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Introdução à microeconomia

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Introdução à microeconomia
Em todo momento das nossas vidas, sempre estamos tomando decisões. Desde as simples – como assistir Game of Thrnoes ou ler um mangá – até as mais complexas – começar a trabalhar agora e ter um capital de imediato ou ingressar numa faculdade e ter um retorno de capital maior lá no futuro. Decisões estas que requer apenas uma escolha, portanto, saber escolher é fundamental para uma decisão sábia. 
Como seres humanos, apresentamos desejos ilimitados e sempre em renovação – um carro, um celular novo ou um livro – querendo sempre algum produto para incrementar em nossas vidas. O problema é que nossos recursos são limitados. Logo, devemos escolher sabiamente qual desejo pretendemos realizar em destaque. Para facilitar no processo de escolha, uma ciência social, apresenta recursos, que auxiliam na tomada de decisão. Está ciência, é a economia. Desse modo, a economia é a ciência que estuda as escolhas de pessoas, empresas e governos.
A economia divide-se em duas ramificações principais: microeconomia e macroeconomia. Para ficar mais claro o tema que cada uma aborda, usarei a metáfora da floresta. A macroeconomia lembra a visão panorâmica de uma floresta, focando em características gerais ao longo do tempo. Por exemplo, a expansão dos limites da floresta; a temperatura; o total de espécies vegetais e animas que nela habitam; qualidade geral do solo. Portanto, lança um olhar sobre o todo. Trazendo para o nosso dia a dia, ela envolve com variáveis econômicas agregadas. Inflação, taxa de desemprego, crescimento do PIB.
Já a microeconomia envolve um olhar mais detalhado minuciosamente o ecossistema da floresta, como: diferentes espécies de árvores que habitam, diferenças de temperatura ao longo do dia. Com isso, a microeconomia lida com as decisões tomadas por unidades econômicas individuais – trabalhadores, empresas e consumidores.
Assim como em qualquer outra ciência, a microeconomia tem como base o uso de teoria para esclarecer futuros comportamentos que podem vir acontecer em unidades econômicas individuais e como elas comportam, e para ajudar nos processos de explicação e previsão, as representações matemáticas, são feitas a partir de modelos. 
Além de auxiliar unidades econômicas individuais a tomarem decisões, a microeconomia estuda a interação entre elas, onde apresenta um comprador e um vendedor. Quando compradores e vendedores desejam realizar uma transação em comum de bens ou serviços, independentemente, aonde essas transações ocorrem – físico ou virtual – surge o mercado. 
A partir desse encontro entre os compradores e vendedores, eles definem o preço de um produto e quem deve estar incluso nesse mercado, e também, qual produto deve ser comercializado, ou seja, definindo o seu mercado. Definindo também o preço de produto, impede que surge uma diferença significativa entre os preços, surgindo assim a arbitragem – quando comprar um produto ou serviço mais barato em um determinado local e vende em certa localidade a um preço maior.
Apresenta-se na microeconomia tanto mercados competitivos como mercados não competitivos. Dentro dos mercados competitivos, consta-se muitos compradores e vendedores, que individualmente, eles não podem influir de forma significativa nos preços, logo, a um único preço, que se denomina de preço de mercado. Como exemplo, vemos em cotações de ouro, trigo, soja. Já em mercados não competitivos, entidades individuais afetam o preço de mercado, e diferentes vendedores cobram diferentes preços. Portanto, o preço de mercado será o preço médio dos produtos ou bens. Como exemplo, podemos citar o mercado de livrarias, onde na livraria A o livro pode estar mais barato para chamar atenção do que na livraria B ou o livro A e o livro B podem ter preços diferentes na mesma livraria. 
Ao debatermos sobre determinados mercados, devemos levar em consideração tanto seus termos limites geográficos quanto a gama de produtos que nele é vendida, porque dessa maneira a empresa saberá quem são os reais e os potenciais competidores para os produtos que ela venda ou pode vir a vender no futuro. Conhecendo seus limites geográficos e os limites de seus produtos, ela pode vir a fixar preços, determinar as verbas de publicidade e possíveis decisões de investimentos.
Sempre passa na nossa cabeça, qual era preço do pão de antigamente, a fim de compara-lo com o de hoje. Para que esta comparação esteja correta, precisamos levar em consideração a inflação, ou melhor, devemos levar em principio o preço real – preço ajustado de acordo com a inflação – do que o preço nominal – sem nenhum ajuste decorrente de inflação.
Durante todo a nossa vida, problemas surgem, e precisamos solucionarmos de uma maneira crítica e racional. Não apenas no âmbito pessoal, mas também no âmbito empresarial. Para sabermos com decisão tomar, devemos primeiramente conhecer os princípios da microeconomia.
 
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