Direito Empresarial Títulos de Crédito Aula 1

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Direito Empresarial III
Títulos de Crédito
Prof. Gustavo Teixeira Villatore
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Crédito
Origem etimológica: 
CRÉDITO deriva do latim creditum, decorrente de credere, no sentido de confiar, ter fé. 
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Crédito
O crédito como um fenômeno econômico importa um ato de confiança do credor ao devedor. 
O crédito de um é o débito de outro.
A venda a prazo e o empréstimo constituem as suas duas formas essenciais;
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Crédito
Elementos do crédito: 
a) Confiança: 
 a.1) Elemento Subjetivo: decorre da crença do credor de que o devedor aplicará a sua capacidade econômica no cumprimento da obrigação;
 a.2) Elemento Objetivo: compreende o conhecimento da renda e do patrimônio do devedor. 
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Crédito
Elementos do crédito: 
b) Tempo: Corresponde ao período entre o momento do cumprimento da prestação atual por quem concede o crédito, e o momento da prestação futura a ser satisfeita pelo seu beneficiário, e, assim, o prazo decorre da própria noção do crédito.
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Crédito
Classificação do Crédito: 
1) Quanto à garantia:
	1.a) Crédito Real: quando está garantido por determinado bem do devedor, móvel (penhor) ou imóvel (hipoteca), ficando o bem vinculado ao cumprimento da obrigação.
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Crédito
Classificação do Crédito: 
1) Quanto à garantia:
	1.b) Crédito fidejussório ou pessoal: é aquele cuja garantia não é representada por um determinado bem do devedor, mas pela integralidade do seu patrimônio (ex: aval e fiança).
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Crédito
Classificação do Crédito: 
2) Quanto ao fim de sua utilização:
	2.a) Crédito para consumo: quando o beneficiário aplica o valor recebido para a satisfação de suas necessidades individuais, inclusive adquirindo bens de consumo. 
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Crédito
Classificação do Crédito: 
2) Quanto ao fim de sua utilização:
	2.b) Crédito de produção: quando o devedor utiliza os recursos obtidos na produção de determinados bens, podendo ser comercial, industrial, agrícola, mobiliário ou imobiliário. 
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Crédito
Classificação do Crédito: 
3) Quanto ao tempo:
	3.1) curto prazo: menos de 1 ano
	3.2.) médio prazo: de 1 a 5 anos
	3.3.) longo prazo: acima de 5 anos
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Crédito
Classificação do Crédito: 
4) Quanto ao instrumento, pode ser representado por :
	4.1) título de crédito;
	4.2.) contrato.
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Crédito
Classificação do Crédito: 
5) Quanto ao beneficiário do crédito:
	5.1) Privado: quando o devedor é pessoa natural ou jurídica de direito privado
	5.2.) Público: Quando o Estado é o devedor.
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Crédito
Classificação do Crédito: 
6) Quanto ao local de obtenção do crédito:
	6.1) Interno: quando obtido dentro do próprio território do Estado;
	6.2.) Externo: quando os recursos emanam de fonte situada fora do território nacional. 
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Títulos de Crédito
Origem e evolução histórica: 
DIREITO ROMANO: a obrigação é um elo pessoal entre credor e devedor.
IDADE MÉDIA: surgem documentos para dar certeza e segurança às relações creditícias. 
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Títulos de Crédito
Fases do Direito Cambiário:
a) Período Italiano (até 1650): Assim denominado, em razão da decisiva influência dos mercadores italianos na evolução dos títulos de crédito. 
 Câmbio Manual Cambio Trajectício
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Títulos de Crédito
Fases do Direito Cambiário:
b) Período Francês (1650 até 1848): O ano de 1650 marca o aparecimento na França da Cláusula à Ordem e, consequentemente, do endosso. A emissão do título não dependia mais de uma causa única (operação de câmbio), podendo ser criado em decorrência de negócios diversos (como empréstimos e compra e venda de bens a prazo).
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Títulos de Crédito
Fases do Direito Cambiário:
c) Período germânico (1848 até 1930): O ano de 1848 marca o aparecimento na Alemanha da Ordenação Geral do Direito Cambiário, que codificou as normas disciplinadoras da cambial, separando-as das normas de direito comum. Consolidou a função da letra de câmbio como Instrumento de Crédito, que viabiliza a circulação de direitos, com grande preocupação com a proteção do adquirente de boa-fé, para facilitar a circulação do crédito. 
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Títulos de Crédito
Fases do Direito Cambiário:
d) Período Uniforme (1930 - ): Corresponde ao período de uniformização da legislação cambiária, decorrente da aprovação, em 1930, da LUG - Lei Uniforme de Genebra (sobre letra de câmbio e nota promissória), e em 1931 sobre Cheques (em muito influenciadas pela Ordenação Geral Alemã. 
O direito uniforme visa a unificação das normas internacionais sobre determinadas matérias.
Brasil – Decreto 57.663/66 (Nota promissória e letra de câmbio).
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