Buscar

Neoplasia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8
NEOPLASIA
1. CONCEITOS
NEOPLASIA – neoplasis = neo + plasis
	Crescimento incoordenado, ilimitado e anormal das células que excede a proliferação normal dos tecidos e persiste na mesma maneira excessiva após cessação dos estímulos que provocaram a alteração, com tendência a perda de diferenciação celular e sem finalidade útil.
Exceção: miomas uterinos, são benignos, surgem na parede do útero e tem efeito hormonal (cresce sob efeito dos hormonios femininos). O desequilíbrio hormonal desencadeia esse tumor. 
Tem tumores que evoluem naturalmente. Mesmo tirando a causa ele pode crescer.
NEOPLASMA: sinônimo. É o tumor em si 
ONCOLOGIA (CANCEROLOGIA): ramo da medicina que estuda os tumores 
CÂNCER – karkinos, Galeno (138-201 d.C.): neoplasia maligna 
TUMOR: aumento de volume. Usa como sinônimo de neoplasia.
CANCERÍGENO/ ONCOGÊNICO: qualquer material que tenha capacidade de estimular crescimento tumoral.
2. NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO
Qualquer célula do organismo pode sofrer transformação
QTO. À ORIGEM ou HISTOGÊNESE
Epitelial (neoplasia em qualquer célula epitelial); Mesenquimal (neoplasia em qualquer célula que não seja epitelial, ou seja, nas células mesenquimais); Embrionário (neoplasia durante a vida fetal ou nos primeiros anos de vida)
QTO. AO COMPORTAMENTO
Benigno (apresenta crescimento lento)
Maligno (crescem rápido podendo matar o animal rapidamente)
Potencialmente maligno (a princípio benigno mas tem alguma característica que enquadra ele em um tumor maligno)
Neoplasia epitelial ou mesenquimal benigna: para nomear neoplasias com tais características, utiliza-se como prefixo o nome do tecido ou órgão + o sufixo “oma”. 
Exceção: carcinoma, melanoma e linfoma (todos os três são malignos).
Adenoma: tumor epitelial glandular benigno ou epitélio superficial que cresce com aspecto de epitélio glandular
Mesênquimal benigna: Lipoma (tecido adiposo), condroma (cartilagem), leiomioma (músculo liso), rabdomioma (músculo estriado), hemangioma (células endoteliais), fibroma (fibroblastos)
Neoplasia epitelial maligna: nome do epitelio + carcinoma
Ex.: carcinoma de células escamosas (CCE), carcinoma de células de transição (bexiga).
Adenocarcinoma: carcinoma que surge de epitélio glandular. 
Neoplasia mesenquimal maligna: nome do tecido ou órgão + sarcoma 
Fibrossarcoma (fibroblastos), lipossarcoma (gordura), condrossarcoma (cartilagem), leiomiossarcoma (músculo liso), rabdomiossarcoma (músculo estriado), hemangiossarcoma (células endoteliais).
Neoplasia com componentes epiteliais e mesenquimais
Tumor misto: duas populações celulares diferentes sofreram neoplasia
Neoplasia de origem embrionária
Teratoma: tumor que surge nas gônadas e tem origem nos três folhetos embrionários. Tem tecidos muitos diferentes daquilo que ele seria. Ex.: ovário com pelos.
Mixoma: tem muita mucina (carboidrato produzido por fibroblastos). Surge na pele.
Blastoma: Tipo de tumor embrionário. Nefroblastoma (em rins de leitões); retinoblastoma (na retina, comum em crianças)
Hemangioma: benigno, comum em testículos de varrão/cachaço. É um animal que produz grande quantidade de espermatozóide, então em reprodução esse varrão tem um testículo muito grande. 
Hemangiosarcoma: versão maligna do hemangioma 
Condroma: tumor benigno de cartilagem 
Condrosarcoma: tumor maligno de origem cartilaginosa
Lipoma: muito comum em pele de cão, benigno.
Outros termos que podem ser adicionados: 
- Epidermóide (tumor que a celular tumoral parece com a epiderme), esquirroso (tumor que tem muita fibrose, tem muita proliferação de conjuntivo), cístico (células tumorais formam cistos, comum em glândula mamaria), papilar (quando as células epiteliais formam papilas)
- Linfoma de Hodkin (tumor osseo em humanos), Sarcoma de Ewing (tumor linfático em humanos), Tumor de Sticker (tumor de genitálias de cães vadios, atualmente tumor venéreo transmissível – TVT)
Pólipo (crescimento epitelial benigno, nódulos pequenos, podem ser hiperplasia ou neoplasia)
Séssil: ampla base de sustentação, difícil de arrancar
Pedunculado: pequena base de sustentação, mais fácil de arrancar
Hamartoma: o tecido cresce anormalmente e excessivamente durante a vida fetal
3. CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS BENIGNAS E MALIGNAS
a) DIFERENCIAÇÃO E ANAPLASIA
Diferenciação: relacionada com a morfologia da célula tumoral e a célula que deu origem à neoplasia, ou seja, é o grau de semelhança que a neoplasia tem c/ o tecido normal.
	Bem diferenciado: a célula tumoral é bem semelhante à de origem. Comum tanto em tumores malignos quanto em benignos.
	Pouco diferenciado ou indiferenciado: a célula tumoral é diferente à de origem. Comum em tumores malignos. 
Anaplasia: falta de diferenciação, células que mudaram muito sua morfologia. Comum em tumores indiferenciados. 
Pleomorfismo: mudança da morfologia da célula, mas ainda dá p/ reconhecer que é aquela célula. Aumento do tamanho da célula. Comum em tumores malignos. 
Relação núcleo/ citoplasma: uma célula normal ou tumores benignos tem de 1:4 1:6. Malignos: 1:1 1:2
Forma do núcleo: pode mudar muito, principalmente em tumores malignos.
Mitose: acompanha tumores malignos. Tumores benignos não têm ou tem pouca mitose. Diferencial: cuidado ao avaliar tecidos que tem muita mitose, como a medula óssea e epitélios.
Células tumorais gigantes: em tumores malignos. Células multinucleadas. Encontradas em inflamações granulomatosas. Cuidado pra não confundir com células gigantes da inflamação granulomatosa.
Orientação das células anaplásicas: vai contra o sentido das outras células, em tumores malignos.
Estroma vascular: irrigação direcionada p/ neoplasia. Geralmente tumores malignos crescem mais rápido que a irrigação consegue acompanhar. Tumores malignos tem pouco estroma vascular e nos tumores benignos tem o estroma proporcional.
Degeneração e necrose: podem ser encontradas em tumores malignos por isquemia (falta de irrigação) ou compressão. 
Hipercelularidade: em tumores malignos.
b) TAMANHO: não é um bom critério p/ definir se é maligno ou benigno. P/ um melhor diagnostico, deve-se olhar o tempo de crescimento da neoplasia. Os tumores muito pequenos são extremamente malignos, e muito grandes que são benignos.
c) VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
Os benignos crescem lentamente de forma expansiva e compressiva (comprime os tecidos adjacentes). Os malignos crescem rápido de forma infiltraria e destrutiva. 
Fatores que podem influenciar a V.C.: dependência hormonal (tem tumores que dependem de hormonios p/ crescerem), suficiência do suprimento sanguíneo, fatores desconhecidos.
Evolução: tumores malignos evoluem e podem matar. Os benignos podem parar o seu crescimento e até regredir. 
Fatores que podem conduzir neoplasias benignas p/ êxito letal
Localização em órgãos vitais
Disendocrinias: tumor que surge em um órgão endócrino, e esse órgão pode produzir mais hormônios do que o normal. Ou um tumor que não é de um órgão endócrino mas excreta proteínas que tem função endócrina.
Complicações acidentais – rupturas, obstrução do lúmen, neoplasias pedunculadas, ulcerações, hemorragias, infecções secundárias.
d) INVASÃO LOCAL
Benigna: Massas coesivas em expansão e vão ocupando espaço de forma lenta. É um tumor geralmente encapsulado, são envoltos por conjuntivo, bem circunscritos e delimitados.
Clínico: facilidade p/ retirada cirúrgica.
Maligna: Infiltração, destruição do tecido adjacente; Demarcação difícil; Cirurgia dificultada, com má margem de segurança para garantir êxito. Ser invasivo: é o 2a fator + confiável p/ dizer se um tumor é maligno. 
Fator autócrino de motilidade e caderinas (proteínas que conectam células vizinhas): produzidos por células tumorais. Quando o tumor é maligno ele perde essas caderinas, fazendo então com que desgrude o tecido e se prolifere de forma mais eficaz.
e) METÁSTASES (primeiro fator mais confiável p/ dizer que um tumor é maligno)
Conceito: disseminação da neoplasia p outro tecido que não tem conexão anatômica com o tecidode origem. Por ex: começa na pele e para no pulmão.
Agressividade X Crescimento rápido X Metástase tudo esta relacionado com o tumor maligno
Proliferação de oncócitos: alterações da membrana celular (ajuda a proliferação) 
Seminoma (tumor em testículo de cão velho). Difícil de causar metástases. 
Metástase muscular: algum órgão que manda células tumorais para o músculo. 
Vias de disseminação
Implantação nas cavidades corporais e superfície: é menos comum. A neoplasia “cai” de um órgão e se estabelece nas cavidades corporais. Ex. Ovário de cadela: adenocarcinoma papilifero ovariano. 
Disseminação linfática: as células tumorais vão parar primeiramente nos linfonodos. É o que ocorre na maioria dos carcinomas. Muitos carcinomas fazem disseminação via linfática. 
Disseminação hematógena: os sarcomas fazem isso. As células tumorais utilizam a corrente sanguínea p/ atingir outros órgãos. Geralmente afetam pulmão e fígado, pois estes órgãos têm dupla circulação, aumentando a possibilidade de receberem as céls tumorais.
	 
f) RECIDIVAS (retirou o tumor mas ele voltou)
Causas: cirurgia incompleta (deixou alguma célula tumoral); persistencia de algum fator cancerigeno (ex. raio solar, tabagismo).
Benigno/ Maligno
Mais frequente no maligno
g) CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS
pH: em tecido com neoplasia a reserva de glicogênio é baixa, pois é uma célula que cresce mais rápido que o tecido normal e por isso precisa de muito nutriente. Consome muito glicogênio, então produz muito acido láctico, o que deixa o ph baixo.
Consumo maior de aminoácidos e proteínas. Nos lipídeos não há alterações.
h) ADESIVIDADE (tumor maligno tem menos adesividade)
Modificações e irregularidades na membrana plasmática
Diminuição ou ausência de estruturas juncionais
Diminuição de fibronectina
Liberação de enzimas proteolíticas
Aumento do ácido siálico nas proteínas
i) MOTILIDADE: célula tumoral maligna tem uma alta taxa de mobilidade
j) CAQUEXIA: 
Causas
Tumores do tubo digestivo: crescem p/ dentro da luz do órgão, ocasionando perda de sangue e da capacidade de absorção de nutrientes.
Hipercatabolismo: produção de TNF-α, consumo maior de nutrientes por parte das cels tumorais, faltando p/ o corpo.
Tratamento antineoplásico: quimioterapias, que causam vômitos, diarréias, menor absorção de nutrientes. 
Fator mobilizador de proteínas: “roubam” proteínas do organismo.
4. OCORRÊNCIA E EPIDEMIOLOGIA
Seres vivos: Qualquer ser vivo pode ter neoplasia 
Raiz de couve parasitada por Plasmodiophora (fungo), vegetais infectados Phytomonassp.(Protozoário)
Invertebrados – melanoma em Drosophilamelanogaster
Vertebrados –hepatoma em trutas, melanoma em peixes, carcinoma renal em anfíbios
		mamíferos, aves, ...
Espécies domésticas
Galinha/ Cão/ Gato/ Suíno/ Bovino/ Equino
Amimais que vão p/ abate dificilmente vão encontrar neoplasias. 
Quanto mais tempo de vida tem o animal mais chance tem de ter neoplasia.
Homem – Fatores de influência: radiação UV - Câncer de pele é muito comum. 
Alimentação - Consumo excessivo de carne vermelha (a carne vermelha demora p/ se digerida), consumo de alimentos industrializados.
IDADE: neuroblastoma (tumor que surge em crianças de 0 a 2 anos), astrocitomapilocítico (ocorre em adolescentes),osteossarcoma (surge em média até 25 anos), adenocarcinoma prostático (muito comum em humanos a partir de 45 anos) – ingestão de carne vermelha predispõe esse câncer, o que previne isso é a ingestão de tomate e melancia.
HÁBITOS e COSTUMES: hepatoma nos bantus africanos (por causa da ingestão de farinha mofada, ingerindo microtoxinas, o que é um veneno para o fígado), carcinoma mamário nos países desenvolvidos (mulheres hoje em dia têm poucos filhos, estão usando menos o seu sistema reprodutor, sendo mas sujeitas a alterações endócrinas; menopausa: o ovário para de funcionar e as mulheres costumam fazer reposição hormonal O QUE É UM PERIGO! Causa desregulação hormonal e pode predispor câncer de mama; vida corrida), carcinoma peniano em judeus (fazem circuncisão: em crianças, eles retiram o prepucio, com isso não há tumor de glande pois não vai ter acúmulo de esmegma, que é uma secreção branca), carcinoma uterino em países subdesenvolvidos (por falta de higiene), carcinoma esofágico em gaúchos (por causa do chimarrão, numa temperatura maior queima o esôfago; tabagismo), sol excessivo (ação dos raios ultravioletas que podem queimar/lesar a pele), carcinoma TGI ( causas por enlatados, tabaco, álcool)
PROFISSÃO: Radiologista/químico (raio x pode causar lesão na medula óssea, leucemia), limpador de chaminé (a fumaça atingia o testículo causando carcinoma no escroto), mineiro (poeira contaminada com muitas partículas toxicas – amianto, berilo...)
HEREDITARIEDADE: é um fator importante. Já herdar no seu genoma a possibilidade de desenvolver precocemente um câncer. 
5. ONCOGÊNESE
 Origem da neoplasia. O que acontece na célula que faz ela crescer de forma desordenada.	Comment by aryane lima: 
Crescimento e diferenciação celular: desregulação do crescimento pode levar a uma neoplasia 
Fator de crescimento atua sobre o receptor das células,ativa as proteínas transdutoras de sinal, que vão transmitirinformação até o núcleo ativando os fatores reguladores DNA, após essa etapa vai ter amitose (duplicação do DNA). Isso é um processo normal onde os proto-oncogeneses atuam.
Proto-oncogenes (genes normais fisiológicos que atuam no crescimento da diferenciação normal das células)
Duas classes de genes participam da oncogênese
Oncogenes(São proto oncogenes que sofrerammutações que vão desviar esses eventos de proliferacao normal a umcrescimento desordenado)
Genes que mantém as células dentro dos limites fisiológicos: eles são naturais e necessários, evitam que a células sofram neoplasia, se não tiver eles podem gerar neoplasia 
Genes supressores de tumores: Rb, p53 (evitam que a célula comece a crescer de forma desordenada, se não tem esses genes é um fator de risco adicionalpq o normal e as células terem eles). Rb foi o primeiro gene estudado no retinoblastoma. O p53 foi saudado em carcinoma de pulmão e carcinoma mamário. São importantes pro diagnóstico. 
Genes que controlam a apoptose: bcl-2. Se a célula não tem esse gene, essa célula não vai morrer no tempo certo, ela vai viver mais tempo. Quanto mais tempo de vida a célula tem, maior a chance de desenvolver câncer. O bcl2 foi estudado em linfomas humanos e em animais, além de linfomas, tbm carcinomas de mamas.
Genes que controlam a mobilidade celular
Genes dos fatores de crescimento
*em resumo, se não tem esses genes, há maior chance de ter neoplasia
Para que ocorra neoplasia é necessário: Perda ou inativação dos genes repressores de tumores; Hiperativação dos proto-oncogenes, que pode resultar em oncogenes; Genes dos F.C., da apoptose e da motilidade.
6. CARCINÓGENOS
RADIAÇÕES
Radiação ultravioleta
Uva: causa lesõesmais profundas na epiderme. Lesões de envelhecimento celular
Uvb: causa lesões mais superficiais na epiderme 
Ambas podem contribuir para o câncer de pele. Elas danificam o DNA das células (esse dano causa dimeros de pirimidina), causam lesões irreversíveis na pele, é acumulativa.
Macro: vários tumores de pele, especialmente em áreas despigmentadas que são muito expostas ao sol.
Radiação ionizante
Raios X, γ, prótons, elétrons, nêutrons causam Lesões à célula (matar a célula, mutacoes levando a câncer)
Patogênese: envolve a conversão de proto-oncogeneses em oncogeneses. Além disso, elas podem suprimir a ação de genes supressores de tumores. 
Tecidos c/ alto índice mitótico tem maior chance de sofrerem neoplasia. Ex medula óssea, epitelio intestinal e tireoide.
Ocupação: é um fator de riso (profissao)
CARCINÓGENOS QUÍMICOS
Percival Pott: viu pela primeira vez que um produto químico tinha relação com o câncer. Viu que limpadores de chaminé tinham neoplasia no escroto. 
Patogênese: causam danos irreversíveis ao DNA das células
Divisão
Diretos: o produto assim que entra em contatodesencadeia neoplasia nas células, agentes alquilantes e acilantes
Indiretos (mais frequentes)
- Hidrocarbonetos aromáticos: vem da fumaça, evitar produtos defumados, evitar tabaco.
- Aminas aromáticas (especialmente a benzidina): tudo que é adicionado aos alimentos pra durarem mais. Mas isso causa tumor no trato digestivo, principalmente intestino grosso. 
- Vegetais: pirrolizidina ou alcaloide pirrolizidino – substância cancerígena presente em algumas plantas tóxicas. Se os animais ingerirem essas plantas elas podem causar neoplasia no fígado pq elas comprometem o metabolismo dos hepatocitos. 
Senecio spp. ou Maria mole (sul) – é muito difícil de remover, é uma praga, uma forma de controlar isso é colocar as ovelhas pra comerem pois não são toxicas p elas; causa muitas mortes em bovinos, mata mais que raiva.
Crotalaria spp. ou guizo de cascavel - uma leguminosa que algumas espécies são toxicas (nordeste). Essas duas plantas causam lesões hepáticas graves e em alguns casos, neoplasia no fígado. A Crotalaria retusa causa cirrose em equinos.
P. aquilinum (P. arachnoideum) – tem substâncias químicas, tem um princípio ativo que pode causar neoplasia. Se ocorrer intoxicação crônica (quando o animal ingere pouca planta em um tempo prolongado) pode ter carcinoma no trato digestório superior e trato urinário inferior. Ex. Hematuria enzootica dos bovinos por samambaia. 
Se for intoxicação aguda (quando ele come muita planta em pouco tempo) o animal vai ter muita hemorragia, vai ter aplasia de medula óssea depois trombocitopenia e começa a sangrar.
- Produtos microbianos: Aspergillus flavus (fungo que contamina grãos, milho e farinha de mandioca, principalmente amendoim) produz aflatoxina. Se o animal ingerir essa toxina, pode desenvolver câncer no fígado. 
- Inseticidas, fungicidas: o contato com esses fatores podem contribuir p ter câncer no cérebro.
VÍRUS ONCOGÊNICOS
Patogênese: eles podem inibir os genes supressores de tumores ou inserir direto no genoma da célula um oncogenese pronto. A maioria que causa câncer é DNA vírus.
Famílias DNA
Poxviridae (poxvírus)
Herpesviridae (herpesvírus): poucos causam neoplasia. 
Adenoviridae (adenovírus)
Papoviridae (papovavírus)
Hepadnaviridae (Hepatite B)
Família RNA
Retroviridae (Oncornavírus): leucemia viral felina (FelV), leucoseaviária e leucoseenzootica bovina. Esses três Causam linfomas. 
HELMINTOS
Spirocercalupi: Forma granulomas. Que pode dar origem a um fibrossarcoma ou até um osteossarcoma. Forma nódulos no Esôfago distal de cão e antes de chegar no esôfago ele passa pela aorta e causa inflamação 
Cysticercus fasciolaris: forma larvar que ocorre no rato. O verme adulto do intestino do gato é a Taenia taeniformes. O gato quando defeca, elimina parte desse parasita. O rato come as fezes do gato, ingerindo cistos do parasita. E no rato esses cistos desenvolvem-se o Cysticercus fasciolaris. E isso pode causar fibrossarcoma no fígado do rato
7. SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS
CONCEITO: neoplasia primária de um órgão que libera substâncias na corrente sanguínea que vão causar repercussão/lesão (sistemica) em outros órgãos. 
EXEMPLOS
	Mieloma múltiplo: tumor perigoso, chance de morte em humanos é altíssima. Neoplasia de plasmocitos. Os plasmocitos produzem imunoglobulina. O animal vai produzir muita proteína, e algumas proteínas são mal formadas, elas vão se acumular e causar amiloidose.
	Sertolioma: tumor que ocorre em células de Sertoli (testículo). Essas células começam a produzir estrógeno, o que causa: atrofia de penis e prepucio, alopecia, pele delgada, atração de outros machos, ginecomastia (desenvolvimento de glândulas mamarias). Comum em cão velho, esse cão começa a ter muito estrógeno que vai sobrepor a testosterona, e ele começa a ter o comportamento de fêmea. 
	Linfossarcoma e carcinoma de glândula perianal: alguns animais desenvolvem tumores dessa glândula (adenomas ou carcinomas). Alguns podem desenvolver hipercalcemia, pois em alguns casos, a celula tumoral produz uma proteína que imita o papel do paratormônio (tira cálcio do osso e leva para o sangue). Um animal com hipercalcemia apresenta calcificação metastática. 
	Adenomas de hipófise e de adrenal: animais que apresentam esses tumores podem desenvolver a síndrome de cushing ou hiperadrenocorticismo (muito cortisol no sangue). Isso acontece por dois motivos: ou o animal vai ter um estimulo excessivo da camada cortical da adrenal por neoplasia da própria adrenal, ou por neoplasia na hipófise (aumenta ACTH – aumenta cortisol). Muito comum em poodles.

Continue navegando