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FEMAF ESTUDO DIRIGIDO ~ JOAO ISRAEL

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
ACADEMICO: JOÃO ISRAEL DA SILVA AZEVEDO
PROFESSORA: VIVIANE SOARES
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
ESTUDO DIRIGIDO
ESPERANTINÓPOLIS-MA
2017
ESTUDO DIRIGIDO 
1. “OS ASSISTENTES SOCIAIS, EM DIVERSAS OPORTUNIDADE, SE ‘DEBATEM’ EM TORNO DE DUAS CONCEPÇÕES, DUAS TESES SOBRE A NATUREZA E O PROCESSO DA GÊNESE DO SERVIÇO SOCIAL” (MONTAÑO, 2007:17). DE ACORDO COM MONTAÑO, CITE AS DUAS TESES MENCIONADAS ACIMA E EXPLIQUE AS DIFERENTES VISÕES PRESENTES EM UMA DELAS. AS DUAS TESES MENCIONADAS SÃO COMPLEMENTARES OU CONTRADITÓRIAS ?
A primeira tese mencionada é a “Perspectiva Endogenista”, queé bastante difundida e ‘debatida’. Ampara que a origem do Serviço Social advém de um processo de evolução, organização e profissionalização das antigas formas de ajuda, da caridade e da filantropia, que se encontra, há certo tempo, atrelada à ‘questão social’. A profissão é a evolução das formas anteriores de assistência e ajuda. É em autores como Boris Lima, Ottoni Vieira e Herman Kruse que observamos que o Serviço Social é uma evolução da formas não profissionais de ajuda. A segunda tese, mais remota, é “A perspectiva Histórico-Critica”, em que se entende que o Serviço Social é resultado da síntese dos projetos político-econômicos, operando no desenvolvimento econômico, reproduzindo-se de maneira material e ideológica, a partir de estratégias da classe hegemônica, inserida no contexto do capitalismo monopolista, onde o Estado toma para si a responsabilidade das precariedades inseridas na compreensão da ‘questão social’. É em autores como Iamamoto, Carvalho, Netto e Manrique que observamos o vínculo entre a gênese da profissão com a estratégia burguesa de transformar o Estado num instrumento de controle e manutenção do sistema. As duas teses que serão contrapostas, sobre as causas, a lógica, os atores e o momento histórico, na tentativa de explicar a gênese do Serviço Social. As duas teses anteriormente apresentadas são radicalmente distintas, no que diz respeito às conclusões adversas que chegam sobre a questão da natureza do Serviço Social, isto é, sua funcionalidade e legitimidade. Enquanto na primeira tese, a natureza e funcionalidade é obtida através da compreensão do Serviço Social consistindo numa forma de ajuda (uma evolução e organização destas ‘protoformas’); na segunda esta compreensão vai além e, é entendida a partir de sua funcionalidade atrelada à ordem burguesa, quando o Estado torna-se responsável pelas mazelas da 'questão social', usando-se das políticas sociais. Deste modo, enquanto a primeira aceita e defende a continuidade existente entre Serviço Social atual e formas anteriores de ajuda, filantropia e até caridade; a segunda percebe e defende que houve, de verdade, uma ruptura na essência funcional do Serviço Social. 
2. EXPLIQUE AS TEORIAS EM TORNO DA PROFISSÃO DEFENDIDA PELOS AUTORES DA DECADA DE 1970. 
Os autores identificaram um paradigma do Serviço Social, justamente porque o coloca como aplicação de teorias, ou, no mínimo, entendendo sua prática como fonte de teorias; Faziam uma perfeita distinção entre Serviço Social e Assistência Social, sendo este último uma profissão "paramédica, parajurídica, asséptica, tecnocrática e desenvolvimentista". Já Trabalho Social é a ação conscientizadora que intervém de forma revolucionária. Deste modo “a atenção aos pobres e desvalidos, durante a época da expansão capitalista, surge principalmente nos ambientes cristãos (...), implicando que a Assistência Social que se organiza então se assemelhe àquela desenvolvida na Idade Média”
 3. EXPLIQUE AS TEORIAS EM TORNO DA PROFISSÃO DEFENDIDA PELOS AUTORES DA DECADA DE 1980. 
Defendiam que a gênese e especificidade do Serviço Social decorrem de um processo que levou a institucionalização das tarefas ‘benéfico-assistenciais’, originando a profissão que conhecemos na atualidade. Elencavam também quatro grandes etapas que caracterizam o Serviço Social, historicamente falando, são elas: pré-técnica, técnica, pré-científica e científica. Deste modo compreende-se uma ‘pseudo-evolução’ de uma fase empírica, não-institucionalizada para uma atividade metodologicamente científica e baseada numa postura profissional. Para esse autor, a história do Serviço Social, “encontra-se ligada aos chamados ‘precursores do trabalho social’, os quais elaboraram as primitivas formas de caridade e filantropia no nascente capitalismo” 
4. EXPLIQUE AS TEORIAS EM TORNO DA PROFISSÃO DEFENDIDA PELOS AUTORES DA DECADA DE 1990. 
Os autores da decáda de 90 situaram o nascimento do Serviço Social no século XX, em decorrência de três elementos: institucionalização de beneficência privada; ampliação das funções do Estado, encarregado da confecção e implementação das políticas sociais e o desenvolvimento das ciências sociais. A profissão, então, decorre do exercício da caridade, num ato de solidariedade e amor ao próximo, o que envolve o ato religioso e o exercício ético. Esta tese anteriormente abordada, independentemente de seus defensores e de suas posições político-ideológicas e teórico-metodológicas, entende que ocorreu a profissionalização e sistematização da caridade e da filantropia. Esta tese é incompleta, já que trilha por um caminho, em que o Serviço Social é visto como uma atividade autônoma, de maneira a desprezar todas as influências conjunturais, desde sua criação até a sua profissionalização. 
5. EMBORA PARTICIPEM DA MESMA PERSPECTIVA, QUAIS OS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM OS DIVERSOS AUTORES ?
Os autores desta tese não se preocupam em compreender a gênese e especificidade (o surgimento do serviço social) atrelada à realidade social, política e econômica, de maneira que sua relação com a história parece ser circunstancial, adjetiva, acidental; assim como não se consideram as lutas sociais e a pressão da classe proletária quando massacrada pela classe hegemônica; não se analisa o Estado e sua crescente intervenção, através das políticas sociais, para refrear as manifestações. Considera-se apenas, o serviço social, como tendo uma função autônoma, com prestação de serviços a pessoas, grupos, comunidades particulares. E sua gênese como uma evolução das anteriores formas de assistência e ajuda.
 6. COMO PODEMOS COMPREENDER A POSTURA DOS AUTORES ENDOGENISTAS ?
Nenhum dos autores consideravam as relações entre as classes socias. Trata-se de uma referência a ideia de que esta tese aborda e entende a profissão como sendo vista a partir de si mesma e o Serviço Social ganha, assim, uma autonomia histórica diante da sociedade, das classes e das lutas sociais. Esta tese defende a gênese e especificidade do Serviço Social, através de uma clara visão particularista oufocalista, pois compreende o surgimento desta profissão atrelada às atividades e ações de sujeitos particulares, como se fosse resultado de opções pessoais e entende a história da própria sociedade como apenas uma ‘crônica’ que segue paralela ao desenvolvimento do Serviço Social, sem nele influenciar decisivamente e diretamente, assim como este evolui tranquilamente sem ser influenciado e muito menos criado a partir da conjuntura sócio-econômica e histórico-social que nele deveria se impor.

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