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Direito Financeiro

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O Estado Brasileiro tem uma representação que a Ciência Política reconhece e valida à sua existência, na sua opinião qual seria o fundamento da existência do Estado Brasileiro bem como qual seria seu objetivo? 
O Estado existe para cumprir um papel social, para atender demandas sociais que é sua função social, na aplicação do serviço público (saúde, educação, segurança, lazer, transporte, etc).
E tudo isso exige custos, exige uma atividade financeira do Estado que é a capitação de recursos onde o Estado recolhe a Receita Pública para aplicar nas despesas públicas para atender os serviços públicos que estão dentro dos orçamentos e planejamentos. 
A Receita pode ser:
Derivada
Compulsória (Obrigada por Lei).
Impositiva 
Caráter tributário 
Não tributária (multas de trânsito).
Originária
Tem caráter voluntário de natureza contratual (tarifas). O Estado pode delegar o serviço particular o serviço público, o qual cobra tarifas. Exemplo: BRT, metrôs, barcas, trens, pedágios e etc.
Dentro dessa perspectiva, como você se observa no processo? Explique 
Me sinto lesada, pois o Estado não oferece os serviços públicos de qualidade, cobra tarifas por serviços mau prestados, cria uma indústria de multas, fazem obras super faturadas, desvia verbas, entre outras coisas mais.
Analisando sua função que é atender o bem comum a qual não é exercida me sinto frustrada, porque pago minhas contas e impostos e não recebi um retorno gratificante por parte do Estado.
CF/88 - Lei 432/64 e LC 101/32
DF atividade financeira. 
CF/88 – Lei 4320/66 e LC 101/2000 – Art. 85
Estado
Receita Originária – O Estado gerencia a atividade patrimonial e empresarial. 
 
Conceito de Direito Financeiro 
Ramo do Direito Público que regula toda a atividade financeira do Estado desde a captação de recursos, aplicação de despesas e o seu planejamento - orçamento público.
Neste sentido, o Direito Financeiro serve como instrumento de regulamentação, normatização de toda atividade financeira.
O Direito Financeiro e sua afinidade com outros ramos do Direito
Mantém total afinidade com o Direito Constitucional, pois ele é quem fundamenta a existência do Direito Financeiro, quando nos Arts. 163 a 169 da CF/88 estabelece o Sistema Constitucional Financeiro, que é regulamentado pela Lei 4320/64, bem como pela LC 101/2000, que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
O outro ramo seria o Direito Tributário que guarda grande relevância de afinidade com Direito Financeiro, em razão de ser instrumento na captação de Receita Pública Derivada de natureza Tributária – constitui-se em um instrumento compulsório de captação de recursos do particular, através dos tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições sociais).
O Direito Tributário representa uma das fontes de receita, o Estado poderá desenvolver o capítulo das receitas originárias – quando o Estado desenvolve atividade empresarial (econômica) ou atividade patrimonial (venda de bens).
No caso da atividade econômica, o Estado poderá remunerar a sua atividade econômica por meio de tarifa – trata-se de um preço público de natureza voluntária e contratual que poderá ser (a atividade) delegada ao particular – concessão pública. 
Por fim, cabe diferenciar o significado da tarifa, do imposto e da taxa.
Princípios norteadores do Direito Financeiro 
Os princípios representam valores, diretrizes a serem observadas na gestão financeira, onde cada gestor público (ordenador de despesas) deverá fundamentar suas ações. 
Legalidade – A Lei será o norte das ações do gestor público do ordenador do gestor financeiro, transparência – publicidade todos os atos da gestão financeira devem ser públicos, economicidade – relação custo benefício (mais eficiência) e a responsabilidade fiscal.
Neste sentido não podemos deixar de caracterizar que a atividade financeira deverá observar valores, princípios que fundamentarão a atividade da administração, pois ela se fará através de instrumentos de controle, seja interno – realizado pelo próprio órgão, de forma prévia, concomitante ou posterior, externo – levado a efeito por órgão externo a administração, cujo o Tribunal de Contas é essencial no controle da Atividade Financeira (Art. 70 e 71 da CF/88), o referido controle ocorre de maneira Concomitante com a execução da Atividade Financeira, bem como Posteriormente a sua aplicação. 
A partir daí, o exercício do controle validará com os princípios do Direito Financeiro que encontram fundamento na Lei 4320/64 - que regulamenta o Direito Financeiro no Brasil, onde todos os administrados públicos que exercem Atividade Financeira, em todos os níveis d Governo devem obediência a Lei e a Constituição (Art. 163 a 169 da CF/88 e Art. 85 da CF/88).
Cabe ressaltar, que o gestor público que tem atividade ligada ao Direito Financeiro denomina-se ordenador de despesas.
O Direito Financeiro e sua Regulamentação 
Verificamos que a Lei 4320/64 refere-se a Norma Legal que regulamenta no Brasil a Atividade Financeira bem como estabelece seus princípios. 
A grande questão seria quem tem a competência para Legislar sobre o Direito Financeiro no Brasil? 
Apenas a União poderá Legislar sobre Direito Financeiro, pois trata-se de uma Norma Geral que deverá ser obedecida por todos os entes políticos (UF, E, M e DF), embora, cada ente político poderá completar a Norma Geral de forma específica, não podendo contraria-lá.
O Direito Financeiro no Brasil não só encontra-se regulamentado na Norma Geral 4320/64 mas na LC 101/00, que estabelece a Responsabilidade Fiscal de todos os Gestores Públicos – a referida Lei estabelece no Brasil a Responsabilidade Fiscal, o que deverá implicar na responsabilidade dos gestores, pois se trata de uma Norma Geral e que segundo o Art. 24 €1º caberá a União Legislar matéria de Direito Financeiro. 
Por fim, a LTD (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece princípios que deveriam ser observados pelos ordenadores de despesas sob pena de serem responsabilizados civil, penal e administrativos são eles: planejamento, equilíbrio financeiro, transparência e responsabilidade (Art. 1º da Lei Complementar).

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