipamentos que permitem monitorar todo o funcionamento do maquinário. O modelo funciona a 
diesel, mas dispõe de injeção eletrônica. Externamente, a Dash9 continua com o mesmo modelo, mas, segundo a Vale, são 
os exemplares mais modernos de máquina de linha ferroviária existentes no mundo.
As novas máquinas se juntam a uma frota já existente de 182 locomotivas, sendo 55 do tipo Dash9, que operam na EFC no 
transporte de minérios. 
Vagões gôndola destinados ao transporte de minério de ferro para 
descarga em giradores de vagões
•Tara: 21.000 kgf
•Lotação: 98.000 kgf
•Peso bruto máx. 119.000 kgf (para cada unid.)
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Transporte Aéreo
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Análise da Infraestrutura Regional
Energia
Consumo total de uma mina C.A. incluindo processo é aproximadamente 60 kWh /t
Consumo total de uma mina S.S. é de incluindo processo é aproximadamente 100 kWh/t
Fonte : Hardrock Handbook 3th Edition
Preparação para lavra de depósitos minerais
Calculo de Demanda kWh por mês
Preparação para lavra de depósitos minerais
Calculo de Demanda kWh por mês
Preparação para lavra de depósitos minerais
Calculo de Demanda kWh por mês
5.834.383 kWh x 0,145 US$/kWh* s / ICMS = 845.985
Produção =2500 tpd x 30 dias = 75000 tpm
Custo por tonelada = 11,27 US$/t (muito alto)
*Preço de energia residencial no Tocantins
Consumo de Água na mineração
Preparação para lavra de depósitos minerais
Consumo de Água 
Consumos no Chile 
Preparação para lavra de depósitos minerais
Consumo de Água 
1 Galão Americano = 3,78 l
1st = 0,907 mt
853 gallons x 3,78 l / 0,907 
= 3,57 m3/t 
Preparação para lavra de depósitos minerais
Consumo de Água 
1 Galão Americano = 3,78 l
1st = 0,907 mt
0,02 m3/t
0,015 m3/t
0,682 m3/t
0,915 m3/t
Total = 2,215 m3/t 
0,583 m3/t
Outorga de Água
• Para abertura da mina, deve-se
solicitar a outorga à autoridade
estadual ou Federal (Se bacia serve a
vários estados).
• Fluxograma ao lado mosta processo a
ser seguido para análise da demanda
hídrica.
Preparação para lavra de depósitos minerais 
Definição de Escala de Produção
• Depende do Mercado (Preços, Oferta, Demanda, concorrência etc.).
• Depende do tamanho dos recursos minerais.
• Pode ser limitada por disponibilidade de água
• Pode ser limitada por disponibilidade de energia
• Pode ser limitada por disponibilidade de capitais
• Pode ser limitada por espaço físico para Infraestrutura
• Pode ser limitada por restrições sociais e/ou ambientais.
• Pode ser limitada por capacidade técnica da empresa ou da mão de 
obra local.
• Etc….
Preparação para lavra de 
depósitos minerais 
Definição de Escala de 
Produção
Definição
• Escala de Produção inicialmente calculada a partir de métodos paramétricos
e/ou Regras Empíricas Comprovadas
• Verificação da Escala de Produção em fase de projetos mais avançadas é feita
através de simulação das operações, usando sistemas com Arena,
programação com sistemas especializados como Mine 2D, EPS, Mine 5D,
planner, Vulcan Chronos.
• Lavra Experimental é recomendável para definir parâmetros técnicos e
econômicos a serem usados no planejamento e avaliação da Jazida.
Métodos paramétricos e empíricos
• Escala de produção deve ser aproximadamente igual ao dado pela 
formula da Lei de Taylor.
• Em minas com mergulho alto a produção anual deve ser 1/3 das 
Reservas por pé vertical vezes 365 dias. (Ron Cook)
• Em minas +/- verticalizadas a tonelagem diária deve ser 15% das 
toneladas indicadas ou desenvolvidas por metro vertical. (Northern 
mine Press).
Desenvolvimento Subterrâneo 
6 meses na frente
Métodos paramétricos e empíricos
• Em muitas minas a produçãoanual é igual a 30 m verticais de minério. Podendo 
estar entre 25m e 40m. (Wayne Romer)
• Para minas pequenas e verticalizadas a taxa de produção não deve exceder a 60 
m (verticais). Em minas produzindo mais que dois milhões de toneladas por ano 
de 30-35m. (McCarthy e Tatman).
Lei de Taylor
Lei de Taylor é a regra mais usada para definir um valor inicial para taxa de 
produção de uma mina. A regra é a seguinte:
Taylor’s Law (Taylor, H.K., 1986)
A taxa ótima de extração é = 5 × (reservas esperadas)3/4 / (dias por ano) 
Sendo “Reservas Esperadas” geralmente interpretadas como reservas 
provadas + prováveis.
Formula de Mosher et al
Regra de Tatman
• Produção Anual (tpa) = ton por metro vertical x fator de 
multiplicação por espessura
Fator de Multiplicação
Espessura (m) Baixo Risco Risco Moderado Alto Risco
<5 <20 20-30 50
5-10 <50 50-70 >70
>10 <30 30-70 >70
Exercício – Escala de Produção – Formulas 
Paramétricas
Mina Reserva Escala Calculada Escala Real
Cannington (BHP) 23.2Mt Ag 482g/t, Pb 
10.9% Zn 4.0%
2.4 Mtpa
Jacobina 24 Mt Au 2,8 g/t 1.58 Mtpa
Cerro Negro(Goldcorp -Projeto) 13.00 Mt Au 10.19 g/t 4000 tpd
Red Lake (Goldcorp) Red Lake 7.99 Mt Au 9.84 
g/t
0.7 Mtpa
Definição de Escala de Produção - Simulações
• Obter dados sobre a Mina ou futuro projeto.
• Estudar operações similares
• Discussão com as equipes operacionais e de planejamento. 
• Construir Modelo de simulação operacional;
• Validar e Calibrar modelo com operação existente ou comparar com 
outros simuladores;
• Experimentar múltiplos cenários ou estratégias diferentes;
• Analisar resultados.
Definição de Escala de Produção - Simulações
• Com resultados das simulações procurar entender o comportamento 
do Sistema operacional proposto.
• Definir taxa de produção por bloco de lavra (para ser utilizado no 
plano de produção amarrado com o plano de desenvolvimento);
• Analise dos ciclos operacionais;
• Definir frota ao longo do tempo;
• Definir tamanho de silos;
• Definir necessidade de ventilação;
• Identificar melhores estratégias e possíveis gargalos.
Definição de Escala de Produção - Simulações
Definição de Escala de Produção – Simulações 
(mina 1800 tpd)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
jan-04 fev-04 mar-04 abr-04 mai-04 jun-04
Ton
Mina Arena
Definição de Recursos (Ventilação)-
Simulações
Mine Capacity x Mine Necessity 
0
200
400
600
800
1000
jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08
m3
/s
Hp Installed Requirement Workplace Requirement
Definição de Escala de Produção – Simulações 
(Carvão)
Referências
• Hardrock Handbook 3th edition
• Logistic evaluation of an underground mine using simulation –
Josiane C. Seixas (AGA Brasil)
• Mina de Cuiabá Feasibility Study – Anglogold Ashanti
• Infomine database
• Production-rate selection for steeply dipping tabular deposits-
C.R.Tatman – Minining Engineering Oct 2001
Definições
Seleção DE Métodos de Lavra 
Definição
• Corpos de minério podem ter todas as formas geométricas que se
possa imaginar. Tratando-se de minas em rocha dura superficiais
pode-se aplicar o método "Open Pit" para quase qualquer
configuração de corpo de minério.
• Um grande número de métodos de mineração subterrânea foram
desenvolvidos principalmente em resposta aos requisitos de
diferentes geometrias e as propriedades geotécnicas da rocha
hospedeira ou das rochas do entorno do corpo mineralizado.
Seleção de Métodos de Lavra
Métodos de Lavra
Método de Subniveis - SLS VCR Recalque - Shrinkage
Métodos de Lavra – Sublevel Caving
Métodos de Lavra – Cut & Fill
 
X-cut to 
access 
Stope 
Stope FGS 
Cut & Fill 
Slab FGS 
(After 
Development) 
Sublevel 
Exhaust 
Raises 
Ramp FGS 
C&F 
Mina de Cuiabá
 
Mina Lucky Friday - USA
Métodos de Lavra – Block Caving
Métodos de Lavra 
Superfície de oxidação
Pit com restrição
Subterrânea
Pit Ótimo Céu
Aberto
Métodos de lavra subterrânea
Métodos de lavra subterrânea
Métodos de lavra subterrânea
Métodos de lavra subterrânea
Parâmetros para mergulho, profundidade, espessura e geometria de
depósitos (fonte SME Min.Eng.Handbook, 3ed.,2011) :
Outros parâmetros de comparação entre métodos underground 
(fonte SME Min.Eng.Handbook, 3ed.,2011):
Tabela resumida para métodos ñ-carvão:
Relações entre flexibilidade e custos operacionais nos métodos de
lavra subterrânea...
Avaliação quantitativa dos métodos de 
lavra
• Abordagem usada para determinar o melhor método 
de lavra no “feasibility stage”
• Método discutido aqui: Nicholas Method (1981)!! 
• É o mais popular, levando em conta as características 
geomecânicas (minério/estéril), forma do depósito, 
orientação, profundidade e teor.
Nicholas Method (1981)
Nicholas Method avalia o corpo de minério em dois aspectos:
• Geometria e distribuição de teores do corpo de minério
• Forma geral
• Espessura do minério
• Mergulho do corpo de minério (plunge)
• Profundidade
• Distribuição de teores
• Características geomecânicas
• Rock Strength (UCS/in-situ stress)
• Frequência de fraturas
• fracture Shear Strength
Nicholas Method (1981)
• Partindo da avaliação de características, um valor individual é 
dado para a situação geológica em questão, de acordo com sua 
adequação a um grupo de métodos de mineração.
• Métodos de lavra avaliados com Nicholas Method:
• Open pit mining
• Block cave mining
• Sub level cave
• Sub level stoping
• Long wall mining
• Room and Pillar mining
• Shrinkage stoping
• Cut and Fill stoping
• Top Slicing
• Square set stoping
Nicholas Method (1981)
• Primeiro passo no método de Nicholas: 
Classificar a geometria do minério e distribuição de 
teores
Definições quanto à forma geral do minério
• Equidimensional : igual em todas as direções (massivo)
• Tabular: duas dimensões são muito maiores que a 
espessura (a qual não excede 100 m)
• Irregular: dimensões variam na curta distância
Nicholas Method (1981)
Definições para espessura de minério:
• Estreito : menor que 10 m
• Intermediário: entre 10 e 30 m
• Espesso: 30 – 100 m 
• Muito espesso: maior que 100 m 
Definições para mergulho (ou plunge):
• Plano : < 20 graus
• Intermediário: entre 20 e 55 graus
• Inclinado: > que 55 graus
Nicholas Method (1981)
Distribuição de teores:
• Uniforme: o teor em qualquer ponto
não varia significativamente em relação
ao teor médio.
• Gradacional: teores variam
gradualmente, formando zonas
características.
• Errático: teores mudam radicalmente na
curta distancia e não exibem padrões de 
mudança.
Rock Mechanics Characteristics
Resistência da rocha (Uniaxial strength/over burden 
pressure):
• Frágil : < 8.0
• Moderada: entre 8.0 e 15.0
• Resistente: > 15.0
Frequencia de fraturas:
Rock Mechanics Characteristics
Resistência da rocha 
(Uniaxial 
strength/over burden 
pressure):
Rock Mechanics Characteristics
Para as características geomecânicas (RMC), o hangingwall, corpo 
de minério e footwall são individualmente avaliados.
Quando as características de geometria e geomecânicas forem 
definidas, valores numéricos serão designados com base na 
adequação com relação aos métodos de mineração.
Obs.: geometria do corpo de minério tem maior peso que 
características geomecânicas de minério – hangwall – footwall.
Mining Method Evaluation
• De acordo com as características 
geológicas, valores são atribuídos para 
cada método;
• Valores 3 ou 4 indicam que as 
características daquele parâmetro são 
adequadas para o método;
•Valores de 1 ou 2, o método ajusta-se 
razoavelmente;
• Valor 0 indica que o método não é 
sensível à característica;
• Valor -49 indica que a característica 
eliminará completamente o método.
Ranking Valor
Preferido 3-4
Provavel 1-2
Pouco Provável 0
Eliminado -49
Ranking de Nicholas (1981)
Geometria e teor do corpo de minério
Características de mec. rochas para o 
Nicholas Method
- Totalizar os valores para todos os métodos. 
- Os métodos (2 ou 3) com maiores valores devem ser investigados sob o aspecto
econômico.
Características de mec. rochas para o 
Nicholas Method
Seleção de métodos de lavra subterrânea usando o aplicativo 
disponível no site www.edumine.com/tools/mining-method-selection/ :
É um aplicativo que usa uma versão modificada do método de 
Nicholas (UBC Mining Method Selection) e pode ser usado gratuitamente !!
Seleção de métodos de lavra subterrânea usando o 
aplicativo www.EDUMINE.com ...
Exercício: identificar os métodos de lavra mais adequados para
minerar os corpos das figuras a seguir.
Orebody 4
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
Programas de ensaios projectos de ouro e os metais de basicos são discutidos no contexto 
de:
Mineralogia e seleção da amostra
Projeto de circuito de cominuição
Desenho do circuito de flotação
Projeto da planta de ouro refratário;
Projeto da planta CIP / CIL;
Requisitos adicionais testwork.
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
Uma compreensão da geologia e mineralogia de um depósito, na seleção da amostra 
consequente para testwork tem um impacto significativo sobre a eficácia do projeto da planta. 
Os seguintes fatores são importantes para garantir que uma abordagem integrada ao projeto 
da fábrica de processamento seja obtida:
Compreender o depósito de uma perspectiva de processo, as disciplinas de geologia e 
mineração;
Avaliação detalhada da geologia, mineralogia e método de mineração do depósito pela 
equipe de projeto e de processo;
Avaliação dos requisitos metalúrgicos para seleção da amostra.
Frequentemente, há a interação é insuficiente entre as principais disciplinas e isto pode 
adversamente afetar os custos e calendário da fase de concepção do processo e, finalmente, o 
comissionamento e operação do projeto.
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
Os fatores que devem ser considerados no programa de amostragem e testwork incluem:
 Tipo Geral de minério: O tipo geral de minério acabará por ditar o projeto da planta e os detalhes
de amostragem e de trabalho que o teste requer. A superfície próxima pode ser simples, livre de moagem, o minério de ouro
pode exigir apenas uma pequena quantidade de amostragem e testwork. Um depósito complexo de metais básicos sulfetado
pode ditar uma amostragem muito mais e programa testwork mais detalhado,com aumento de sua complexidade, pois há e
risco associados com o projeto da planta.
 Depósitos múltiplos: É comum que os minérios de vários depósitos ou poços serão tratados em uma mesma planta de
processamento. Estes depósitos podem variar significativamente e pode ter impacto sobre o conjunto metodologia do
desenvolvimento do projeto. Também é importante compreender o a variabilidade metalúrgica dentro de cada um desses
depósitos, independentemente de quão pequenos eles sejam.
 Filões ou lentes de minério diferentes: dentro de um único depósito, pode haver mudanças significativas em minério
características entre diferentes cargas ou lentes.
 Variações de tipo Rocha: Pode haver variações significativas nos tipos de rochas, tanto no minério e no
rocha hospedeira , que devem ser consideradas.
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
Os fatores que devem ser considerados no programa de amostragem e testwork incluem:
 Profundidade: Mineralogia muitas vezes muda com a profundidade. A planta de processo normalmente recebe minério de
diferentes profundidades, em conformidade com o plano de mineração, especialmente de minas a céu aberto. Por isso, a
profundidade é uma variável a ser contabilizado na concepção de um programa de amostragem. A oxidação das zonas
superiores de um depósito geralmente leva à formação de zonas de óxido e de minério de transição acima das zonas de
minério primário. Cada zona pode responder de forma diferente a um processo metalúrgico, e pode ser necessária uma
abordagem faseada ao processamento com diferentes estratégias de processamento para cada zona de minério.
O projeto bem sucedido e rápido start-up do projeto Ashanti Sansu em Gana foi em grande parte devido às lições aprendidas
durante o comissionamento de outros projetos na área. Estes incluíram uma melhor compreensão do impacto da oxidação
dos minerais de sulfeto por meio de uma zona de transição entre o fundo e as zonas de óxido (Lunt, Ritchie e Kirby, 1994).
 Teor de Cabeça: Teor de Cabeça de metais valiosos é muitas vezes o único dado quantitativo disponível em todo o depósito.
Portanto, a coleta de amostras e testwork deve reconhecer teor de cabeça como uma variável importante. É importante que
a análise de cabeça não se limita aos elementos valiosos, mas também incluia os elementos que pode inibir a produção e
recuperação, por exemplo: valores de enxofre e arsênico. A falha em reconhecer isto tem sido notável em alguns projetos
recentes de ouro refratários. É uma omissão significativa, uma vez que a taxa de transferência dos circuitos de oxidação é
ditada pelo teor de enxofre.
 Plano de lavra: O plano de mineração determina um cronograma de entrega de minério para a planta de processo. As
características do minério pode mudar significativamente ao longo da vida útil da mina e pode influenciar a concepção da
planta. O requisito para o processamento de campanha ou mistura de tipos de minério deve ser considerada
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
Testwork Tipico tamanho de Amostra Aplicação
Planta piloto larga escala 20-100 t de amostra global Antes da Engenharia de 
Detalhe
Planta piloto continua pequena 
escala
200 kg de pilotagem contínua de 
minério ou testemunho de sonda
Estudo Final de variabilidade
Testes avançados de cominuição 100 kg de testemunho de sonda Estudo final de variabilidade
Propriedades físicas 10 a 25 kg de amostra Estudo preliminar de 
variabilidade
Hierarquia de Testes
DESENVOLVIMENTO FLUXOGRAMA PRELIMINAR:
A estratégia para o desenho de base em flotação é o de desenvolver um fluxograma laboratório para a flotação e 
definir reagentes que são mais apropriados para os principais tipos de minério no depósito. Para minimizar os custos 
testwork, pode ser usado um único composto representativo do tipo de minério. Vários compostos que representam 
os tipos de minério principais serão necessários, se há grandes diferenças entre os tipos de minério, oque se espera 
que requeiram diferentes rotas de processamento, tais como rota para o oxidado, rota para zona de transição e rota 
para os minerais primários . Testwork normalmente começará com o mais áspero dos testes de laboratório, em lotes 
flotação de maior para menor complexidadepara avaliar as principais variáveis, tais como:
 Variação mineralógica;
 Variação de teor de cabeça;
 Exigências de libertação e tamanho da moagem;
 Tipos de reagentes, quantidades e pontos de adição;
 Requisitos de remoagem para concentrados;
 Efeitos da densidade de polpa e de viscosidade;
 Qualidade da água; e
 Alternativas de fluxograma.
Preparação para lavra de depósitos 
minerais - Seleção de Rota de Processo
BLOCK DIAGRAM - ALTERNATIV 1 (BENEFICIATION IN CUIABÁ)
ROM
< 3/8"
GRAV. SMELTING
CONC.
< 200#
TAILINGS FILL MINE OR
STOCKPILE
CONCENTRATETAILINGS
CUIABÁ FILTER CAKE
QUEIROZ
NEUTRALIZATION
OVERFLOW AND CYANIDATION
UNDERFLOW
NOTE 1
GASES SO2 ACID
PLANT
CALCINADO EFFLUENTS
CAKE
SETTLED (CALCINE)
PULP FILTRATE
LOADED SOLUTION TREATED COCURUTO
(OVERFLOWING) EFFLUENT DAM
ARSENICAL LINED
EXTINCT SOLUTION SLUDGE DITCHES
HIGH GRADE SOLUTION LOADED FINAL SMELTING
SOLUTION PRODUCT
 REACTIVATED CARBON LOADED
SOLUTION
LOW GRADE SOLUTION LOADED
CAR BOM
TAILINGS
NOTE 1: CONCENTRATE CYANIDATION DURING MAINTENANCE SHUTDOWN OF ONE OF THE ROASTERS 
BASINS)
CRUSHING AND
UNDERGROUND MINE
STORAGE
AERIAL ROPEWAY TO QUEIROZ
GRAVIMETRIC
CONCENTRATION
AND THICKENING
MILLING, 
 CALCINE DAM
STORAGE AND BASIN
FILTERING
CYCLONING
FOR SULPHUR
CCD
RECEIVING
FILL
CLASSIFICATION
THICKENNING SETTLING
FLOTATION
ROASTING
REPULPING
CORRECTION
GAS SCRUBBING 
TOWERS
CONCENTRATE STORAGE
FILTERING OF
EFFLUENTS
EFFLUENTS
TREATMENT 
CIP ELUTION AND
CARBON
REGENERATION
CYANIDATION
CONCENTRATE
CYANIDATION
SETTLING
(EMERGENCY
CLARIFICATION AND
PRECIPITATION
NEUTRALIZATION AND
Flowsheet
da
Mina de Cuiabá
Anglogold Ashanti
Preparação para lavra de depósitos minerais
Avaliação do Preliminar Potencial Econômico
Exploração
Modelo geológico
Avaliação de 
Reservas
Céu Aberto 
e/ou 
Subterrânea
Geotécnica/Geo-metalurgia, Hidrogeologia 
Arqueologia, Meio Ambiente, Ambiente social, 
Estudo Econômico Preliminar (PEA) ou Plano de 
Negócios, Licenças Preliminares.
Custos e Parâmetros 
Técnicos Preliminares
Testes Metalúrgicos, Lavra Piloto, Planta Piloto,
Estudo de Impacto Ambiental. Audiências Públicas,
Licenças Intermediárias obtidas, Definição de Rota
Metalúrgica, Disponibilidade de Energia e Água,
Terras (Acordo ou Compra), Empresa regularizada.
Plano de 
Produção
Modelo 
Econômico
Avaliação de 
Recursos
Sequenciamento 
de Mina
Engenharia
Capex e Opex
Riscos são 
Aceitáveis
Solução 
Definitiva
Sim
Não
Revisar 
Projeto?
Sim
Abandono
Não
Decisão do 
Conselho
de Administração
Propriedade de 
Depósito Mineral
Jazida 
Localização 
geologia
Valor do 
metal
Mercado de 
Equipamentos
Política 
Econômica 
do país
Reservas e 
teores
Método de lavra
e Tratamento
Cadência de 
produção
Vida da mina
Investimento
Custo operacional
Taxas e impostos
Receitas
Financiamento
CASH 
FLOWS
RENTABILIDADE
Lucro atualizado
Taxa interna de 
retorno
Inter-relação dos parâmetros de rentabilidade de um projeto de mineração
119
Uma JAZIDA é
uma ANOMALIA
Natural
LOCADA
e mais ou menos
ESCONDIDA
Jazida e minério ÚNICOS
Relação 
TONELAGEM - TEOR
Reserva LIMITADA
Localização IMPOSTA
Conhecimento IMPERFEITO
Estudos - Ensaios
ESPECÍFICOS
Escolha do 
TEOR DE CORTE
Transporte Ponderal
ou
Transformação in Loco
Representatividade
Estimativas
Comportamento do mássiço
INCERTOS
Produção Importante
ou
Duração de vida longa
CARACTERÍSTICAS GERAIS DE UM PROJETO MINEIRO
Os estudos de CONCEPÇÃO são mais importantes que os estudos de DETALHE. 120
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROCESSO PRODUTIVO
121
FASES DE PROJETO
 Conceitual, Preliminar ou Escopo
 Pré-viabilidade
 Viabilidade
 Detalhe
122
FASES DE PROJETO
 Conceitual, Preliminar ou Escopo
 Pré-viabilidade
 Viabilidade
 Detalhe
123
Concepção da ideia e planejamento do negócio: FEL1;
planejamento da instalação: FEL2; 
planejamento do projeto: FEL3 e;
fase de operação.
FASES DE PROJETO
 Conceitual, Preliminar ou Escopo
 Pré-viabilidade
 Viabilidade
 Detalhe
124
Aval. 
econômica
In
v
e
st
im
e
n
to
1 a 2 anos
Fim de produção
R
e
c
u
p
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m
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 m
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a
 1
5
 a
n
o
s
Custos
Vendas
6 anos
1 a 3 anos
pode levar 10 anos para entrar em produção
+ Receitas
- Despesas
5 anos
Start-up
6 meses
125
Check List (Halls, 1975)
1. Topografia (todas informações possíveis)
2. Condições climáticas
3. Água
4. Estrutura geológica
5. Possibilidade de água na mina (a partir do observado nas sondagens)
6. Superfície
7. Tipo de rocha – Cobertura e Minério
8. Localização da planta
9. Rejeito
PRIMEIRO PASSO
10. Acessos
11. Energia
12. Metalurgia
13. Propriedade das terras
14. Governo
15. Clima econômico
16. Localização do bota fora
17. Acessibilidade da principal cidade a outros pontos
18. Método de obtenção de informações
126
AS FASES DE UM PROJETO
Introdução
Estágio 1: Estudo Conceitual (Avaliação preliminar)
Compreende:
Avaliação de custos (de capital e operacionais)
é aproximativa, fazendo uso de “dados
históricos”.
127
Escopo
128
 Linhas gerais e ordem de magnitude dos
parâmetros do projeto;
 Soluções técnicas (que requererão mais
investigações e testes);
 Custos e tempo necessário para aprofundar
as demais fases de projeto.
• 0,1 a 0,2% do Inv (p)
• 0,2 a 0,5% do Inv (m)
• 0,5 a 1% do Inv (g)
O escopo ou estudo conceitual serve para: 
Escopo
129
O Escopo não é suficientemente preciso para definir 
a viabilidade econômica de um projeto.
Estabelecer base de dados 
Avaliação dos testemunhos 
Avaliação dos resultados 
Total
2 meses
3 a 4 meses
2 a 3 meses
7 a 9 meses
Estágio 2: Estudo de pré-viabilidade
Normalmente não recomendado para tomada de
decisão de investimentos. Tem como objetivo
determinar “o quanto” o projeto justifica um estudo de
viabilidade, e qual (ou quais) o(s) aspectos que
merecem uma investigação aprofundada.
AS FASES DE UM PROJETO
130
Pré-viabilidade
131
 Estimar a reserva provável e a recuperação da jazida;
 Identificar as técnicas e taxas de produção;
 Levantamento da infraestrutura necessária;
 Estimativa do capital e custo operacional;
 Testar o potencial de mercado do produto;
 Calcular a viabilidade econômica;
 Definir as necessidades para continuar a avaliação.
• 0,2 a 0,5% do Inv (p)
• 0,5 a 0,75% do Inv (m)
• 0,75 a 1,5% do Inv (g) 
Os estudos a nível de pré-viabilidade tem por objetivo:
Pré-viabilidade
132
O estudo de pré-viabilidade é suficientemente preciso para
fazer comparações entre diferentes alternativas de projeto
(capacidade e configuração).
Estabelecer base de dados 
Avaliação dos testemunhos 
Avaliação dos resultados 
Total
2 a 3 meses
4 a 6 meses
3 a 4 meses
9 a 13 meses
Estágio 3: Projeto de viabilidade
Providencia um estudo do ponto de vista técnico,
ambiental e mercadológico.
Normalmente define o escopo de trabalho de
maneira inequívoca. Serve como linha mestra para
avançamento do projeto nas fases subseqüentes.
AS FASES DE UM PROJETO
133
Viabilidade
134
 Estimar a reserva provada e provável dentro dos recursos 
medidos, indicados e inferidos;
 Por à prova a viabilidade técnica do método proposto;
 Definir e dimensionar a infraestrutura necessária;
 Estimativa do capital e custo operacional para toda a vida 
econômica do projeto;
 Estabelecer o mercado para o produto;
 Calcular a viabilidade econômica;
 Fazer estudos de sensibilidade;
 Definir a matriz de investimentos para o projeto.
• 1,0 a 2,0% do Inv (p)
• 1,5 a 2,5% do Inv (m)
• 2,5 a 3,5% do Inv (g) 
Uma opção levantada é detalhada (para consumo próprio 
e/ou para os bancos). 
O objetivo é:
Viabilidade
135
Estabelecer base de dados 
Avaliação dos testemunhos 
Avaliação dos resultados 
Total
3 a 4 meses
6 a 9 meses
3 a 4 meses
12 a 17 meses
CONHECIMENTO DA 
JAZIDA

Outros materiais