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Desenvolvimento Mineiro Preparação para lavra de depósitos minerais Turma A : 5/03/2016 Turma B: 6/03/2016 Professor: Renato Aurélio Petter Professor : Renato Petter Doutorando UFRGS Mestre em Engenharia UFRGS MBA – Gestão de Finanças/Controladoria/Auditoria FGV Pós Graduação em Avaliação Técnica Econômica de Projetos – Ecole des Mines de Paris Engenheiro de Minas UFRGS – 1983 Pesquisador CNPq , Pesquisador FGV , Diretor Técnico/Gerente/Engenheiro, em 20 Projetos de (Carvão/Fluorita/Ouro/Cobre) na Yamana Gold, Anlgogold Ashanti, Anglo American,Cerro Vanguardia S.A. (Argentina), Mineração Morro Velho, Jacobina Mineração e Comércio, Mineração Sartor (Fluorita), Carbonífera Catarinense. Professional Member of SME (Society of Mining Engineering) E-mail: renato.petter@ufrgs.br Turma A Turma B Objetivos Específicos Conteúdo Estratégia de Ensino Avaliação 05/mar 06/mar Capacitar alunos para compreender os passos da preparação para lavra de depósitos minerais Deposito Mineral (Recursos x Reservas) PowerPoint 10/abr Analise da Infraestrutura Regional PowerPoint Definição de Escala de Produção Exercício e Exemplos Seleção de Métodos de Lavra PowerPoint/Software Seleção de Rota de Processo PowerPoint Avaliação do Preliminar Potencial Econômico do depósito (Temos Mina?) Exercício c/ Mafmo e modelos Econômicos Faturamento (Preços, Formulas de Refino) Cronograma de desenvolvimento de um projeto de mineração PowerPoint / Exercício Requerimentos por fase de projeto PowerPoint 19/mar 20/mar Capacitar alunos na definição de estrategias e visão critica na aberturas de vias de acessos principais para lavra a céu aberto. Projeto Céu Aberto - EAP Powerpoint 10/abr Projeto de Cava (Estratégias/Projeto) Datamine/NPV Demo Equipamento x Design de Mina Powerpoint Estradas Internas a Cava Powerpoint Estradas Externas Powerpoint Estradas Auxiliares Powerpoint 19/mar 20/mar Capacitar alunos nas estratégias e visão crítica sobre implantação de Infraestrutura de Mina Céu Aberto Open Pit Powerpoint Infraestrutura (Escritórios, Oficinas, Pilhas de Minério) Powerpoint Planta de Explosivo / Paióis Powerpoint 10/abr Suprimento de Energia Powerpoint Comunicação Powerpoint Drenagem e tratamento de efluentes Powerpoint Transporte de minério Powerpoint Britagem (In Pit crusher) Powerpoint1 –Atividades Web OP 02/abr 03/abr Capacitar alunos nas estratégias e visão critica para Abertura de Poços e Galerias Definição e Termos (mineração SS) PowerPoint Abertura de Tuneis PowerPoint Abertura de Poços Verticais PowerPoint Guincho e equipagem de poços PowerPoint 10/abr Abertura de Chaminés, slots, RV PowerPoint Lay out de Mina Subterrânea PowerPoint Serviços Auxiliares PowerPoint Capital e Custo Operacional PowerPoint 16/abr 17/abr Seleção de Equipamento UG Transporte sobre pneus Powerpoint Transporte por correio Powerpoint Transporte Vertical Powerpoint Perfuração Powerpoint 20/mai Carga de Explosivo Powerpoint Mineração Continua Powerpoint Lavra por Dissolução Powerpoint Dimensionamento de Frota Sherpa/Mafmo/Excel Custos de Capital e Operacionais Sherpa/Mafmo/Banco de Dados 07/mai 08/mai Seleção de Equipamento Op Definição de Tamanho de Frota Powerpoint Dimensionamento de Frota Mafmo x Sherpa 20/mai Aspectos de Segurança Powerpoint Custos de Capital e Operacionais Mafmo/Sherpa/ Banco de Dados 14/mai 14/mai Sistemas de disposição de estéril e rejeito Pilhas de Estéril Powerpoint Estoques Powerpoint Opções de Deposição de Rejeitos Powerpoint 20/mai Pastas Powerpoint Deposição Hidraulica Powerpoint Deposição de Rejeitos Filtrados Powerpoint Enchimento de Minas S.S. Powerpoint Exemplos de Acidentes Powerpoint Revisão Geral / Duvidas/Avaliação do Curso Questionario de Avaliação Sub 20/jun 1 –Atividades Web S.S. Preparação para lavra de depósitos minerais Conhecimento da Jazida (Geologia, morfologia,Geotecnia) Método de LavraInfraestrutura Equipamentos e Materiais Colocar em Operação Performance das operações mineiras Os objetivos (produtividade, segurança, econômicos) são alcançados Não Solução Definitiva Sim Autor: Michel Duchêne - ESMP Visão Holística e Sistêmica da Mineração Pequena Introdução ao Negócio da Mineração 6 Preparação para lavra de depósitos minerais - Índice de Conteúdos • Deposito Mineral (Recursos x Reservas) • Análise da Infraestrutura Regional • Definição de Escala de Produção • Seleção de Métodos de Lavra • Seleção de Rota de Processo • Avaliação do Preliminar Potencial Econômico do depósito (Temos Mina?) • Requerimentos por fase de projeto • Cronograma de desenvolvimento de um projeto de mineração • Faturamento (Preços, Formulas de Refino) Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” • Fatores Modificadores são considerações usadas para converter Recursos Minerais em Reservas Minerais. Esses incluem, mas não se limitam a considerações sobre: a lavra, o processamento, a metalurgia, a infraestrutura, a economicidade, o mercado, os aspectos legais, ambientais, sociais e governamentais. • Uma estimativa de Potencial Exploratório com base em Resultados de Exploração relativos a um corpo mineralizado para o qual não houve ainda exploração suficiente para estimar Recursos Minerais é expressa como intervalo de tonelagens e de teores (ou qualidade). • Os Resultados de Exploração incluem dados e informações gerados por programas de exploração mineral que podem ser úteis a investidores, mas que não fazem parte de uma declaração de Recursos Minerais ou Reservas Minerais. Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” • Um Recurso Mineral é uma concentração ou ocorrência de material sólido de interesse econômico dentro ou na superfície da crosta terrestre onde forma, teor ou qualidade e quantidade apresentem perspectivas razoáveis para uma eventual extração econômica. A localização, quantidade, teor ou qualidade, continuidade ou outras características geológicas do Recurso Mineral são conhecidos, estimados ou interpretados a partir de evidências e conhecimento geológicos específicos, incluindo amostragem. Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” • Um Recurso Mineral Medido é a parte de um Recurso Mineral para a qual a quantidade, o teor ou qualidade, as densidades, as formas e as características físicas são estimadas com confiança o suficiente que permitam a aplicação dos Fatores Modificadores para embasar o planejamento de mina detalhado e uma avaliação final de viabilidade econômica do depósito. • Evidências geológicas são derivadas de exploração, amostragem e testes detalhados e confiáveis e são suficientes para confirmar a continuidade geológica e o teor ou qualidade entre os pontos de observação. • Um Recurso Mineral Medido tem um nível mais alto de confiabilidade do que aquele aplicado tanto a um Recurso Mineral Indicado quanto a um Recurso Mineral Inferido. Ele pode ser convertido em Reserva Mineral Provada ou em Reserva Mineral Provável. Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência: guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” • Um Recurso Mineral Indicado é a parte de um Recurso Mineral para o qual a quantidade, o teor ou qualidade, a densidade, a forma e as características físicas são estimadas com confiabilidade suficiente para permitir a aplicação de Fatores Modificadores em detalhe suficiente para embasar o planejamento de mina e a avaliação da viabilidade econômica do depósito. • Evidências geológicas são derivadas de exploração, amostragem e testes com detalhamento adequado e são confiáveis e suficientes para assumir a continuidade geológica e o teor ou qualidade entre os pontos de observação. • Um Recurso Mineral Indicado tem um nível mais baixo de confiabilidade do que o aplicado a um Recurso Mineral Medido e pode ser convertido apenas em Reserva Mineral Provável. Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) • Um Recurso Mineral Inferido é aquela parte de um Recurso Mineral para o qual a quantidade e o teor ou a qualidade são estimados com base em evidências geológicas e amostragens limitadas. Evidências geológicas são suficientes para sugerir, mas não para atestar a continuidade geológica e o teor ou qualidade.Um Recurso Inferido tem um nível de confiabilidade mais baixo do que aquele que se aplica a um Recurso Mineral Indicado e não deve ser convertido para Reserva Mineral. É razoável esperar que a maioria dos Recursos Minerais Inferidos possa ser convertida em Recursos Minerais Indicados com a continuidade da exploração. Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” Preparação para lavra de depósitos minerais - Deposito Mineral (Recursos x Reservas) Referência : guia da CBRR Autores, Preparado pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas “CBRR” • Uma Reserva Mineral é a parte economicamente lavrável de um Recurso Mineral Medido e/ou Indicado. • Isso inclui diluição e perdas que podem ocorrer quando o material é lavrado ou extraído e é definido apropriadamente pelos estudos nos níveis de Pré- Viabilidade ou de Viabilidade que incluem a aplicação de Fatores Modificadores. • Tais estudos demonstram que, no momento da declaração, sua extração pode ser adequadamente justificada. • Deve-se demonstrar o ponto de referência no qual as Reservas são definidas. Normalmente é o ponto onde o minério é entregue na planta de beneficiamento. É importante, em todas as situações onde esse ponto de referência é diferente, tal como para um produto vendável, que um esclarecimento seja incluído para garantir que o leitor está totalmente informado sobre o que está sendo declarado. A. Geral Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Finalidade do relatório Declaração da entidade indicando para quem o relatório foi elaborado, se o escopo era uma avaliação total ou parcial, o que foi realizado, que atividades ainda deverão ser executadas. Nome do Autor do relatório e relação deste com a entidade declarante. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 2. Descrição do projeto Descrição do bem mineral, a magnitude do projeto, contexto e plano de negócios. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 3. Localização do projeto Descrição do local (país, estado ou distrito, município, latitude e longitude, etc.). Um mapa mostrando a localização e acessos deve ser preparado e publicado. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 4. Posse/ propriedade Descrição da propriedade dos direitos de expropriação mineral, direitos de superfície, arrendamentos, concessões, royalties, acordos e outros encargos e passivos. Declaração dos direitos existentes, ou que venham a ser obtidos, de prospecção ou mineração para além das obrigações para ter esses direitos e prazos limites. Divulgação dos acordos do passado ou direitos na medida do conhecimento histórico, ou dos passivos ambientais actuais. Discussão de propriedades adjacentes relevantes. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 5. Acessibilidade, clima, recursos locais, infraestrutura e fisiografia. Topografia, flora e fauna. Meios de acesso à propriedade. Proximidade do projeto dos centros populacionais e áreas de uso restrito. Clima e duração da estação que permita viabilidade operacional Suficiência de direitos de superfície para lavra e processamento. Disponibilidade e fontes de energia, água, profissionais de mineração, potenciais áreas de depósitos de rejeitos e estéril, áreas de lixiviação e plantas de processamento. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 6. Histórico do projeto Descrição de propriedade prévia e alterações de propriedade. Histórico de Exploração e/ou produção. Estimativas históricas relevantes de Recursos e Reservas Minerais. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. Comparação das estatísticas de desempenho e de produção para as operações atuais e planejadas, incluindo a confiabilidade destes e como eles se relacionam com as estimativas atuais. 7. Visitas ao empreendimento Comentar sobre quaisquer visitas realizadas pelo Profissional Qualificado ao empreendimento, data e resultados da visita. Revisões de amostras de superfície, programas de amostragem geofísica e mapeamentos. Se não foram realizadas visitas ao empreendimento, explicar o motivo. Data, comentários e resultados decorrentes de visitas ao local pelo Profissional Qualificado. Visitas durante as principais campanhas de sondagem e seleção das amostras metalúrgicas. Revisar descrição de testemunhos, amostragem e localização de sondagens. Ver Recurso Mineral. Várias visitas durante estudos de pré- viabilidade e de viabilidade para ver os aspectos de layout do empreendimento, infraestrutura, acesso por estrada, reuniões com a comunidade. 8. Unidades de medida Devem ser indicadas as unidades de medida, moeda e taxas de câmbio utilizadas. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. B. Dados do Projeto Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Localização Mapas, seções transversais e outras representações (bi ou tridimensionais) de resultados, com localização das amostras, furos de sonda, escavações, dados geológicos, etc. Ao avaliar os resultados de sondagens, considerar a profundidade do topo e base da mineralização, comprimento total e teor das interseções, exatidão das medidas de desvio, incluindo perfilagem. Ver Resultados de Exploração. Deve prestar-se especial atenção à localização da sondagem e de outros dados geológicos, medidas de desvio, incluindo perfilagem. Se a localização das amostras não for bem conhecida, o efeito sobre as estimativas de recursos deve ser considerado. Localização da boca do furo deve ser precisa, e a adequação da técnica de medida de desvio deve ser revista e comentada. Se mais de um sistema de coordenadas estiver em uso no projeto, a relação entre os sistemas precisa ser estabelecida e verificada. Mudanças na declinação magnética com o tempo devem ser contabilizadas e documentadas. Ver Recurso Mineral. A localização das amostras e outras características relevantes (limites de propriedade, trabalhos antigos, etc.) devem ser bem conhecidos. 2. Geologia Descrição da natureza e da confiabilidade das informações geológicas (tipos de rochas, estrutura, alteração, mineralização erelação com zonas mineralizadas conhecidas, etc.). Descrição do tipo de depósito e continuidade física da mineralização. Registro dos procedimentos de descrição de testemunhos e de mapeamento. Descrição dos dados geofísicos e geoquímicos, incluindo a dimensão, tipo, resultados e implicações. Mapas geológicos confiáveis e seções transversais de escalas adequadas devem estar disponíveis como suporte a interpretações. Avaliação preliminar ou observações sobre condições geotécnicas e hidrogeológicas que possam afetar premissas de lavra ou de processamento. Ver Resultados de Exploração. Deve prestar-se especial atenção à descrição da sondagem e demais informações amostrais utilizadas na avaliação de recursos. Uma descrição do rigor com que características estruturais litológicas, estratigráficas, mineralógicas, de alteração, ou outras características geológicas ou geotécnicas foram registradas. Dados significativos, ou dados que poderiam influenciar materialmente a quantidade estimada e a qualidade do recurso, devem ser discutidos. Ver Recursos Minerais. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 3. Topografia Mapa topográfico geral é suficiente. Mapa topográfico em detalhe suficiente para apoiar o planejamento de lavra e layout de infra-estrutura conceitual. Mapa topográfico detalhado. Levantamentos aéreos devem ser verificados com controles de solo e pesquisas, particularmente em áreas de terreno acidentado, vegetação densa ou de grande altitude. 4a. Métodos de amostragem Descrição do tipo de amostra e método de coleta de amostra (de mão, trincheira, canal, fragmento testemunho, sondagem rotativa, ou de circulação reversa; amostra de grande volume, etc.). Discussão da qualidade da amostra, tamanho, representatividade (recuperação amostral, amostragem enviesada, contaminação ou perda seletiva, e quaisquer outros fatores que possam resultar em enviesamento das amostras). Ver Resultados de Exploração. A quantidade e a qualidade dos dados amostrais são fundamentais para a confiabilidade das estimativas de recursos e devem ser bem documentados. Deve ser dada especial atenção a esta informação. Ver Recursos Minerais. 4b. Preparação de amostras Procedimentos de QA/QC adotados para coleta de amostra incluindo corte de testemunho e quarteamento de amostras devem ser implementados logo no início da exploração. Discussão se foram usadas amostras duplicadas ou métodos alternativos de amostragem para verificar a qualidade da amostra. Descrição dos métodos indiretos de medida (métodos geofísicos) e cuidados com erros (reais ou potenciais) ou desvios na interpretação. Ver Resultados de Exploração. Verificação da adequação da preparação da amostra é necessária. Ver Recursos Minerais. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 4c. Análises Identificação do laboratório e do método analítico (fire assay, absorção atômica, espectroscopia de emissão, etc.). Discussão de acreditação do laboratório, precisão e exatidão, incluindo o uso de programas de controle de qualidade (brancos, duplicatas, materiais de referência padrão ou certificados) e envio de amostras para outros laboratórios para verificação. Determinação de elementos traço, análises globais e avaliação de possíveis elementos deletérios. Ver Resultados de Exploração. Verificação das técnicas analíticas e programas de controle de qualidade são necessários. Verificação por laboratórios independentes da preparação e análise química das amostras. Avaliação quantitativa dos dados QA/QC. Análise de todos os elementos de interesse e penalidades; testes físicos pertinentes a cada especificação de produto. Discussão dos métodos utilizados para detectar a presença de elementos deletérios ou minerais que afetarão a lavra, processamento, programas ambientais ou segurança do trabalhador. Ver Recursos Minerais. 4d.Verificação Coleta de amostras independentes sob a supervisão do Profissional Qualificado (amostras presenciadas). Pode incluir amostras de canal, furos gêmeos, inspeção visual, reamostragem, corte de testemunhos, etc. Ver Resultados de Exploração. Ver Recursos Minerais. 4e. Densidade Geralmente com base em teste preliminar ou análise comparativa. Discussão de como a densidade foi determinada (assumida, medida ou estimada). Se assumido, quais suposições foram feitas e em que bases. Se for medida, por que método e quão abundante e representativos são os dados de densidade. Se estimada, qual metodologia foi usada para estimar a densidade. Discussão se diferentes valores de densidade foram utilizados em diferentes partes do depósito e por quê. Indicação se foi declarada em base seca ou úmida. Ver Recursos Minerais. A densidade deve considerar espaços vazios (cavidades, porosidade, etc.) e as diferenças entre tipos de rochas, estruturais e zonas de alteração dentro do depósito. A densidade do estéril também deve ser bem determinada. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 4f. Cadeia de custódia As medidas tomadas para garantir a segurança de amostra e cadeia de custódia devem ser documentadas. Retenção de rejeito de amostra, polpas e testemunho remanescente. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 4g. Base de dados Medidas tomadas para garantir que dados não foram corrompidos, por exemplo, pela transcrição ou por erros de identificação. Procedimentos usados para QA/QC e validação de dados. Segurança dos dados do projeto (backups). Protocolos para alteração de dados na base de dados. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. C. Interpretação Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Interpretação e modelo geológico Descrição do modelo genético e inferências feitas a partir deste modelo.Discussão de adequação da densidade de dados e confiabilidade, e se a qualidade e a quantidade de informações são suficientes para fundamentar declarações feitas ou inferidas sobre o potencial de uma descoberta econômica significativa. Orientação de furos e de outras amostras em relação às estruturas geológicas e mineralização para assegurar uma interpretação imparcial das espessuras reais. Caso as espessuras reais sejam desconhecidas, é necessária uma explicação sobre os possíveis efeitos. Ver Resultados de Exploração. Discutir se a densidade de dados é suficiente para garantir a continuidade da mineralização, limites geológicos e fornecer uma base de dados adequada para o processo de estimativa usado. Discussão sobre o quanto a interpretação é baseada em dados ou em suposições e se interpretações ou modelos alternativos foram considerados. Modelos geológicos de atributos-chaves (por exemplo, litologia, estrutura, alteração, estratigrafia). Ver Recursos Minerais. 2. Modelo de Recursos Não é obrigatório, mas modelos preliminares podem existir para auxiliar na quantificação de potenciais tonelagens e teores. Comentar técnicas como média ponderada de teores, capping, aplicação de teor de corte e premissas usadas para determinar metal equivalente. Se possível, definir intervalos de teor e tonelagem de Alvos Exploratórios. Descrição detalhada do método utilizado, razões para sua escolha e as suposições feitas, para estimar as tonelagens e teores (método das seções, inverso da distância, geoestatísticos ou outro). Descrição de como a interpretação geológica foi usada para desenvolver domínios elimitar a interpolação. Discussão das premissas para uso ou não de teor de corte ou capping. e dos métodos de composição ou regularização de amostras. Se um método computacional foi escolhido, descrever o(s) programa (s) e parâmetros utilizados. O método geoestatístico deve ser descrito em detalhes e justificado. Os parâmetros geoestatísticos, incluindo variograma e a sua compatibilidade com a interpretação geológica devem ser discutidos. (Experiência adquirida com a aplicação de geoestatística para depósitos semelhantes deve ser considerada.) Descrição dos métodos utilizados para verificar e validar modelos Descrição de premissas usadas para reporte de NSR (net smelter return) ou valores de metal equivalente. Ver Recursos Minerais. D. Classificação de Recursos e Reservas Minerais Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Critério Não aplicável. Descrição e justificativa dos critérios utilizados para classificar o recurso, incluindo a relação com as premissas de teores de corte. Para classificar um recurso como Medido ou Indicado, deve haver um nível razoavelmente elevado de confiança em relação à qualidade das informações utilizadas para estimar este recurso, bem como na interpretação dessas informações. Se Recursos Minerais Inferidos forem usados em avaliações econômicas, isso deve ser declarado. Reconciliação com estimativas anteriores de Recursos Minerais. Uma análise conceitual para justificar as perspectivas razoáveis para eventual extração econômica; Preferencialmente “Estudo Conceitual”. Descrição e justificativa dos critérios utilizados para classificar as reservas e a confirmação das premissas de classificação de recurso com relação aos teores de corte usados no planejamento da produção. Descrição de todos os Fatores Modificadores usados para demonstrar a viabilidade econômica de recursos medidos e indicados para suportar a declaração de uma Reserva Mineral. Recursos minerais inferidos devem ser excluídos da demonstração da viabilidade econômica para apoiar a declaração de Reserva Mineral. Discussão do nível de confiança nos Fatores Modificadores. Incerteza nos Fatores Modificadores pode reduzir toda ou parte da Reserva Mineral Provada para Reserva Mineral Provável. Reconciliação com estimativas de Reservas Minerais anteriores. 2. Riscos e oportunidades Oportunidade expressa como intervalos de tonelagens e de teores de Alvos de Exploração. Discussão sobre a incerteza das premissas de contatos geológicos e ameaças e oportunidades para a estimativa global de Recursos Minerais. Comentar incertezas sobre teores e tonelagem por incrementos de produção. Definição de programas de trabalho para atualizar a classificação ou aumentar os recursos. Definição de programas de trabalho para atualizar Reservas Minerais Prováveis para Reservas Minerais Provadas. E. Extração Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1a. Método de lavra Descrição de qualquer Fator Modificador que tenha impacto significativo na viabilidade do projeto. Ver Resultados de Exploração. Discussão do método de lavra a ser usado e critérios assumidos de seletividade de lavra que suportam o recurso declarado. Discussão de diluição implícita no modelo de recurso. Método(s) de lavra, planos de lavra e cronogramas de produção definidos para a vida útil do projeto. Descrição e justificativa do método de lavra a ser utilizado. Discussão de taxa de produção, equipamentos selecionados, métodos de controle de minério, considerações geotécnicas e hidrogeológicas, necessidades de pessoal, saúde e segurança dos trabalhadores, diluição e recuperação. Para minas a céu aberto, discussão sobre ângulos de talude da cava, estabilidade de taludes, e taxa de decapeamento. Para minas subterrâneas, discussão sobre o método de lavra, considerações sobre mecânica de rochas, e requisitos de ventilação/ refrigeração. Considerações sobre questões de remoção do estéril relacionadas a impactos nos sistemas aquíferos de superfície e subterrâneos. 1b. Custos de mina Geralmente não determinado. Estabelecer bases das premissas. Moeda, taxas de câmbio e as datas de estimativas. Ver Tabela 2. Descrição e justificativa de custos de capital e operacional. Todos os itens de capital identificados. Lista detalhada de equipamentos. Cotações de preços para todos os principais itens de equipamentos. Principais componentes de custos operacionais por funções e elementos discriminados e justificados. Orçamentos operacionais e de capital definidos em base anual. Ver Tabela 2. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 2a. Método de beneficiamento Descrição de qualquer Fator Modificador que tenha impacto significativo no processamento mineral e/ou na viabilidade do projeto. Ver Resultados de Exploração. Discussão de possíveis métodos de processamento e qualquer teste de processamento ou metalúrgico preliminarmente realizados. Uma definição completa dos minerais, ou pelo menos das análises, para garantir que o processo seja adequado e que quaisquer contaminantes / poluentes / possíveis subprodutos são conhecidos, e as devidas etapas do processo foram incluídas no fluxograma. Descrição, na medida do possível, do grau a que as amostras de teste são representativas dos vários tipos de mineralização do depósito mineral como um todo. Discussão se o processo é amplamente utilizado, incomum ou inovador com a descrição dos riscos e testes programados para mitigar o risco. Descrição e justificativa do(s) método(s) de processo a ser utilizado, o equipamento, a capacidade da planta e requisitos de pessoal. Indicar se o método de processo selecionado é bem testado ou se trata de nova tecnologia. Fluxograma detalhado e balanço de massa baseado em projeto metalúrgico completo. Justificativa da recuperação estimada (proporção de material enviado para a planta de processamento que será recuperado) por zona geológica, se baseada em dados históricos, testes de bancada, ou resultados da planta piloto. Premissas ou descontos feitos para elementos deletérios ou variabilidade na alimentação do processo. Riscos de saúde, segurança e ambientais conhecidos associados ao fluxograma, incluindo detalhamento das seções que tratam de materiais ou operações perigosas. Para produtos minerais que são definidos por especificação, discussão sobre a base para a estimativa de reserva de acordo com a mineralogia, testes e requisitos de processo apropriados para atender a especificação. 2b. Custos de processo Geralmente não determinado. Estabelecer bases de premissas considerando método de processamento no projeto de extração e caracterização lito/mineralógica. Ver Tabela 2. Descrição e justificativa dos custos de capital e operacional. Todos os itens de capital identificados. Listagem detalhada dos principais equipamentos. Cotações de preços para todos os principais itens de equipamentos. Principais componentes de custos operacionais por funções e elementos discriminados e justificados. Orçamentos operacionais e de capital definidos em base anual. Ver Tabela 2. Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 3a. Recuperação de lavra Geralmente não determinado. Descrever a diluição e recuperação de mina típicas que resultariam da aplicação dos Fatores Modificadores Tonelagens reportadas, teores e conteúdos minerais devem levar em conta a diluiçãoe recuperação de lavra. É obrigatória a descrição e justificativa da diluição e recuperação de lavra. 3b. Recuperação de processo Geralmente não determinado. Fornecer uma visão adquirida com testes preliminares e opiniões sobre as diferenças entre as escalas de laboratório e comercial. Discussão sobre se as tonelagens e os teores reportados referem-se ao material in-situ ou se as recuperações de processo estão incluídas. Se metal contido in-situ é reportado, devem ser fornecidas informações referentes às perdas ou recuperações de processo esperadas. É necessário justificar recuperações de processo. 4. Teor de corte Tipicamente descrito em termos de espessura verdadeira mínima e critérios de teor de corte. Justificativa para o teor de corte usado na declaração de recursos, incluindo, mas não limitado a, premissas feitas para custos, preços, recuperações, créditos de subprodutos e baseado em receita, NSR (net smelter return). Descrição dos métodos utilizados para calcular os teores de corte, incluindo, mas não limitado a custos, preços, recuperações, e créditos de subprodutos se baseado na receita, NSR (net smelter return). F. Infraestrutura Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Instalações É razoável supor que as instalações necessárias podem ser construídas ou acessadas. Instalações necessárias projetadas (que podem incluir planta de processamento, barragem de rejeitos, instalações para lixiviação, depósitos controlados de estéril, acessos rodoviários e / ou ferroviários, portos, fornecimento de energia, encanamentos escritórios, habitação, segurança, etc.). Mapa detalhado mostrando a localização das instalações. Cronograma de construção. 2. Pessoal Plano de Segurança. Plano de Evacuação de Emergência. Programa de Segurança. Plano de Evacuação de Emergência. Plano de recrutamento detalhado. Treinamento. Escala salarial. Horário de trabalho. Dias de funcionamento. Programa de Segurança. Plano de Evacuação de Emergência. 3. Suprimentos Geralmente não determinado. Premissa razoável de que os suprimentos necessários podem ser obtidos. Suprimentos necessários identificados (eletricidade, reagentes, combustíveis, etc.). Demonstração de que os suprimentos estão disponíveis conforme necessário. 4. Questões da água Investigações preliminares para apoiar atividades de exploração. Estabelecido por premissas razoáveis. Requisitos de quantidade e qualidade da água especificados e fontes de água identificadas. Requisitos de desidratação estimados com base em estudos hidrológicos e climáticos. Tratamento de água e descarte, balanço hídrico e gestão da água, e programa de controle de qualidade implantado. 5. Custos Geralmente não determinado. Estabelecido por premissas razoáveis. Descrição e justificativa de custos operacionais e de capital. Todos os itens de capital identificados com adequado detalhe de custo. Cronograma de construção e orçamentos operacionais e de capital definidos em base anual. G. Aspectos Ambientais Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais Aspectos Ambientais Descrição dos fatores ambientais impeditivos do avanço do projeto, incluindo contaminantes em material a ser perturbando e elementos deletérios que possam ocorrer nos produtos. Descrição dos fatores ambientais que possam ter impacto significativo na viabilidade do projeto e possíveis ações mitigadoras. Desenvolvimento em estudos ambientais, culturais e arqueológicos. Licenças necessárias obtidas, ou há base razoável para crer que todas as licenças requeridas para o projeto podem ser obtidas em prazo hábil. Descrição dos métodos e os custos de conformidade ambiental em base anual, incluindo recuperação, caução e plano de fechamento de mina e custos. H. Social License Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais Licença Social Análise preliminar com stakeholders nas áreas de exploração e de desenvolvimento de projeto. Desenvolvimento sustentável para apoiar a exploração. Contato formal com os habitantes locais. Discussão das potenciais solicitações sociais e da comunidade relacionados com os requisitos e os planos para o projeto e o status das negociações ou acordos com as comunidades locais e outros stakeholders. Desenvolvimento sustentável para apoiar o projeto avançado de sondagem e amostragem. Programas de treinamento. Plano e programa de gestão social, incluindo gerenciamento de demandas sociais e acordos com comunidades e outros stakeholders. Desenvolvimento sustentável para apoiar a construção e operação. Programas de treinamento, plano de desenvolvimento de fornecedores locais. Avaliação e plano de mitigação para risco político. I. Viabilidade Econômica Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Valor do produto Descrição do produto de valor e potencialmente de valor incluindo adequação do produto no mercado. No caso de produtos minerais, onde um mercado é necessário antes de iniciar a exploração, fornecer descrição das especificações do cliente, testes e requisitos de aceitação. Ver Resultados de Exploração. Demonstração de premissas razoáveis sobre o valor do produto esperado. Mercados potenciais e capacidade de entrar no mercado. Prováveis sanções aplicáveis para os contaminantes e, inversamente, créditos de subproduto se forem estimados em modelo de recursos ou premissas assumidas se baseadas em testes metalúrgicos. Ver Recursos Minerais. Descrição do produto a ser vendido. Discussão sobre a existência de mercado para o produto, o seu impacto sobre o mercado, e se os contratos de venda do produto estão em vigor ou existem expectativas de obtenção. Demanda, oferta e estoques da commodity considerada, tendências de consumo e fatores que podem afetar a oferta e a procura no futuro, resultando em perfis de preços de commodities. Demonstração de que as premissas de preço são razoáveis e justificáveis. Justificativa de premissas feitas sobre o custo de produção e o valor do produto no ponto de venda. Transporte, comercialização, processamento posterior, e outros custos ou perdas devem ser considerados. 2. Analise de fluxo de caixa Geralmente não aplicável. Utilização de fluxo de caixa simples. Consideração de ordem de magnitude do custo de capital, custos operacionais e receitas para indicar perspectiva razoável de extração econômica. Análise detalhada do fluxo de caixa para a vida do projeto, incluindo um resumo de impostos, royalties e taxas governamentais. Análise de sensibilidade e simulações de risco relacionadas com teor, preços, custos de capital e custos operacionais, e quaisquer variáveis significativas adicionais. Taxa de desconto, taxa interna de retorno, período de retorno e outros indicadores. 3. Exatidão do estudo Estudos preliminares geralmente aplicados para fundamentar alvos de exploração. Ver Tabela 2 para referência aos Estudos Conceituais que podem ser usados para suportar uma declaração de Recurso Mineral. Ver Tabela 2 para referência aos estudos de Pré- Viabilidade e de Viabilidade que podem ser usados para suportar uma declaração de Reserva Mineral. J. Análise de Risco e Recomendações Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1.Análises de Risco Geralmente não aplicável. Revisão de risco de alto nível e oportunidades. Número suficiente de avaliações de risco realizadaspara confirmar perspectivas razoáveis de extração econômica. Oportunidades de otimização de recursos. Registro da probabilidade de ocorrência e custos tabulados para todos os riscos técnico, social, ambiental e econômico do projeto . Descrição das ações mitigadoras dos riscos. Não é conhecido nenhum risco significativo que resulte no fracasso do projeto. Opções futuras para aumentar o valor do projeto. 2. Considerações e recomendações Descrição de qualquer outra informação significativa que possa impedir ou facilitar a viabilidade econômica do projeto. Identificação do trabalho ou condições requeridas para determinar um Recurso Mineral. Descrição de qualquer outra informação significativa que possa impedir ou facilitar a viabilidade econômica do recurso. Identificação do trabalho ou condições requeridas para converter o Recurso Mineral em Reserva Mineral. Toda informação conhecida que reduza ou aumente significativamente a probabilidade de viabilidade econômica deve ser declarada. Enquanto qualquer outra informação relevante que afete o projeto deva ser discutida, não deve permanecer nenhum impedimento significativo para o aproveitamento rentável da propriedade. Incertezas materiais sobre a geologia, extração, transformação, metalurgia, ambiental, infraestrutura, marketing, licença social, e requisitos legais foram mitigados ou eliminados de modo que um Profissional Qualificado agindo de forma razoável, possa determinar se a totalidade ou parte do Recurso Mineral pode ser convertida em Reserva Mineral no momento da declaração. Não é necessário que todas as licenças tenham sido emitidas ou que as instalações de lavra e processamento estejam construídas. No entanto, deve haver uma base razoável para acreditar que essa concessão e a construção das instalações necessárias possam se realizar em tempo hábil. K. Qualificação e Referência Critérios de Avaliação Resultados de Exploração Recursos Minerais Reservas Minerais 1. Qualificações do Estimador Nome e qualificação do Profissional Qualificado responsável por preparar e revisar o relatório, informando se o Profissional Qualificado é independente em relação a entidade ou ao projeto objeto do relatório. Incluir descrição da experiência, de pelo menos cinco (5) anos, relevante no estilo de mineralização e tipo de depósito. Incluir declaração de que a OPR (Organização Profissional Reconhecida) do Profissional Qualificado possui jurisdição sobre as ações do PQ com respeito ao depósito mineral sendo declarado publicamente e que o PQ está sujeito ao código de ética do OPR. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 2. Confiança em especialistas A confiança em especialistas se aplica a informações onde o conhecimento do Profissional Qualificado é insuficiente. Identificação de: - fonte da informação acreditada, incluindo data, título, e autor de qualquer relatório, opinião ou declaração. - a abrangência da confiança, e - as partes da Declaração Pública onde a confiança é aplicável. - consentimento do perito para a informação contida em partes do Relatório Público a que a dependência se aplica. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. 3. Referências Referencias citadas com autor, data, título e fonte. Ver Resultados de Exploração. Ver Resultados de Exploração. Custo Operacional (Tabela 2) Categorias Estudo Conceitual Estudo de Pré-Viabilidade Estudo de Viabilidade Base para estimativas Ordem de magnitude Estimativas quantificadas com alguma fatoração Descrever as premissas básicas usadas na estimativade custos; Orçamento detalhado dos custos de operações unitárias; Uso mínimo de fatoração. Quantitativos operacionais Geral Estimativas específicas com alguma fatoração Estimativas detalhadas Custos unitários Baseados em dados históricos para fatores Estimativas para mão de obra, energia e consumíveis, alguma fatoração Cotações formais de fornecedores com pouca fatoração Nível de precisão +/-35% +/-25% +/-15% Intervalo de contingência (provisão para itens necessários não especificados no escopo). +/-25% +/-15% +/-10% (determinado com base em análise de risco) Custo de Capital Categorias Estudo Conceitual Estudo de Pré-Viabilidade Estudo de Viabilidade Base de estimativa incluindo as seguintes áreas: Civil/ estrutural, arquitetônico, tubulações/ AVAC, elétrica, instrumentação, mão de obra para construção, produtividade da mão de obra, volumes de material/ quantidades, materiais/ equipamentos, preços, infraestrutura. Ordem de magnitude, com base em dados históricos ou fatores. Engenharia <5% completo. Estimativa usando fatores históricos ou porcentagens e cotações de fornecedores com base em volumes de material. Engenharia de 5-15% completa. Detalhamento de engenharia com 15% a 25% completo, estimativa de lista de materiais, e cotações de diversos fornecedores. Terceiros Incluído no custo unitário ou como uma porcentagem do custo total Percentual de custo direto por área para terceiros; histórico para os subcontratados. Cotações formais de terceiros e subcontratados Engenharia, compra e gerenciamento da construção (EPCM) Porcentagem do custo estimado de construção Porcentagem do custo de construção detalhado Estimativa calculada de EPCM Preços FOB na mina, incluindo impostos e taxas FOB na mina, incluindo impostos e taxas. FOB na mina, incluindo impostos e taxas. Custos de propriedade Estimativa com base em dados históricos Estimativa com base em experiência, baseada em projeto similar. Estimativa preparada com base em orçamento detalhado em todas as fases Conformidade ambiental Baseada em dados históricos Estimativa com base em experiência baseada em projeto similar Estimativa preparada de um orçamento detalhado em todas as fases, para os projetos de engenharia e licenciamentos necessários. Escaladores Não considerado Baseado no percentual do orçamento atual da organização Baseado em custo por área com risco incluso Nível de precisão +/- 50% +/- 25% +/-15% Intervalo de contingência (provisão para itens necessários não especificados no escopo). +/- 25% +/- 15% +/-10% (determinado com base em a.r.) Código de Ética – Profissional (R&R e projetos de Mina) 1. A principal responsabilidade e o maior dever do profissional serão sempre com o bem-estar, a integridade, a saúde e a segurança da comunidade em geral. 2. O profissional deve agir de forma íntegra, digna e imparcial, conforme requer sua profissão. 3. O profissional evoluirá em sua carreira e em seus conhecimentos e deverá fornecer auxílio e incentivo àqueles sob seu comando para proceder da mesma forma. 4. O profissional deve cumprir com toda a legislação e regulação mineral brasileira, assim entender as normas e regulamentos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), das bolsas de valores e/ou outros órgãos reguladores no Brasil e em outros países. 5. O profissional deve observar os preceitos e regulamentos do órgão de classe profissional (CREA e outros.), não infringindo os seus princípios e normas. O presente Código de Ética é complementar a tais normas. 6. O profissional deve zelar pela lisura, imparcialidade e integridade de seus trabalhos e da profissão, devendo sempre cumprir e observar a legislação brasileira, principalmente com relação às questões cíveis, penais, concorrenciais e anticorrupção. A palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. Teria sido traduzida em latim por mos ou mores(no plural), sendo essa a origem da palavra moral. Uma das possíveis definições de ética seria a de que é uma parte da filosofia (e também pertinente às ciências sociais) que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual. Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional • Transportes • Energia (Capacidade, linha de transmissão, frequência) • Água Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Matriz de Transportes Brasil Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Custos Comparativos 127,0082,5550,80 06/2012 12/2015 Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Frete Oceânico Brasil to China 12 US$/t Em 11/2015 Como já foi visto no artigo ’’As capacidades dos vagões ferroviários’’, a capacidade do vagão ferroviário depende da resistência de cada eixo que compõem o truque e também da resistência da linha por onde ele transita. Por exemplo, se um vagão permite 25 toneladas por eixo o peso total poderá atingir até 100 toneladas, incluindo a tara do vagão e a mercadoria. Entretanto, se ele está circulando por uma linha que admite a circulação de trens com 20 toneladas por eixo o peso total estará limitado a 80 toneladas. Se a linha permitir 25 toneladas, o vagão poderá circular com sua capacidade máxima. No caso de linhas modernas, as quais permitem trens de 30 toneladas por eixo, podem circular vagões com eixos para 30 toneladas os quais transportam um peso total de 120 toneladas. Quanto mais forte são as rampas, inclinações de 1,5 % a 2,0%, menos vagões a locomotiva poderá tracionar. Da mesma maneira, curvas fortes, abaixo de 300 m, também limitam o número de vagões que a locomotiva poderá puxar. Como grande parte de nossa malha ferroviária é antiga, construída antes de 1950, é comum encontrar linhas com raio de 100 m e rampas maiores que 2,0 %, tornando o transporte ferroviário pouco econômico, pois uma locomotiva tem a potência de tração de apenas 10 vagões nessas condições, sendo necessária a utilização de tração múltipla, isto é, 2 ou mais locomotivas. Ao contrario as ferrovias modernas, com rampas menores de 1,0 % e raios maiores que 500 m, locomotivas modernas podem deslocar até 100 vagões. Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Ferrovias Maior trem do mundo começa a operar na Ferrovia Carajás Comboio tem 330 vagões, mede 3.500 metros e transporta 40 mil toneladas de carga (130 t/vagão e +/- 11 m por vagão). O maior trem do mundo, com 330 vagões, cerca de 3.500 metros de extensão e capacidade para transportar 40 mil toneladas, começa a circular hoje na Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale nos estados do Maranhão e Pará. Até então, a companhia operava com comboios formados por, no máximo, 220 vagões. O objetivo do super trem é elevar a capacidade de movimentação de minério de ferro na EFC para 130 milhões de toneladas (Mt) até 2009, e para 230 Mt a partir de 2012. O trem de 330 vagões tem potência distribuída e é formado por duas locomotivas com 110 vagões, mais duas locomotivas com 220 vagões. Os testes com os trens maiores na Vale começaram em outubro de 2006. De lá para cá, todos os maquinistas e empregados envolvidos na operação dos comboios passaram por treinamento. Para garantir a movimentação dos novos trens, a Vale também adquiriu 23 locomotivas, modelo Dash9, provenientes de um investimento de aproximadamente US$ 46 milhões. As máquinas – fabricadas na Filadélfia, pela General Electric (GE), dos Estados Unidos – chegaram à empresa pelo Porto do Itaqui, semana passada, sendo que o processo de desembarque prosseguiu até domingo último. As locomotivas têm equipamentos que permitem monitorar todo o funcionamento do maquinário. O modelo funciona a diesel, mas dispõe de injeção eletrônica. Externamente, a Dash9 continua com o mesmo modelo, mas, segundo a Vale, são os exemplares mais modernos de máquina de linha ferroviária existentes no mundo. As novas máquinas se juntam a uma frota já existente de 182 locomotivas, sendo 55 do tipo Dash9, que operam na EFC no transporte de minérios. Vagões gôndola destinados ao transporte de minério de ferro para descarga em giradores de vagões •Tara: 21.000 kgf •Lotação: 98.000 kgf •Peso bruto máx. 119.000 kgf (para cada unid.) Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Transporte Aéreo Preparação para lavra de depósitos minerais Análise da Infraestrutura Regional Energia Consumo total de uma mina C.A. incluindo processo é aproximadamente 60 kWh /t Consumo total de uma mina S.S. é de incluindo processo é aproximadamente 100 kWh/t Fonte : Hardrock Handbook 3th Edition Preparação para lavra de depósitos minerais Calculo de Demanda kWh por mês Preparação para lavra de depósitos minerais Calculo de Demanda kWh por mês Preparação para lavra de depósitos minerais Calculo de Demanda kWh por mês 5.834.383 kWh x 0,145 US$/kWh* s / ICMS = 845.985 Produção =2500 tpd x 30 dias = 75000 tpm Custo por tonelada = 11,27 US$/t (muito alto) *Preço de energia residencial no Tocantins Consumo de Água na mineração Preparação para lavra de depósitos minerais Consumo de Água Consumos no Chile Preparação para lavra de depósitos minerais Consumo de Água 1 Galão Americano = 3,78 l 1st = 0,907 mt 853 gallons x 3,78 l / 0,907 = 3,57 m3/t Preparação para lavra de depósitos minerais Consumo de Água 1 Galão Americano = 3,78 l 1st = 0,907 mt 0,02 m3/t 0,015 m3/t 0,682 m3/t 0,915 m3/t Total = 2,215 m3/t 0,583 m3/t Outorga de Água • Para abertura da mina, deve-se solicitar a outorga à autoridade estadual ou Federal (Se bacia serve a vários estados). • Fluxograma ao lado mosta processo a ser seguido para análise da demanda hídrica. Preparação para lavra de depósitos minerais Definição de Escala de Produção • Depende do Mercado (Preços, Oferta, Demanda, concorrência etc.). • Depende do tamanho dos recursos minerais. • Pode ser limitada por disponibilidade de água • Pode ser limitada por disponibilidade de energia • Pode ser limitada por disponibilidade de capitais • Pode ser limitada por espaço físico para Infraestrutura • Pode ser limitada por restrições sociais e/ou ambientais. • Pode ser limitada por capacidade técnica da empresa ou da mão de obra local. • Etc…. Preparação para lavra de depósitos minerais Definição de Escala de Produção Definição • Escala de Produção inicialmente calculada a partir de métodos paramétricos e/ou Regras Empíricas Comprovadas • Verificação da Escala de Produção em fase de projetos mais avançadas é feita através de simulação das operações, usando sistemas com Arena, programação com sistemas especializados como Mine 2D, EPS, Mine 5D, planner, Vulcan Chronos. • Lavra Experimental é recomendável para definir parâmetros técnicos e econômicos a serem usados no planejamento e avaliação da Jazida. Métodos paramétricos e empíricos • Escala de produção deve ser aproximadamente igual ao dado pela formula da Lei de Taylor. • Em minas com mergulho alto a produção anual deve ser 1/3 das Reservas por pé vertical vezes 365 dias. (Ron Cook) • Em minas +/- verticalizadas a tonelagem diária deve ser 15% das toneladas indicadas ou desenvolvidas por metro vertical. (Northern mine Press). Desenvolvimento Subterrâneo 6 meses na frente Métodos paramétricos e empíricos • Em muitas minas a produçãoanual é igual a 30 m verticais de minério. Podendo estar entre 25m e 40m. (Wayne Romer) • Para minas pequenas e verticalizadas a taxa de produção não deve exceder a 60 m (verticais). Em minas produzindo mais que dois milhões de toneladas por ano de 30-35m. (McCarthy e Tatman). Lei de Taylor Lei de Taylor é a regra mais usada para definir um valor inicial para taxa de produção de uma mina. A regra é a seguinte: Taylor’s Law (Taylor, H.K., 1986) A taxa ótima de extração é = 5 × (reservas esperadas)3/4 / (dias por ano) Sendo “Reservas Esperadas” geralmente interpretadas como reservas provadas + prováveis. Formula de Mosher et al Regra de Tatman • Produção Anual (tpa) = ton por metro vertical x fator de multiplicação por espessura Fator de Multiplicação Espessura (m) Baixo Risco Risco Moderado Alto Risco <5 <20 20-30 50 5-10 <50 50-70 >70 >10 <30 30-70 >70 Exercício – Escala de Produção – Formulas Paramétricas Mina Reserva Escala Calculada Escala Real Cannington (BHP) 23.2Mt Ag 482g/t, Pb 10.9% Zn 4.0% 2.4 Mtpa Jacobina 24 Mt Au 2,8 g/t 1.58 Mtpa Cerro Negro(Goldcorp -Projeto) 13.00 Mt Au 10.19 g/t 4000 tpd Red Lake (Goldcorp) Red Lake 7.99 Mt Au 9.84 g/t 0.7 Mtpa Definição de Escala de Produção - Simulações • Obter dados sobre a Mina ou futuro projeto. • Estudar operações similares • Discussão com as equipes operacionais e de planejamento. • Construir Modelo de simulação operacional; • Validar e Calibrar modelo com operação existente ou comparar com outros simuladores; • Experimentar múltiplos cenários ou estratégias diferentes; • Analisar resultados. Definição de Escala de Produção - Simulações • Com resultados das simulações procurar entender o comportamento do Sistema operacional proposto. • Definir taxa de produção por bloco de lavra (para ser utilizado no plano de produção amarrado com o plano de desenvolvimento); • Analise dos ciclos operacionais; • Definir frota ao longo do tempo; • Definir tamanho de silos; • Definir necessidade de ventilação; • Identificar melhores estratégias e possíveis gargalos. Definição de Escala de Produção - Simulações Definição de Escala de Produção – Simulações (mina 1800 tpd) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 jan-04 fev-04 mar-04 abr-04 mai-04 jun-04 Ton Mina Arena Definição de Recursos (Ventilação)- Simulações Mine Capacity x Mine Necessity 0 200 400 600 800 1000 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 m3 /s Hp Installed Requirement Workplace Requirement Definição de Escala de Produção – Simulações (Carvão) Referências • Hardrock Handbook 3th edition • Logistic evaluation of an underground mine using simulation – Josiane C. Seixas (AGA Brasil) • Mina de Cuiabá Feasibility Study – Anglogold Ashanti • Infomine database • Production-rate selection for steeply dipping tabular deposits- C.R.Tatman – Minining Engineering Oct 2001 Definições Seleção DE Métodos de Lavra Definição • Corpos de minério podem ter todas as formas geométricas que se possa imaginar. Tratando-se de minas em rocha dura superficiais pode-se aplicar o método "Open Pit" para quase qualquer configuração de corpo de minério. • Um grande número de métodos de mineração subterrânea foram desenvolvidos principalmente em resposta aos requisitos de diferentes geometrias e as propriedades geotécnicas da rocha hospedeira ou das rochas do entorno do corpo mineralizado. Seleção de Métodos de Lavra Métodos de Lavra Método de Subniveis - SLS VCR Recalque - Shrinkage Métodos de Lavra – Sublevel Caving Métodos de Lavra – Cut & Fill X-cut to access Stope Stope FGS Cut & Fill Slab FGS (After Development) Sublevel Exhaust Raises Ramp FGS C&F Mina de Cuiabá Mina Lucky Friday - USA Métodos de Lavra – Block Caving Métodos de Lavra Superfície de oxidação Pit com restrição Subterrânea Pit Ótimo Céu Aberto Métodos de lavra subterrânea Métodos de lavra subterrânea Métodos de lavra subterrânea Métodos de lavra subterrânea Parâmetros para mergulho, profundidade, espessura e geometria de depósitos (fonte SME Min.Eng.Handbook, 3ed.,2011) : Outros parâmetros de comparação entre métodos underground (fonte SME Min.Eng.Handbook, 3ed.,2011): Tabela resumida para métodos ñ-carvão: Relações entre flexibilidade e custos operacionais nos métodos de lavra subterrânea... Avaliação quantitativa dos métodos de lavra • Abordagem usada para determinar o melhor método de lavra no “feasibility stage” • Método discutido aqui: Nicholas Method (1981)!! • É o mais popular, levando em conta as características geomecânicas (minério/estéril), forma do depósito, orientação, profundidade e teor. Nicholas Method (1981) Nicholas Method avalia o corpo de minério em dois aspectos: • Geometria e distribuição de teores do corpo de minério • Forma geral • Espessura do minério • Mergulho do corpo de minério (plunge) • Profundidade • Distribuição de teores • Características geomecânicas • Rock Strength (UCS/in-situ stress) • Frequência de fraturas • fracture Shear Strength Nicholas Method (1981) • Partindo da avaliação de características, um valor individual é dado para a situação geológica em questão, de acordo com sua adequação a um grupo de métodos de mineração. • Métodos de lavra avaliados com Nicholas Method: • Open pit mining • Block cave mining • Sub level cave • Sub level stoping • Long wall mining • Room and Pillar mining • Shrinkage stoping • Cut and Fill stoping • Top Slicing • Square set stoping Nicholas Method (1981) • Primeiro passo no método de Nicholas: Classificar a geometria do minério e distribuição de teores Definições quanto à forma geral do minério • Equidimensional : igual em todas as direções (massivo) • Tabular: duas dimensões são muito maiores que a espessura (a qual não excede 100 m) • Irregular: dimensões variam na curta distância Nicholas Method (1981) Definições para espessura de minério: • Estreito : menor que 10 m • Intermediário: entre 10 e 30 m • Espesso: 30 – 100 m • Muito espesso: maior que 100 m Definições para mergulho (ou plunge): • Plano : < 20 graus • Intermediário: entre 20 e 55 graus • Inclinado: > que 55 graus Nicholas Method (1981) Distribuição de teores: • Uniforme: o teor em qualquer ponto não varia significativamente em relação ao teor médio. • Gradacional: teores variam gradualmente, formando zonas características. • Errático: teores mudam radicalmente na curta distancia e não exibem padrões de mudança. Rock Mechanics Characteristics Resistência da rocha (Uniaxial strength/over burden pressure): • Frágil : < 8.0 • Moderada: entre 8.0 e 15.0 • Resistente: > 15.0 Frequencia de fraturas: Rock Mechanics Characteristics Resistência da rocha (Uniaxial strength/over burden pressure): Rock Mechanics Characteristics Para as características geomecânicas (RMC), o hangingwall, corpo de minério e footwall são individualmente avaliados. Quando as características de geometria e geomecânicas forem definidas, valores numéricos serão designados com base na adequação com relação aos métodos de mineração. Obs.: geometria do corpo de minério tem maior peso que características geomecânicas de minério – hangwall – footwall. Mining Method Evaluation • De acordo com as características geológicas, valores são atribuídos para cada método; • Valores 3 ou 4 indicam que as características daquele parâmetro são adequadas para o método; •Valores de 1 ou 2, o método ajusta-se razoavelmente; • Valor 0 indica que o método não é sensível à característica; • Valor -49 indica que a característica eliminará completamente o método. Ranking Valor Preferido 3-4 Provavel 1-2 Pouco Provável 0 Eliminado -49 Ranking de Nicholas (1981) Geometria e teor do corpo de minério Características de mec. rochas para o Nicholas Method - Totalizar os valores para todos os métodos. - Os métodos (2 ou 3) com maiores valores devem ser investigados sob o aspecto econômico. Características de mec. rochas para o Nicholas Method Seleção de métodos de lavra subterrânea usando o aplicativo disponível no site www.edumine.com/tools/mining-method-selection/ : É um aplicativo que usa uma versão modificada do método de Nicholas (UBC Mining Method Selection) e pode ser usado gratuitamente !! Seleção de métodos de lavra subterrânea usando o aplicativo www.EDUMINE.com ... Exercício: identificar os métodos de lavra mais adequados para minerar os corpos das figuras a seguir. Orebody 4 Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo Programas de ensaios projectos de ouro e os metais de basicos são discutidos no contexto de: Mineralogia e seleção da amostra Projeto de circuito de cominuição Desenho do circuito de flotação Projeto da planta de ouro refratário; Projeto da planta CIP / CIL; Requisitos adicionais testwork. Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo Uma compreensão da geologia e mineralogia de um depósito, na seleção da amostra consequente para testwork tem um impacto significativo sobre a eficácia do projeto da planta. Os seguintes fatores são importantes para garantir que uma abordagem integrada ao projeto da fábrica de processamento seja obtida: Compreender o depósito de uma perspectiva de processo, as disciplinas de geologia e mineração; Avaliação detalhada da geologia, mineralogia e método de mineração do depósito pela equipe de projeto e de processo; Avaliação dos requisitos metalúrgicos para seleção da amostra. Frequentemente, há a interação é insuficiente entre as principais disciplinas e isto pode adversamente afetar os custos e calendário da fase de concepção do processo e, finalmente, o comissionamento e operação do projeto. Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo Os fatores que devem ser considerados no programa de amostragem e testwork incluem: Tipo Geral de minério: O tipo geral de minério acabará por ditar o projeto da planta e os detalhes de amostragem e de trabalho que o teste requer. A superfície próxima pode ser simples, livre de moagem, o minério de ouro pode exigir apenas uma pequena quantidade de amostragem e testwork. Um depósito complexo de metais básicos sulfetado pode ditar uma amostragem muito mais e programa testwork mais detalhado,com aumento de sua complexidade, pois há e risco associados com o projeto da planta. Depósitos múltiplos: É comum que os minérios de vários depósitos ou poços serão tratados em uma mesma planta de processamento. Estes depósitos podem variar significativamente e pode ter impacto sobre o conjunto metodologia do desenvolvimento do projeto. Também é importante compreender o a variabilidade metalúrgica dentro de cada um desses depósitos, independentemente de quão pequenos eles sejam. Filões ou lentes de minério diferentes: dentro de um único depósito, pode haver mudanças significativas em minério características entre diferentes cargas ou lentes. Variações de tipo Rocha: Pode haver variações significativas nos tipos de rochas, tanto no minério e no rocha hospedeira , que devem ser consideradas. Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo Os fatores que devem ser considerados no programa de amostragem e testwork incluem: Profundidade: Mineralogia muitas vezes muda com a profundidade. A planta de processo normalmente recebe minério de diferentes profundidades, em conformidade com o plano de mineração, especialmente de minas a céu aberto. Por isso, a profundidade é uma variável a ser contabilizado na concepção de um programa de amostragem. A oxidação das zonas superiores de um depósito geralmente leva à formação de zonas de óxido e de minério de transição acima das zonas de minério primário. Cada zona pode responder de forma diferente a um processo metalúrgico, e pode ser necessária uma abordagem faseada ao processamento com diferentes estratégias de processamento para cada zona de minério. O projeto bem sucedido e rápido start-up do projeto Ashanti Sansu em Gana foi em grande parte devido às lições aprendidas durante o comissionamento de outros projetos na área. Estes incluíram uma melhor compreensão do impacto da oxidação dos minerais de sulfeto por meio de uma zona de transição entre o fundo e as zonas de óxido (Lunt, Ritchie e Kirby, 1994). Teor de Cabeça: Teor de Cabeça de metais valiosos é muitas vezes o único dado quantitativo disponível em todo o depósito. Portanto, a coleta de amostras e testwork deve reconhecer teor de cabeça como uma variável importante. É importante que a análise de cabeça não se limita aos elementos valiosos, mas também incluia os elementos que pode inibir a produção e recuperação, por exemplo: valores de enxofre e arsênico. A falha em reconhecer isto tem sido notável em alguns projetos recentes de ouro refratários. É uma omissão significativa, uma vez que a taxa de transferência dos circuitos de oxidação é ditada pelo teor de enxofre. Plano de lavra: O plano de mineração determina um cronograma de entrega de minério para a planta de processo. As características do minério pode mudar significativamente ao longo da vida útil da mina e pode influenciar a concepção da planta. O requisito para o processamento de campanha ou mistura de tipos de minério deve ser considerada Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo Testwork Tipico tamanho de Amostra Aplicação Planta piloto larga escala 20-100 t de amostra global Antes da Engenharia de Detalhe Planta piloto continua pequena escala 200 kg de pilotagem contínua de minério ou testemunho de sonda Estudo Final de variabilidade Testes avançados de cominuição 100 kg de testemunho de sonda Estudo final de variabilidade Propriedades físicas 10 a 25 kg de amostra Estudo preliminar de variabilidade Hierarquia de Testes DESENVOLVIMENTO FLUXOGRAMA PRELIMINAR: A estratégia para o desenho de base em flotação é o de desenvolver um fluxograma laboratório para a flotação e definir reagentes que são mais apropriados para os principais tipos de minério no depósito. Para minimizar os custos testwork, pode ser usado um único composto representativo do tipo de minério. Vários compostos que representam os tipos de minério principais serão necessários, se há grandes diferenças entre os tipos de minério, oque se espera que requeiram diferentes rotas de processamento, tais como rota para o oxidado, rota para zona de transição e rota para os minerais primários . Testwork normalmente começará com o mais áspero dos testes de laboratório, em lotes flotação de maior para menor complexidadepara avaliar as principais variáveis, tais como: Variação mineralógica; Variação de teor de cabeça; Exigências de libertação e tamanho da moagem; Tipos de reagentes, quantidades e pontos de adição; Requisitos de remoagem para concentrados; Efeitos da densidade de polpa e de viscosidade; Qualidade da água; e Alternativas de fluxograma. Preparação para lavra de depósitos minerais - Seleção de Rota de Processo BLOCK DIAGRAM - ALTERNATIV 1 (BENEFICIATION IN CUIABÁ) ROM < 3/8" GRAV. SMELTING CONC. < 200# TAILINGS FILL MINE OR STOCKPILE CONCENTRATETAILINGS CUIABÁ FILTER CAKE QUEIROZ NEUTRALIZATION OVERFLOW AND CYANIDATION UNDERFLOW NOTE 1 GASES SO2 ACID PLANT CALCINADO EFFLUENTS CAKE SETTLED (CALCINE) PULP FILTRATE LOADED SOLUTION TREATED COCURUTO (OVERFLOWING) EFFLUENT DAM ARSENICAL LINED EXTINCT SOLUTION SLUDGE DITCHES HIGH GRADE SOLUTION LOADED FINAL SMELTING SOLUTION PRODUCT REACTIVATED CARBON LOADED SOLUTION LOW GRADE SOLUTION LOADED CAR BOM TAILINGS NOTE 1: CONCENTRATE CYANIDATION DURING MAINTENANCE SHUTDOWN OF ONE OF THE ROASTERS BASINS) CRUSHING AND UNDERGROUND MINE STORAGE AERIAL ROPEWAY TO QUEIROZ GRAVIMETRIC CONCENTRATION AND THICKENING MILLING, CALCINE DAM STORAGE AND BASIN FILTERING CYCLONING FOR SULPHUR CCD RECEIVING FILL CLASSIFICATION THICKENNING SETTLING FLOTATION ROASTING REPULPING CORRECTION GAS SCRUBBING TOWERS CONCENTRATE STORAGE FILTERING OF EFFLUENTS EFFLUENTS TREATMENT CIP ELUTION AND CARBON REGENERATION CYANIDATION CONCENTRATE CYANIDATION SETTLING (EMERGENCY CLARIFICATION AND PRECIPITATION NEUTRALIZATION AND Flowsheet da Mina de Cuiabá Anglogold Ashanti Preparação para lavra de depósitos minerais Avaliação do Preliminar Potencial Econômico Exploração Modelo geológico Avaliação de Reservas Céu Aberto e/ou Subterrânea Geotécnica/Geo-metalurgia, Hidrogeologia Arqueologia, Meio Ambiente, Ambiente social, Estudo Econômico Preliminar (PEA) ou Plano de Negócios, Licenças Preliminares. Custos e Parâmetros Técnicos Preliminares Testes Metalúrgicos, Lavra Piloto, Planta Piloto, Estudo de Impacto Ambiental. Audiências Públicas, Licenças Intermediárias obtidas, Definição de Rota Metalúrgica, Disponibilidade de Energia e Água, Terras (Acordo ou Compra), Empresa regularizada. Plano de Produção Modelo Econômico Avaliação de Recursos Sequenciamento de Mina Engenharia Capex e Opex Riscos são Aceitáveis Solução Definitiva Sim Não Revisar Projeto? Sim Abandono Não Decisão do Conselho de Administração Propriedade de Depósito Mineral Jazida Localização geologia Valor do metal Mercado de Equipamentos Política Econômica do país Reservas e teores Método de lavra e Tratamento Cadência de produção Vida da mina Investimento Custo operacional Taxas e impostos Receitas Financiamento CASH FLOWS RENTABILIDADE Lucro atualizado Taxa interna de retorno Inter-relação dos parâmetros de rentabilidade de um projeto de mineração 119 Uma JAZIDA é uma ANOMALIA Natural LOCADA e mais ou menos ESCONDIDA Jazida e minério ÚNICOS Relação TONELAGEM - TEOR Reserva LIMITADA Localização IMPOSTA Conhecimento IMPERFEITO Estudos - Ensaios ESPECÍFICOS Escolha do TEOR DE CORTE Transporte Ponderal ou Transformação in Loco Representatividade Estimativas Comportamento do mássiço INCERTOS Produção Importante ou Duração de vida longa CARACTERÍSTICAS GERAIS DE UM PROJETO MINEIRO Os estudos de CONCEPÇÃO são mais importantes que os estudos de DETALHE. 120 FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROCESSO PRODUTIVO 121 FASES DE PROJETO Conceitual, Preliminar ou Escopo Pré-viabilidade Viabilidade Detalhe 122 FASES DE PROJETO Conceitual, Preliminar ou Escopo Pré-viabilidade Viabilidade Detalhe 123 Concepção da ideia e planejamento do negócio: FEL1; planejamento da instalação: FEL2; planejamento do projeto: FEL3 e; fase de operação. FASES DE PROJETO Conceitual, Preliminar ou Escopo Pré-viabilidade Viabilidade Detalhe 124 Aval. econômica In v e st im e n to 1 a 2 anos Fim de produção R e c u p e ra ç ã o a m b ie n ta l 6 m e se s a 1 5 a n o s Custos Vendas 6 anos 1 a 3 anos pode levar 10 anos para entrar em produção + Receitas - Despesas 5 anos Start-up 6 meses 125 Check List (Halls, 1975) 1. Topografia (todas informações possíveis) 2. Condições climáticas 3. Água 4. Estrutura geológica 5. Possibilidade de água na mina (a partir do observado nas sondagens) 6. Superfície 7. Tipo de rocha – Cobertura e Minério 8. Localização da planta 9. Rejeito PRIMEIRO PASSO 10. Acessos 11. Energia 12. Metalurgia 13. Propriedade das terras 14. Governo 15. Clima econômico 16. Localização do bota fora 17. Acessibilidade da principal cidade a outros pontos 18. Método de obtenção de informações 126 AS FASES DE UM PROJETO Introdução Estágio 1: Estudo Conceitual (Avaliação preliminar) Compreende: Avaliação de custos (de capital e operacionais) é aproximativa, fazendo uso de “dados históricos”. 127 Escopo 128 Linhas gerais e ordem de magnitude dos parâmetros do projeto; Soluções técnicas (que requererão mais investigações e testes); Custos e tempo necessário para aprofundar as demais fases de projeto. • 0,1 a 0,2% do Inv (p) • 0,2 a 0,5% do Inv (m) • 0,5 a 1% do Inv (g) O escopo ou estudo conceitual serve para: Escopo 129 O Escopo não é suficientemente preciso para definir a viabilidade econômica de um projeto. Estabelecer base de dados Avaliação dos testemunhos Avaliação dos resultados Total 2 meses 3 a 4 meses 2 a 3 meses 7 a 9 meses Estágio 2: Estudo de pré-viabilidade Normalmente não recomendado para tomada de decisão de investimentos. Tem como objetivo determinar “o quanto” o projeto justifica um estudo de viabilidade, e qual (ou quais) o(s) aspectos que merecem uma investigação aprofundada. AS FASES DE UM PROJETO 130 Pré-viabilidade 131 Estimar a reserva provável e a recuperação da jazida; Identificar as técnicas e taxas de produção; Levantamento da infraestrutura necessária; Estimativa do capital e custo operacional; Testar o potencial de mercado do produto; Calcular a viabilidade econômica; Definir as necessidades para continuar a avaliação. • 0,2 a 0,5% do Inv (p) • 0,5 a 0,75% do Inv (m) • 0,75 a 1,5% do Inv (g) Os estudos a nível de pré-viabilidade tem por objetivo: Pré-viabilidade 132 O estudo de pré-viabilidade é suficientemente preciso para fazer comparações entre diferentes alternativas de projeto (capacidade e configuração). Estabelecer base de dados Avaliação dos testemunhos Avaliação dos resultados Total 2 a 3 meses 4 a 6 meses 3 a 4 meses 9 a 13 meses Estágio 3: Projeto de viabilidade Providencia um estudo do ponto de vista técnico, ambiental e mercadológico. Normalmente define o escopo de trabalho de maneira inequívoca. Serve como linha mestra para avançamento do projeto nas fases subseqüentes. AS FASES DE UM PROJETO 133 Viabilidade 134 Estimar a reserva provada e provável dentro dos recursos medidos, indicados e inferidos; Por à prova a viabilidade técnica do método proposto; Definir e dimensionar a infraestrutura necessária; Estimativa do capital e custo operacional para toda a vida econômica do projeto; Estabelecer o mercado para o produto; Calcular a viabilidade econômica; Fazer estudos de sensibilidade; Definir a matriz de investimentos para o projeto. • 1,0 a 2,0% do Inv (p) • 1,5 a 2,5% do Inv (m) • 2,5 a 3,5% do Inv (g) Uma opção levantada é detalhada (para consumo próprio e/ou para os bancos). O objetivo é: Viabilidade 135 Estabelecer base de dados Avaliação dos testemunhos Avaliação dos resultados Total 3 a 4 meses 6 a 9 meses 3 a 4 meses 12 a 17 meses CONHECIMENTO DA JAZIDA
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