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o estado de jean bodin no estado do homem renascentista unopar 2017

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SUMÁRIO
31 FICHAMENTO DE ARTIGO	�
41.1 REFERÊNCIA	�
41.2 RESUMO	�
52 REFLEXÃO SOBRE A RELÇÃO ENTRE O HOMEM RENASCENTISTA E SEU TEMPO	�
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FICHAMENTO DE ARTIGO
REFERÊNCIA: MONTEIRO, RODRIGO BENTES e RAMUNDO, MARCELO WALTER. O ESTADO DE BODIN NO ESTADO DO HOMEM RENASCENTISTA: Revista de História 152 (1°- 2005), 189 – 214.
 O artigo presente contempla a historiografia do homem renascentista e o estado moderno que teve inicio na idade media marcado por mudanças radicais na civilização ocidental. Este período foi marcado por uma fase de transição na economia, período este que surge o capitalismo rompendo com as formas de governos feudais.
 Nesta época a terra deixa de ser a única fonte de riqueza, e abre espaço para o comercio que se desenvolveu trazendo grandes transformações econômicas e sociais. O século XIX foi marcado pelo surgimento inesperado, dedicado ao período da Renascença bem como a relação com os homens de seu tempo.
 A Renascença e seus homens eram interpretados sob uma tendência cultural, de nova percepção de mundo, com muitas discussões sobre o período que se resume ao Renascimento.
 Período este que vários autores resumem a relação entre os homens do século XIX e o período Renascentista. Eugénio Garin, historiador italiano defende que, a filosofia Renascentista seria confundida com o contexto da Renascença, o oposto do idealizado histórico. (Garin, 1991, pp.9 – 16).
 Faz se necessário uma referencia ao passado para resgatar o homem renascentista. Evidencia se o homem enquanto individuo numa percepção de si:
 “ Na idade Média (...) o homem reconhecia-se a si próprio apenas enquanto raça, povo, partido, corporação, família ou sob qualquer outra das formas do coletivo. Na Itália, pela primeira vez, tal véu dispersa-se ao vento; desperta ali uma contemplação e um tratamento objetivo do Estado e de todas as coisas deste mundo. Paralelamente a isso, no entanto, ergue-se também, na plenitude de seus poderes, o subjetivo: o homem torna-se um individuo espiritual e se reconhece enquanto tal “(Burckhardt, 1991, P. 111).
 Para Burckhardt no homem medieval havia uma necessidade em cultivar a sua personalidade mais íntima, necessitava de uma manifestação individual onde resultava em agressividade e desumanidade, os crimes da Renascença seriam fruto da obsessão pela preservação da individualidade.
 No entanto, Garin encontra confusão na definição do pensamento de Burckhardt, segundo Garin, o homem Renascentista teme assumir uma nova perspectiva ante a nova visão do mundo. Quanto á qualidade do homem Renascentista, Burckhardt diz que o homem exige de si uma perfeição de tudo o que se propusera a fazer, Garin afirma que a qualidade do homem deste período é a multiplicidade de talentos.
 Agnes heller, defende que a qualidade desse homem estava no aparecimento de produção burguesa. Na construção historiográfica desta época identifica- se que o homem da renascença não parece entender se como tal, assim é necessário inverter a interpretação, que consiste na pluralidade de talentos que só existe na medida em que ocorre a multiplicidade das atividades que se realiza do fazer e do conhecer. Para Garin, o homem deste período sabia que algo novo acontecia, e que seu presente configurava se de forma diferenciada.
 Grandes mudanças aconteciam naquele momento, ás invenções tecnológicas como o papel, a imprensa, a pólvora e a bússola, indicavam um novo saber, o tempo moderno foi marcado por grandes navegações e descobrimentos, as relações entre os homens foi fundamental para a transformação dos mesmos.
 A mudança maior iniciou se com a criação do Estado como um conjunto de relações dos membros que compõem a sociedade. Neste período o homem anseia a liberdade de criação, se reconhece como individuo capaz de modificar a sua vida com uma nova visão de mundo, esta versatilidade foi muito importante para a arte, a ciência, filosofia enfim, uma multiplicidade de talentos.
 Entre os diversos olhares do homem Renascentista, Jean Bodin, autor Renascentista, escreveu obras sobre educação, história, politica e foi um grande e famoso jurista francês defensor do direito divino dos reis, influenciou profundamente a Europa em uma época em que o sistema medieval começava a dar espaço para o Estado centralizado.
 Grandes mudanças aconteciam naquele momento, enquanto Bodin defendia as ideias voltadas para o estado absolutista onde o objetivo maior era a concentração do poder total nas mãos dos governantes, que para Jean Bodin era o reflexo do poder divino, ele não acreditava em outra forma de governo se não a monarquia, por achar de fato que era a única autoridade na terra representada por Deus, para Bodin a soberania era o elemento mais importante que caracterizava o Estado.
 Bodin defendia que a família era base concreta para o desenvolvimento de se chegar a uma República, por ser uma instituição completa de afeto, mas que em seu interior propagava se lutas por poder e autoridade. Jean Bodin afirmava que em todo estado devia existir um poder supremo, estando em primeiro lugar a soberania com o direito de fazer leis, sem ser sujeito á elas.
 É importante destacar que a vida de Bodin foi marcada por guerras religiosas na França entre católicos e protestantes e que ele defendeu a relação de tolerância entre as duas com tudo, mostrando se um homem renascentista mais, ainda com características medievais. 
2. Reflexão sobre a relação entre o Homem Renascentista e seu tempo, e as principais características do Renascimento.
 Com este trabalho foi possível compreender que o movimento renascentista pode ser dividido em duas vertentes: o Renascimento civil e o Renascimento cortesão. O primeiro retrata as cenas de personagens do cotidiano das cidades republicanas da Itália quem eram coordenadas pela alta burguesia e pela nobreza mercantil.
 O segundo desenvolve se nos Estados principescos onde somente os governantes gozavam de uma autonomia e autoridade local, os temas estavam mais relacionados com os interesses dos príncipes e que se dava com muita frequência aos assuntos mitológicos. Mas, tanto em um caso como no outro, a temática religiosa esteve presente. 
 No final do século XV, os Estados Italianos passaram para o primeiro plano da politica europeia, devidos ás guerras da Itália (1494-1544), iniciadas pelos reis da França com o objetivo de conquistar territórios naquele país. Foi então que a produção cultural do Renascimento Italiano tornou se mais visível para os demais países europeus.
 Os soldados e os diplomatas foram os principais instrumentos dessa disseminação, em decorrência do processo de centralização monárquica vivida pela maioria dos Estados da Europa, prevaleceu neles o Renascimento cortesão. Quanto ao Renascimento civil, somente poderia prosperar em regiões onde a ausência de um poder politico forte coincidisse com uma burguesia próspera e uma intensa vida urbana, como ocorreria na Itália, e nos Países Baixos (Holanda).
 As principais características do Renascimento foram: A valorização da cultura Greco-Romana, como modelo no plano intelectual e artístico; A glorificação do homem o qual foi colocado no centro de tudo (Antropocentrismo); A busca de um padrão intelectual que transcendesse as fronteiras nacionais (Universalismo); A importância da natureza e de seus fenômenos; O racionalismo e o espírito crítico, que se traduziram na adoção da observação e de métodos experimentais. O racionalismo é um marco histórico característico do Renascimento, embora não seja apenas exclusivo dele.
 Em resumo, o período renascentista foi um movimento de renovação geral que atingiu a filosofia, as artes eas ciências, no inicio da Idade Moderna. Resultou das transformações econômicas, sociais, politicas e até religiosas da época, bem como da presença clássica em território italiano. 
 Da Itália, difundiu-se por toda a Europa Ocidental e central, adequando-se ás peculiaridades de cada país. Dessa forma, o Renascimento deve ser enquadrado no conjunto das transformações ocorridas na Europa durante a transição do feudalismo para o capitalismo. Foi uma revolução cultural, integrada nas demais revoluções que marcaram o começo dos tempos modernos.
 Sobre os conceitos de Jean Bodin, sabe-se que ele retratava a renascença de modo mais sensível a sua época, no tocante a historiografia sobre o homem renascentista e o Estado Moderno. Em Bodin essas percepções tem a família como essência fundamental, entendida como instituição social plena de afetos, e como arena de lutas. 
 Consideramos também o universo cultural específico com o qual a obra dialoga, destacando a influencia do neoplatonismo. Neste sentido, é importante lembrar também que Bodin definiu a República, como “o justo governo de varias famílias e do que lhes é comum, com poder soberano”.
 Para ele, esse governo deve usar um bem comum, ou seja, uma finalidade moral, reproduzindo assim, o pensamento de Aristóteles. Ainda de acordo com o autor, as leis comuns ás mesmas famílias são regidas pela República, pelo poder da República. Para Bodin, o detentor da soberania deve se inspirar na lei divina para criar a lei civil.
 A lei divina apresenta-se como uma lei eterna e imutável, expressa na vontade e sabedoria de Deus, o qual é responsável pela criação e conservação de todas as coisas. Antes de tudo, o soberano é considerado um súdito de Deus, e por isso, não pode transgredir a lei divina, e sim, observá-la continuadamente no exercício do seu poder.
 Portanto, o conceito de soberania abordado, tornou se uma referência obrigatória nas teorias politicas, uma noção ordenadora, a partir da qual foram discutidas as principais questões jurídicas e politicas, na modernidade.
 Concluindo o estudo, destaca se a subjetividade da interpretação histórica, e a importância do século XIX na elaboração de paradigmas historiográficos do Renascimento e do Estado.
 
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura – História 
jaciara de souza cruz
o estado de bodin no estado do homem renascentista.
Brumado 
2017
rodrigo bentes monteiro
walter marcelo ramundo
o estado de bodin no estado do homem renascentista
Trabalho de Licenciatura em História do 4° semestre apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de historia moderna, cultura e sociedade na modernidade, povo, cultura e religião, historia do brasil colonial e seminário da pratica.
Orientador: Prof: Fabiane Tais Muzardo.
 Juliana Aparecida de Lima Arruda.
 Julho Zamariam.
 Taise Ferreira da C. Nishikawa.
 Wilson Sanches.
Brumado 
2017

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