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Alienação fiduciária x reserva de domínio x leasing

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ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: é um contrato instrumental (DIREITO REAL DE GARANTIA SOBRE 
COISA PRÓPRIA) em que alguém (fiduciante) toma dinheiro emprestado de outrem (fiduciário) e, como 
garantia de que irá pagar a dívida, transfere a propriedade resolúvel de um bem para o credor, ficando este 
obrigado a devolver ao devedor o bem que lhe foi alienado quando houver o adimplemento integral do 
débito. Havendo inadimplemento, pode o vendedor promover a competente ação de cobrança ou 
recuperar a posse por meio da ação de busca e apreensão (artigo 3º, §15, DL 911/69). Súmula 72-STJ: A 
comprovação da mora (notificação do credor) é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado 
fiduciariamente. A Lei 10.931/2004 passou a não mais permitir a purgação da mora. Para que o devedor 
fiduciante consiga ter o bem de volta, ele terá que pagar a integralidade da dívida, ou seja, tanto as 
parcelas vencidas quanto as vincendas (mais os encargos), no prazo de 5 dias após a execução da liminar 
(REsp 1.418.593-MS, Info 540). 
CLÁUSULA DE RESERVA DE DOMÍNIO (pactum reservati dominii – art. 521, CC) é uma 
disposição inserida (CLÁUSULA ESPECIAL) nos contratos de compra e venda que permite ao vendedor 
conservar para si a propriedade e a posse indireta da coisa alienada até o pagamento integral do preço 
pelo comprador, o qual terá apenas a posse direta do bem, enquanto não solvida a obrigação. A 
PROPRIEDADE É RESOLÚVEL. Havendo inadimplemento, pode o vendedor promover a competente 
ação executiva (execução do contrato - art. 784, III, do CPC); ação de cobrança; ou ação de reintegração 
de posse da coisa vendida - ainda que sem prévia ou concomitante rescisão do contrato (alguns autores 
defendem que seria uma ação de busca, apreensão e depósito, com base no art. 1.071 do CPC 1973, que 
não foi repetido no CPC 2015). 
LEASING OU ARRENDAMENTO MERCANTIL é o contrato (TÍPICO OU ATÍPICO) por meio do 
qual uma pessoa jurídica adquire e aluga a outra pessoa jurídica ou natural, mediante pagamento de um 
aluguel, um bem móvel ou imóvel, por ela escolhido, para seu uso próprio, por um determinado período 
fixado no contrato, facultando ao locatário a aquisição desse bem pelo pagamento de um preço residual 
(VRG). Havendo inadimplemento, pode o vendedor promover a competente ação de cobrança ou 
recuperar a posse por meio da ação de busca e apreensão (artigo 3º, §15, DL 911/69).

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